Pantaleão e as visitadoras

Pantaleão e as visitadoras Mario Vargas Llosa




Resenhas - Pantaleão e as Visitadoras


76 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Vanildo 18/10/2021

Pantaleão e as Visitadoras - MARIO VARGAS LLOSA
A história acontece na amazônia peruana e os personagens principais da trama são soldados enviados para, no meio da floresta, tomar conta da fronteira.
Às margens do rio Amazonas, em meio à solidão e à distância em que se encontram, os soldados se abatem negativamente. Com o ânimo em baixa e a virilidade em alta, muitos atacam as mulheres das cidades e vilarejos vizinhos provocando revolta entre a população e os comandantes do Exército Peruano.
É nesse caos que aparece a figura do capitão Pantaleão Pantojas, que em acordo com os comandantes militares da região estabelece o serviço de prostitutas, do qual é o agente e participa dos lucros da empreitada.
A guerra que se estabelece entre Pantaleão, e os outros militares, com os padres e pastores do local parece que vai por fim ao serviço, mas os soldados se rebelam e se recusam a voltar à solidão em que viviam na floresta.
Dramas familiares, fanatismo religioso e disciplina militar se misturam entre as ações do Serviço de Visitadoras fazendo com que a leitura seja agradável e engraçada.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Ligia.Carvalho 11/09/2021

Um serviço inusitado
Uma trama inusitada: oRGANIZAR UM BORDEL NA SELVA AMAZÔNICA E AMENIZAR A FOME SEXUAL DA SOLDADESCA QUE, NO ISOLAMENTO DA MATA, PASSARA A VIOLENTAR AS MULHERES LOCAIS, PONDO EM RISCO A REPUTAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS NACIONAIS.

Llosa revela uma veia humorística, mas ao mesmo tempo não deixa de fazer crítica à burocracia e à hipocrisia da máquina militar.
comentários(0)comente



Cristiano.Vituri 21/05/2021

Quantas viagens rio acima...
Meus amigos! Como é bom voltar a ler Vargas Lhosa. O cara manja demais, com um primor de escrita e conhecimento histórico e cultural pesado, ele manda uma história pra lá de hilária e que por vezes gargalhei sozinho.

Não é a toa, Nobel de Literatura. O insolito caso de Pantaleão Pantoja, capitão do exército peruano que é mandado a selva amazônica para criar um exército de meretrizes. A intenção era oferecer "serviços" aos pobres soldados embrenhados na floresta.

Pode parecer até uma história sem pé nem cabeça, mas daí entrar a genialidade do autor: o modo de escrever, hora cartas, hora ofícios do exército e hora noites de pesadelo. Satisfatório acompanhar essa história e se envolver com personagens de muita força psicológica, são reais.
comentários(0)comente



Thales 18/05/2021

Pensem no Zorra Total dirigido pelo Almodóvar
É importante ressaltar de início que minha experiência com esse livro foi definida, quase que inteiramente, pela minha expectativa. "Pantaleão e as visitadoras", além de ter o tipo de sinopse que me agrada, é vendido como um livro super divertido. Como já queria conhecer Vargas Llosa, peguei esse aqui pra dividir com outras leituras mais sisudas.

Aí tá né. Abri o livro e de cara deparo com os diálogos intercalando tempo e espaço; uma zona. Demorei a me habituar mas segui. Tão já surgem descrições de sonhos no meio de relatórios militares; estranhei mais ainda. Foi quando percebi que toda a história seria narrada dessa maneira experimental, intercalando um sem número de formas narrativas - e em nenhum momento ela entra no paradigma estilístico ao qual estamos acostumados. Pensei onde fui amarrar meu burro.

E não que o livro não seja muito bom; ele é. Mas a simples e cômica história do capitão caxias e conservador que é posto para comandar um serviço oficial de putas esbarra nesse muro da experimentação narrativa. A leitura não tem nada de leve, exige uma atenção tamanha e ainda calha de ser arrastada em vários momentos. Tudo é rocambolesco e debochado, mas de uma forma mais sutil; não é aquele livro que vai te fazer rolar de rir. Algum demérito nisso? Jamais! Mas é necessário, justamente, ajustar as expectativas.

Agora, o que assusta mesmo é o fato de Vargas Llosa ter escrito esse livro baseado em experiências próprias rs
Carolina.Gomes 27/04/2022minha estante
Kkkkkk diminuindo as expectativas em 3,2, 1?


Thales 27/04/2022minha estante
?? É só ter ciência do que você vai encontrar no livro, Carol. Eu fui achando que era uma leitura mais leve e lúdica e esbarrei numa narrativa full experimental e exigente. Se soubesse disso de antemão minha experiência seria outra




Taísa 09/04/2021

Quero admitir de antemão que estou um pouco frustrada pois foi o primeiro contato com Mario Varga Llosa e não foi uma leitura que me cativou

A sua escrita inicialmente foi confusa, com os diálogos se sobrepondo, sem apontar em que tempo ou local ocorria. Ao correr da leitura o leitor se habitua, mas é um grande desafio passar o 1o capítulo.

