O segredo do meu turbante

O segredo do meu turbante Nadia Ghulam...




Resenhas - O segredo do meu turbante


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Leila 29/07/2022


E lá vamos nós criticar mais um livro, afff, não gosto de fazer isso gente, de verdade não gosto, prefiro muito mais quando amo, mas fazer o quê?
A história da Nádia é realmente de uma vida sofrida, inimaginável, tantas perdas e dores, mas esses sentimentos e emoções não foram passados pra mim durante a leitura (eu nem chorei!), por vários momentos fiquei me perguntando se era um livro "suavizado" para adolescentes, sabe?
As experiências que ela vivenciou foram por demais traumáticas, os desafios que ela superou foram quase inumanos, mass... porque eu não fui tocada pela sua história? falha da escrita? ou tô virando uma pessoa de coração de pedra merrmo? (medooo)!
Um livro que é para falar de superação e apresentar os horrores do conflito no Afeganistão, uma menina que assume a identidade do irmão para sustentar a família, luta para estudar e tals, mas fiquei em vários momentos assim "ué, parece até que tá fácil a vida dela assim", muito esquisita essa sensação que me vinha porque eu SEI que não era para eu me sentir assim, pois era errônea essa impressão. Será que estou conseguindo me fazer entender?
Enfim, se é um livro para adultos, para mim não funcionou. Se for para adolescentes, espero que dê certo com eles e, se não era essa a intenção, tomara que a historia dessa menina seja reescrita de forma correta, porque ela realmente superou muitas adversidades e serve de inspiração sim, como um exemplo de força e superação.
Debora 05/08/2022minha estante
Interessante seu comentário, Leila. TB não chorei nem me emocionei com esta história tão sofrida. Vai saber qual o público...


Debora 05/08/2022minha estante
Mas, por outro lado, gostei de conhecer a história e algumas das nuances da cultura


Leila 06/08/2022minha estante
pois é




Dani @oslivrosdadani 20/08/2020

Um livro que deve ser lido por todos.
Minha mãe gritava enquanto puxava freneticamente o gesso e o cimento que estava em cima de mim. Uma bomba acabara de cair em casa. Ela se lançava para apagar com seu corpo as chamas que queimavam o meu. E ignorava que ela também está se queimando. Ao notar que ainda havia sinal de vida em mim, minha mãe incontrolavelmente não parava de repetir meu nome. Nadia, Nadia, Nadia! Sem saber que aquela seria a última vez que me chamaria de Nádia em nossa casa em Cabul.
 
Talvez o que aqui eu venha escrever, não seja capaz de descrever de forma verossímil todas as sensações e sentimentos que obtive com essa leitura.
Aos 8 anos, sem saber muito sobre a vida, Nadia Ghulam tem sua casa destruída, assim como sua face, seu corpo, sua cidade e sua família.

O regime governamental passa a ser ainda mais rígido. E o pouco da liberdade que davam a uma mulher, fora lhe tirado por completo. E é aí que agarota teve que trocar seu véu, por um turbante escuro que lhe traria o respeito, a imponência e o sustento para a sua família. Desafiando não somente aqueles que estavam ao seu redor, mas também o talibã. Ao assumir uma identidade masculina para poder salvar sua família.

Nadia e a jornalista Agnès Rotger descrevem de forma nua e crua, todos os percalços enfrentados pela garota. Que durante sua infância e juventude teve que lutar contra as maiores adversidades: a guerra, a miséria e o talibã. Totalmente diferente da sua vida anterior de classe média.  Além de ter que conviver com a rejeição e os olhares de repudia que desferiam a ela em decorrência a sua aparência, e consequentemente a destruíam por dentro.  
Uma obra que reflete as difíceis condições das mulheres neste território. Que transcrever a emoção e o sofrimento, mas que também nos dá uma lição sobre resiliência, resistência e perseverança. Além de nos fazer sentir diminutos fronte a realidade de Nadia e de tantas outras pessoas como ela.

Durante a leitura já temos a percepção se a obra irá perpetuar em nossa mente. E está em questão já cravou seu lugar, e certamente irei indicá-lo constantemente para as pessoas.
Amanndahe 08/01/2021minha estante
Olá!! Esse seu último pedaço do resumo me chamou a atenção: mesmo já tendo meses que eu li, continuo indicando constantemente pra todos. A história da Nádia devia ser muito mais conhecida!




Andy 22/05/2023

Impactante
A obra escrita pela jornalista Agnès Rotger relata a vida da afegã Nadia Ghulam que teve sua infância roubada pelos eventos violentos ocorridos no Afeganistão. Após ter o rosto deformado, a casa destruída e o irmão ter falecido, Nadia encontra um último recurso de sobrevivência tendo que se passar pelo irmão, Zelmai.

