Pequena Abelha

Pequena Abelha Chris Cleave




Resenhas - Pequena Abelha


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Caroline Curi 18/01/2014

Por Caroline Curi!
Na contracapa, o autor pede que, quando for comentar sobre o livro com alguém, não contar o que acontece. Portanto, meu desafio é resenhá-lo sem estragar a magia que ele possui.

Sarah é inglesa, editora de uma revista feminina e mãe de Charlie – que vive com uma roupa do Batman por acreditar possuir poderes com ela. Pequena Abelha é uma nigeriana de 16 anos. Essas duas mulheres se cruzam em um dia fatídico que mudará para sempre as suas vidas. Dois anos depois, elas se reencontram e lembranças de um passado do qual desejavam esquecer, voltam a atormentá-las. Tanto Sarah, quanto Pequena Abelha, passam por momentos difíceis e percebem que uma necessita da ajuda da outra.

O livro é narrado, alternadamente, pelas duas personagens. Cada uma expõe seus sentimentos, dúvidas, dores e tristezas de forma clara e marcante. Ao ler este livro, você se sente como um terceiro personagem, que ouve e participa verdadeiramente dos dramas e da história das duas mulheres.

O final não poderia ser diferente e mais apropriado, em minha opinião. A sensação que descrevi acima sobre se sentir dentro da história é ainda mais forte em um término que o autor deixa à sua escolha.

site: carolinecuri.blogspot.com.br
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Bruna 14/01/2014

Resenha: Pequena Abelha - Blog Sobre Livros e Etc
Sinopse:
Essa é a história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. Então, uma delas precisa tomar uma decisão terrível, daquelas que, esperamos, você nunca tenha de enfrentar. Dois anos mais tarde, elas se reencontram. E tudo começa… Depois de ler esse livro, você vai querer comentá- lo com seus amigos. Quando o fizer, por favor, não lhes diga o que acontece. O encanto está sobretudo na maneira como essa narrativa se desenrola.

Curiosa que sou, fui capturada por essas palavras e sai correndo para comprar e ler o livro o quanto antes... Primeiro de tudo, achei demais essa experiência de me jogar em uma leitura sabendo tão pouco sobre a história e esse suspense fez toda diferença no desenrolar das páginas.
Acostumada a ler muitos romances, com essa leitura sai da minha zona de conforto e me deparei com a história de duas mulheres muito fortes, sem mocinhas e vilãs, mas com personagens reais, controversos e acima de tudo humanos, com qualidades e defeitos como todos nós.
Vou seguir a orientação da sinopse e não falar mais nada para não estragar a surpresa, só posso adiantar que a história é bem impactante e emocionante e nos mostra como algumas decisões alteram nossa vida, nossa visão do mundo e a visão das pessoas sobre nós...


site: www.sobrelivroseetc.blogspot.com.br
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Naty 28/12/2013

