Resenhas - A moradora de Wildfell Hall

Oliver9 31/01/2023

Perfeito
Esse livro é incrível, apesar de que em algumas partes se torna arrastado. Creio que a escrita da Anne é bem mais afiada em comparação a de suas irmãs, o que torna essa obra um espetáculo de leitura.

IndiKindle 28/01/2023

Um clássico pouco conhecido
Anne Brönte nos apresenta a história de Helen "Graham" através da perspectiva de Gilbert Markham. Admito que o livro me surpreendeu muito, porque achei que fosse ser uma história comum de casais apaixonados, mas Anne fala sobre temas controversos em sua obra. O fato de uma mulher, aparentemente viúva, e totalmente desacompanhada, se mudar para uma casa na companhia do filho e da babá era motivo de muito alarde na época. Mas conforme a narrativa avança, descobrimos que Helen esconde muito mais segredos do que os outros moradores deduzem, e que é uma mulher repleta de opinião e que sempre está na defensiva.
O livro me conquistou em cada detalhe, desde o formato da narrativa, até a escolha ousada do enredo. Gilbert me surpreendeu muito no final e Helen foi fiel aos que necessitavam (sem perder a sua liberdade e seu senso de responsabilidade com o filho).
Gostaria que esse livro fosse muito mais reconhecido perante o posto das outras duas irmãs Brönte.

CAcera3 26/01/2023

Bronte injustiçada sim!
Anne é a mais nova das três irmãs Bronte que ganharam fama por suas obras literárias. Vemos que ela é a menos comentada e lida, porém já ao começar esse que foi seu segundo e último romance eu comecei a questionar o porquê. Gostaria de não me utilizar de comparações, mas chega a ser quase impossível quando temos Jane Eyre como uma obra considerada precursora do feminismo e A inquilina de Wildfell Hall é muito mais transgressor para a época. Não que eu não goste de Jane Eyre, gosto bastante e inclusive tem resenha dele aqui no perfil. Mas o livro de Anne Bronte me conquistou completamente.

O romance é dividido em duas partes sendo uma escrita em formato epistolar e outra em forma de diário. Nas cartas temos a visão do herói do romance, o Sr Gilbert Markhan. Ele nos conta sobre a chegada de uma jovem mãe e seu filho ao lugarejo em que mora e todas as fofocas que circundam essa novidade. A nossa heroína se apresenta como Helen Graham. Ela é muito bonita, decidida e muito honrada. Porém é justamente essa honra que vai ser questionado pelo habitantes locais. Em determinado momento, o nosso herói se apaixona pela heroína, porém ela resiste a esse amor mesmo com um sentimento correspondente. Após alguns desdobramentos ela resolve lhe contar (mostrar) o porque de sua decisão ao entregar seu diário para Gilbert. É nesse momento que iremos conhecer a triste é corajosa história de Helen.
Esse é o tipo de romance que te prende, que te deixa com vontade de ir com o livro para onde você for, porque ele é repleto de reviravoltas, personagens cativantes e outros enormemente detestáveis. É um incrível o que a Anne faz ao nos arrebatar com um romance nesse formato.
Após ler esse livro ela se tornou minha favorita das três. E se você ainda se pergunta porque ler A inquilina de Wildfell Hall, leia o prefácio a segunda edição do livro que provavelmente ele já vai ter deixar no mínimo intrigado com o livro e com sua autora.

Instagram @ciceramorim

Mari M. 22/01/2023

A caçula Bronte
Incrível como Anne( autora) conseguiu desenvolver tanto sobre relacionamento, sem jamais ter vivido de fato um casamento! Morreu tão novinha, tanto ela como suas irmãs, eram geniais! Recomendo ler sabendo o mínimo possível, sem saber o que esperar vale mais a pena!

Talita 20/01/2023

Leitura lenta e que exige paciência
Achei a leitura bem arrastada, mas gostei de ter conhecido a história da Helen. Anne Brontë é uma escritora bem a frente do seu tempo e mostrou em sua obra como as mulheres sofriam no casamento. Por diversas vezes senti muita pena da Helen e muita raiva do Arthur. Agora entendo o porquê da obra não ter sido bem aceita na sua época. Podemos dizer que trata-se de um espelho horrendo dessa sociedade que, por razões óbvias, não queria se ver de forma tão desnuda. Dei apenas 2 estrelas porque a leitura é muito enfadonha, lenta e arrastada. Durante muitas páginas do livro, nada acontece e parece uma grande enrolação. Mesmo assim resisti bravamente ao desejo de abandonar a leitura, pois quero em 2023 sair totalmente da minha zona de conforto literário.