Foi uma biografia que explodiu uma bolha na qual eu vivia, me deixando simplesmente sem chão ao saber da realidade absurda que as mulheres afegãs precisam enfrentar.

"Conforme fui crescendo, entendi que estudar, além de ser um prazer, era uma necessidade. Como o menino que era, e principalmente como a mulher livre que queria ser, tinha que me formar a qualquer preço."
Rosina.Forteski 23/05/2023minha estante
??????




belle 16/07/2020

Dolorido...
Gosto de ler livros que retratam a história do Afeganistão e esse é de longe um dos livros mais profundos, emocionantes e que aperta o coração. Conta a história de Nadia, mas ao fundo podemos ver uma parte da história do país e como os desejos estrangeiros só trouxeram desgraça praquele povo. Vale muito a pena pra refletirmos sobre esses povos que não possuem voz e estão a margem da sociedade mundial.
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Andrea Lacombe 28/07/2020

Por que ler?
Um livro que vale a pena ser lido. Me empolgou desde a primeira página.

Uma história de sobrevivência à guerra e ao regime fundamentalista do Talibã. Tudo começou quando a afegã Nadia Ghulam tinha oito anos de idade e uma bomba atingiu sua casa em Cabul, capital do Afeganistão.Obrigada a assumir a identidade de seu irmão viveu uma vida dura e cheia de preconceitos.
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Alexandra50 02/08/2020

O segredo do meu turbante
Uma história sincera, feita num relato comovente. Comecei e não conseguia parar. Vale muito a leitura.
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Ludy @emalgumlugarnoslivros 28/08/2020

O segredo do meu turbante - Nadia Ghulam e Agnès Rotger
304 páginas/Globo livros


"Nós éramos pobres, mas conservaríamos nossa liberdade e nossa dignidade enquanto pudéssemos."

1992, início da guerra civil no Afeganistão.
Aos 8 anos, Nadia Ghulam tem seu rosto mutilado por uma bomba que caiu em sua casa. O tempo passa, os homens da sua família se vão, as mulheres não podem trabalhar; e agora?
De maneira silenciosa, Nadia desafia o Talibã ao se passar por um menino, e assim garantir o sustento da sua família.
Preparem os lenços...

Pela sinopse, sabia que a leitura não seria fácil, mas foi no epílogo que eu senti a pancada.
Aqui não há personagens, há pessoas reais. Pessoas que falham e tentam sobreviver em meio ao ódio e pobreza. É duro.
Nadia me proporcionou muitos sentimentos; ela é admirável, mas viveu por muitos anos na defensiva. E é compreensível. Eu só conseguia pensar na menina de 11 anos que ela foi, e que se anulou para não morrer de fome. Porém, ela não perdeu a essência, nem os sonhos.
Os primeiros 50% da leitura são densos, é possível sentir o terror em que os afegãos vivem. Não há paz. Os outros 50%, apesar das dificuldades, ganham um tom mais leve. É comovente ver o crescimento de Nadia e as amizades que ela faz pelo caminho - mas senti falta de saber mais sobre todas as pessoas citadas.
Meu coração ficou apertado, então se partiu; mas, aos poucos, a trajetória de Nadia foi colando pedaço por pedaço e enchendo de esperança. E com esse sentimento eu finalizei.
O desfecho fica em aberto, mas faz sentido, a história de Nadia não acabou.

Nadia relata sua história de uma maneira sincera, ela mostra a realidade nua e crua. Agnès desenvolve de uma maneira envolvente, sua escrita é fácil e a narrativa é linear. Porém, é necessário calma para que tudo seja absorvido.
Elas entram em harmonia e falam sobre fanatismo religioso, ódio, machismo e sexismo. É interessante - e revoltante - ver tudo isso através da cultura afegã.

O segredo do meu turbante é uma biografia devastadora. Me tirou da zona de conforto e me ensinou sobre superação, determinação, amor e sobrevivência. Uma leitura triste, mas que vale a pena.

