Carta de um defunto rico (Coleção Pra Ler em Pé Livro 1)

Carta de um defunto rico (Coleção Pra Ler em Pé Livro 1) Lima Barreto




Resenhas -


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prinsycho 19/11/2023

O que é a vida para quem sabe o que é a morte.
Um livro curtinho onde o personagem principal trata-se de uma pessoa que faleceu e que fala seu ponto de vista do que é a vida, considerando que agora sabe o que é a morte e o valor que a vida tem.

"Não tenho as dificultosas tarefas que, por aí, pela superfície da terra, atazanam a inteligência de tanta gente."
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B.norte 07/06/2023

Recomendo!
Eis aqui um defunto que vos fala!

"[...] mora neste pequeno vale uma tristeza teimosa que nem o sol glorioso espanta... Tenho, apesar do que se possa supor em contrário, uma grande satisfação; não estou mais preso ao meu corpo." (4%)

O texto traz uma pequena reflexão do antes e depois da morte; e sobre a riqueza e a pobreza do ser humano. Sua leitura é muito rápida.

Observações:
1) Grande parte do e-book é propaganda;
2) Não gostei do arquivo que baixei (pelo próprio site da Amazon), pois travou meu kindle diversas vezes, como é a primeira vez que baixo um arquivo da editora Mórula não sei dizer se outros e-books estão do mesmo jeito.
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LivroAleatorio 14/04/2023

É o sumo de sua vida que empresta beleza às coisas mortais
Não sei muito bem o que pensar nessa primeira leitura. Não acredito que eu tenha entendido tudo. Sendo assim vou deixar os Quotes:
"É o sumo de sua vida que empresta beleza às coisas mortais; é a alma do personagem que faz a grandeza do drama, não são os versos, as metáforas, a linguagem em si, etc., etc. Estando ela ausente, por incapacidade do ator, o drama não vale nada."
"Há, no passado, muitas coisas que devem ser desprezadas e inteiramente eliminadas, com o correr do tempo, para a felicidade da espécie, a exemplo do que a digestão faz, para a do indivíduo,"
"Enterro e demais cerimônias fúnebres não interessam ao defunto; elas são feitas por vivos para vivos."
"Há certa grandeza melancólica nisto tudo; mora neste pequeno vale uma tristeza teimosa que nem o sol glorioso espanta... Tenho, apesar do que se possa supor em contrário, uma grande satisfação; não estou mais preso ao meu corpo. Ele está no aludido buraco, unicamente a fim de que vocês tenham um marco, um sinal palpável para as suas recordações; mas anda em toda a parte."
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Lu 12/02/2023

Bom
Breves reflexões de um defunto rico com mensagens para os vivos, tratando, sobretudo, das contrariedades que popularmente não se imagina afetarem quem tem melhores condições
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Paloma.Ferreira 27/01/2022

Um livreto.
Bem curtinho.
Como o título sugere, conta a história de um defunto rico. O mesmo faz uma breve análise do que é a vida e deixa claro a disparidade entre pobres e ricos.
O mais interessante é que em poucas páginas, Barreto mostra a fútil vida de aparências. Do que serve o velório se o corpo já é morto? Para que tanta pompa?
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Roberto 29/12/2021

Lilia Moritz Schwarcz, antropóloga e historiadora brasileira que já acompanho há algum tempo, costuma falar muito sobre a obra de Lima Barreto, autor negro da nossa literatura e de quem não tinha lido nada até o momento. Decidi, então, iniciar minha leitura desse autor pela Carta de um Defunto Rico, um conto distribuído como e-book originalmente pela Livraria Leitura no Kobo, mas que está disponível também no Kindle.

Neste texto, que me lembrou muito Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, vemos uma carta escrita pelo defunto José Boaventura da Silva a seus entes queridos que ficaram em vida. O sujeito, em tal missiva, comenta sobre seu funeral, sobre seu pós vida e sobre a vida que vivia nesta terra, antes de falecer. A pegada do autor é irônica na crítica à vida de aparências que todos são forçados a levar do lado de cá da existência. Essa vida de aparências se manifesta na necessidade de ostentar para parecer rico, que vai além da própria riqueza que as pessoas possam ter, e na própria realização das cerimônias funerárias, que, segundo Lima Barreto, servem mais aos vivos do que aos mortos, que logo são esquecidos após as exéquias. Há também uma crítica contundente à escravidão, praticamente recém abolida no período da escrita do conto, que não deveria ser esquecida, segundo o autor. Por fim, o personagem alfineta a suntuosidade de seu funeral, em contraste com o estado dos cocheiros que conduziram seu esquife, afirmando que melhor seria vesti-los bem em vez de gastar com outros luxos, o que abrilhantaria mais o cortejo e representaria também uma obra de caridade.

Achei a obra bem interessante. A leitura é super rápida e pode ser feita em uma sentada só, ou em pé em alguma fila, tal qual a proposta da coleção de e-books de que faz parte, que se chama Coleção pra Ler em Pé. Me instigou bastante a correr atrás de outras obras de Barreto que são clássicas da literatura brasileira, como O Triste Fim de Policarpo Quaresma.
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Carla 21/06/2021

Uma puxadinha de orelha
Nesse conto, o autor, como o nome diz, nos traz a carta de um defunto aos seus parentes e amigos. Para que serve o velório e onde estão os mortos depois da passagem, são apontamentos interessantes do narrador.

Vários puxões de orelha do post-mortem deixam recados importantes a todos os vivos, daquela época ou dessa.
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André 21/09/2020

Conto bem curtinho, o ebook está de graça na Amazon, vale a pena ser lido. Usa a morte para falar da vida, de futilidades, de status e de hipocrisia.
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daniel25tomaz 06/08/2020

A morte...
A morte é sempre um tema que gera boas histórias, sejam curtas ou longos romances. O conto de Barreto é de fácil leitura e traz a percepção do defunto sobre seu enterro e outras peculiaridades.
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