Ensaio do Vazio

Ensaio do Vazio Carlos Henrique Schroeder




Resenhas - Ensaio do Vazio


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Eduardo 06/11/2010

o livro apresenta algumas falhas de verossimilhança, coisa que me incomoda um pouco.

Exemplos:

-durante toda a narrativa, o personagem-narrador vive fazendo referências (característica da prosa de schroeder, isto) a livros e autores, como Camus, Quixote, Huxley... inclusive Paul Eluard e Rimbaud... aí, de repente diz, em tom despreocupado, que nunca tinha ouvido falar em Verlaine. Ah, vai tomar no cú. Manja Rimbaud (!), Eluard e não sabe quem é Verlaine?

- O personagem entra bêbado na farmácia e o que o farmacêutico faz? "recebi curativo, antibiótico, paracetamol" - peraí, paracetamol? só se o farmacêutico fez o curso por correspondência.

- O personagem nunca foi ao teatro adulto, só 2 vezes quando criança. Sei, é um ignorante completo. não entende nada de literatura e teatro. claro. a chuva de referências literárias são de onde?

Sou um chato, eu sei.
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@robrpassos 18/01/2010

Vazio
O personagem satisfaz uma frase do livro de Pessoa, "Tudo está mais vazio que o vácuo". A vida de Ricardo é degustada com prazeres e dinheiro. Corre na busca do sexo e/ou da satisfação pessoal. Sua narrativa em primeira pessoa, expressa alguns de seus sentimentos. Ao longo das narrativas ágeis e monólogos do autor, podemos perceber o quão Ricardo é vazio. Uma critica audaciosa a sociedade fanática por sexo e prazeres individualistas e masoquista do século XXI. Uma construção de parágrafos bem elaborados, com pitadas exóticas. Talvez, Carlos tenha deixado o fim sem muitas expectativas. Ótimo livro.
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Eduardo 18/01/2010minha estante
bacana! mas fale mais sobre essa última frase sua, sobre o final. mande-me um recado. achou o final óbvio, foi isso?




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