Pantaleão e as visitadoras

Pantaleão e as visitadoras Mario Vargas Llosa




Resenhas - Pantaleão e as Visitadoras


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Dêner 02/04/2020

Uma grande surpresa
Este foi o primeiro livro de Vargas Llosa que li, e já de início me vi fascinado por sua maneira ímpar de contar tal história, destoando do senso comum narrativo.

Este livro me ensinou muitas coisas e me fez rir o mesmo tanto, assim como me emocionar. Assisti ao filme de 2002 e devo dizer que se tornou um bom complemento no que tange à relação de Pantaleón e a Brasileira (ou Colombiana). Pude me emocionar ainda mais ao final do filme em relação ao livro, pois o desenvolvimento de sua ligação foi mais palpável, e acredito que este seja o único ponto em que o filme sobreponha o livro. Senti falta do arco dos Irmãos da Arca e também da mãe de Pantaleón, Dona Leonor, ainda assim, quanto a essa última, entendo não ter motivos para trazê-la ao filme.

Com certeza, Mario Vargas Lllosa se tornou para mim um autor ao qual irei ler muitas outras obras as quais conseguir colocar as mãos.

Instagram: @denerblopes
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Bookster Pedro Pacifico 21/02/2020

Pantaleão e as visitadoras, de Mario Vargas Llosa - Nota 8/10
Sou fã de Llosa e de sua capacidade de escrever obras que transitam entre as mais diversas temáticas. Já li várias obras do autor, mas a lista de desejados ainda é grande e “Pantaleão e as visitadoras” estava no topo. O livro foi muito recomendado pelos booksters, principalmente quando pedi dicas de livros bem humorados (já que o que a gente mais lê é história triste 😔 ).

A premissa da obra é realmente inusitada: um capitão do exército peruano recebe a missão de criar um serviço secreto de prostitutas para acalmar os ânimos dos soldados isolados na Amazônia. E apesar da relutância inicial de Pantaleão Pantojas em assumir a sua tarefa, o militar acaba se mostrando um administrador extremamente habilidoso para os serviços... Mas o que era sigiloso, acaba caindo na boca dos habitantes dos pequenos vilarejos da região e a situação complica para o protagonista! E para deixar a história ainda mais sinistra, há uma seita religiosa que começa a crucificar corpos na região, sem que as pessoas entendam muito os motivos por trás de tais atos...

No início senti um pouco de dificuldade com os diálogos apresentados sem muita distinção entre os personagens e as situações narradas (vc acaba identificando que falou aquilo só nos finais das frases, não se assustem)... mas a leitura logo me cativou! E realmente me deparei com muitas passagens hilárias e reveladoras da inteligência do autor.

Além disso, a narrativa é construída intercalando capítulos com uma prosa mais tradicional, repleta de diálogos, e capítulos com a transcrição de documentos oficiais do exército, relatando os problemas e o sucesso da operação. E foram justamente essas partes mais “documentais” que acabaram tornando a experiência da leitura menos agradável do que eu esperava. Ficou um pouco arrastada...

De toda a forma, foi uma leitura muito interessante e engraçada, que me mostrou um lado um pouco mais experimental do autor! Recomendo!!

site: https://www.instagram.com/book.ster/
Nathtrindade_ 28/04/2020minha estante
Eu também fiquei meio perdida com os diálogos no começo, mas depois de ler Kinkred eu realmente precisava de um livro leve e divertido...




Fabio 26/01/2020

Pantita
Achei diferente o modo que o autor escreveu esse livro, me sentindo perdido no começo, mas me acostumando... Assim como todos os livros que eu li do autor não errei de novo, me divertindo muito e o melhor de tudo são os dialogos.... afiadissimos!!!
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Natani2 12/04/2019

Tinha tudo para dar certo, mas não deu.
“Pantaleão e as visitadoras” é um livro interessante, porém deixou a desejar.
A história é maravilhosa e algumas vezes engraçadíssima.
Mario Vargas Llosa pecou na escrita. O jeito de narrar a história foi muito puxado e confuso, não me prendeu. Terminei a leitura apenas para saber o final da história (que não honrou com o enredo).
Não gosto dessa forma de escrita, porém a história me cativou, então a leitura ainda vale por isso, entretanto não recomendo ir com sede ao pote, porque não é empolgante, a leitura é truncada.
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mpin 03/11/2018

