Antes do baile verde

Antes do baile verde Lygia Fagundes Telles




Resenhas - Antes do Baile Verde


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Márcia Almeida 28/01/2023

Vários livros em um só....
Meta de ler mais livros nacionais sendo iniciada com essa joia de livro.
Excelentes contos, e são histórias totalmente desconectadas umas das outras, é como ler vários livros em um só, recomendo!
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lucasgsan 24/01/2023

Sedutor e fascinante
Diferente do romance, o conto é um formato de história mais curto, onde os autores precisam ser incisivos em suas escolhas narrativas, a conseguir seduzir o leitor e alcançar os efeitos pretendidos num espaço de tempo mínimo. Em “Antes do Baile Verde”, coletânea composta por 18 contos, Lygia Fagundes Telles alcança esse objetivo com maestria.

Leitora assídua de grandes contistas como Machado de Assis e Edgar Allan Poe, a autora consegue juntar o melhor deles com um toque de sua personalidade autoral, nos entregando contos belíssimos e fascinantes, que exploram o ser mais complexo existente - o ser humano. Vemos aqui contos com um quê de fantástico e de suspense, tratando de de assuntos diversos do cotidiano como o amor, a amizade, a traição, o adultério, o ciúme, etc. Somos fisgados pela incrível escrita de Lygia, que consegue provocar os mais diversos sentimentos ao longo da leitura dos contos. Muitos desses, inclusive, irão nos pegar completamente de surpresa e terão finais surpreendentes; por outro lado, outros contos terão finais em aberto - tornando o leitor e sua imaginação participantes ativos da história.

A arte de escrever boas narrativas curtas é para poucos e a nossa querida dama da literatura brasileira nos mostra que a domina com destreza! Meus contos favoritos desse livro foram: “Verde Lagarto Amarelo”; “Apenas um Saxofone”; "Antes do Baile Verde"; "Venha Ver o Pôr do Sol"; "Natal na Barca" e "O Menino". Vale demais a leitura!!
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Xuneor 23/01/2023

Simplesmente, Lygia!
Que escrita sensacional!

Nesse livro de contos, minha primeira experiência com a Lygia, ela explora de várias maneiras as mais variadas características das relações humanas.

Todos os contos são sensacionais, recortes instigantes da vida dos personagens, que às vezes não precisam nem de nome e nem de lugar para estarem.

Os finais em aberto tornam a leitura ainda mais instigante, porque tudo se torna uma possibilidade, e, no fim das contas, o leitor escolhe o final que mais lhe agrada ou que convém com a história.

A meta era ler um conto por dia e revezar com a faculdade... mas não consegui largar, li em 3 dias, é viciante, cada conto lido te dá ainda mais vontade de ler o próximo.

Lygia é fantástica, lerei mais!
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Carla.Ligia 18/01/2023

Leiam a Lygia pelamordedeus
Gebte, se eu falei mal de contos, me perdoem, eu era xóven e não entendia nada, kkkkkkkk
Livro impecável, so um cobto eu fiquei assim: ué? Logo disse: ah, tá! Minha meta era um conto por dia, até li o primeiro e fiquei uns dias sem ler, mas quando peguei o livro ontem não pude mais parar.
Sério, leuam!
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Cassi 17/01/2023

Um convite para além da superfície
Eu já iniciei o livro sabendo que daria 5 estrelas simplesmente por ele conter o conto "apenas um saxofone" que foi o responsável por meu encanto pela Lygia.
Os contos desse livro são excelentes, tratam de questões e dilemas da existência humana. Os finais de cada conto me deixaram geralmente intrigada! Uns contos falam de abandono, outros de preconceitos, uns de sentimentos. A questão que mais gostei é essa reflexão sobre enxergar além da superfície, sempre tem algo mais profundo em cada personagem.
Concluo com um trecho do conto Apenas um saxofone:
"Anoiteceu e faz frio. ?Merde! voilà l?hiver? é o verso que segundo Xenofonte cabe dizer agora. Aprendi com ele que palavrão em boca de mulher é como lesma em corola de rosa. Sou mulher, logo, só posso dizer palavrão em língua estrangeira, se possível, fazendo parte de um poema. Então as pessoas em redor poderão ver como sou autêntica e ao mesmo tempo erudita. Uma puta erudita, tão erudita que se quisesse podia dizer as piores bandalheiras em grego antigo, o Xenofonte sabe grego antigo. E a lesma ficaria irreconhecível como convém a uma lesma numa corola de quarenta e quatro anos".
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joara 17/01/2023