Tinha tudo para ser um ótimo livro
“Não queremos lhe contar o que acontece nesse livro.
É realmente uma história especial,e não queremos estragá-la. Ainda assim, você precisa saber algo para se interessar, por isso vamos dizer apenas o seguinte: Essa é uma história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. Então, uma delas precisa fazer uma escolha que envolve vida ou morte. Dois anos mais tarde, elas se reencontram. E tudo começa… Depois de ler esse livro, você vai querer comentá-lo co m seus amigos. Quando o fizer, por favor, não lhes diga o que acontece. O encanto está sobretudo na maneira como a narrativa se desenrola. “
E foi essa sinopse mais a capa laranja que me chamaram a atenção para esse livro, escondidinho na estante da livraria, na parte de livros que ninguém gasta muito tempo. Quando comecei a ler, fiquei encantada com o tipo de narrativa. A sensação que eu tinha era de que a personagem falava diretamente comigo. Sei que a maioria dos livros fazem isso, quando tu realmente gosta dele, acaba se envolvendo na história de forma que tu começa a fazer parte daquele mundo. Mas dessa vez eu me senti diferente. Como se Abelhinha fosse uma pessoa que estivesse na minha frente, contando sua história, conversando comigo e expondo todos os seus medos e expectativas.
O livro é dividido em narrativas de Abelhinha e narrativas de Sarah. Não vou contar como elas se conheceram, vou respeitar o desejo do escritor. Mas posso dizer que os capítulos de Abelhinha são extremamente mais interessantes. Não por ela ser a personagem principal, mas sim pela forma que ela enxerga a vida, e a forma como ela expressa suas ideias. A minha sensação foi de ter feito uma amiga durante a leitura do livro, e como todos os amigos, queremos protegê-los, custe o que custar. Pequena Abelha não é um livro de alegrias, finais felizes e contos de fadas. Mas sim um livro que nos chama atenção para fatos reais, para os problemas e principalmente, o motivo de estarmos nesse mundo. É uma narrativa feita de forma simples, mas com uma genialidade incrível. Não vejo todo mundo gostando da história. Eu fiquei um pouco decepcionada com o final. Queria saber mais, queria ter lutado naquela praia e queria poder dizer a Abelhinha que tudo iria ficar bem. Mas isso não faz do livro ruim. Talvez eu estava com tanta expectativa em cima do final, que não consegui aproveitar ele como deveria. O livro é curto, portanto, a história não dá muitas voltas. Logo, somos apresentados aos fatos e convidados a entendê-los da melhor forma. Aspectos que foram abordados nas primeiras páginas, são trazidos à tona logo no final. Fazendo uma conexão com toda a história de forma que consigamos entender o funcionamento da cabeça de Abelhinha.
Vou transcrever um trecho que me marcou e que me chamou atenção:
“Nas pernas escuras da moça havia muitas cicatrizes brancas pequeninas. E pensei: Será que essas cicatrizes estão no seu corpo inteiro, como as luas e estrelas no seu vestido? Achei que isso também seria bonito, e peço-lhe neste instante que faço o favor de concordar comigo que uma cicatriz nunca é feia. Isto é o que aqueles que produzem as cicatrizes querem que pensamos. Mas você e eu temos de fazer um acordo e desafiá-los. Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: “Eu sobrevivi.” Daqui a pouquinho vou falar umas palavras tristes para você. Mas você deve escutá-las da mesma maneira como combinamos ver as cicatrizes. Palavras tristes são apenas uma outra forma de beleza. Uma história triste quer dizer: essa contadora de histórias está viva. Daí a pouco, alguma coisa boa vai acontecer com ela, uma coisa maravilhosa, e ela vai se virar e sorrir.”
Para terminar, Pequena Abelha não foi um dos livros mais marcantes que li. Acho que o escritor poderia ter usado outras formas em relação aos flashbacks e as narrativas no presente para acrescentar melhores fatos no livro. Acho que faltou desenvolver um pouquinho a história, pois o temeroso acontecimento do livro é revelado muito precipitadamente e isso faz com que a magia da história se perca. Ainda assim, é uma boa história, que traz sentimentos como angústia, a todo o momento. Mas também traz aquele “cabinho” de esperança de que aquela velha amiga que fizemos no início do livro, vai ficar bem.

site: http://bookforlive.wordpress.com/2013/12/27/pequena-abelha-chris-cleave/
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Lista de Livros 22/12/2013

Lista de Livros: Pequena Abelha, de Chris Cleave
“– Vou lhe dizer: os problemas são como o oceano – cobrem dois terços do mundo.”
*
“Talvez aos vinte anos seja natural ter curiosidade sobre a vida, mas aos trinta simplesmente se desconfia de todo mundo que ainda tem uma.”
*
“Não sei por quanto tempo corri. Talvez por cinco minutos, ou talvez pelo tempo que um ser divino leva para criar um universo, fazer a humanidade à sua imagem mas não encontrar consolo nisso, depois presenciar horrorizado a morte lenta e cinzenta daquilo, sabendo estar ainda totalmente sozinho e desconsolado.”
*
Mais do blog Lista de Livros em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2011/12/pequena-abelha-chris-cleave.html
Jamille Santos 28/05/2023minha estante
Também não curtir essa leitura.




Sarah 18/12/2013

Pequena Abelha
Na contracapa do livro, o autor pede que não se revele do que a história trata ao se falar dela a alguém. E realmente, a surpresa é uma questão chave para a narrativa. O que se pode dizer é que essa é a história de duas mulheres cujas vidas se encontram em um dia fatídico para ambas. Uma delas precisa tomar uma decisão terrível. Dois anos mais tarde elas se reencontram. E tudo começa…

Este é simplesmente um dos melhores livros que li. É, ao mesmo tempo, doce, surpreendente, inesperado, cruel e real. Sem dúvida, entrou para minha lista top dos top. Recomendadíssimo!
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Debora Odebrecht 21/11/2013