#resenhaemalgumlugar

site: @emalgumlugarnoslivros
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Amanda @litera.pura 02/09/2020

Mais resenhas em @litera.pura
"Dizem que está proibido que as mulheres façam barulho ao andar e que não podem rir em público. Dizem que a música, a dança e os filmes estão proibidos."
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Nadia tinha oito anos quando sua casa foi atingida por uma bomba durante a guerra civil no Afeganistão. Queimada e com o rosto desfigurado, a vida de Nadia não foi fácil: inúmeras cirurgias, muita dor, idas e vindas ao hospital, além dos olhares estranhos e piadas que ouvia das pessoas que se assustavam com sua aparência.
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Dois anos depois, quando o Regime Talibã se instaurou no Afeganistão, as mulheres perderam todos os direitos. Nadia, aos dez anos, se tornou a responsável pela família e resolveu assumir a identidade do irmão morto. Durante mais de uma década Nadia fingiu ser um homem para garantir a sobrevivência de sua família, desafiando todas as leis do país e colocando em risco não apenas sua vida, mas também sua sanidade.
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Essa é uma história real e muito, muito dolorosa. Nadia passou muitos anos trabalhando até a exaustão, passando fome, vivendo diariamente com o medo de ser descoberta e com pouca esperança de que as coisas poderiam mudar. Sua família foi completamente destruída pela guerra e aquilo foi apenas o começo de todo o sofrimento que se seguiria. De humilhações à agressão física, ela precisou aguentar tudo calada em nome da sobrevivência.
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Nadia andava com um canivete escondido nas roupas, para o caso de alguém descobrir seu segredo. Mas o canivete não era para tentar matar seu delator, e sim para tirar a própria vida antes que fosse entregue aos talibãs. Trabalhava por horas e horas sem comer, pois levava para casa aquele único prato de comida que ganhava no trabalho. Mesmo no calor escaldante, estava sempre com várias camadas de roupa para esconder seu corpo feminino.
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Impactante e muito emocionante, esse livro nos dá uma amarga noção de como é ser mulher em uma cultura extremamente machista e os horrores da guerra. Foi uma leitura difícil, mas que traz inúmeras reflexões sobre perseverança e fé.

site: https://www.instagram.com/litera.pura/
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Natalia Noce 27/09/2020

Nascida em 1985, em Kabul, no Afeganistão, Nadia teve uma infância tranquila. O país ainda sob o comando da ex-URSS trazia vantagens para pessoas estudadas como o seu pai. Frequentava a escola, brincava solta com seu irmão mais velho e ficava acordada até tarde em noites de sexta-feira para escutar as reuniões que o pai dava para os amigos. No entanto, tudo isso mudou drasticamente quando, aos oito anos, uma bomba caiu sobre a sua casa, atingindo-a. Seu mundo estava em guerra e tinha feito dela uma fatalidade.

Depois de seis meses em coma, cheia de cicatrizes de queimadura e algumas limitações motoras, Nadia emerge em meio a uma guerra ferrenha para o controle do governo de seu país, grupos que antes tinham lutado lado a lado pela libertação do Afeganistão do Regime Socialista passaram a lutar pelo poder e no fim dessa luta se instalou o Regime Talibã. Com seu pai com sérios problemas mentais e seu único irmão morto, transformando-a na criança mais velha da casa coube a ela se transvestir, já que o governo proibia mulheres de trabalhar, e sustentar sua família. Usando a identidade de seu irmão e sempre com medo de ser descoberta ela foi atrás dos mais variados trabalhos. Suas deformações decorrentes das queimaduras e o fato de precisar esconder sua real identidade tiveram grandes as consequências para o seu psicológico, entretanto, ela continuou lutando por dias melhores.

Nadia mesmo tendo que trabalhar muito, muitas vezes em mais de um emprego, para que não faltasse o mínimo essencial para seus pais, suas duas irmãs menores e ela mesma correu atrás de estudo de modo a poder elevar o nível dos empregos que poderia conseguir e deixar a vida mais confortável em sua casa.

Apesar de ser uma história pesada e, em sua maior parte, triste, o livro tem uma fluidez impressionante, podendo ser lido facilmente em apenas um dia. É impressionante como as autoras conseguiram fazer de um relato tão cruel algo tão leve de ser lido. A jornalista e escritora espanhola Agnès Rotger emprestou aqui seus dons para que nós também possamos conhecer essa história tão forte.

Essa foi uma daquelas histórias que mexeram comigo demais, visto que, Nadia tem praticamente a mesma idade que eu e passou por situações que seriam para mim inimagináveis. Pensar em tantas outras “Nadias” espalhadas por esse mundo passando por episódios tão cruéis quanto fez meu coração doer. O modo como foram colocados os questionamentos psicológicos foi sem dúvida extremamente importante, principalmente quando ela fala nas dificuldades de se apresentar ao mundo como algo que não é e as consequências de ter que sempre agir e se portar como um menino para que não fosse nunca descoberta. Vemos durante a leitura sua própria mãe ora tratando-a como uma menina, ora tratando ela como um homem e chefe da família, e como essa dualidade afetava profundamente ela.

