A vida que ninguém vê

A vida que ninguém vê Eliane Brum




Resenhas - A Vida que Ninguém Vê


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Erika.Almeida 18/01/2016

Reportagem Arte
Trata-se de reportagem transvestida em arte, com textos nos quais a autora ressalta o extraordinário contido em cada vida anônima.
O estilo de Brum ( nas crônicas, romances e reportagens) é arrebatador.
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Anna 25/04/2021

As vidas que a Eliane Brum enxergou
Eliane Brum, jornalista, compartilha várias histórias extraordinárias sobre pessoas anônimas que nunca viraram notícia.
''O mundo é salvo todos os dias por pequenos gestos. Diminutos, invisíveis. O mundo é salvo pelo avesso da importância. Pelo antônimo da evidência. O mundo é salvo por um olhar. Que envolve e afaga. Abarca. Resgata. Reconhece. Salva. Inclui. Essa é a história de um olhar. Um olhar que enxerga. E por enxergar, reconhece. E por reconhecer, salva.”
Eliane Brum
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Stella 13/04/2022

Esse livro é extremamente interessante! É incrível o que a autora fez, trazendo "vidas que ninguém vê" para um livro que conta as histórias dessas vidas, as dificuldades das pessoas que vivem essas vidas.
É maravilhoso, e eu espero que mais pessoas no futuro leiam esse livro.
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Paloma 18/04/2021

Tomada de assalto
Comecei esse livro como quem não queria nada. Por causa da faculdade. De cara já cai no choro. Nas primeiras histórias eu revezei o choro com o respirar fundo pra tentar processar o que tava lendo. Depois fui me acostumando com o peso da maioria das histórias. Comecei a coletânea de crônicas sobre histórias supostamente ordinárias como quem não quer nada, acabei como quem quer tudo. Como quem quer ver no menor dos detalhes um potencial de narrativa. A importância. A riqueza.
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Nanda 30/11/2012

Lindo de morrer! Leitura deliciosa, Eliane Brum escreve como ninguém.
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De Cara Nas Letras 16/03/2015

A vida que ninguém vê - Eliane Brum
Vencedor do Prêmio Jabuti, "A Vida Que Ninguém Vê" trata-se de um conjunto de crônicas jornalísticas, ou seja, tudo o que é contado, de fato, ocorreu.

São 21 crônicas que foram publicadas na década de 90, numa coluna do jornal Zero Hora, que levava o mesmo título do livro ("A Vida que Ninguém Vê"). Narradas de uma forma mais poética e com um tom meio místico, muitas vezes deixando o leitor pensando se de fato aquilo é verídico ou não. Isso se dá por o texto apresentar semelhanças ao gênero conto, dessa forma, o texto pode ser visto ou julgado de maneira distinta pelo leitor.

Eliane Brum mostra em suas reportagens o lado mais sentimental, assim, apresentando características com mais delicadeza, o que faz com que o leitor se sinta comovido durante a leitura. Isso acontece, por exemplo, na crônica "A Morte De Pobre", onde uma mãe de família carente, por negligência médica, tem sua vida alterada. Confesso que neste momento, eu tive que fechar o livro e interromper a leitura por um momento, pois meus olhos estavam marejados de lágrimas. - É tão revoltante saber que em nosso país há, ainda, estes tipos de descasos... e olhem que esses acontecimentos do livro são da década de 90! - Além desse fato, encontramos as histórias de um álbum de fotografias encontrado no lixo; um mendigo que não pede esmola; de um carregador de malas que trabalha num aeroporto, porém nunca conheceu o céu; de uma pobre garotinha, entre outras, tudo isso apresentado em uma linguagem simples e de fácil compreensão.

Qual seria a vida que ninguém vê? É fácil responder à essa pergunta: são vidas que estão onde você menos espera: num sinal, na rua, num parque, ou até mesmo ao seu lado. Vidas que passam desapercebidas aos nossos olhos e foi exatamente o que Eliane Brum conseguiu enxergar no cotidiano.

Segundo a autora, ela é do tipo que "Se interessa mais pelo cachorro que mordeu o homem, do que pelo homem que morde o cachorro." Dessa forma, para quem quer ser jornalista, ou tem interesse, creio que a Eliane Brum seja uma ótima inspiração, por ver o lado dos fatos que outros profissionais da área, e até mesmo nós mesmo, deixamos passar desapercebidas. Por essa e por outras é que o livro está mais do que recomendado, garanto que sua visão de mundo será outra ao fim dessa leitura!

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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Guia 14/01/2023

Que surpresa boa. Livro de 2006, com reportagens de jornais de 1999, ganhado por uma amigo "anônimo", pois já não me recordo quem é Paulo (nome na dedicatória), em 2012 e lido somente em 2023.

As histórias traz uma sensação singular de pertencimento, de humanidade e da nossa pequena importância.

Indico a todos e espero relê-o de ano em ano, como um pequeno lembrete da humanidade.

Muito feliz que no final há sequência de algumas histórias. Confesso que a cada reportagem lida, eu ia no Google buscar por saber como estão essas pessoas hoje, na qual nada encontrei...

Um ótimo livro de coletâneas de reportagens de uma ótima jornalista.
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Mateus 11/10/2015

O cotidiano, perante os olhos da maior parte das pessoas, tende a prevalecer como algo banal. São fatos considerados como dispensáveis de um segundo olhar, desprovidos de sentimento, que não despertam o interesse. Seja pela falta de conveniência e identificação para a maioria dos indivíduos, ou por ser cogitado o mundo extraordinário e o incomum como os que possuem mais a contar, as pessoas não creditam o valor merecido para o que é possível perceber no dia a dia. Para Eliane Brum, porém, o extraordinário está em todos os lugares, bastando apenas perceber. Mais do que tudo, o extraordinário está em A Vida que Ninguém Vê.

Para visualizar o restante da resenha, acesse o blog!

site: http://mateuscalazans.blogspot.com.br/2015/10/eliane-brum-e-vida-que-ninguem-ve.html
Bianca S. 13/10/2015minha estante
Oi Mateus! Sempre vejo suas resenhas por aí! =)




Leonardo 07/12/2012

Livro incrível. A Eliane tem essa capacidade aguçada de captar a essência de cada pessoa e transformar em ótimas histórias. Ela, os personagens e o livro em si são inspiradores. Cheguei à última página me sentindo uma bosta de jornalista, mas com vontade de fazer melhor.
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Rita 27/12/2020

As vidas que alguém viu
As estórias relatadas nesse livro direcionam o olhar para o ser humano mergulhado no cotidiano. Cotidiano que parece banal, corriqueiro, mas que escondem sentimentos, angústias, incertezas. Durante a leitura, a sensação é de que poderíamos ter cruzado com essas pessoas em qualquer esquina de qualquer lugar do país. Porém esse pensamento é rapidamente deposto quando refletimos que a dor é sentida de maneira individual, embora as causas sejam comuns. A pobreza, a falta de oportunidade, o preconceito aparece como pano de fundo e se torna determinante para o enredo, que em muitos casos, não termina em final feliz. A autora é o "alguém" que viu essas vidas e, nós leitores, ao tornamos cúmplices de seu relato, somos instigados a ver também a vida que pulsa ao nosso redor.

Alguns trechos interessantes:

"Porque uma frase só existe quando é a extensão em letras da alma de quem a diz. É a soma das palavras e da tragédia que contém. Se não for assim, é só uma falsidade de vogais e de consoantes, um desperdício de som e de espaço." (in: Enterro de pobre)

Em "O colecionador das almas sobradas", chama a atenção para o senhor que é acumulador de objetos que foram descartados. Chamou-me a atenção para a parte dos "manuais" acumulados. É difícil encontrar alguém que lê um manual de instruções hoje em dia. Muitos assistem os tutoriais na internet ou confiam própria intuição. Fiquei pensando que talvez esse senhor seja um dos poucos a notar o trabalho de um escritor de manuais, além do próprio escritor.

