Resenhas - A única mulher

Giu 05/01/2023

Emocionante
Impossível não dar 5 estrelas para esse livro. Por mais que seja uma ficção histórica, com algumas partes sendo mais ficção do que fatos, a autora conseguiu nos transportar para a vida de Hedy e demonstrar os sentimentos vividos por ela naquele momento difícil e desafiador.
A vida dela não foi fácil, desde jovem lutando para viver e sobreviver nesse mundo. Sinceramente, sua inteligência, determinação e força servem de inspiração para muitas mulheres.

Lorenna 02/12/2020

A vida de Hedy Lamarr é tão incrível, tão cheio de surpresas, de reviravoltas que parece ficção. Ela era um gênio que passou pela terra, mas que infelizmente não foi bem aproveitada pelo sexismo.

catherine.pinkerto 10/07/2023

Hedwig Kiesler é uma mulher cativante.
Tal qual vemos sacrificando sonhos e desejos em prol do mundo dos homens de antigamente.

Apesar de todos os inconvenientes, ela continuou uma mulher erguida e glamourosa - independente se estivesse despedaçada.
Ela é realmente a única mulher.

Mari 10/11/2022

A única mulher
You're on your own, kid - Taylor Swift.


Essa música foi feita pra Hedy e pra essa história, não tem como.

MãeLiteratura 18/08/2020

Ótimo livro!
Se você também gosta de histórias de guerra, baseadas em fatos reais, não pode deixar de ler este livro.
A trama começa com uma apresentação no teatro da jovem austríaca Hedy Kiesler. Dona de uma beleza hipnotizante desperta a atenção de Friedrich Mandl, um poderoso e envolvente comerciante de armas austríaco.
Pra proteger seus pais, que são judeus, e a si mesma, aceita se casar com ele, um casamento rápido que logo mostra que o mundo mágico que ela imaginou não existe.
Vivendo perigosamente e convivendo com as flutuações de humor do seu marido, a jovem vai aprendendo a "ouvir" um mundo de segredos e conspirações, guardando estes dados, que poderão ser úteis no futuro.
Fugindo deste casamento que se assemelha à uma prisão numa gaiola dourada, Hedy escapa para os Estados Unidos e volta a ser atriz, tornando-se a grande atriz de sucesso, Hedy Lamarr.
Só que em meio ao sucesso, há o remorso de ter fugido sozinha. Paralelo ao seu trabalho com atriz, ela se une à um músico inventor e juntos desenvolvem uma tecnologia de espalhamento espectral que poderia ajudar e muito a marinha americana na guerra. São estas descobertas que revolucionaram os sistemas de comunicação e que deram origem a tecnologias como o wi-fi e o bluetooth. É muito interessante acompanhar suas criações e descobertas, embora para alguém de humana como eu, soem absolutamente incompreensíveis.
Uma mulher inteligente, que se tornou uma cientista brilhante e que infelizmente não foi reconhecida pelos seus feitos. Ela e seu sócio conseguiram patentear os seus inventos, mas foram ignorados pelo governo americano.
A autora levanta a questão do preconceito por Hedy ser mulher e atriz famosa e parece fazer sentido, pois após muito anos, a Marinha se aproveitou das suas pesquisas, sem nunca ter dado os créditos à ela.
A escrita de Marie é fluida e muito envolvente. O livro é narrado em primeira pessoa por Hedy, o que torna a leitura ainda mais interessante e pessoal.
Eu achei a capa belíssima, a edição do livro é linda e muito caprichada, excelente diagramação e boa revisão. São 44 capítulos e no final encontramos a nota da autora, que explica dados importantes sobre a preparação do livro e uma conversa com a mesma.
Um livro muito interessante e diferente, um ótimo trabalho da autora. Marie Benedict é advogada e graduada em história e história da arte. Nos seus livros, pesquisa e traz ao público mulheres que realizaram grandes feitos e foram "esquecidas" ou ignoradas pela história, o que eu achei sensacional. Recomendo a leitura!

site: https://www.maeliteratura.com/2020/08/resenha-unica-mulher-marie-benedict.html

Clarissa 23/08/2020

Atriz cientista
Está é a história da atriz Hedy Lamarr, que começa no seu país de origem, Áustria. Vamos conhecer uma jovem que abandona os palcos para casar se com o poderoso Friedrich Mandl. Esse casamento era visto pela família de Hedy uma maneira de se proteger da segunda guerra mundial, já que eram judeus.
Mas o casamento, apesar de toda as riquezas, era horrível. Ela era uma prisoneira numa gaiola de ouro, um belo ardorno nas reuniões de seu marido.
O tempo passa, e é nos Estados Unidos que Hedy realmente pode ser o que sempre foi, uma atriz.
Em volta em filmes, amores, ela também se dedica na área científica, onde criou um sofisticado aparelho de interferência em rádio para despistar os radares nazistas. Mas também podemos acompanhar como foi difícil apresentar seu invento a Marinha dos Estados Unidos.
A história é boa, interessante, mas a autora deixou algumas lacunas em branco, sem desfechos... além de meio cansativo.

Leyd 28/10/2020

Uma beleza estonteante, uma mente brilhante. 1933, Europa, antes da Segunda Guerra Mundial.

Filha de pais judeus Hedy suporta as críticas de sua mãe enquanto segue o incentivo de seu pai para atuar. Embora ela tenha sucesso cedo com o picante Êxtase, a nudez do filme atrapalha seus esforços para ser levada a sério.

