A Décima Terceira História

A Décima Terceira História Diane Setterfield




Resenhas - A Décima Terceira História


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Claire Scorzi 18/06/2010

Recuperando a paixão em ler o melhor
É possível escrever uma história de mistério que não fica de pé senão por isso; é possível escrever uma história de estilo elaborado, onde a pretensão é tão forte - o "escrever bem" - que, quando se examina o enredo, este foi deixado à míngua: não existe trama, ou esta é manuseada com tanto desprezo que nos faz suspeitar que o autor se sentiu envergonhado em escrever no gênero "mistério", tentando todo o tempo fazer sobressair o seu estilo.

A décima terceira história poderia ter caído em qualquer dessas categorias. Mas não. Conseguiu unir um estilo meticuloso, um olhar que cataloga poeticamente imagens - texturas, odores, sons, sensações - sem que esse estilo encubra um enredo medíocre. "A décima terceira história" é grande enredo expresso em texto de primeira. Remete-nos ao gótico das irmãs Brontë, Emily (O morro dos ventos uivantes) e Charlotte (Jane Eyre, cuja menção na história é proposital) e aos momentos góticos de Dickens, como no assombroso "O homem e o espectro". Faz-nos pensar naquele romantismo sombrio, pesado, que foi o clima de tanta literatura inglesa que se tornou clássica. E aliás nem só inglesa: sobram homenagens aos americanos Henry James (A outra volta do parafuso) e, suspeito eu, Hawthorne (A letra escarlate). O romance apóia-se assim numa forma narrativa (poética, atenta a minúcias), num enredo gótico, e no desfile de citações e alusões à literatura. Por suas páginas passam as Brontë, George Eliot, Dickens, Wilkie Collins, Henry James - mas, como a razão e o bom senso também merecem seu lugar, comparecem ainda Jane Austen e Conan Doyle - a personagem Hester tem certo parentesco com a mentalidade desses dois.

Lê-se "A décima terceira história" à antiga: devorando as páginas, apaixonadamente, como se leria um grande clássico que se tornou popular (outra vez, penso em nomes como Dickens e as aventuras de Sherlock Holmes). O leitor não estará lendo um best-seller receita de bolo; trata-se de paixão. O romance de estréia de Diane Setterfield recupera a paixão de ler o altamente qualificado. Uma recompensa ao leitor e leitora que se deixa cativar por suas páginas.
Dri Ornellas 19/06/2010minha estante
Clarie,

Sua resenha descreve a sensação que o livro nos passa com grande precisão! Parabéns!

Um beijo enorme!


Vera 14/07/2013minha estante
Pela resenha esse livro já precisa entrar na mina lista!


Beth 24/07/2014minha estante
Claire, ótima a resenha. Acabo de ler o livro, lamentando ter acabado. Alguém sabe de O Homem que Perseguia o Tempo, da mesma autora?




Fe Sartori 30/11/2011

O que faz um livro ser melhor do que o outro? E o que faz nós nos apaixonarmos por alguns personagens (ou seria por toda a história???) a ponto de sentirmos uma imensa falta deles depois? Eu não sei responder as essas perguntas, mas, A décima terceira história fez isso comigo.... Que livro!!

Margaret mora com o pai em uma livraria, e ambos são apaixonados por livros. Margaret além de ser biografa, tem uma relação fria com a mãe e descobre ainda pequena um segredo de família.

Vida Winter é uma escritora famosa, que sempre foi inacessível a jornalistas e curiosos até que contrata Margaret para contar a sua própria história. Começa ai uma relação cheia de mistérios a serem contados e resolvidos.

Não há muito que falar da história, sem soltar algo de importante. Mas ela é incrível. O clima de mistério se arrasta por toda a leitura, que é uma leitura gostosa, mas, ao mesmo tempo densa, doentia e cruel.
Não há como não se envolver. São muitas as perguntas que nos rondam durante a leitura, mas todas serão respondidas ao longo do livro.

Já citações de diversos livros marcantes, entre eles o principal: Jane Eyre. Que não á toa, agora estou louca para ler.