Primeira vez lendo Lygia Fagundes
No começo achei um pouco estranho a leitura de contos porque não estou acostumada com esse formato. No entanto, a forma da Lygia de escrever prende o leitor e faz com que ele queira devorar o livro em uma sentada. Ela começa com coisas muito banais e, a partir daí, vai aprofundando em dilemas dos personagens. Não decorei o título dos contos que li, mas gostei bastante de alguns. Achei muito bonita a homenagem de amigos íntimos da autora no final da obra, sendo um deles o Carlos Drummond de Andrade. Com certeza lerei mais Lygia.
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Derso 15/01/2023

Desculpe pelo final, escrevi na emoção
É dificil escrever uma resenha satisfatória pra determinados livros, por mais que haja esforço fica uma sensação de que algo está faltando, posso atribuir isso a uma serie de motivos que podem ou não servir de justificativa pra evitar falar sobre a referida obra e ficar contente em avalia-lá nessa plataforma. Mas, algumas escritoras carrega uma força em seu trabalho que algumas estrelas não daria conta de sua grandeza, mesmo que o que for dito não esteja aos pés de sua obra ainda assim sentimos a obrigação de falarmos sobre... Lygia Fagundes Telles é certamente uma delas, aqui tento dar minha singela contribuição a discussão a um livro dessa que nos deixou em 2022 e acabamos herdando seu trabalho que enche orgulho.
Composto por 18 contos (edição da "companhia das letras"), o livro nos faz encarar a densidade de nossas emoções, frequentemente os personagens enfrentam sentimentos que não são expressas em palavras cabendo aos leitores experimentar as sensações, seja aflitiva ou melancólica, que trazem, aqui quero destacar os 4 primeiros contos que acho que tem tudo a ver com que escrevi. O primeiro conto, "os objetos", resume bem isso, acompanhamos uma cena de um casal em desarmonia, Lorena e Miguel, que no passado já foram felizes mas que no momento enfrentam problemas no relacionamento. A narrativa construída quase toda em diálogos faz um interessante estudo de personagem, enquanto Miguel tenta chamar a atenção de sua companheira esta parece tratá-lo com indiferença; já adianto pra prestarem atenção aos objetos que a autora vai pontuando pois eles exercem muita influência ao dizer o que cada um dos personagens está sentindo.
Em "verde lagarto amarelo" Eduardo decide fazer uma visita ao seu irmão Rodolfo, o que era pra ser um momento de felicidade na verdade é são horas e horas de sofrimento, pois aí há questões mal resolvidas entre os dois. O conto é narrado por Rodolfo, e é aí que mora parte da graça do conto, pois só temos o ponto de vista de um dos irmãos, deixando a impressão de que o outro não sabe o que tá fazendo seu irmão sofrer, isso justifica o fato do texto não ter grandes momentos de discussão, brigas acaloradas ou qualquer coisa do tipo, pois sofrimento é interno e aí já vemos um dos temas presentes no livro, a subjetividade. Percebemos aqui a escrita cuidadosa Lygia, pois cada palavra cria imagens ilustrando a intensidade das emoções de Rodolfo.
No "apenas um saxofone" uma mulher idosa e rica tem tudo o que deseja, nenhum bem material falta, um homem idoso a sustenta, tem um caso com um jovem, e um homem espiritual que aparentemente também tem um caso... Mas, ela se sente incompleta, vive com a lembrança constante de um saxofonista que foi o grande amor de sua vida cujo o término ela nunca superou. Parece uma história digna de filmes românticos dos de 1990, e aí é que mora a genialidade de Lygia Fagundes Telles ela aproveita esse gancho pra fazer uma reflexão sobre o tempo e a memória, o tempo pra alguns acaba sendo um inimigo pois com ele vem as mudanças no nosso corpo e cabe nós meros mortais aceitar ou não essas mudanças, afinal o que nos resta é revermos nosso passado e refletirmos sobre ele, por fim entendermos que alguns erros que cometemos podem não ter mais mais volta, os bons momentos que poderíamos ter usufruído vai ficar na nossa imaginação, aqueles que de fato vivenciamos vai ficar na nossa memória.
"Helga" nos conta a história Paul Karsten, um homem nascido no Brasil mas que tem ascendência alemã, ele tem o costume de passar as férias de passar as férias na Alemanha e é numa dessas idas que estoura a segunda guerra mundial, Paul se alista no exército alemão e após o fim da guerra é visto como traidor do Brasil, então acaba não podendo voltar sua terra natal; se instala em Dusseldorf e pra sobreviver começa a vender produtos contrabandeados, lá ele conhece a Helga do título.É interessante a forma como a autora resolve trabalhar a questão da traição e da culpa , como estão direcionados a uma questão que talvez interesse só no âmbito individual mas se tratando do coletivo percebemos que a questão da traição e culpa devia estar direcionada pra um assunto ainda mais delicado.
É dificil descrever a saudade que Lygia Fagundes Telles deixou pra nós literatos, pra quem acompanhou a sua carreira sabe a perda inestimável que tivemos, pra nos consolar tivemos a sorte de termos tido uma das grandes artistas nas letras. Enfim, termino essa resenha agradecendo tardiamente a essa grande artista das letras, por ter proporcionado pra mim as melhores experiências literárias que tive, sei que seu trabalho servirá de inspiração a quem souber valorizá-lo.
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Natan.Bruno 15/01/2023