Uma vez no teatro, ela conquista o respeito de seus colegas como atriz novamente, e chama a atenção de Friedrich Mandl, um homem rico que possui várias fábricas de munições e é conhecido como Mercador da Morte.

Fritz propõe um jantar, um vinho e casamento a Hedy. Uma vez casada, no entanto, Hedy enxerga a verdadeira face de Fritz. Um homem possessivo, violento e que frequentemente abusa física e psicologicamente dela.

Contudo, Hedy - cuja curiosidade intelectual sempre foi encorajada por seu pai - absorve cada palavra das reuniões de seu marido com agentes políticos e militares, escondendo seu crescente horror.

Nas sombras de sua mansão fechada, Hedy arquiteta um plano digno das personagens que interpreta nos palcos. Ela quer fugir de seu marido e dar início ao projeto que pretende melhorar a comunicação dos torpedos nos EUA.

Esta uma espécie de narrativa híbrida, romance-ficção e história-biográfica. A herança de Hedy é apenas metade do cerne deste livro. A outra metade é o papel que as mulheres eram relegadas a desempenhar naquela época.

Marie Benedict compara-se a uma arqueóloga que desenterra fatos sobre Hedy Lamarr, um rosto bonito em um corpo esguio, mas que na verdade era Hedy Kiesler, aspirante a inventora, pensadora, curiosa e judia.

Anna intimista/yt 12/02/2021

E está autora consegue entregar mais uma vez?.
Primeira vez que me emociono em uma leitura. É um misto de orgulho e carinho pela personagem histórica que foi Handy Lamar. Fiquei extremamente curiosa com sua história e estou lendo mais sobre. Este livro é bela porta de entrada.

Joana Ern 29/04/2021

Nós seguramos um pedaço da histórias das mulheres todos os dias.
Hedy foi uma mulher incrível, esnobada pela história apenas por ser um "rosto bonito". Como diz a autora em sua nota final " Nós seguramos um pedaço da histórias das mulheres todos os dias" mas seus nomes são desconhecidos, como o de Hedy é. Uma ótima leitura que me emocionou em diversos momentos.

Lara 23/05/2024

Adorei
Fazia tempo que eu não me sentia tão envolvida em uma história . Essa é a primeira vez que leio uma ficção histórica , e posso dizer que foi uma experiência incrível . Hedy , seus pensamentos ,suas ideias , sua história foram escritas de uma forma que me prenderam tanto que as vezes eu me sentia imersa na história e me esquecia do mundo ao redor .

Let Carvalho 31/07/2021

Hedy Lamarr foi uma das mulheres mais lindas da história. Foi uma grande atriz, estrelou cenas icônicas, mas ela foi muito mais do que isso.
Hedy era judia e austríaca, se casou jovem com um empresário bélico para salvar a família do fascismo e das políticas antissemitas de Hitler. Além disso foi uma das inventoras do que conhecemos hoje como Wi-Fi.
Nesse livro você descobre um pouco mais sobre a trajetória dessa mulher incrível e inspiradora.

Biaaa. 10/10/2021

Uma surpresa
Foi incrível acompanhar a história, mesmo que romantizada, de uma personagem incrível e esquecida pela descoberta científica, lembrada apenas pelo rosto bonito. Heddy foi uma mulher completa, de emoções fortes, força de vontade e inteligência aguçada

Karin 28/12/2021

A história de Hedy já é incrível e contará pela Marie não consegui parar de ler.
Heidi além de sua beleza incrível era inteligente e criativa e deixou sua marca no mundo além da Branca de Neve.

Cris 23/03/2022

23.03.2022
Uma mulher pode ser uma atriz famosa e ao mesmo tempo inventora? Esse livro conta a história de Hedy Lamarr famosa atriz dos anos 40, 50 que após fugir de um casamento com o fabricante de armamentos Friedrich Mandl em que ela teve que abrir mão da profissão para atuar somente em ser esposa e ser exibida como um troféu em jantares e festas foi trabalhar em Hollywood, contratada pela MGM. Pensando nos horrores que ouviu sobre a Lei de Nuremberg e as questões políticas que a Áustria estava vivenciando, sem ter feito nada à época para salvar seu povo, pois ela era judia, resolveu desenvolver junto com George Antheil torpedos submarinos que tivessem frequência de rádio difíceis de serem rastreados. Foi aprovado pelo Conselho Nacional de Inventores que recomendou o projeto à marinha dos EUA, mas foi negado por ela ser mulher. Essa invenção tornou-se a base para o celular moderno. Impressionante!

Letícia Maia 25/06/2022

5/5 porque não tem a opção de dar 1000
Perfeito, mas tão perfeito, que eu estou sem palavras. Na verdade, eu pensei em um milhão de coisas ao longo desse livro, as qualidades técnicas, fictícias e históricas são muitas!!!! Justamente por isso, eu estou com uma tremenda dificuldade de organizar as ideias. Mas vamos lá:

Tenho um apreço especial por Hedy Lamarr. Ela prova que nós mulheres não precisamos nos limitar a um único papel. Ela foi genial em tudo o que se propôs a fazer e aprecio infinitamente por ela existir e podermos pensar que na era de ouro de Hollywood tivemos uma grande atriz, um ícone de beleza e uma cientista, tudo em uma pessoa só.

A vida de Hedy Lamarr também é muito chocante. Não tem outra palavra.

Definitivamente é meu livro favorito ?????