3096 dias

3096 dias Natascha Kampusch




Resenhas - 3096 Dias - Natascha Kampusch


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juresenhas 12/08/2021

o que aconteceu com a Natasha me assusta desde pequena, a ideia de simplesmente estar indo pra escola e ter minha infância roubada por alguém me atormenta.
mas o diferencial desse livro foi ele ter sido escrito na visão dela, ela ter tido a coragem de escrever sobre algo tão horrível é inspirador

(ela descreve coisas horríveis que o Wolfgang fez com ela, então por favor se você for sensível não leie)
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b i a 09/08/2021

não é fácil de digerir, é pesado demais, não consigo imaginar como essa menina foi tão forte!
chega a ser ridículo dar nota pra um livro desses, não cabe a mim julgar
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Thaina 09/08/2021

A força que fez com que Natascha sobrevivesse e resistisse as incontáveis atrocidades, tanto físicas quanto psicológicas, durante os oito anos em cativeiro é inenarrável. Também é aterrorizante como mesmo depois de conseguir sua liberdade da prisão a qual foi submetida por Priklopil, ela ainda é subjugada por decidir não expor tudo o que vivera ali. O ser humano consegue ser cruel em todos os parâmetros.
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Léslie 08/08/2021

Os poderes da nossa própria mente.
Seja em nos fazer enfrentar momentos torturantes que jamais imaginaríamos conseguir lidar, seja nos fazendo cegar em situações onde invertemos completamente a realidade para nos adaptar ou nos sabotar. Esse caso tem muito disso. É torturante lidar com tudo que a Natascha passou, principalmente por saber que ela não deve relatar nem metade do que realmente enfrentou lá dentro. Achei muito comovente a forma como ela enfrentou tudo, por mesmo tão nova ter enfrentado aquilo com muita sabedoria, compreender o que tava acontecendo com ela, mesmo sem aceitar, mesmo desejando com todas as forças que tudo fosse mentira, que acordasse na sua casa com sua família, ela sabia que precisava encarar aquilo de uma forma que a mantesse viva. Nunca sabemos qual seria nossas atitudes em situações assim, mas ela foi muito forte. Tudo que ela aguentou. E em especial, ela também compreender que mesmo com todo o sofrimento, o sequestrador virou a única pessoa pra ela no mundo, ela dependia totalmente dele, ele era a fonte de sobrevivência pra ela. Concordo muito com ela ao afirmar que não foi um caso da síndrome de Estocolmo, ela não se apaixonou pelo seu sequestrador, ela não nutriu sentimentos bons por ele, ela apenas encarou a realidade que estava vivendo, ela precisava lidar com ele da melhor forma que conseguisse, por sua sobrevivência, mesmo por dentro ela desejando ir embora dali o mais rápido possível, por fora, o mundo que ele criou pra ela, o mundo em que ela se encontrava, não havia saída, ou ela se matava ou enfrentava ele de uma forma "amigável" e mesmo assim ela foi muito corajosa em diversas situações.

É impressionante como a mídia e as pessoas em um geral gostam de fazer das vítimas algo maior do que são e não respeitam seus sentimentos. Depois de tantos anos vivendo na tortura de um cara descontrolado, ela se viu em uma nova prisão, onde as pessoas te julgam, debatem sobre tuas verdades, tuas falas são sempre desconfiadas. Absurdo isso.

Muito boa a perspectiva de todo o acontecido por Natascha.
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Cíntia 06/08/2021

Devorei
Comecei o livro hoje mesmo e menos de 6 horas depois finalizei a leitura. A narrativa é impressionante, a forma como a história é contada nos transporta - de forma muito abstrata, é claro - para dentro do cativeiro minúsculo e abafado em que ela permaneceu presa por 8 anos.
Seria uma bela história se não fosse real, o que faz dela um terror absoluto.
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Ana Caturelli 02/08/2021

Uma história real
Natascha Kampusch relata os horrores que viveu sendo mantida presa por 8 longos anos. Vítima de um sequestro aos 10 anos de idade, ela passou por todo tipo de violência. Livro muito bem detalhado.
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Camila 01/08/2021

Que história triste, meu Deus....
a leitura trás vários gatilhos e é bem angustiante..
Fiquei chocada com as pessoas nao ajudando na fuga, inacreditável.
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Angelucia.Souza 25/07/2021

Livro que me despertou uma tristeza e uma conexão muito grande com a Natascha, a todo o momento eu me perguntava o quão é devastador é triste a história de vida dela
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karol 23/07/2021

Gente, que história mais triste. Eu achei super compreensível o posicionamento dela sobre o sequestrador. Em nenhum momento a vi se aproveitando a situação como vítima. E achei surreal as pessoas não ajudarem ela no momento da fuga.
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Maapaes 23/07/2021

Não teria pq não dar 5 estrelas, até pq não faria sentido algum. O livro entrega muito mais do que eu estava esperando e me abriu os olhos pra muita coisa que não esperava, além de mostrar o quão forte a Natascha foi/é.
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Libera 19/07/2021

3096 dias...