UM LIVRO DE CONTOS PARA LEVAR PARA TODA VIDA
Se pudesse daria mais que cinco estrelas, daria mil!
Um livro de contos profundos e instigantes que a autora faz, sua escrita enigmática faz cada conto ser únicos e incríveis. Super Recomendo!!
Meus contos favoritos são:
* OS OBJETOS
* VERDE LARGATO AMAARELO
* APENAS UM SAXOFONE
* HELGA
* ANTES DO BAILE VERDE
* MEIA-NOITE EM PONTO EM XANGAI
* A JANELA
* O JARDIM SELVAGEM
* A CEIA
* VENHA VER O PÔR DO SOL


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victoria 14/01/2023

Literatura brasileira bem exercida
O livro é muito bom!!!! Tem alguns contos que não são nada uau, mas os que são, compensam pelos outros!!! Teve 2 contos que já assisti adaptações quando era criança e agora lendo o livro fiquei em êxtase pois as histórias são tão marcantes que mesmo tendo passado vários anos eu ainda me lembro!! ?
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claraclarice 14/01/2023

Não sou muito fã de contos , mas a Lygia fez um trabalho impecável aqui , é tudo tão perfeitinho ,vários contos bem curtinhos que vc pode ler antes de dormir ,quando acordar, e não te cansa de jeito nenhum , só te faz querer ler mais e mais .O bom desse livro é que ele vale para qualquer momento da sua vida (li quando estava cheia de pensamentos ruins mas ele me fez esquecer).
Então eu recomendo muito, principalmente para quem quer esquecer por um momento da sua vida e focar em outros assuntos que não te irritam ou te intristecem.
Amei.


????Estrelas pq Lygia é perfeita, escrita é perfeita, e os contos são perfeitinhos . 4 pq não gostei de alguns (foram no máximo uns 3, pq o resto e perfeito.
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Yasð¹ 13/01/2023

Gostoso de ler
Uma delícia de livro.

Contos maravilhosos e muito desconexo uns dos outros é como ler 10 livros em apenas um.
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Tai 13/01/2023

Antes do baile verde
Uma leitura fora da minha zona de conforto, não sou muito de ler contos esse deve ser o segundo livro de contos que li na vida. O meu favorito desta coletânea foi "Venha ver o pôr do sol"
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Lele 10/01/2023

Que livro incrível
Lygia nesse livro nos convida a conhecer dezoito histórias e mesmo que sejam poucas as páginas de cada conto a profundidade e o sentimento que é passado para o leitor é inexplicável.

Lygia sabe muito bem como conduzir uma história com uma linguagem fácil de ser entendida sem deixar de ser poética e certeira.

Foi incrível começar o ano com esse livro. Posso dizer que me tornei melhor amiga dessa mulher.
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maju 05/01/2023

Incrível
"Antes do baile verde" é considerada a melhor obra da autora Lygia Fagundes Telles e não é à toa. O livro é composto por uma série de contos, cujos assuntos variam de suspenses à casos cotidianos, mas tudo é escrito de uma forma tão bela e bem feita que te faz ter vontade de ler todos os livros da autora.
Como todos os contos são bem curtinhos, a leitura é muito fluída e fácil.
Estou simplesmente apaixonada pela escrita da Lygia e com certeza virou um dos favoritos do ano e da vida.
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Carolina 05/01/2023

?Sei que a solidão as vezes é dura de aguentar, mas se é difícil carregar as solidão, mais difícil ainda é carregar uma companhia.?
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