Experimental em alguns momentos
Romance irreverente de Mário Vargas Llosa cuja trama envolve um militar com a inusitada missão de montar um bordel exclusivo para as forças armadas peruanas. Claro, nesse processo a trama explora as diversas contradições entre o baixo meretrício, a hierarquia militar, e até mesmo da religião. Ora por meio do personagem capelão, ora por meio de uma seita misteriosa que começa a crucificar corpos de animais. A narrativa é às vezes experimental, às vezes eclética: alterna o ritmo da história por meio de jornais, relatórios e programas e rádio, e, quando volta à prosa mais tradicional, recorre à terceira pessoa subjetiva múltipla, mostrando pontos de vista narrativos de diversos personagens que as vezes nem estão no mesmo local, o que dá dinamicidade à história, mas vai deixar o leitor confuso rapidinho. O nome do personagem que fala só é revelado ao final das linhas, e isso rende reflexões interessantes e acentua o tom provocador da prosa, que sempre deixa o leitor se perguntando quem teria dito o que, e com a impressão de que qualquer personagem poderia ter dito aquilo, uma vez que se afaste de seu lugar de fala e abandone discursos mais institucionais, por exemplo. Com personagens memoráveis, o leitor vai encontrar vários momentos engraçados e uma sátira social mordaz. Apostando pesado nos diálogos, a história anda rápido, mas por vezes é desacelerada pela experimentação acima mencionada. Parece realismo fantástico apenas, mas bordéis nas forças armadas são mais comuns do que a história oficial admite, e Vargas Llosa usa deste expediente para revelar facetas da sociedade peruana do século XX antes da ditadura. Recomendado.

site: https://michelborgesesc.blogspot.com/2018/11/pantaleao-e-as-visitadoras.html
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Luciana.Lopes 15/08/2018

Pantaleón e as Visitadoras
Estilo original de escrita, em que os diálogos são naturalmente interpostos, dando uma agilidade e naturalidade ao discurso. Por vezes nos confunde e exige um certo mergulho. Mas após nos acostumamos, delicianos com essa finalidade "cenas". A crítica à hipocrisia da sociedade e das instituições é feita com naturalidade e humor. Um livro delicioso!
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Luciana.Lopes 26/08/2018minha estante
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Marcos.Azeredo 19/11/2018minha estante
Estou lendo este livro, estou na página 100 e não estou gostando até agora, pode ser que o livro melhore.




Luciana.Lopes 15/08/2018

Pantaleón e as Visitadoras
Estilo original de escrita, em que os diálogos são naturalmente interpostos, dando uma agilidade e naturalidade ao discurso. Por vezes nos confunde e exige um certo mergulho. Mas após nos acostumamos, delicianos com essa finalidade "cenas". A crítica à hipocrisia da sociedade e das instituições é feita com naturalidade e humor. Um livro delicioso!
Luciana.Lopes 26/08/2018minha estante
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Marcos.Azeredo 19/11/2018minha estante
Estou lendo este livro, estou na página 100 e não estou gostando até agora, pode ser que o livro melhore.




Guy 23/04/2018

Apaziguando o ânimo da tropa
Aborda uma problemática existente não apenas nas Forças Armadas, mas também no âmbito das Minerações, Garimpos e grandes obras de engenharia em lugares remotos, onde os trabalhadores esbarram no isolamento e na privação da vida sexual. Também mostra o lado da selva amazônica e suas peculiaridades da inserção dos cidadãos incluindo cultos religiosos por fanáticos. Um livro com toques de humor e da hipocrisia humana. Ressalvas apenas ao estilo do escritor que muitas vezes discorre personagens e temas distintos, alternando apenas parágrafos, numa mesma sequência de leitura, o que não me agrada muito.
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Silvana (@delivroemlivro) 18/11/2017

Obra de gênio
Um livro divertidíssimo e que não se priva de criticar a hipocrisia da sociedade, a inclinação ao fanatismo das massas e das corporações e, principalmente, impressiona pela técnica, pela engenhosidade do estilo narrativo. Obra de gênio, digna de um verdadeiro Nobel de Literatura. Recomendo!
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Angela Alhanati 18/07/2017

Excelente
A veia cômica de Vargas Llhosa é exposta magistralmente.
Pantaleão Pantoja é o protagonista que vai organizar o serviço de visitadoras para aplacar a fúria sexual dos soldados peruanos em um destacamento na selva amazônica.
Muito além do divertimento, uma profunda crítica à instituição e aos valores morais e suas mazelas sociais.
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Zelinha.Rossi 22/02/2017

Mais um livro inacreditável de Vargas Llosa
Mais um livro SENSACIONAL e que supera os limites possíveis e impossíveis de originalidade de Mario Vargas Llosa. Cômica e surpreendente em sua escrita. Em “Pantaleão e as visitadoras” temos uma forma de narrativa totalmente inusitada, que se constroi por meio de capítulos em que três ou até mais diálogos, envolvendo personagens diferentes, se desenvolvem de forma totalmente mesclada (um parágrafo pode envolver uma fala de Pantaleão ao seu superior e o seguinte, de Pochita a Leonor, sem que necessariamente haja qualquer ligação de sentido entre eles) e também por meio de transcrições de relatórios e informes do exército, bem como de cartas, programas de rádio, etc. Ou seja, nada de um narrador onisciente, contando quem são Pantaleão, Pochita, Leonor, Chuchupe, o china Porfirio, Chupito, etc. e suas histórias de vida. O leitor vai tecendo o enredo, ligando os relatos. O sonho se mistura com o real, o passado com o presente e o futuro e segure-se quem puder.
Quanto ao enredo, haja criatividade: a história de um homem do exército (Pantaleão Pantoja) muito “certinho”, casado, mimado em exagero pela mãe e completamente dedicado ao trabalho (tendo nas forças armadas sua razão de viver), que se vê designado para a tarefa de montar na Amazônia peruana um serviço de “visitadoras”, prostitutas destinadas a servir aos homens do exército de forma a aumentar a moral das tropas da fronteira e diminuir os casos de estupros de mulheres da região. Com a incumbência de manter a tarefa no maior sigilo possível, inclusive escondendo sua verdadeira função da família, Pantaleão se envolve de tal maneira com o trabalho e o desenvolve com tal afinco e organização que o serviço vai expandindo, popularizando, “caindo na boca” do povo, sendo alvo de chantagens e se tornando um dos pontos centrais da vida da população de Iquitos e de seus arredores. O outro ponto central é a expansão da seita religiosa dos Irmãos da Arca, idealizada pelo irmão Francisco e caracterizada por um fanatismo que leva a extremos como a crucificação de animais e, de seres humanos, e que vai cada vez mais arrastando fieis e admiradores pela selva amazônica.
Melhor não dizer mais nada – vale muito a pena ler a história e admirar o brilhantismo da narração! Muito a pena mesmo! Mario Vargas Llosa é, simplesmente, um gênio!
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Mauricio.Barutti 27/12/2016