"Quem consegue olhar para a própria vida com generosidade torna-se capaz de alcançar a vida do outro. Olhar é um exercício cotidiano de resistência." // (...) "Essa é uma época de incontinência verbal. Não sei se as pessoas falavam tanto assim antes. Sempre me surpreendo com a capacidade que muitos têm de preencher todo o tempo e o espaço com palavras, muitas vezes sem dizer nada." // (...) "Por mais que você escolha não viver, a vida te agarra em alguma esquina." // (...) "Se de perto ninguém é normal, de perto ninguém é herói. Essa mania de mitificar gente, alçar fulano ou beltrano ao Olimpo porque supostamente fez algo sobre-humano, empata a vida. Faz com que os supostamente pobre mortais se sintam exatamente isso: pobres mortais. Ou losers, na expressão do que a cultura americana tem de pior." // (...) "Meu professor de jornalismo, um baixinho-gigante chamado Marques Leonam, dizia: 'Lei Leonam número um: repórter não tem o direito de ser ingênuo. Lei Leonam número dois: repórter não tem o direito de ser ingênuo...' Acho que ia até o número dez repetindo essa máxima leoniana. Eu faria alguns adendos a essa lei fundamental. Um deles é: desconfie dos heróis, dê uma boa cheirada num mito. Eles só se aproximam da verdade quando virados pelo avesso e promovidos a homem." (in: "Sobre a melhor profissão do mundo. O olhar insubordinado" - relato de experiência da autora)
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Caio 17/11/2022

O texto de Eliane Brum traduz o encontro entre a jornalista e a etnógrafa que, pelo silêncio do olhar, identifica e compreende o extraordinário no ordinário, a História na vida cotidiana!
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geovanasrx 21/02/2023

Quero começar falando desse livro resumindo ele em uma palavra:
Invisibilidade.

Uma jornalista que decide contar histórias de pessoas que vivem à margem da sociedade e como elas estão o tempo todo no nosso cotidiano. Presença a qual escolhemos ignorar, talvez por pura maldade ou pelo fato de sermos ensinados e convencidos de que isto é comum.

Por ser um livro com pessoas reais os relatos são aqueles extraídos de conversas tristes, engraçadas, de amor, de sofrimento e de fé. Transmitem uma sensação
de pertencimento e de humanidade.

A autora faz com que a gente perceba que existe mais de um ponto de vista sobre alguma coisa e que sempre existe sonhos e motivos mesmo nas piores situações da vida.

Relembro aqui a importância de livros como esse que nos mostram histórias não notíciadas na televisão, histórias que não possuem nenhuma importância para a grande massa.
Eliane autora do livro foi cirúrgica do início ao fim.

?O mundo é salvo todos os dias por pequenos gestos. Diminutos, Invisíveis. O mundo é salvo pelo avesso da importância. ?

?O mundo onde as piores deformações são as invisíveis.?

Livro: ?A vida que ninguém vê? de
Eliane Brum
indico a leitura com a mente aberta para enxergar fora da sua zona de conforto.
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Thaynara Carolina 20/01/2021

Um dos melhores livros da minha vida
"É que as piores deformações são as invisíveis."

Uma escritora que mergulha no cotidiano para provar que não existem vidas comuns. O mendigo que jamais pediu coisa alguma. O carregador de malas do aeroporto que nunca voou. O macaco que ao fugir da jaula foi ao bar beber uma cerveja. O álbum de fotografias atirado no lixo que começa com uma moça de família e termina com uma corista. O homem que comia vidro, mas só se machucava com a invisibilidade.

Essas fascinantes histórias da vida real fizeram sucesso no final dos anos 90, quando as cronicas-reportagens eram publicadas na edição de sábado do jornal Zero Hora. ⠀

Essa foi uma das minhas poucas experiências com livros de não-ficção e a segunda com crônicas, mas posso dizer com toda certeza que foi um livro que me marcou para toda a vida. Não somente profissionalmente, já que é a Eliane é uma inspiração para mim como jornalista, mas também como ser humano.

O livro é uma coletânea de crônicas escrita pela jornalista Eliane Brum, uma cronista que foi à procura do extraordinário contido em cada vida anônima das ruas gaúchas nos anos 90, como um trabalhador do aeroporto que nunca havia viajado de avião.

São 23 histórias absolutamente arrebatadoras que nos faz refletir sobre nossa sociedade e como os vida pode ser injusta e sensível onde menos esperamos. Se você ainda não conhece esse livro, então você precisa lê-lo agora mesmo para olhar para o mundo de uma forma totalmente diferente e até mais humanizada e sensível.

Me siga no Instagram @resenhasdathay

site: https://www.instagram.com/resenhasdathay/
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Riquele Mariano 12/05/2016

Esse livro fala da vida real. As vidas que passam despercebidas a olhos comuns, histórias reais que guardam grandes detalhes. Histórias extraordinárias que não viram notícia, mas que no cotidiano das vidas vividas tem grande valor. Um excelente livro!
"Cada vida esconde um milagre."
(Eliane Brum - "A vida que ninguém vê")
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