3096 dias

3096 dias Natascha Kampusch




Resenhas - 3096 Dias - Natascha Kampusch


489 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


Sofia 04/03/2022

Se você assistir vídeos no YouTube sobre o caso, vai ter uma dimensão do ocorrido, mas não vai ser tão forte igual a dimensão que tem ao ler o livro dela própria contando o que aconteceu.
A criança/ adolescente que ela fora na época, foi incrivelmente forte e com uma mente de aço. É emocionante ver como uma criança aguentou tanto sofrimento físico e psicológico. Imagino que se fosse um adulto, teria se sucumbido nos primeiros meses (fato que até ela própria menciona no livro).
Eu terminei essa leitura com um pouco de revolta por como a mídia e a própria polícia a tratou na época. Natascha não era o estereótipo assustado de vítima, e isso fez com que pessoas (terríveis pessoas) não aceitassem a história dela de fato ser uma vítima.
Natascha conta como conseguiu manter sua mente blindada e viva. Conta o motivo de não considerar o sequestrador um monstro. E essa situação fez a rotularem com a Síndrome de Estocolmo. Mas após o relato você consegue sentir que essa doença criada é um rótulo tão superficial, toda a questão vai tão além disso.
Obviamente é quase impossível não considerá-lo como monstro, porém é possível ver os motivos de Natascha não o considerar de tal forma.
Eu admiro essa mulher com toda força possível.
É uma leitura um pouco difícil visto a quantidade de gatilhos que pode despertar. Mas é uma leitura rica e necessária. Acabei o livro com uma sensação de admiração a criança que ela fora e a mulher que ela se tornou.
Ela merece tudo de melhor que a vida possa oferecer.
comentários(0)comente



Lacrimosa 13/12/2020

Necessário.
"A liberdade de escolher, a liberdade de morrer. Pensamentos confusos me atravessavam a mente enquanto eu corria. Somente quando vi três pessoas caminhando em minha direção na rua soube que queria viver. E que conseguiria."

As coisas pelas quais a Natscha passou, as coisas pelas quais foi forçadas a viver são absurdas. Com a história dela temos um vislumbre de um outro lado do ser humano, o lado pútrido e sujo escondido por uma máscara frágil de civilidade. O cativeiro não foi somente o quarto onde ficou trancada, mas mental também. Ver ela lutando para não se perder no caminho é doloroso. Quantas Natascha's devem ter escondidas em algum lugar no mundo?
comentários(0)comente



Rogério Conrado 24/07/2013

3096 dias com Natascha Kampusch
Olá Skoobeiros...

Natascha Kampusch sofreu o destino mais terrível que poderia ocorrer a uma criança (em 2 de março de 1998,foi sequestrada a caminho da escola).
O sequestrador - o engenheiro de telecomunicações Wolfgang Priklopil - a manteve prisioneira em um cativeiro no porão durante 3.096 dias.
Nesse período, ela foi submetida a todo tipo de abuso físico e psicológico e precisou encontrar forças dentro de si para não se entregar ao desespero.
Através de um livro Natascha Kampusch fala abertamente sobre o sequestro, o período no cativeiro, seu relacionamento com o sequestrador e, sobretudo, como conseguiu escapar do inferno, permitindo ao leitor compreender os processos psicológicos pelos quais passou mantida em cativeiro, sofrendo todo tipo de agressão física e mental imaginável.

“Resisti a todo o lixo psicológico e às fantasias de Wolfgang Priklopil e não me permiti ser dominada. Agora eu estava do lado de fora,e era isso que as pessoas queriam ver: Uma pessoa enfraquecida,que nunca se recuperaria e sempre dependeria da ajuda dos outros.Mas,no momento em que me recusei a carregar a marca de Caim pelo resto da vida,o humor mudou.”(p.222)

Ele era um homem comum, fechado e até tímido, parecia ter grande afeição pela mãe e era provavelmente um vizinho que não causava problemas. Ninguém poderia imaginar que nos confins da casa de muro alto e farpado, havia uma menininha muito corajosa lutando contra a tortura física e psicológica.