A premissa é muito interessante e há momentos cômicos na obra, a situaçao na verdade toda é cômica: um serviço de prostitutas no exército comandado por um oficial caixas e sistemático. Porém os capítulos que continham documentação do exercito acerca desse serviço era demsaiado tedioso de se ler.

Acho que de pontos positivos temos a crítica à hipocrisia de um modo geral: a cidade que se escandaliza com os soldados estuprando as mulheres (aliás estas eram obrigadas a casar, conforme relatado no início) e o exército querendo a todo o custo que esse serviço nao fosse associado ao exército, apesar de todos os oficiais desejando usufruir e de toda cidade saber que a mulheres só prestavam seus serviços aos homens do exército, e eles possuirem avião e barco.


Bom, na minha opinião foi uma leitira difícil, que insisti mas que nao me prendeu.
comentários(0)comente



T.B. 01/04/2021

Bom livro.
Mario Vargas Llosa mostra que é possível fazer boa literatura com brincadeiras e bom humor.
No Prólogo, ele avisa que a história se baseia num fato real. Com isso em mente, dá pra visualizar as cenas que aparecem no livro. É uma leitura leve e divertida. Não há muito aprofundamento nos personagens, mas traz um tanto da cultura peruana e, por vezes, é possível pensar que o mesmo poderia ter ocorrido aqui no Brasil.
Certamente é uma leitura que me instigou a querer ler mais Vargas Llosa e conhecer melhor a cultura do Peru.
comentários(0)comente



Edson.Santana 21/03/2021

Hipocrisia
A hipocrisia talvez seja o maior legado livro. Se a escrita de Vargas Llosa a priori não é convidativa, se o leitor ainda sim não se deixar vencer, será premiado com um típico romance latino americano, regado a sexo, traiçõe, religiosidade e sangue. Há um mote absurdo para a história, que prostitutas sejam contratadas para servirem ao exército do país, ainda sim, esse serviço e feito pelo próprio exército na figura do capitão Pantaléon. O que se vê contudo, e daí parte a fatia primorosa do livro e o tratamento humano dado pelo autor as prostitutas no livro, colocando no fim do romance os seus destinos depois do encerramento do serviço. Desse ponto entendemos a hipocrisia daqueles que condenavam o serviço, e que fez tudo para ataca-lo. Vargas Llosa ao meu ver, foi feliz ao desvelar uma situação que não deixa de ser verdadeira, mesmo que com suas peculiaridades locais como a floresta amazônica.
comentários(0)comente



Tiago 09/03/2021

Redundante
Sou um entusiasta do peruano Vargas Llosa. O considero um escritor muito sagaz e afiado em sua prosa e nas temáticas de seus livros. Tinha uma grande expectativa em relação a "Pantaleão e as Visitadoras", mas terminei a leitura achando que este foi o livro mais fraco dos que li de sua obra até o momento.

Talvez seu maior sucesso comercial antes de "As Travessuras da Menina Má", o livro apresenta uma história que em tese tinha tudo para ser muito saborosa: a criação de um serviço de visitas sexuais dentro do exército peruano alocado nas proximidades da floresta Amazônica. O maior problema do livro na minha visão é o uso exacerbado da forma enquanto linguagem. São muitos capítulos narrados em formato de memorandos oficiais, outros como notícias jornalísticas e um truncado jogo de misturar parágrafos (um artifício que lembra uma linha cruzada nas ligações antigas de telefone) que não tinham a menor necessidade de ser.

"Pantaleão e as Visitadoras" tem seus bons momentos, mas o exagero estilístico compromete o prazer da leitura, diminuindo a leveza e sagacidade da trama.
comentários(0)comente



Diogo 24/02/2021

Livro leve e bem-humorado. Interessante que a narrativa possui partes com muitos diálogos (muitas vezes narrando simultaneamente duas cenas), intercaladas por diversos documentos formais (relatórios e prestações de contas do serviço de visitadoras) e também relatos jornalísticos.
comentários(0)comente



Juliana.Costa 26/12/2020

Llosa sempre muito bom!
Adorei essa obra mais cômica do Llosa e o seu estilo diferente de narrativa.
comentários(0)comente



Otávio - @vendavaldelivros 07/12/2020

“Uns sujeitos fizeram umas gracinhas na La Favorita sobre as mulheres de, olhe só que engraçado, Pantolândia, como se viesse de Panta!”

Um intendente do exército peruano com grande capacidade de organização e gestão de processos e um grupo de prostitutas. O tema de “Pantaleão e as Visitadoras”, por si só, já pode ser considerado curioso e “diferente”. E é lendo esse livro que vemos uma faceta diferente de Mario Vargas Llosa: O humor.