Pequena Abelha
E o título de primeiro livro resenhado no blog vai para: A Pequena Abelha, de Chris Cleave. Além de ter tudo a ver com o blog, é um dos meus livros favoritos. Pretendo ir resenhando os livros logo depois de terminar de ler, mas eventualmente vou resenhar também alguns que já li faz um tempinho, mas que merecem ser resgatados pra fazerem parte do blog, como é o caso do livro de hoje. Sabe quando você ganha de presente um livro que dificilmente escolheria pra comprar, num passeio eventual pela livraria? Pois é, eu nem sabia da existência desse livro antes de ganhá-lo, o que me fez demorar um pouco pra começar a leitura, pois já tinha outros livros na vez da "fila de espera", pra variar. Mas quando finalmente dei uma chance pra ele, não me arrependi, aliás, só me arrependi de não ter dado uma chance antes. A gente acaba indo na onda da massa e dando prioridade pra aquele tipo de livro best seller que, depois de tanto ouvir falar e ver tanto por aí, bate a curiosidade e a gente acaba lendo. De vez em quando também gosto de me aventurar por terrenos mais desconhecidos, e isso pode ser surpreendente. É por isso mesmo, e pra fugir um pouco dos títulos mais batidos, que faço questão de falar sobre esse livro, pra fazer propaganda mesmo, pois ele merece muito reconhecimento.

Logo de cara vou fazer algumas ressalvas: antes de mais nada, se trata de um drama bem dramático, mesmo. E, como todos os dramas bem dramáticos, é preciso escolher com um pouco de cuidado o momento certo de abrir esse livro. Se você é o tipo de pessoa que, quando está meio pra baixo, gosta de uma leitura super triste ou de um filme de tragédia, pra passar um tempinho extra no fundo do poço, esse é o livro. Confesso que faço parte desse tipo de pessoas, aquelas que curtem uma fossa de vez em quando. Porém, às vezes o tiro sai pela culatra e você acaba se deparando com determinadas situações que fazem seus problemas parecerem muito, muito pequenos. Acontece. Já se você é o tipo de pessoa que, quando está meio pra baixo, gosta de uma leitura pra te por pra cima, de filmes de comédia e todo tipo de coisas alto astral, é melhor deixar esse livro pra depois. Porém, não queira adiar muito essa leitura, pois se trata de literatura obrigatória, que as pessoas deveriam ler esporadicamente, pra saírem de suas confortáveis bolhas e terem uma noção mais globalizada do mundo em que vivem, e já vou avisando que é um tapa na cara de todo e qualquer cidadão branco e ocidental. Esse não é o livro que vai recuperar sua fé na humanidade, muito pelo contrário.

Fugindo um pouco da rota costumeira dos dramalhões que existem aos montes por aí, essa história se passa na ponte entre a tão esquecida África, mais precisamente a Nigéria, e a Inglaterra. Tudo começa quando Sarah e Andrew, um jovem casal, decide fazer uma viagem romântica na hora errada e no lugar errado, numa das praias da Nigéria, que vive em constante conflito, e, num dado momento, digamos que as coisas fogem do controle. Nesse momento, Sarah se encontra com a protagonista da história, a Pequena Abelha, e as vidas dessas duas mulheres se entrelaçam de forma definitiva. Tempos depois, de volta a Londres, levando a vida numa tentativa fracassada de superar o que aconteceu, o passado inoportuno bate à porta e a história recomeça. Chris Cleave escreve belamente e de forma tocante, e em diversos momentos do livro somos presenteados com passagens marcantes e poéticas, que você vai querer grifar e nunca mais esquecer, mas vou fazer um pouco de mistério pra que as melhores partes que sejam lidas no seu momento, durante decorrer do livro. No mais, é melhor seguir o conselho da contracapa:

"Depois de ler esse livro, você vai querer comentá-lo com seus amigos. Quando o fizer, por favor, não lhes diga o que acontece. O encanto está sobretudo na maneira como essa narrativa se desenrola."


site: http://blogabelharainha.blogspot.com.br/
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Ligia 17/11/2013

Um dos livros mais tristes que eu já li na vida.... só não ganha da "Menina que Roubava Livros" pq aquele livro é depressão em forma de folhas....
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Tayná Coelho 02/11/2013

Chocante
"Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: 'Eu Sobrevivi'"

Ganhei o Pequena Abelha no meu aniversário, presente de uma amiga querida, e li logo em seguida. Devo dizer: me surpreendeu e emocionou. Digo que surpreendeu pois li o livro no escuro, sem nenhuma informação sobre o conteúdo da história. Isto porque a sinopse não nos conta o enredo, não nos apresenta os personagens. O mistério é parte central do enredo. Então, essa resenha na verdade é mais um incentivo que uma resenha propriamente dita, já que não vou revelar os mistérios da história a vocês.