Dora Aventureira 17/01/2023

A Inquilina de Wildfell Hall.
Primeira, o livro e fascinante! Recomendo a leitura.

Ao decorrer de algumas inspirações para fazer uma boa resenha, eu acabei me deparando que essa é uma provável resposta para o livro de Emily Brontë, no caso O Morro dos ventos uivantes. Achei muito interessante essa hipótese, porque se analisarmos bem é uma ótima resposta de um relacionamento de Cathy e Heathcliff representado por Helen e Arthur. O que me deixou ainda mais fascinada.
Enfim, gostei muito da escrita da Anne, muito fluida e tem uma história sensacional. Ótima leitura.

Lillian14 17/01/2023

Personagem forte
Conhecendo a escrita de Anne Brontë e me encantando...
Helen é uma mulher de personalidade forte, austera e acima de tudo temente a Deus.

Aqui veremos a vida dessa heroína que tanto sofreu ao longo dessa narrativa, chega a ser bastante doloroso acompanhar os abusos psicológicos relatados de forma bastante real, mas, Helen se manteve firme com seus princípios e valores, no fim, foi abençoada com uma vida digna da qual ela sempre mereceu. Abaixo segue um trecho lindo da liberdade de Helen

Oh, que delícia foi estar sentada ali em cima, sacolejando pela estrada larga e banhada de sol, com a brisa fresca da manhã no rosto, rodeada por uma região desconhecida que cintilava, alegre e gloriosa, ao fulgor amarelo daqueles primeiros raios, com meu adorado filho nos braços, quase tão feliz quanto eu, e minha amiga fiel ao meu lado; com minha prisão e meu desespero para trás, ficando cada vez mais longe com cada passo dos cavalos, e a liberdade e a esperança à frente! Mal pude me conter, tamanha era minha vontade de louvar a Deus em voz alta por aquela salvação ou de deixar os outros passageiros atônitos com uma surpreendente explosão de gargalhadas.

(taylor's version) 16/01/2023

Após conhecer as obras de suas irmãs, consigo ver o estilo de escrita diferente que Anne adotou para dar vida à obra "A Inquilina de Wildfell Hall". Adorei entender e sentir a trajetória de Helen, desde sua juventude, passando por seus obstáculos que entristeceram sua vida, até, então, o seu final feliz. Uma leitura que aproveitei muito e que recomendo!

deivison 16/01/2023

Maravilhoso!
Começo essa resenha falando no quão eu acho injusto as pessoas não darem tanta credibilidade para a Anne Brontë, a mesma é conhecida como "a irmã Brontë menos famosa", ela também possui obras incríveis e que merecem mais atenção!

Sobre minha leitura, amei demais esse livro, ele é bem direto e me deixou bastante curioso para saber o desfecho da história. A protagonista Helen Graham -A Inquilina de Wildfell Hall- é uma mulher forte, decidida e cheia de questionamentos que vão conquistar todos seus leitores. Confesso que em alguns momentos tiveram capítulos que julguei serem maçantes, mas eram aqueles clichês de romances de época relacionados a convenções sociais e coisas do tipo, é um pouco difícil fugir dessas coisas quando se lê um clássico kkkkkk.
A trama é envolvente e cativante, é um livro bem ousado para a época pois trata de assuntos como casamento e independência feminina, discussões que no século XIX eram dificilmente comentados e até ignorados. Seguindo essa ideia, A Inquilina de Wildfell Hall pode ter servido de conforto para muitas mulheres da época e até trazido questionamentos com relação a trama, resumindo, um livro incrível e necessário, não deixem de ler essa obra!

Gabi.Maia 15/01/2023

Escrito no século XIX com mentalidade de século XXI
Livro perfeito!! Escrito pela caçula das irmãs Brontë. O livro é um romance que mostra o casamento da protagonista sob o ponto de vista machista e religioso da época. Sensacional!

Fabiana 15/01/2023

A inquilina de Wildfell Hall
A obra de Anne Brontë traz a história de uma misteriosa dama que vive isolada junto ao seu filho. A obra de 1848 traz um pouco da realidade enfrentada pelas mulheres da época, abordando sobre casamento, alcoolismo e comportamento.

