Pastores em Perigo

Pastores em Perigo Jaime Kemp




Resenhas - Pastores em Perigo


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Cleber.Keli 14/08/2016

Muito bem, servo bom e fiel!
Um dos maiores temores que carrego em meu coração é um dia chegar diante de Jesus, e Ele, tomando-me pela mão, mostrar-me uma imensa tapeçaria onde todos os meus dias, um após o outro, foram tecidos. E, ao olhar o avesso da obra, tristemente perceber que muitos fios foram trançados de maneira errada, prejudicando a plena harmonia da peça. Terei de levantar meus olhos, encarar a face de Cristo e entristecer-me por não ter sido sensível ao seu plano e, em algumas ocasiões, ter tecido segundo minha vontade.
Desejo ansiosamente ouvir de meu Mestre as seguintes palavras: “Muito bem, servo bom e fiel...” (Mateus 25.21). Olho também para as palavras do apóstolo João e procuro aprender com elas: “Filhinhos, agora, pois permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda” (1 João 2.28). Meu maior receio é comparecer envergonhado diante de Jesus.
Conforme entendo, quem abraça o ministério tem duas escolhas: desenvolver um coração despojado e aberto ou um coração mesquinho e fechado. Se optar pela segunda alternativa, certamente terá um caminho mais seguro, pois conseguirá se manter frio e distante das mazelas e sofrimentos do povo carente. Ficará isolado dos que procuram conforto na sabedoria e bondade de suas palavras e ações. Estará imune a noites mal dormidas preocupando-se com problemas que não são seus. Mantendo-se surda à necessidade humana, essa pessoa não ouvirá as desgraças da vida. Fazendo-se cega, não verá a feiura que, por vezes, marca nossa existência. Se decidir assumir um coração pequeno e insensível escolherá o caminho mais fácil, com o mínimo de problemas, não sujará suas mãos e pés, não se exporá, não se contaminará. Só que durante o percurso da vida terá de usar viseiras.
A outra opção resultará em um coração generoso e aberto para servir. Será sensível as dores, tristezas e misérias do mundo em que vive. Ao abrir o coração ficará vulnerável, correrá riscos, sofrerá decepção, será magoado e machucado. É um caminho duro e sofrido, mas é a alternativa mais compensadora.
(Jaime Kemp)
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