O Segredo do Meu Turbante é muito mais do que a vida de uma menina, de uma mulher. É também um retrato de um país afligido por guerras e sob o julgo de um governo intransigente, extremamente conservador e socialmente limitante. Um livro tocante e forte sobre superação e imensa força interior, um livro para nos inspirar a sempre seguir lutando pelos nossos sonhos mesmo quando tudo parece impossível.
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Nathalie.Murcia 30/09/2020

Emocionante. Uma lição de vida.
Livro emocionante. Num primeiro momento, me chamou a atenção o fato de ser uma história real e biográfica, de uma escritora do Paquistão. Nádia teve a vida virada de ponta cabeça, após o país mergulhar numa guerra civil e cair no jugo dos talibãs, os quais suprimiram os direitos mais basilares da população, sobretudo das mulheres, proibidas de estudar e trabalhar. Para ajudar a família que estava numa situação de extrema penúria, Nádia assumiu uma identidade masculina num corpo cujas formas femininas foram devidamente disfarçadas, embora as cicatrizes deixadas pela bomba não tenham tido o mesmo efeito. Paro por aqui para não dar spoilers.

Só recomendo que leiam!!! Belíssima história de superação, evidenciando a importância dos estudos e da busca de conhecimento como forma de combater a ignorância, as guerras e o radicalismo religioso.
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Naraiane.Martins 06/10/2020

RESENHA - O segredo do meu turbante | @aquarelandosonhos
Quote: "No Afeganistão, as mulheres são seres inferiores e submissos. Simplesmente eu me negava a ser assim."

Nádia tinha apenas 8 anos, quando a casa onde vivia com a sua família, foi atingida por uma bomba. Essa explosão resultou na perda de todos os homens de sua família, e em uma deformidade em seu rosto. Após dois anos no hospital, a jovem percebe que não tem mais ninguém para levar o sustento a sua casa, entã sozinha Nádia decide fazer de tudo para salvar seus familiares. A jovem subverte as leis do talibã e do regime extremamente machista que proíbe as mulheres de trabalhar e estudar e assume a identidade do irmão morto, para buscar uma fonte de renda para a família.

Essa é uma história real, sobre sobrevivência, coragem e resiliência. Nádia, nos apresenta a sua vida e nos convida a conhecer todos os conflitos que enfrentou durante anos.

"O segredo do meu turbante" trás consigo uma história dolorosa, a realidade de uma jovem que nunca deixou de lutar por aquilo que acreditava.

?? Hoje Nadia e a paquistanesa Malala Yousafzai, são as vozes mais ativas na defesa dos direitos humanos e das mulheres em áreas tomadas por fundamentalistas islâmicos.
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Rossana 26/04/2024

Um livro envolvente e impactante! Uma história que nos ensina a não desistir no primeiro obstáculo, porque é isso que a Nádia, personagem central, nos ensina. Que força essa menina mulher tem!

O livro relata a jornada de uma garota - Nádia - que, após sobreviver a um ataque a bomba e ter seu rosto deformado pelas queimaduras, vê-se obrigada a mudar de identidade e transformar-se em menino para ajudar no sustento da família, uma vez que, as leis afegãs, ditadas pelo Talibã, não permitem que mulheres trabalhem fora. E Nádia, então, se transforma em Zelmai, nome de seu único irmão, que foi morto no periodo da guerra.

A partir daí é uma luta diária em busca de sobrevivência e aceitação, que nos faz refletir sobre a capacidade de transformação e superação do ser humano diante das circunstâncias tão difíceis.

A história de Nadia é um testemunho de coragem, esperança e resiliência, que nos lembra da importância da solidariedade e do apoio mútuo na construção de um mundo mais justo e compassivo.

"O Segredo do Meu Turbante" é um relato poderoso e comovente que nos leva a uma jornada de autodescoberta e redenção, mostrando-nos que, mesmo nas situações mais sombrias, é possível encontrar luz e força para seguir em frente.

Recomendo àqueles que buscam histórias inspiradoras de superação e transformação pessoal.

Uma narrativa fluida, rica e muito emocionante. Uma lição de vida!

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Ruby 26/10/2020

A leitura mais rápida dos últimos tempos
Conhecer um pouco sobre a cultura de outros países, nos faz ter com certeza mais compaixão e menos preconceito diante do que a mídia acaba divulgando e também o que o medo da falta de informação e do desconhecido não faz, não é mesmo? Queria encontrar com Nadia e tomar uma Coca, bater papo e ser sua amiga. Livro lindo!
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Malucas Por Romances 29/10/2020

Resenha no instagram @porromances
O Segredo do Meu Turbante conta a história de Nadia Ghulam uma garota que teve sua vida mudada da noite para o dia após uma bomba destruir tudo aquilo que tinha.

O livro começa antes desse ataque, ainda no comando do ex URSS. Nadia era uma garota com infância até então tranquila, ia para escola, adorava brincar com seu irmão mais velho e vivia em uma família com boas condições financeiras. A vida dela era ótima, até que um dia em seus oito anos de idade uma bomba cai em sua casa atingindo Nadia e deixando ela em coma por meses.





Durante esse período que ela está em coma a guerra separatista está acontecendo no Afeganistão, quando ela acorda ainda sem saber sua vida mudou totalmente. Nadia teve uma parte do rosto queimado, ela ainda criança precisa lidar com as dores da queimadura e também com todas as mudanças que está acontecendo em sua vida e na da sua família.

Em certo momento o seu irmão morre e isso deixou a família sem rumo. E o que era ruim se torna pior com o Regime Talibã se instalando proibindo as mulheres de tudo, tirando todos os direitos delas, desde trabalhar, até mesmo a dar risada na rua, e no meio de tudo isso Nadia decide que não pode simplesmente ver sua família morrer de fome e assume a identidade do seu irmão falecido.





Nadia ao assumir a identidade do seu irmão precisa se portar como homem para evitar ser descoberta e nesse período ela trabalhou em alguns lugares para poder manter sua família, ainda assim era difícil já que ao salário não era muito e precisava conviver com o medo de ser descoberta e entregue aos talibãs.

A história desse livro é real o que transforma toda a leitura ainda mais impactante. Acompanhar essa jornada da Nadia me trouxe uma sensação de impotência e tristeza muito grande. Eu sabia que esse livro ia ser uma leitura pesada, mas com a escrita fluída e os capítulos curtos foi mais fácil de digerir tudo que estava lendo, em muitos momentos senti que estava lendo um diário de tão "dentro" da história que me senti.





Para defender nossos direitos é preciso conhecer pelo menos um pouco a vida de outras mulheres e de outras culturas, e sentir durante a leitura o quanto se torna fácil transformar a mulher em um nada em um país, se torna ainda mais chocante.



site: http://malucaspor-romances.blogspot.com/2020/10/resenha-o-segredo-do-meu-turbante-nadia.html#axzz6cDB3R8q7
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Jaque @blogmalucadoslivros 23/11/2020

Impactante
Quando li a sinopse deste livro sabia que iria me emocionar com a história de Nadia, mas além de me emocionar, o relato de sua infância e sua vida em meio a guerra, também me trouxe mensagem de força e persistência.


A PREMISSA:
Nadia tinha uma vida tranquila e feliz com sua família de classe média, mas tudo mudou quando em 1992 a guerra cívil no Afeganistão mudou tudo. Quando Nadia tinha apenas oitos anos, uma bomba atingiu sua casa e assim, a deixando gravemente ferida. Sua mãe, foi persistente e nunca deixou de acreditar que Nadia sobreviveria, mas a guerra ainda iria mexer muito com a vida de Nadia e sua família.

❝(...) Em tempos de guerra, o amanhã não existe.❞


Depois de lutar durante dois anos pela vida, Nadia descobre que não há mais homens em sua família, todos se foram em meio a guerra. Vivendo sob o regime Talibã isso seria uma sentença de morte para Nadia, sua mãe e suas duas irmãs, pois, este regime proíbem as mulheres de ter vida pública, inclusive de trabalhar.

Mas para salvas sua família, Nadia decide assumir outra identidade, se passando por seu irmão e assim poder trabalhar e trazer sustento para casa.

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O QUE EU ACHEI:
O segredo do meu turbante é uma história real que me emocionou do início ao fim. Nadia foi uma mulher muito forte, que desde pequena teve que abrir mão de quem era apenas para sobreviver. Eu tive que parar essa leitura para chorar e respirar diversas vezes durante a leitura, mas não me arrependo, leituras assim são sempre um aviso enorme de como devemos sempre lutar por cada direito que temos para que nenhum deles sejam retirados, que nos leve nossa dignidade, sonhos e esperanças.

Este com certeza é um dos livros mais impactantes que eu já li, um livro que mesmo sendo tão forte eu acho uma leitura necessária!

O segredo do turbante é um relato forte, inesquecível e impactante, de uma garota que assumiu uma identidade masculina apenas para sobreviver. Desafiou o Talibã, mas nunca deixou de ter esperança de um dia poder voltar a ser quem sempre foi: Nadia.

site: https://www.malucadoslivros.com.br/2020/08/resenha-o-segredo-do-meu-turbante-nada.html
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