Como diz um trecho no início do livro: "Existem livros demais no mundo para se ler no decorrer de uma única vida,portanto, você tem que fazer escolhas.""

Super recomendo a começar a sua escolha por A Décima Terceira História.
Lu 30/11/2011minha estante
Que ótima resenha, Fer! Parece que vc realmente gostou do livro, o que me deixou ainda mais curiosa para lê-lo! A citação, por sinal, é linda e muito verdadeira! Temos que escolher com cuidado aquilo que vamos ler.


Renata CCS 12/09/2014minha estante
Um livro que cita diversos livros apaixonantes? Como não ler!


Cris 28/09/2018minha estante
Mais um que acabei comprando por ouvir seus comentários a respeito, e como sempre não fiquei decepcionada.Por sinal, já tenho uma pilha só de suas indicações...kkkk Maravilhoso!




Dominique 22/07/2009

Sem palavras...
Sabe aqueles livros que você devora as páginas e quando finalmente você chega ao fim dá aquela sensação de vazio? [acho que estou com depressão pós-livro] rsrss...

Estou completamente maravilhada com esse livro... A história é totalmente emaranhada de mistérios e detalhes, que entrelaça passado, presente e futuro.

É um livro de redenção, recomeço, sobretudo, de amor. Amor a família, aos livros.

A autora descreve o prazer de ler com tanto sentimento que somente quem ama ler reconhece-se nessa leitura. Super indicado!



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Lima Neto 18/09/2009minha estante
acho "A Décima Terceira História" um livro genial. uma grande apologia aos grandes clássicos, aos grandes nomes da literatura inglesa. a autora soube, de maneira genial, conduzir a história e os dramas de uma forma tão agradável que o leitor, amante da boa literatura, sente-se preso, da primeira à última página.




GilbertoOrtegaJr 23/08/2016

A décima terceira história – Diane Setterfield
Eu acredito que já é de conhecimento geral que apesar de eu ler compulsivamente todos os livros que me caem em mãos, eu tenho uma preferência bem simples; uma história bem contada. Estou me referindo aos livros que são bons a ponto suficiente de não ser um simples romance comercial, mas tampouco são livros complexos, que podem ser considerados clássicos modernos. Geralmente estes livros são caracterizados por serem livros que me faz ter prazer em virar a página, e dos quais eu nunca fico conferindo constantemente quantas páginas ainda faltam para eu terminar de ler ele.

Dito isso, vamos ao enredo do romance A décima terceira história, da inglesa Diane Setterfield; Margaret Lea, trabalha com seu pai em um sebo, onde eles vendem livros antigos, ela lê de forma compulsiva vários livros antigos, e entende muito sobre os livros e o sebo em que trabalha, ocasionalmente ela escreve de forma amadora alguma biografia, mas eis que um dia ela encontra no degrau da sua casa, uma carta endereçada a ela, oferecendo a ela a oportunidade de escrever a biografia oficial de Vida Winter. Por sua vez Vida Winter é a mais famosa e aclamada escritora inglesa viva e tudo que a cerca é repleta de mistérios, que ela própria ajuda a criar, se considerarmos que a cada vez que ela é entrevistada ela inventa uma biografia diferente. E aos poucos Margaret vai descobrindo que o passado de Vida Winter tem mais segredos e lacunas do que ela imaginou a princípio.

Olhando superficialmente parece uma premissa bem simples e básica, mas aí está um dos trunfos de Diane Setterfield, conforme Vida Winter vai contando mais sobre sua vida a história passar a ganhar tons mais sombrios, que lembram um estilo de literatura gótica, com personagens e cenários mais soturnos, e é claro que não é gratuita as referências a livros das irmãs Brontë, ou a livros em estilos góticos. Mas as influências de estilo não se reduzem a literatura gótica, temos uma governanta e um médico com espírito muito prático e uma grande paixão pela razão e pela ciência parecidos com as narrativas de Arthur Conan Doyle e Jane Austen. (Notar estas influências de estilo não são umas descobertas minhas, elas estão de forma mais explanadas e claras em uma outra ótima resenha, feita sobre este livro. Até porque não teria como e u notar isso logo de cara, se considerarmos que as irmãs Brontë, Conan Doyle, e Jane Austen não são os tipos de leituras que eu costumo fazer).