Edianara.Lino 12/01/2023

A história é narrada por Gilbert através de correspondências com algum amigo que não sabemos quem é, tendo conhecimento deste apenas no final. Somos agraciados com partes do diário de Helen e de algumas correspondências também que elucidam a sua história. Referente a Helen, fui tomada por sentimentos conflituosos quando esta narrava sua história, pois estava evidente que Arthur era completo cretino deste o início, creio que a ingenuidade e a presunção de querer ser o objeto de transformação de alguém a cegou e a fez passar por tudo. Porém, os outros pretendes eram tão qual desprezíveis, contudo ela que buscava mais que tudo virtudes e moralidade, escolheu justo aquele que menos mostrava tais pontos. Mas convenhamos que pela época essas cruzes eram frequentes e as boas esposas tudo tinham que suportar até o fim, e é terrível ver todo o sofrimento que ela passou, ouso colocar a relação abusiva que sofreu. No entanto, o mais triste é saber que mesmo com os avanços que a mulheres conquistaram, hoje em dia vemos muitos casos de sofrimento igual, entretanto não tão frequentes como na época. No demais, gostei que a autora nos deixou saber sobre o destino que cada personagem teve.

Gio 11/01/2023

A melhor das irmãs Brontë
De todas as irmãs Brontë, creio que Anne com A Senhora de WildFell Hall tem me agradado mais em seus primeiros capítulos. 

Sua escrita é ótima, tanto no ritmo como na escolha de palavras para impactar. Faz mais meu estilo e dos autores que gosto, principalmente de Cassandra Clare, que muito provavelmente é sua inspiração, pelas diversas menções em seus livros. 

Nas primeiras páginas já é possível identificar o temperamento e perfil das principais personagens da trama, sem ter enrolado excessivamente. Acredito que a narrativa facilite, já que é formada por cartas.

O que sinto ao ler esse livro é que são sentimentos e pensamentos totalmente reais e vindos do fundo da própria autora ou ao menos de pessoas próximas a ela. Pois são verídicos e ditos de forma verdadeira, atingindo o público. 

E é uma história com problemática factível até hoje, o que nos conecta muito com tudo.

As personagens se envolvem numa trama e suas atitudes parecem mais críveis, verdadeiras e apaixonadas. Se conectam melhor conosco e a escrita sincera da autora conduz perfeitamente com os detalhes nas expressões das personagens. Tudo parece acontecer num desespero verdadeiro e numa dor que te faz dizer "uau, isso foi escrito nessa época mesmo?"

Vitória 08/01/2023

Adorável 💞
A inquilina de Windfell Hall fala sobre a história de Helen, uma viúva misteriosa que foi habitar a mansão de Windfell Hall. Em meio aos seus modos reservados e sua perseverança, descobre inúmeros segredos sobre um passado obscuro e infeliz. Será que Helen, mesmo tendo vivido tantos infortúnios, poderá encontrar a felicidade novamente?

As irmãs Bronte não decepcionam nunca! Foi meu primeiro livro da Anne e fiquei completamente apaixonada. Me conectei demais com a escrita, com a Helen e seus pesares. Senti inúmeros sentimentos durante a narrativa, sempre torcendo demais pela felicidade de Helen.
Um livro com uma protagonista forte. Uma história cheia de ensinamentos e que mostra a tristeza e compaixão na mesma intensidade!

Gizalyanne 04/01/2023

Fantástica
É a segunda vez que leio está estória, porém é a primeira vez que leio esta edição e gostei muitíssimo!
O livro fala sobre uma jovem que se casa por amor/paixão desconsiderando os conselhos sensatos de sua experiente tia e então sofre as consequências desta decisão. O livro é composto de duas partes na primeira o narrador é o mocinho e na segunda é a mocinha. Para mim o que mais valeu neste livro é o conselho:
?Monte guarda sobre seus olhos e ouvidos, que são os caminhos que levam a seu coração, e sobre seus lábios, que são o caminho que sai dele, pois podem traí-la num momento de desatenção. Receba com frieza todos os galanteios, até se certificar e considerar com cuidado o valor do pretendente; e só então permita que sua afeição seja uma consequência dessa aprovação. Primeiro, examine; depois, aprove; e só por último ame. Que seus olhos não vejam nenhuma atração externa, que seus ouvidos não ouçam o fascínio causado pelos elogios e o discurso fútil?

Só leiam , sem preconceito!