A autobiografia escrita por Natascha é dolorosamente explícita, como se ela pudesse olhar para tudo que sofreu com os olhos de um observador.
Há alguns anos atrás,quando a história veio à tona,o mundo conheceu a fabula inacreditável de uma jovem mulher que passara parte da infância e toda a adolescência sobre a cruel vigilância de um sequestrador.Natascha não teve a sorte de todas as crianças e jovens para frequentar a escola, pois está foi destituída de tudo que lhe era familiar, do seu futuro e de sua personalidade, porque para ela não havia escolha e sua rotina era lidar com um homem que dominava o seu universo, sua vida e sua alma.

Em uma biografia há sempre o que se aprender, não é um manual de como viver e sim uma história de vida pura, com erros e acertos reais. Em 3.096 Dias o leitor é levado à vida de Natascha Kampusch, uma menina comum, com extrema baixa auto-estima, ela poderia formar o perfil perfeito de uma depressiva suicida, mesmo aos dez anos Natascha possuía conflitos internos suficientes para pensar em suicídio. E então o leitor e expectador se pergunta: Como poderia essa mesma menina sobreviver a inúmeras violências físicas,humilhações de todo tipo e a eliminação de sua individualidade?

É então que entra a maior lição que Natascha Kampusch nos ensina ao narrar sua própria história, a de que todo ser humano possui dentro de si o instinto de sobrevivência. Em sua vida antes do seqüestro ela não possuía muita credibilidade, mas depois de ser enclausurada Natasha descobriu que sua sobrevivência dependia dela mesma, cada passo, cada frase, tudo o que fizesse e agüentasse era apenas a preparação para o dia em que ela se libertaria.

A narrativa é um pouco cansativa no início, eu não conseguia entender porque ela citava tantos por menores, como o cheiro das coisas, ou a paisagem, logo eu viria a compreender que todos estes detalhes a alimentaram de imagens e recordações nos longos anos que permaneceu afastada do mundo real.

A forma como Natascha expõe sua opinião sobre a síndrome de Estocolmo é digna de ser analisada por especialistas da psiquiatria. A verdade é que é difícil para as pessoas aceitarem que um ser humano possa ter algum tipo de relacionamento com alguém que o humilha e agride constantemente, entretanto nos esquecemos da influencia que as pessoas têm sobre as outras. O fato de Natascha ter construído um tipo de relacionamento com seu sequestrador não me surpreende, porque sei e ela também sabe que sua sobrevivência estava ligada intimamente como ela se portava com ele. De certa forma, Natascha aprendeu a conviver com a dor e a manipulá-lo quando preciso, e isto se deve ao seu livro. Se ela tivesse sido mais sensível e menos racional, ela ainda estaria presa ou morta, e em conseqüência jamais dividir sua história com o mundo.

Eu indicaria o livro para adolescentes e adultos que estejam preparados para realmente conhecer a vida de Natascha. Como foi seu início de infância e o que se tornou depois de oito anos vivendo em um cubículo, sem a menor privacidade, sofrendo violentas agressões físicas, morais e “pequenos abusos sexuais” dos quais ela prefere não falar em sua autobiografia.

Não encaro Natascha Kampusch como uma vítima, ela o foi no passado, hoje ela é uma mulher como muitas outras que também sofreram violência, tentando resgatar sua vida e sua individualidade. Senti pena da menina de dez anos que perdeu seu futuro saudável, mas não o sinto pela mulher adulta, apenas a admiro e respeito pelo exemplo de força humana.
3.096 Dias é o relato de uma menina que conheceu de perto o inferno, mas não só escapou como ainda manteve sua sanidade mental. Provavelmente ela ainda carrega as cicatrizes na alma e no corpo, mas depois de ler o livro, estou seguro de que se existe alguém preparada para viver neste mundo ela é Natascha Kampusch.