Publicado em 1973, “Pantaleão e as visitadoras” conta a história do capitão do exército peruano Pantaleão Pantoja, que recebe a missão de organizar um serviço secreto de visitadoras. O objetivo é atender a demanda dos soldados peruanos alocados na Amazônia e que vinham cometendo atos de violência sexual, segundo o alto comando do Exército, por conta da “ausência de mulheres”.

Pantoja, portanto, se muda para Iquitos com sua mulher e sua mãe e inicia o trabalho secreto de organização, captação e contratação das prostitutas. E é nesse cenário no mínimo improvável que nasce um livro hilário, divertido e com uma acidez na medida certa. Pantaleão, antes um militar exemplar, acaba se envolvendo com uma das visitadoras, tendo seu casamento afetado e sua imagem, perante a sociedade de Iquitos, manchada.

Ainda assim, com sua gigante capacidade de organização, Pantoja transforma o Serviço das Visitadoras em algo extremamente bem gerido, com funcionalidades bem definidas e prestadoras de serviço engajadas. Mais do que isso, me parece que de uma maneira torpe e inadequada (porém dentro das possibilidades de um Peru da década de 50) o serviço das visitadoras trás dignidade e humanidade a pessoas marginalizadas. Mulheres que antes não tinham segurança financeira e física, agora eram “funcionárias do exército peruano”.

Em uma crítica bem construída ao militarismo, parte do livro se constrói em relatórios militares que são enviados para os superiores e para outros departamentos. E são esses relatórios os pontos altos de humor do livro, tratando de temas tão “profanos” com terminologias militares. Por fim, o livro ainda reserva um espaço considerável para mostrar como seitas podem surgir em meio à pobreza e à falta de acesso à infraestrutura e como isso pode destruir uma sociedade por inteiro.

Altamente recomendável, “Pantaleão e as visitadoras” é um livro que faz rir em muitos momentos, mas ainda assim consegue nos passar mensagens importantes e críticas sobre a realidade de quem pouco ou nada tem e de como as classes mais favorecidas lidam com sua própria hipocrisia. Mario Vargas Llosa em sua melhor forma!

site: https://www.instagram.com/p/CIg3A3enmj2/
comentários(0)comente



carol 07/08/2020

Leve e divertido
Esse é o livro mais divertido que eu já li do autor. Foi uma leitura bem tranquila, apesar de, no começo, ter tido que me adaptar à forma de dispor falas de conversas diferentes na mesma narração (mas eu já estava alerta porque alguém havia me avisado). Pensei que fosse me deparar com questões muito machistas por conta do tema envolvido, mas na verdade achei que passou longe disso.

É um bom livro para ler quando se quer esvaziar a mente de histórias trágicas, tristes e/ou muito complicadas.
comentários(0)comente



Luena 20/04/2020

Pantaleón Pantoja é promovido no comando militar do Exército e destacado por sua grande eficiência como administrador. A ele é dada a esdrúxula missão de ir à cidade de Iquitos, na porção amazônica do Peru, para organizar o Serviço de Visitadoras (leia-se prostituição) e amenizar a volúpia dos soldados que está causando problemas entre a população. Apesar de contrariado, Panta aceita o desafio por amor e fidelidade ao Exército e acaba criando, na verdade, o serviço mais bem administrado do comando militar.

A primeira impressão que tive foi que ia ser uma daquelas leituras em que é preciso se fazer um esforço para continuar. Mas não.

A forma de contar, com diálogos entrecortados, variando com imensos e cômicos relatórios militares nos suga para dentro do livro.

A formalidade e o grande nível de detalhe dos relatórios de Panta é um nocaute bem dado na hipocrisia dos militares, na burocracia desarrazoada e no falso puritanismo da sociedade.

Como Panta, Vargas Llosa é meticuloso nos detalhes, parecendo despretensioso, mas abordando grandes temáticas sem deixar ponto sem nó.
comentários(0)comente



Luena 20/04/2020

Pantaleón Pantoja é promovido no comando militar do Exército e destacado por sua grande eficiência como administrador. A ele é dada a esdrúxula missão de ir à cidade de Iquitos, na porção amazônica do Peru, para organizar o Serviço de Visitadoras (leia-se prostituição) e amenizar a volúpia dos soldados que está causando problemas entre a população. Apesar de contrariado, Panta aceita o desafio por amor e fidelidade ao Exército e acaba criando, na verdade, o serviço mais bem administrado do comando militar.

A primeira impressão que tive foi que ia ser uma daquelas leituras em que é preciso se fazer um esforço para continuar. Mas não.

A forma de contar, com diálogos entrecortados, variando com imensos e cômicos relatórios militares nos suga para dentro do livro.

A formalidade e o grande nível de detalhe dos relatórios de Panta é um nocaute bem dado na hipocrisia dos militares, na burocracia desarrazoada e no falso puritanismo da sociedade.

Como Panta, Vargas Llosa é meticuloso nos detalhes, parecendo despretensioso, mas abordando grandes temáticas sem deixar ponto sem nó.
comentários(0)comente



76 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR