Sexo e as Origens da Morte

Sexo e as Origens da Morte William R. Clark




Resenhas - Sexo e as Origens da Morte


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viana 09/07/2023

ótima leitura
Meu namorado achou esse livro na biblioteca da minha escola, a capa escrito sexo chamou a atenção. Me envolvi intensamente na leitura logo nas primeiras páginas, leitura fácil mas deveras mediana para mim que sou leiga em biologia, mas interessante e muito muito rica, científica porém não cansativa, amei a escrita fluida e a narrativa fria
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Ianna 26/09/2012

Do sexo á morte
Existe alguma coisa inerente da natureza da vida que requer que todos os seres vivos morram?
A morte não surgiu simultaneamente com a vida. Organismos unicelulares podem morrer como resultado de acidentes ou inanição, mas falta á eles a senescência que é o envelhecimento gradual e programado das células independentemente do ambiente. Devido ao processo de fissão binária, uma bactéria nunca morre verdadeiramente.
Mas, então, onde e quando, a morte como conhecemos surgiu?
Na reprodução sexuada de ciliados, Paramecium. É na morte programada dos macronúcleos dos eucariontes primitivos, que nossa própria morte corporal é pronunciada.
Nosso corpo é uma máquina se sobrevivência dos nossos genes, ou seja, nossas células somáticas estão programadas a morrer depois de realizarem a sua tarefa, que é garantir a sobrevivência das células germinativas. Feito isso, elas não são mais necessárias e por isso senescem e morrem. Além disso, o reparo do DNA somático feito por enzimas é caro energeticamente e não vale a pena.
Ou seja, a morte para todos os organismos depende de fazer sexo.


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Eduardo.Muhl 28/02/2012

"A morte de um organismo é a morte de suas células. Mas o que significa a morte de uma única célula?". Sexo e as origens da morte mostra a morte de diferentes organismos principalmente a nível celular, levando o leitor a entender a sequência de eventos que finalmente culminará na morte do organismo. Um capítulo em especial é dedicado a abordagem da morte jurídica, exemplificado em casos de pessoas em "estado vegetativo persistente", debatendo quando o estado considera que um indivíduo está de fato morto. Além disso, é feita uma discussão de quando a morte surgiu na história evolutiva.
Diego Claudino 07/01/2015minha estante
Uau




yurigreen 21/01/2011

Livro que eu tava pra ler desde o segundo período da facul, quando cursei a disciplina de Histologia e Biologia do Desenvolvimento e foi recomendado pela professora na época.

Aqui, William Clark, professor de imunologia e catedrático emérito do Departamento de Biologia Molecular, Celular e Desenvolvimento da Universidade da Califórnia nos mostra elonquentemente o significado da morte através de uma análise do ponto de vista celular.
O enredo do livro, consiste num caso hipotético de um idoso que sofre de ataque cardíaco, fica por algum tempo sem oxigênio e após recuperar suas funções vitais permanece em coma permanente após a falência do córtex cerebral.
Durante a história, o autor explica sobre a origem da vida, evolução celular, consequências da morte provindas com o sexo, definição de vida quando se trata de organismos criptobióticos, procariontes, eucariontes e vírus. Além disso, assuntos como eutanasia e toda a bioética envolvida nessa discussão são bastante questionados no livro.

Aguns tópicos que achei interessante foram a explicação do limite de Hayfick, que mostra que as células tem a capacidade de se replicar até aproximadamente 50 vezes, quando começam a envehecer, ter seus telômeros encurtados e finalmente morrem. Outra foi da morte celular programada, apoptose, que frequentemente ocorrem por motivos diversos envolvendo genes específicos. A questão das células HeLa e do gene p53 envolvido na maioria dos casos de câncer e sua perda de função proporcionando um replicamento excessivo das células tumorais pelo corpo e finalmente a concepção de que a morte de células do córtex cerebral comumente podem ser encaradas como morte do indivíduo, já que essa porção do corpo é responsável pela nossa huminanidade e individualidade, relacionadas com a memória, pensamento, conhecimento de si mesmo e do ambiente, em geral, todas as relações cognitivas estão ali abrigadas e com uma abreviação desta parte funcional, só nos resta a vida vegetativa.

Livro bem tranquilo, de linguagem super fácil e indicado pra todos que tem curiosidade sobre este tema.
André 10/09/2011minha estante
Muito boa sua resenha! Sou estudante de biologia e também li o livro por causa de uma recomendação de uma professora na segunda fase, a única diferença é a disciplina: a minha era biologia celular.

Minha única discordância é que a linguagem não será super fácil para o público leigo, mas nada que impossibilite a leitura.

Parabéns pela resenha e pelo bom gosto nos livros =)


Sardi 10/12/2017minha estante
Olá Yuri!

Só uma dúvida, qual faculdade você cursa e qual o nome da professora?? A minha também recomendou, nessa mesma disciplina... gostaria de saber se trata-se da mesma.


JPHoppe 20/06/2020minha estante
Sardi, se você for (ou foi) aluno da UFES, é muito provavelmente a mesma professora, Leonora Costa.




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