3096 dias

3096 dias Natascha Kampusch




Resenhas - 3096 Dias - Natascha Kampusch


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Lari Zorzetto 17/12/2021

3096 dias
Em 12 de março de 1998, aos 10 anos Natasha Kampusch foi raptada por um estranho em uma caminhonete branca, a caminho da escola em Viena, Áustria. Horas mais tarde, ele a aprisionou em um porão escuro e úmido. Quando ela conseguiu fugir, oito anos depois, sua adolescência havia acabado

! Devo começar esta resenha avisando que o livro possui inúmeros possíveis gatilhos !

Chorei muito durante a leitura, é difícil imaginar o que Natascha passou durante os 3096 dias que passou presa. Nesse livro ela relata como foi sua infância na periferia de Viena, que no que lhe concerne foi deveras dolorida, Relata também como foi seu sequestro que durou mais de oito anos.

O livro é narrado em primeira pessoa (tento como perspectivava da própria Natascha), não é um livro com uma progressão gradual na cronologia dos acontecimentos, ocorrem algumas voltas entre passado e o presente em que ela está contando, entregando as respostas no início de tal narrativa. A escrita é muito boa, em determinados momentos parece que até somos nos que estamos passando pelos acontecimentos.

Por saber que a história é real, a leitura se torna ainda mais angustite

Inúmeras passagens do livro me marcaram por diversos fatores, entre elas estão:

“Somente agora, nessas páginas, posso deixar o passado para trás e dizer verdadeiramente: Estou livre”
“Eu saíra de manhã sem me despedir, sem beijá-la. Nunca se sabe se vamos nos ver de novo!
“A data tinha para mim uma grande força simbólica - Se eu tivesse de vê-la passar sem poder parabenizar minha mãe…”
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Vivi 14/12/2021

Real, porém angustiante
O livro conta a história do sequestro de Natasha Kampusch, que ficou 3096 dias (praticamente 8 anos) em cativeiro.
Pelo fato de a história ser real, é muito angustiante.
Leria de novo? Não, mas somente pelo fato de ser angustiante, o livro em si é excelente.
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juliainjupiter 11/11/2021

Indico demais.
Ele é meu livro favorito, sinto que sempre vou reler ele todo ano, a escrita dela é realmente muito boa. Tenham cuidado quando estiver lendo, porque tem coisa que pode dar gatilho.
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Mary 07/11/2021

Inacreditável
Uma história daquelas que parece filme, mas infelizmente aconteceu de verdade. Eu senti falta dela falar dos estupros e abusos sexuais que com certeza sofreu. Se foi logo qdo foi sequestrada ou se ele esperou certa idade. Não dá pra não perceber que ela realmente tem uma relação conflituosa com ele, mas acho que está foi a maneira que seu cérebro conseguiu sobreviver a isso. Porque se ela estivesse sempre com raiva e ódio não teria conseguido se manter ?sã? por tanto tempo. Acho que hoje em dia ela deve ter uma ideia melhor de que tudo que sofreu foi por causa dele. Porém, não deixo de concordar com o fato de que somos todos tons de cinza. Não existe só branco e preto.
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Natany.Ferreira 02/10/2021

Angustiante do início ao fim
Não tenho nem palavras pra descrever esse livro.
Fiquei o tempo td angustiada, sempre esperando o desfecho.
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Gabi 28/09/2021

Prisão psicológica
Precisamente 3096 dias, Vanessa relata os incontáveis dias presa pelo seu sequestrador. Baseado em fatos reais, conta a história da criança Vanessa, que foi sequestrada com 10 anos.

O livro conta todo o sofrimento que Vanessa passou durante o tempo que estava em cárcere privado. Os abusos físicos e psicológicos que a atingiam e o quanto perdurou.

Um livro interessantíssimo sobre como a vítima se sente, sobre como Vanessa foi forte, uma verdadeira guerreira por ter superado dia após dias a prisão que vivia.
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mariana 18/09/2021

3.096 dias
Esse foi o primeiro livro que li sobre crimes reais, mesmo já acompanhando muito os videos,documentários, filmes, etc.
Gostei bastante desse livro principalmente por ser escrito pela própria vítima. Ela conta sobre seu dia a dia e dá relatos sobre a personalidade do Wolfgang e como ele a manipulava.
Vi algumas pessoas reclamando da escrita, mas eu particularmente gostei.
É uma história triste mas também é uma história de superação. E é muito bonito ver como a Natascha está superando tudo oque aconteceu.
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Lary 15/09/2021

3096 dias
Natascha Kampusch, aos 10 anos, fora sequestrada a caminho da escola.O sequestrador Wolfgang Priklopil a manteve prisioneira em um cativeiro no pora?o durante 3096 dias.
?????????
Natascha fora estuprada inconta?veis vezes, violentada fisicamente e psicologicamente. Apo?s conseguir fugir,depois de oito anos, sendo um dos sequestro mais longos que se teve noti?cia, Natascha escreveu esse livro descrevendo o ?lado mais longo e sombrio de sua vida?.
?????????
Esse foi um dos livros que mais me emocionei, porque era tudo real, Natascha sofreu de fato tudo aquilo.
?????????
Durante a leitura ficava me questionando: ?agora da? para ela fugir! Por que ela na?o matou ele agora??.
?????????
Doce auda?cia minha, ela era apenas uma crianc?a.
?????????
Ficava imaginando quantas pessoas desaparecidas que podem estar vivenciando a mesma situac?a?o? O mundo esta? cheio de pessoas psicopatas, talvez o seu vizinho seja um e voce? na?o sabe. - fica a reflexa?o, rs -
?????????
?No fim do outono de 1999, o ?esvaziamento? de minha identidade se completou. O sequestrador me disse para escolher um novo nome: ? Voce? na?o e? mais Natascha. Voce? e? minha agora.?
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vivi 14/09/2021

que mulher forte
esse livro é muito bom e forte. essa mulher foi muito forte e corajosa. não foram 8 dias, 8 meses, foram 8 anos! eu fico muito triste sabendo q várias pessoas julgaram ELA depois do sequestro, por ela não ter tentado fugir antes e tudo mais, a falta de noção das pessoas ainda me surpreende
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Julia.Guarana 06/09/2021