O livro em si, mesmo com todas estas influências não chega em momento algum a se tornar um livro maçante e cansativo para o leitor, ao contrário Diane Setterfield sabe como prender o leitor do começo ao fim, ao mesmo tempo em que cria uma história muito consistente e equilibrada. Quando acabo o livro não acho que ela seja um novo clássico, mas ele tem uma matéria fundamental para prender qualquer leitor nele, a paixão de contar, e ler uma boa história, e isso é um grande trunfo, se levarmos em conta o quanto o livro tem perdido espaço para tecnologias, ou outras atividades.

site: https://lerateaexaustao.wordpress.com/2016/08/23/a-decima-terceira-historia-diane-setterfield/
Jenifer 23/08/2016minha estante
uma adorável resenha - fiquei com vontade de ler =]


Marta Skoober 27/08/2016minha estante
Nada como uma história bem contada.


Marta Skoober 27/08/2016minha estante
Qualquer dia desses terei que reler esse livro. Deixei passar alguma coisa já que não me empolgou tanto, e você e a Claire gostaram


Renata CCS 10/05/2018minha estante
Está em minha estante há tempos... depois da sua resenha, preciso colocar na meta do ano!




Helder 30/11/2011

A velha literatura inglesa
Pela capa esperava um romance histórico, mas é mais do que isso. Na verdade é quase um livro de suspense. Como já foi dito aqui em outras resenhas, em muitos momentos lembra antigos livros que puxam para o lado gótico, e por isso mesmo o livro fica bem interessante.
Conta a estória de Vida Winters, uma escritora octagenaria que vive reclusa. Ela escreveu dezenas de romances durante sua vida, mas nunca contou a ninguém a sua história. A cada entrevista, utilizando sua criatividade, ela inventava um novo passado, e todos passavam a acreditar que aquele era o verdadeiro. Quais seriam seus grandes segredos?
Até que um dia um jornalista a desafia a contar a verdade, e percebendo que seu tempo está acabando, ela resolve contratar uma biógrafa, Margaret, uma moça criada dentro de uma livraria e que sofre em silencio a perda de uma irmã gêmea, algo que para ela nunca ficou muito bem explicado.
Desde o primeiro encontro percebemos a personalidade forte de Vida. Ela quer contar sua historia, mas exige que seja no seu tempo. E ai começa uma história muito legal, como as antigas estórias da literatura inglesa. Conhecemos George, cuja esposa morre no parto. Este acontecimento a principio o isola, mas de repente ele vê na filha recém nascida a imagem da esposa perdida, e começa a se dedicar somente a ela, deixando Charles, seu primogênito de lado. Com o tempo, Charles a e pequena Isabelle vão crescendo e o clima de desleixo da casa vai aumentando. Uma família rica governada por crianças. E chegam as gêmeas Adeline e Emeline, num momento em que não existem mais regras e elas vivem como se fossem pequenas selvagens.
Enquanto Vida conta sua estória, Margaret, desconfiada da “contadora de estórias” vai buscando validar as informações, e assim acaba descobrindo passos na frente que ainda não foram contados pela escritora de acordo com o seu roteiro pré-definido.
E essas checagens em campo fazem com que nossa curiosidade seja atiçada. Quem é Vida Winter? O que aconteceu com todos aqueles personagens descritos? Se Vida é uma das gêmeas, o que aconteceu com a outra? Como que a casa foi incendiada? O que aconteceu naquele incendio? Quem derrubou a escada? O que levou Hester a perder o controle? Qual a história do homem que hoje freqüenta as ruínas da antiga casa?
Aos poucos Vida vai contando o que aconteceu com cada um e as coisas começam a se encaixar, porém no final, algumas coisas são deduzidas por Margaret de uma maneira um pouco mágica demais, o que acaba tirando um pouco do impacto do livro.
Sua dedução sobre as gêmeas e sobre a paternidade de Ambrose são fáceis demais, apesar de que para mim elas já eram esperadas, pois não acreditava que um livro tão estiloso descambasse para soluções fáceis com fantasmas. Mas no livro parece que foi fácil concluir tudo isso.
Outro ponto que também achei desnecessário no livro foi todo o sofrimento de Margaret por sua irmã morta. Fiquei o livro todo achando que isso seria algum gancho, mas só serviu para encher lingüiça. Imagino que a intenção fosse mostrar que ela entendia bem de gêmeas separadas, mas para mim só tornou a personagem chata.
Mas a estória real de Vida é muito bem bolada, e vale a leitura.
DIRCE 04/12/2011minha estante
OI Helder!
Sabe que não me recordo da parte que não agradou muito a você?
Se não tivesse tantos livros na fila, até faria uma releitura.