Desfrutem da minha 2ª Resenha, fiquei emocionado com todo o texto! Beijos galera (:
comentários(0)comente



edgeoflana 02/06/2022

Livro bastante forte. Não achei uma leitura cansativa ou repetitiva. Pelo contrário, terminei bastante rápido e envolvida com a história. A Natascha é uma mulher muito forte! Muito triste pensar que uma pessoa realmente viveu durante todos esses anos passando por uma experiência tão devastadora como essa.
comentários(0)comente



Jessica.Laureano 26/06/2022

Extremamente pesado
O livro é ótimo, muito descritivo, o que chega a ser dilacerador às vezes. Natascha, apesar de não ter sofrido violência sexual, foi violentada inúmeras vezes durante os 8 anos de cativeiro, e são horríveis as passagens em que ela descreve as surras que levava, os momentos em que o sequestrador a humilhava sexualmente, apesar de não a violentar nesse sentido. Era obrigada a se ajoelhar perante ele, chamá-lo de mestre e não usar roupas íntimas, o que não faz sentido na minha cabeça.
A história é bem pesada e ver as fotos reais do cativeiro torna tudo pior. A única coisa que pra mim deixa um pouco a desejar no livro é a história ser retardada de forma inconstante, sem seguir uma linha temporal reta, mas dá pra entender mesmo assim.
Infelizmente entrei em uma ressaca no meio do livro e fiquei mais de mês sem ler nada, não sei se porque eu estava lendo dois livros muito pesados ao mesmo tempo ou por outro motivo, mas devia ter insistido e terminado essa maravilha logo.
comentários(0)comente



Adiel.Guimaraes 29/01/2021

Angustiante!!!
Um relato de uma situação terrível no qual a vítima nós coloca a par de detalhes desumanos e te como buscou forças para superar algo tão doentio e covarde!!!
comentários(0)comente



Cristiane174 28/07/2022

Triste
Como uma vida pode ser tragada dessa forma? E de onde tiear forças pra sobreviver? Tantos desistem por tão pouco e ela conseguiu. Simplismente doloroso
comentários(0)comente



Anne 04/09/2022

"Quem resiste sobrevive."
Tentei muito gostar desse livro, mas não rolou, eu sei que ela escreveu esse livro mais para fechar uma página da vida dela do que para agradar alguém, porém achei a escrita cansativa e repetitiva.
O fato de ela ter ficado mais de 8 anos em cativeiro por conta de negligência policial, me assusta.
É bizarro pensar que diversas mulheres no mundo podem ter passado por coisas parecidas e não tiveram a mesma sorte e coragem da Natasha. Ela é uma verdadeira guerreira, se libertou sozinha e resistiu de uma forma que pouquíssimas pessoas conseguiriam.
comentários(0)comente



Gizele 17/05/2020

Esse livro me ensinou, aos 23 anos, que eu nunca deveria deixar a pessoa que estava ao telefone, nas mensagens e principalmente aquela que eu vi pessoalmente, sentindo raiva dela. Nunca se sabe se vamos nos ver de novo. E eu carreguei isso comigo nos anos seguintes e provavelmente pro resto da vida.
Natascha me impressiona com a maneira como lidou com tudo. Tão forte e resistente. Os mecanismos de defesa que ela desenvolveu são incríveis.
As constantes agressões que ela descreve são desesperadoras. A fome, as humilhações. Mas sua vontade de viver foi enorme. Que história, amigos!
comentários(0)comente



Isabela Comenta 03/05/2021

Natascha Kampusch, aos 10 anos foi sequestrada e mantida em cativeiro. Sua própria narrativa. Sua vida contada por ela mesma.

Um livro autobiográfico, que começa com a narração de Natascha sobre sua infância, sua família e a relação dela com todos e com si mesma. Após algumas poucas páginas, chegamos ao momento ao qual ela é sequestrada. E por fim (nas últimas páginas), sua fuga e os acontecimentos que decorreram dê.

Natascha consegue nos trazer para uma visão muito aberta da situação, porque ao mesmo tempo em que narra os horrores que viveu no cativeiro com o sequestrador, ela nos transporta para flashes do passado e nos informa do presente (após sua fuga). E com esses detalhes ela consegue nos fazer com cada página sentir um pouco do que ela sentiu.