"Chá tem o mesmo gosto da minha terra: é amargo e quente, forte e carregado de lembranças. Tem gosto de saudade. Tem o gosto da distância entre onde você está e de onde você veio. E também desaparece – o gosto desaparece na língua enquanto os lábios ainda estão quentes da xícara. [...] Ouvi dizer que em seu país se toma mais chá do que em qualquer outro. Imagino como isso deve deixar vocês tristes – iguais a crianças que anseiam pelas mães ausentes."

Pra que você entenda um pouco melhor desse mistério, olha a sinopse do livro:

Essa é a história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. Então, uma delas precisa tomar uma decisão terrível, daquelas que, esperamos, você nunca tenha de enfrentar. Dois anos mais tarde, elas se reencontram. E tudo começa… Depois de ler esse livro, você vai querer comentá-lo com seus amigos. Quando o fizer, por favor, não lhes diga o que acontece. O encanto está sobretudo na maneira como essa narrativa se desenrola.

Linda, tocante, perturbador e emocionante. Um livro relativamente curto, cerca de 300 páginas, não muito mais que isso, e que acabou de entrar no hall dos meus livros favoritos. Quer saber mais? Leia!

“Os problemas são como o oceano – cobrem dois terços do mundo.”

site: http://olhandoporai.com/
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Kath 19/10/2013

“Os problemas são como o oceano – cobrem dois terços do mundo.”
Olha, tudo o que eu posso contar é que o livro retrata a história de duas mulheres que possuem mundos totalmente diferentes e num dia fatídico se encontram. Pequena Abelha é uma menina nigeriana e Sarah é um jornalista britânica. A história mostra o lado das pessoas de outros países, que perderam toda a família e correm risco de vida, que tentam entrar no Reino Unido para conseguir abrigo lá. Pequena Abelha é uma das meninas que tenta se refugiar, mas infelizmente não tem permissão. Muitos trechos dos livros falam como nós vemos a África e ela mostra ao decorrer do livro como é a verdadeira África, e é incrível a narrativa dela. Cada capítulo é narrado por uma das duas. Essa história tem um tom de drama, mas vemos a superação da nossa pequena Abelhinha. Para ela, liberdade é permanecer viva até o fim do dia. Esse é um livro envolvente que eu realmente recomendo, foi um dos melhores livros que eu já li e me fez abrir os olhos para muitas coisas que antes eu nem me dava conta. Agora eu não posso contar mais do que isso, porque a beleza do livro está em como você vai descobrindo as coisas e isso o que eu disse é só o básico do básico, porque tem muito mais.


"Vocês não enxergam o presente e nós não enxergamos o futuro. Poderíamos tentar o quanto quiséssemos mas quando chega o crepúsculo, nosso mundo desaparece. Não se pode enxergar além do dia, porque vocês levaram nosso amanhã. E porque vocês tem o amanhã, não enxergam o que está sendo feito hoje."


“Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser o nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: ‘Eu sobrevivi.”


“E o amor nos idiotiza.”
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raphaap 16/10/2013

Pertubador
Não esperava que essa fosse a palavra que descreveria o livro pra mim.
Demorei um pouco a entrar no clima do livro, mas assim que entrei, senti a história se desenrolando com mais naturalidade na minha cabeça.
Vi algumas pessoas comentando sobre o "segredo" que a sinopse pede por parte daqueles que leem o livro e pra ser bem sincero, ignorei tudo que li na contra capa. As sinopses raramente fazem jus ao livro e quando são impactantes como a de Pequena Abelha, costumam causar decepção.

Duas passagens que ficaram marcadas em minha mente depois que terminei o livro:

"Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: 'Eu Sobrevivi'"

"Em nossa aldeia, na única Bíblia existente faltavam todas as páginas depois do versículo 46 do capítulo 27 de Mateus, de modo que a conclusão de nossa religião, o máximo que qualquer um de nós sabia era: 'Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?'"

O livro é bom, me fez pensar muito sobre as coisas que ignoramos e os futuros que roubamos, de como damos tanta importância ao futuro, esquecendo do que acontece no presente.

"E porque vocês têm o amanhã diante de seus olhos, não enxergam o que está sendo feito hoje."
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Kellynha Pereir 13/09/2013

Frases

“Foi horrível para mim não ajudar o homem, mas eu estava dividida, oscilando entre dois tipos de vergonha. Por um lado, a vergonha de não cumprir uma obrigação humana. Por outro, a loucura de ser a primeira de uma muldidão a ousar um gesto.”

“- Isso nunca mais vai acabar, não é Abelhinha?
- Por mais tempo que a lua desapareça, um dia ela brilha outra vez. As chuvas de abril trazem as flores de maio.”

“Existem coisas que os homens podem lhe fazer nesta vida, eu lhe garanto, que seria muito melhor se você se matasse antes.”

“A vida tirou as bençãos de mim e de tu numa ordem diferente, foi só isso.”

“Agora nós temos que cuidar da nossa cabeça.”

“De onde nós viemos, nós não temos paz, mas tem um que cochicha daqui, outro que cochicha dali. Mas aqui o problema é o contrário. A gente tem paz, mas não tem informação.”

“Você pode até não gostar de uns pedaços dela, mas não deixa de ser tudo parte de sua vida.”

“Não temos as coisas de que precisamos – nossos filhos, por exemplo - , mas somos capazes de tirar proveito de tudo que temos.”

“Esse é o problema da felicidade – ela é toda construída em cima de alguma coisa que os homens querem.”

“Teria que explicar como foi possível me afogar num rio de gente e ao mesmo tempo me sentir tão imensamente sozinha.”

“As coisas comuns seriam as mais difíceis, percebi.”

“Era uma moça muito bonita, o tipo de moça que os homens dizem ser capaz de fazê-los esquecer seus problemas. E o tipo de moça que as mulheres dizem ser o problema.”

“Ocorreu-me que me aproveitara de mordomias que me levariam ä destruição.”

“Como nossos filhos vão aprender a priorizar os outros se nós não o fazemos?”

“Minha consciência é quase apenas o que me resta.”

“Você não costuma pedir conselhos. Não sobre coisas importantes, pelo menos. Você não pede uma informação. Faz isso para obter de seus admiradores uma prova de que estão prestando atenção.”

“O que é o fim de toda a inocência para você é apenas outra manhã de terça-feira para eles.”

“Sabia que havia grandes milagres esperando que eu os descobrisse, era só encontrar o centro, a fonte de todas essas pequenas maravilhas.”

“Ela adorava música, e então vi que ela tinha razão, porque a vida é extremamente curta e não dá para dançar escutando os assuntos da atualidade.”

“Os problemas são como o oceano – cobrem dois terços do mundo.”

“Percebi que minha história era feita só de finais.”

“Talvez aos vinte anos seja natural ter curiosidade sobre a vida, mas aos trinta simplesmente se deconfia de todo mundo que ainda tem uma.”

“Eu olhava para o futuro em que meu filho teria de viver e percebia que reclamar desse futuro talvez não fosse a estratégia mais construtiva.”

“Eu o admirava bastante. Era um fraco que transformou sua fraqueza em força. Um modelo para perdedores como eu.”
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Tati 27/08/2013

História boa, mas com abordagem superficial e forçada.
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Artemisia1 19/08/2013

Uma cicatriz significa "Eu sobrevivi"
Sempre que via este livro nas prateleiras das livrarias pelas quais passei, a capa me fisgava: Intrigante, assim como o título. Mas foi só depois da indicação de uma amiga muito querida que acabei comprando.

Essa história é contada por dois pontos de vista alternados, o que deixou tudo realmente muito mais interessante. E isso acontece por dois motivos: O primeiro é porque desta forma podemos ter uma visão mais ampla da história, coisa que geralmente não acontece nos relatos em primeira pessoa tradicionais. Achei esse artifício que o autor usou muito bom, pois possui o benefício da amplitude da terceira pessoa aliado ao tom intimista que o uso da primeira pessoa dá ao relato. O segundo motivo para a história ser tão arrebatadora é que a narrativa não possui uma cronologia típica, pois vai e volta no tempo de acordo com o personagem que a está narrando, característica essa que não chega a nos deixar perdidos, e serve para uma quebra de monotonia no texto.