17/05/2016minha estante
Estou lendo agora e essa parte da irmã morte de Margareth também só está me irritando, coisa mais desnecessária... As melhores partes são as do passado e a história surpreendente de Vida, ou Adeline.




Nana 20/07/2009

Inesquecível!!!!!
Um livro envolvente e encantador desde o início.
A história é muito bem construida, repleta de mistérios que mantém o leitor curioso a cada capítulo. Os personagens são marcantes e o amor aos livros é um ponto de destaque na leitura! Perfeito!!!!

Se você procura um ÓTIMO livro não deixe de ler!!! Excelente!!!

Fe Sartori 30/11/2011minha estante
Nana,
Já tinha o livro aqui em minha casa a um certo tempo, e quando li a sua resenha onde diz: " Se você procura um ÓTIMO livro não deixe de ler" me convenceu no momento. E o resolvi ler..

Que bom!! Amei! Beijos.


Nana 30/11/2011minha estante
Oi Fer,
Que bom que vc gostou! Este livro é realmente marcante e entrou para meus favoritos!




Márcia Naur 19/01/2013

Envolvente
A estória é extremamente cativante. Personagens misteriosos cheios de segredos. Uma família diferente de tudo que já li. Uma verdadeira reflexão sobre as meias verdades e como podem afetar as vidas dos envolvidos. Diane nos presenteia com um livro muito bem escrito, cheio de vira-voltas, lembra demais as irmãs Brontë e, inclusive, elas são citadas no decorrer da estória. Margaret, Vida Winter,Emmeline,Hester, Aurelius e tantos outros que vão povoar minha mémoria para sempre. Simplesmente amei. Vale a pena demais.
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Lela Tiemi 20/11/2010

Antes de iniciar a leitura – e um pouco depois também – se passava pela minha cabeça uma história bem diferente pelo o que a capa e sinopse me instigaram a imaginar. O livro não foi nada daquilo que eu pensava, e sim, muito, muito melhor do que a minha limitada imaginação poderia alcançar. Com suspense, drama e principalmente muitas surpresas em cada capítulo!
Durante toda a leitura novos mistérios surgem enquanto outros são aos poucos revelados, deixando – é claro – as principais revelações para o final da história.
A relação entre irmãos é realmente intensa, muitas vezes densa e doentia, e em outras vezes emocionante.
O livro não só traz citações dos livros das irmãs Brontë, especialmente Charlotte e sua obra “Jane Eyre” que é uma das minhas favoritas – além de outros clássicos da literatura inglesa -, como também dá a sensação de estarmos lendo um livro escrito por uma delas...
Recomendado!
Claire Scorzi 21/11/2010minha estante
A sua observação sobre as relações entre as irmãs: bem lembrado!