Recomendo
Excelente leitura. Natascha faz você de sentir dentro do cativeiro com ela. Muitos relatos tristes e até inacreditáveis
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Endara 30/08/2021

História marcante, mas a leitura difícil devido a escrita!
Não tem como não repensar certas coisas e entender o que a autora passou, realmente ela foi forte e determinada para se manter sã e viva ,e foi extremamente madura em seus pensamentos.
Em relação a leitura ,achei extremamente repetitivo as expressões e explicações, desta forma a leitura se tornou um pouco complicado pra mim.
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Iuri 23/08/2021

Uma estadia no inferno
Na manhã do 2 de março de 1998, Natascha Kampush, de 10 anos deixou sua residência no distrito vienense de Donaustadt para ir a escola e não retornou. Capturada por
Wolfgang Priklopil, um ex engenheiro da Siemens, Natasha passou os próximos 8 anos enclausurada na casa do sequestrador onde passou por toda a sorte de humilhação psicológica e graves agressões físicas.

Agora ela relata estes anos de martírio no livro “3096 Dias”, recente lançamento no mercado brasileiro.

Obviamente não é uma leitura light, fácil, tranqüila. Ao contrário, o livro é apavorante, assustador. As descrições dos sofrimentos pelos quais ela passa são terríveis. Vivemos com ela cada segundo, cada minuto, cada hora. Cada dor, cada tormento nos impacta como um soco no estômago. Uma menina de 10 anos, isolada, enterrada numa cela escura, à mercê de um adulto doente é o retrato de um pesadelo inimaginável.

Mas Natasha nos desafia a, em meio a todo o horror, abrirmos os olhos para a complexa teia psicológica que se cria entre ela e o sequestrador. Dentro da sua mente infantil, debaixo de forte pressão, ela começa a construir frágeis ferramentas de sobrevivência que servem como âncoras de esperança para sua alma, corpo e espírito torturados. E para isto ela desenvolve, entre outros mecanismos, uma “simpatia” pelo sequestrador, uma espécie de "compreensão" e " aceitação" dos seus atos, o que depois vai lhe causar várias acusações e julgamentos públicos.

Ela questiona o que é o "bom" e o que é o "mal' quando fala sobre o comportamento e atitudes do seu algoz . A dicotomia, a diferença entre o preto e branco, noite e dia, feio e bonito, bondade e maldade cai por terra quando ela afirma, baseada na sua experiência, que o ser humano é cinza, cheio de nuancias, uma Babel na tempestade - nem totalmente bom, nem um monstro total - . Isto é a mais pura verdade, mas quem quer se ver assim ?

O mundo, a vida, tudo fica mais confortável quando temos tudo claramente definido, claramente rotulado e etiquetado. O julgamento, o conceito, o veredito, é fácil. A sentença sai na hora, quentinha. Porém, quando nos deparamos com o labirinto humano, com o angu da existência, vemos que os matizes se confundem, que a dualidade cai por terra e caímos num complicado que nos surpreende e tira o tapete debaixo dos nossos pés. - Natasha chorou quando soube que Priklopil havia cometido o suicídio -

A jovem não nos poupa e faz com que, ao olhar para sua história, nós nos questionemos também sobre o que vem a ser a prisão do corpo e a prisão da mente. O corpo pode estar preso e a mente não ? Ou, ao contrário, o corpo estar livre a mente aprisionada ? Para isto ela dá um exemplo categórico : qual seria, em última análise, a diferença entre apanhar de um carcereiro numa cela ou de alguém próximo, sob a luz do sol de uma respeitável residência ?

Em ambos os casos existe a agressão, em ambos os casos existem as vítimas. Porém quem tem o corpo impedido de movimento, não tem alternativa, mas quem tem a oportunidade de escapar (de mudar uma realidade incômoda) porque não o faz ? Assim vemos que, mesmo com a possibilidade de se afastar fisicamente de um tormento (seja pequeno, médio ou grande), muitas vezes uma cela na mente é mais eficaz em impedir uma libertação do que uma porta fechada.

Natasha é minuciosa, fria e implacável ao relatar seu padecimento nos anos de cativeiro. Sentimos com ela seu espírito e carne fustigados, atormentados, dilacerados. Com ela somos tragados a um abismo de pavor onde a única saída parece ser a morte.

Mas, ao mesmo tempo, vivemos com ela cada pequena vitória, cada pequena conquista, cada pequeno passo na crença na vida, os quais, no final das contas somaram-se e serviram de suporte para que enfim ela se libertasse.

Um livro poderoso
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Vanda 19/08/2021

Guerreira
Não sei quantas estrelas devemos dar a um livro como esse, baseado em fatos reais, relatos de uma menina a sofrer diversos abusos. É difícil de ler, mas quando lembro que ela conseguiu escapar tenho forças para continuar a ler...
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Bru 12/08/2021

AI
Esse livro é tão pesado. Eu achei mais pesado do que outros que já li do mesmo assunto. Ela é uma vencedora que mesmo depois do cativeiro teve que lutar contra pessoas que não acreditavam ou distorciam sua história. Sabe o que é você ficar 8 anos presa no cativeiro e quando finalmente sai, algumas pessoas acrescentam coisas que não é pra acrescentar, tiram coisas que pra você é essencial e ainda te julga. O cúmulo.
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