Esse foi o tempo que Natascha ficou em cativeiro. 3096 dias é o título desse livro que traz relatos da própria Natascha, desde sua infância até os dias de sofrimento que passou durante seu sequestro.

O livro começa com partes da infância de que Natascha tem lembrança. Natascha nasceu em uma família já desmoronando, suas irmãs já eram adultas quando sua mãe engravidou de um novo namorado, com a qual se casou e manteve um casamento conturbado. Natascha lembra do pai sempre alegre e brincalhão, mas também se lembra dele muitas vezes bêbado. A mãe sempre trabalhando muito para cuidar da família. Mas com o tempo o casamento acabou e começaram as brigas.

"Eu sofria uma forma diária de violência- não era suficientemente brutal para ser considerada abuso, mas era uma indiferença tão grande que lentamente acabou com minha autoconfiança. Quando se fala em violência contra crianças, pensa-se em pancadas sistemáticas que resultam em ferimentos corporais. Eu não experimentei nada disso na infância. Antes, era uma mistura de repressão verbal e tapas "clássicos" que me mostrou que, como criança, eu era a parte mais fraca."

Natascha se sentia sozinha, sempre entre as brigas dos pais, sendo deixada de lado, ou recebendo castigos por causa do mal humor dos pais. Mesmo depois da separação as coisas continuaram ruins. Natascha lembra-se de sua avó, com quem ela passou os melhores momentos de sua infância, alguém que dava carinho, mas que com o tempo se afastou.


Ao iniciar a leitura imaginei que o sofrimento seria  por se tratar de um caso de sequestro, mas o sofrimento de Natascha começou  dentro da própria casa. Aos 5 anos Natascha tinha que aguentar  um peso que nenhuma criança deveria carregar. Com a separação dos pais, a mãe passou a descontar na menina todo sua raiva pelo ex marido.  Se sentindo abandonada e sofrendo violência psicólogica dentro de casa, Natascha sonhava em fica adulta logo, para não ser um peso para os pais. E apesar de tudo, ela amava seus pais.

Tudo o que li sobre sua primeira infância, só me fez crer que tudo o que aquela menina queria era chamar atenção, se sentir amada, mas nunca conseguia. 

Aos dez anos ela começou a entender que precisava se virar, já queria ir sozinha para a escola, se sentir mais "independente", e foi aí que a vida dela desmoronou de vez.

Mesmo depois de fugir do cativeiro Natascha não conseguiu ter sua vida de volta. Até hoje muitas pessoas dizem ser mentira o sequestro, que ela ficou com o sequestrador por que quis, que ela queria dinheiro e coisas horríveis desse tipo, isso porque ela se culpou pela morte do sequestrador, comprou a casa dele um tempo depois, e não conseguiu se desligar de tudo.

"Pude sobreviver porque inconscientemente suprimi e afastei de mim os horrores que vivi. E, com as terríveis experiências durante o cativeiro, aprendi a ser forte. Talvez até a desenvolver uma força que não teria se estivesse em liberdade."

Natascha sofreu muito, e pessoas que a jugam por ter criado um laço com o sequestrador não sabem o que dizem. Ela passou oito anos com ele, dos 10 aos 18 anos, ou seja, a formação dela foi naquele lugar, ela aprendeu a viver daquele jeito, não consigo nem imaginar como é isso, e ninguém deve achar que consegue.
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Gio Faria 15/07/2021

Muito triste...
Confesso que não respeitei a classificação indicativa, então teve algumas partes que me marcaram mto, fazendo com a leitura fosse mais lenta. Achei a escrita maravilhosa, recomendo muito para quem gosta desse tipo de assunto.
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Simone 15/07/2021

Exemplo de Persistência
De Relato forte, mas verdadeiro.
Natascha narra no livro como conseguiu resistir à prisão física e mental a que foi submetida.
Impressionante a garra dessa, até então menina, para sobreviver. Encontrou no jeito inquisitivo da mãe uma forma para resistir e mais que isso, mostrou que em coisas simples pode-se encontrar o meio para resistir a tanta crueldade.
A leitura, escrita e trabalho foram as formas mais usadas para conseguir conter a depressão e aguentar as torturas físicas e psicológicas que viveu.
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Karol 15/07/2021

Um livro bem pesado de se ler, contém vários gatilhos, além de ser muito angustiante.
Ler todos os relatos de Natasha foi algo surreal, me fazia ficar sufocada de ver tudo o que ela passou durante 3096 dias para satisfazer as fantasias irreais do Wolfgang. Não consigo nem imaginar como deve ter sido viver essa situação completamente torturante.
O fato de ela ter sido mantida como prisioneira durante oito anos e meio, me fez refletir sobre quantas pessoas estão passando por uma situação como a dela nesse exato momento e nós nem temos a ideia. Um exemplo disso é o caso da Madeleine McCann que há anos está desaparecida e, até hoje, não foi encontrado, nem viva e nem morta.
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Brenda Blanco 12/07/2021

Já vou a avisando que o filme não tem quase nada haver com o livro! O livro é super cativante mas ao mesmo tempo triste e agoniante. É uma história real sobre sequestro, cativeiro, abusos psicológicos e etc. Não indico para pessoas mais sensíveis!
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