DIRCE 28/04/2009

Seduzida pela capa
Penso que nunca, antes, havia escolhido um livro pela capa. Talvez, devido à máxima: o que importa é o conteúdo e não a embalagem. Mas, a capa deste livro me seduziu. Uma capa expondo tantos livros... Não resisti à tentação, e, para minha felicidade, o mérito do livro não estava somente na capa. A estória também é sedutora. Uma estória repleta de enigmas, e, até quase o final do livro, ficamos sem saber a verdadeira identidade da escritora Vida Winter. Este livro, também, foi um dos melhores que li, nos últimos tempos, e merece 5 estrelas não só pelo enredo, mas, também, por enaltecer outros livros como Jane Eyre que fiquei doidinha pra ler, mas nas buscas que fiz só encontrei no idioma inglês.
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Livinha 06/03/2021

Esse foi um livro que me interessou muito pela sinopse e fiquei namorando um tempão para comprar, quando finalmente comprei, demorei para ler porque fiquei receosa se ia me decepcionar ou não, mas felizmente me impressionou!
Não conseguia parar de ler e pensar sobre a história e os personagens, tudo me cativou profundamente!
Super recomendo a leitura!
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Coruja 24/03/2015

Não tenho muita idéia de porque comprei esse livro, considerando que não conhecia a autora ou a história. Acho que foi uma daquelas compras impulsivas em que você olha para um livro em promoção e decide colocá-lo debaixo do braço. Mais tarde vim descobrir que ele estava em várias listas de clássicos modernos e tinha sido recebido muito bem pela crítica e pelo público.

Seja como for, A Décima Terceira História estava me encarando já fazia um tempo na estante e decidi me aventurar a lê-lo afinal. Interessava-me a vaga noção de que se tratava de um livro sobre livros e sobre histórias – algo que dava para perceber pela capa e da breve sinopse – de forma que comecei com boas expectativas para ele.

O início me capturou completamente. Eu podia me enxergar um pouco na narradora, Margaret, com seu amor pelos livros e logo o mistério em torno de Vida Winter também me pescou.

Enquanto li, não me senti particularmente preocupada com a qualidade da história. Permaneci completamente absorta pelas vidas dos Angelfield, pela forma como os personagens iam se entrelaçando, pelo sentimento de assombro e repulsa que certas passagens me provocavam. Foi um livro ‘vira-página’, do tipo que você só larga a muito custo antes de chegar ao final.

Em muitos pontos, o livro lembrou o trabalho das irmãs Brontë – lembrança, aliás, proposital, considerando a importância que livros das autoras assumem para os personagens na história e o próprio clima gótico que permeia toda a narrativa.

Contudo, ao terminar a leitura, senti que alguma coisa não batia. Não estava totalmente satisfeita; pelo contrário, me incomodava o final, a degradação moral e mental dos personagens, o distanciamento de Winter e a obsessão de Margaret. Faltou alguma coisa para que eu pudesse verdadeiramente me importar com o destino daqueles personagens e acreditar neles.

O livro não é ruim. Mas essa ‘alguma coisa que falta’ – empatia, talvez – acaba por eclipsar o potencial que o romance tinha.

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2015/03/para-ler-decima-terceira-historia.html
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Rossana 09/08/2010

Um drama com boas doses de suspense.
Assim eu definiria esse livro, que achei realmente genial!
A história gira em torno de Vida Winter e Margaret Lea.
A primeira, escritora famosa, é uma grande contadora de histórias, além de seus livros, tb romanceia sua propria vida e seu passado, que é um grande mistério. Está sempre inventado novas versões sobre sua história.
A segunda, é uma biografa, comprometida com fatos reais e que busca a verdade sobre a Sra. Winter, que agora resolve finalmente contar sua história verdadeira, seus dramas familiares e suas dores.
A partir dai, o passado da nossa protagonista vai se revelando pouco a pouco, uma história intrigante, envolta em muitos mistérios, muitas surpresas ao longo da trama, além de uma narrativa muitissimo bem escrita.
Além de um livro surpreedente, a trama é entremeada com alusões a grandes clássicos da literatura, sempre de uma forma muito criativa.
Em uma passagem bem interessante, Margaret fica doente, e um médico vai atende-la, e após um exame clínico, prescreve o tratamento:
“Artur Conan Dole, As aventuras de Sherlock Holmes. Tome 10 páginas, 2 vezes ao dia, até fim do tratamento.” Hehehe
Um livro excelente, já está entre meus favoritos!!

Lizzy 26/10/2010minha estante
Estou louca para ler esse livro.


Renata CCS 07/11/2013minha estante
Tive boas indicações desta obra.
Boa resenha!




Giro Letra 21/06/2011

A Décima Terceira História
"Todas as crianças mitificam seu nascimento. Este é um traço universal. Quer conhecer alguém? Coração, mente e alma? Peça-lhe que conte sobre seu nascimento. O que você vai ouvir não é a verdade; é uma história. E nada é mais revelador que uma história."

- Vida Winter, Histórias de transformação e desespero.

Um livro espetacular. Há algum tempo não ficava tão impressionada durante a leitura. O livro "A Décima Terceira História" provocou em mim um encantamento que me envolveu e não permitiu que o largasse enquanto não terminasse de ler.

O livro conta a história de Vida Winter, uma escritora famosa que vive reclusa, escondida atrás dos enredos misteriosos que desenvolve ao longo de sua história literária. Vida decide contar suas memórias, depois de passar seis décadas tentando driblar a imprensa e despistá-la acerca de sua origem. Para tanto, convida a jovem biógrafa amadora Margareth Lea. Margareth mora com os pais, mas sua vida inteira se passou dentro da livraria de seu pai - um antiquário de livros raros, um lugar fascinante, responsável por fazer dela uma pessoa especial.

Leia a resenha completa: http://www.giroletra.com.br/2011/05/decima-terceira-historia.html
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Grace @arteaoseuredor 02/05/2021

?A Décima Terceira História, de Dianne Setterfield.
.
?Diane Setterfield é uma autora inglesa cujo romance de estreia em 2006, ?A Décima Terceira História?, se tornou um best-seller do New York Times. É escrito na tradição gótica, com ecos de Jane Eyre e Morro dos ventos Uivantes.
.
?Esse livro estava encalhado na minha estante, desde 2009, confesso que o comprei pela capa, e depois li a sinopse e gostei. Agora ele me chamou para ser lido e como queria algo leve, entrei na história.

?No livro, Vida Winter é uma grande escritora inglesa, seus livros logo viram best sellers. Seus leitores não sabem nada de sua vida pessoal, apenas pequenas histórias que ela conta aos repórteres, todas falsas,. Só que agora, no fim da vida, ela quer escrever sua biografia. Para isso contrata Margaret Lea, que nunca lançou nada de tanta relevância, mas as duas tem várias coisas em comum, uma delas o amor pelos livros e por uma boa história.
Sra. Winter começa perguntando ?você acredita em fantasmas??, e então conta a história das irmãs gêmeas, Adeline e Emmeline, e seus destinos, em uma história cheia de tramas e suspense.
Quem será Vida Winter nessa trama, será que é real ou mais uma de suas infinitas histórias?
?Não posso dizer que o livro não é recheado de clichês, mas mesmo assim a história me prendeu, o tipo de livro que não dá vontade de parar de ler, várias tramas e fatos subentendidos se juntam em um quebra cabeça para nós leitores irmos, juntos com Margaret, descobrindo a verdade por trás da história.
?O livro fala muito do amor pela leitura, do poder que os livros têm sobre nós leitores. Tem uma parte que achei divertida, quando o médico pergunta a Margaret que está gripada e de cama, o que ela está lendo, e ela fala Jane Eyre, Morro dos Ventos Uivantes, Razão e Sensibilidade. Então ele deixa a receita e está escrito nela 3 dias de cama e livros de Arthur Conan Doyle rsrs.
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??Sabe aquela sensação de começar a ler um livro novo antes que a última camada do anterior tenha tido tempo de se fechar às suas costas? A gente sai do livro anterior com ideias e tramas - e também personagens - presas nas fibras das roupas, e quando abre o novo livro elas permanecem na gente.?
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??A gente se acostuma tanto com os próprios horrores que esquece a impressão que eles devem causar em outras pessoas?.
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??A vida do escritor precisa de tempo para apodrecer antes de poder ser usada para alimentar uma obra de ficção.?
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