Interessante
Interessante, mas inferior a outros que já li de Vargas Llosa. Muita fanfarronice, mas é divertido.
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Deghety 21/12/2016

Pantaleão e as Visitadoras
Capitão Pantoja é designado pelo exército peruano à promover um serviço de prostituição, as visitadoras, exclusivos aos soldados, e faz desse projeto algo de muito sucesso, porém, alegra uns e escandaliza outros.
O livro tem bastante passagens divertidas e personagens peculiares, mesclando em seu enredo o desenvolver dos projetos militares a cerca das visitadoras com o fanatismo religioso na Amazônia peruana.
Não posso deixar de ressaltar uma certa dificuldade que tive para com a forma que se estendiam os diálogos. Llosa alternava as conversas em espaço e tempo diferentes, sem divisórias, levei um pequeno tempo para me adaptar a esse modo diferente .
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Fabio Shiva 04/08/2016

Pantilândia!
Há tempos queria ler Vargas Llosa, e finalmente aconteceu. Gostei muito, uma leitura divertida, recheada de fina ironia.

site: https://www.facebook.com/sincronicidio
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Eric 21/06/2016

Vencedor do Nobel de literatura, Llosa é um autor que preza a originalidade em todas as suas obras. Desde que li A Cidade e os Cachorros, apaixonei-me pela riqueza da escrita e as críticas que perpetuam suas obras. Apesar de ser um livro de humor, Pantaleão e as Visitadoras não abstém de denúncias sociais, a quais são introduzidas no livro com o intuito de promover risadas sarcásticas e reflexões.
Para conter os estupros realizados pelos soldados nas fronteiras peruanas, o capitão Pantoja é designado para um missão sigilosa, a qual visa criar um serviço de prostitutas para saciar os variados desejos do exército. Ufanista declarado, amante do Exercito, Pantaleão parte para Iquitos e terá de mudar sua vida de forma drástica com a finalidade de manter seu serviço com discrição.
Todavia, a excelência da administração de Panta leva o serviço de meretrizes a se torna uma das maiores empresas sexuais do Peru, virando do avesso a vida do capitão e a própria Iquitos, mas também irá promover um envolvimento de Pantoja com uma bela prostituta.
Além disso, um grupo de fanáticos religiosos liderados pelo irmão Francisco, choca a cidade ao promover crucificação de animais e até de pessoas, objetivando a afastar o mal da região.
Repleta de sensualismo, a estória aborda a instintividade dos homens nas relações sexuais, visto que os estupros realizados demonstram a falta de racionalidade, o que se assemelha muito as características naturalistas, analisando o homem a partir de seu instinto quase como um animal irracional.
Ademais, quando Pantoja muda de cidade, suas atitudes também mudam. Passando a conviver com cafetões e prostitutas, os comportamentos do capitão se alteram de conservador para despudorado. O determinismo geográfico é escrachado nesses momentos, uma vez que o autor justifica as mudanças no acicate sexual da personagem relacionadas ao clima quente de Iquitos.
O fanatismo religioso é muito bem trabalhado, as peregrinações do irmão Francisco deixam rastros de sangue e conquista de mais fiéis. É com esse cenário que Llosa mostra como a religião pode promover o fim da maldade fazendo o mal.
A obra é bem sarcástica, conseguimos nos divertir muito. As aventuras sexuais e as confusões de Panta são bem-humoradas, o que facilita a leitura ávida e sem engambelar o leitor
A escrita do autor é maravilhosa. Como sempre, sua estrutura textual é bem diferenciada, a qual pode desencadear dificuldades para o engajamento da leitura, porem não desanime, pois é fácil se adaptar ao texto. Além disso, as formalidades da escrita são excepcionais, de tal forma que podemos enriquecer muito nosso vocabulário e também promove uma beleza maior para obra, o que favorece muito na construção de uma narrativa bem convincente
Recomendo muito a leitura, Pantaleão e as visitadoras é um livro divertido e crítico. De leitura rápida e envolvente, essa é uma ótima opção para quem deseja praticidade e satisfação com uma obra.

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