Li esse livro a mais de um mês, e o motivo de ter demorado tanto para resenhá-lo foi justamente o problema com o qual me deparo agora: Dificuldade em falar sobre a história sem de fato contá-la, o que faria a narrativa perder o encanto. Bem, o que posso dizer é que este livro me lembrou um pouco “Muito Longe de Casa”, de Ishmael Beah, por tratar sobre os horrores vivenciados em alguns países da África, seja por exploração de petróleo ou guerra civil. Pequena Abelha trata no geral sobre o problema das pessoas que fogem da guerra e da perseguição em seus países e tentam se refugiar na Inglaterra. Esse é especificamente o caso de Pequena Abelha, nossa protagonista, uma nigeriana que conseguiu fugir do horror de seu país, mas ao chegar à Inglaterra, é presa no Centro de Detenção de Imigrantes de Black Hill. O ponto de partida é sua libertação desse Centro e seu reencontro com Sarah Summers e Andrew O’Rourke. O primeiro encontro deles, numa praia da Nigéria, havia mudado para sempre a vida de todos eles, mas para descobrir exatamente o porquê, somente lendo o livro.

Pequena Abelha e Sarah vão contando sua perspectiva da história alternadamente. Quando Pequena Abelha é a narradora lidamos com a carga dramática do livro, apesar dela contar as coisas com alguma frieza e até mesmo com certo conformismo. Ela simplesmente conta os fatos, conforme vai lembrando-se deles, e ao termos um vislumbre de sua mentalidade, descobrimos o quanto esses fatos modificaram sua alma.

A melhor parte da narrativa de Sarah (que na verdade eu achei um pouco entediante no começo comparando com a visão da Pequena Abelha) é quando ela fala sobre o filho, Charlie. Imagine uma criança de quatro anos que não veste outra coisa a não ser uma fantasia do Batman, seja dormindo ou acordado e, mais do que isso, acha que realmente é o Batman e, portanto, se comporta como tal. Dei muita risada com as situações envolvendo o Charlie, e somente lá pelo final do livro, fui entender o quanto esse comportamento influenciou o desfecho da história.

Só tem duas críticas que posso fazer a este livro que eu tanto gostei:

1º Senti falta de conhecer melhor a visão de Andrew sobre essa história. Fiquei durante o livro inteiro esperando que algum capítulo revelasse os pensamentos dele sobre os acontecimentos, mesmo que fosse através de algum diário que ele mantivesse, mas não aconteceu, apesar da Sarah ter esclarecido muito do comportamento dele após o incidente na praia.

2º O final. Claro, apesar de saber que eu não estava lendo um conto de fadas, a gente sempre espera que a arte não imite a vida e torce para que todos vivam felizes para sempre. Na verdade o que eu queria mesmo era que o livro tivesse algumas páginas a mais após o final que o autor deu, para que eu soubesse do paradeiro dos personagens, mas tenho a impressão que caso Cleave tivesse feito isso, eu exigiria mais e mais páginas, apenas porque mergulhei tão fundo nessa história, que não queria que ela tivesse fim. Estou deprimida.




Pg. 11




(...) Aprender o Inglês da Rainha é como tirar o esmalte vermelhão das unhas dos pés na manhã seguinte a um baile. Leva um tempo enorme, sempre fica um pouco nos cantos e, quando a unha cresce, a mancha vermelha faz lembrar como a gente se divertiu naquela noite. Portanto, você pode deduzir que demorei um bocado para aprender. Por outro lado, tive tempo de sobra. Aprendi sua língua num centro de detenção de imigrantes em Essex, no sudoeste do Reino Unido. Fiquei trancada lá dois anos. Tempo era tudo o que eu tinha.




Pg. 17




Nas pernas escuras da moça havia muitas cicatrizes brancas pequeninas. E pensei: Será que essas cicatrizes estão pelo seu corpo inteiro, como as luas e estrelas no seu vestido? Achei que isso também seria bonito, e peço-lhe neste instante que faça o favor de concordar comigo que uma cicatriz nunca é feia. Isto é o que aqueles que produzem as cicatrizes querem que pensemos. Mas você e eu temos de fazer um acordo e desafiá-los. Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: “Eu sobrevivi”.


site: http://biblioquecintiamendes.blogspot.com.br/2013/08/resenha-pequena-abelha.html
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Breezecat 28/07/2013

Estilos de leitura..
O livro não é bom, mas a leitura meio truncada, não flui facilmente. A história é triste, e não é verídica o que faz com que algumas frases e pensamentos da personagem fiquem "fake" demais. Eu gostei de algumas partes, mas que fica óbvias que foram pensamentos da autora colocados na história. Não faz meu tipo de leitura, achei decepcionante.
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