Natascha é extremamente forte e inteligente. Mas sério, ela é EXTREMAMENTE forte. Ela é REALMENTE forte, tanto com o que viveu com o sequestrador, tanto como ela viveu consigo mesma durante todos os anos e como conseguiu viver com as consequências da fuga.

Sobre o sequestrador...a Natascha é muito verdadeira em sua narração e por isso não consigo dizer aqui com clareza sobre... Nem Natascha conseguia definir, por isso destaco sua fala:

"As coisas não são totalmente pretas ou brancas. E ninguém é totalmente bom ou mau. Isso também vale para o sequestrador."

Natascha precisava contar sua história, porque ela contando ou não, a mídia já havia contado uma.

Ler este livro é entender a importância de "ouvir" a vítima. Não é só um livro sobre a coragem de uma garota austríaca sequestrada aos 10 anos, mas sobre SUA história contada pela SUA voz.

### [Vale alertar aos possíveis gatilhos presentes no livro.] ###
comentários(0)comente



Brenda Blanco 12/07/2021

Já vou a avisando que o filme não tem quase nada haver com o livro! O livro é super cativante mas ao mesmo tempo triste e agoniante. É uma história real sobre sequestro, cativeiro, abusos psicológicos e etc. Não indico para pessoas mais sensíveis!
comentários(0)comente



fyveer 20/05/2020

3096 dias, Natascha Kampusch
?
??Editora: Asa
??Tradução: Ana Resende
??Páginas: 225
??Progresso: 15/05 - 17/05
?
?? | O mundo exterior não era mais meu mundo. Eu era uma criança e estava só. E havia apenas uma pessoa que podia me tirar da solidão opressiva ? a mesma que criara aquela solidão para mim.
?
3096 dias é o relato de um dos mais longos sequestros da história, Natascha Kampusch descreve nessa obra os acontecimentos de um dos destinos mais terríveis que uma criança poderia ter.
?
Em 02 de Março de 1998, quando ela tinha apenas 10 anos de idade, Kampusch foi sequestrada a caminho da escola ? criminoso era Wolfgang Priklopil, um engenheiro de telecomunicações que sofria com surtos psicóticos.
?
Nesse livro ela relata os anos de abusos físicos e psicológicos, assim como sua perspectiva de mundo que aos poucos foi deturpada pela lavagem cerebral feita no cativeiro. Natascha aborda em muitos pontos sobre seu relacionamento conturbado com Priklopil, que era seu único ponto de referência com a humanidade.
?
O livro é repleto de mensagens importantes acerca de nunca desistir em situações desesperadoras, mas também existe outras mensagens, essas são voltadas para a imprensa (que na época destroçou ainda mais sua recém conquistada liberdade) ? por anos Kampusch foi tratada como um caso de Síndrome de Estocolmo, o que ela prontamente nega, e também teve aqueles que decidiram a transformar em vilã de sua própria história.
?
É um livro muito interessante e ajuda a nós entendermos as nuances da mente humana, é uma leitura rápida mas de certa forma conturbada pela violência implícita do conteúdo.
?
comentários(0)comente



Mori.Tudorache 24/04/2020

Cativante porém repetitivo
Gostei muito do livro, achei coesa a forma com que ela explicou os fatos ocorridos, impressionante a forma como ela conseguiu expressar em palavras todo o sofrimento que passou, assim como a maneira que lidou com tudo para sobreviver, mas achei muito repetitiva a tentativa dela de fazer o leitor entender sua visão do sequestrador. Recomendo!
comentários(0)comente



Keslley de Castro 08/07/2020

Relatos incríveis
Natascha relata com força e clareza tudo que passou no período que viveu sequestrada em um cativeiro. Um livro de leitura altamente interessante, mas forte. #Leiam
comentários(0)comente



Anak_o 02/07/2020

Um livro extremamente pesado, que me deixou agoniada, que me fez chorar, me questionar em vários momentos. Vê relatos de uma pessoa que foi sequestrada e foi refém por 8 anos e meio enquanto tem gente que faz meme com esse assunto por causa de um filme, sei lá, é bizarro demais.
comentários(0)comente



489 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR