Resenhas - Superinteressante - Edição 205 (Outubro de 2004)

z..... 13/06/2022

Outubro de 2004
"Código Da Vinci"
Comprovação de como muitos se entusiasmam pelas mentiras, entregando-se a toda sorte de seduções geradas por ela, como na supervalorização e fascínio por esse livro blasfemo de Dan Brown, incitante à escravidão de falsidades sobre o Senhor Jesus. Este nos ensinou sobre conhecer a verdade e esta libertará (João 8:32), mas na prática a verdade tem sido trocada pela ilusão e mentira. É o que a reportagem instigou-me na enrolação da teoria conspiratória desse livro.
Aproveitemos a oportunidade bem-aventurada de conhecer o Senhor Jesus, desponjando-se de toda mentira desse mundo finito de enganação... Antes que seja tarde. Maranata, vem Jesus!

"História da anestesia"
Reportagem curiosa, sobre os meios para cessar a dor antes das técnicas de anestesia que temos hoje (descoberta no século 19).
O texto cita embriaguez, uso do eter, desmaio provocado, uso de gelo, mas o destaque foi para o gás hilariante. Dá para imaginar histórias inusitadas, a reportagem trouxe algumas.

"50 anos do Rock"
Destacou a origem, 50 discos importantes (a parte mais interessante), grandes momentos do rock (subjetivos) e cantores que revolucionaram.
Não sou entendedor, mas acho divertido programas e literatura sobre essa história. Não é contestável que o Freddie Mercury não tenha aparecido entre os artistas revolucionários? (dizem que está entre os maiores frontsmen e inovou em músicas como aquela da rapsódia). A lista não trouxe nenhuma cantora nos 50 discos (a Joplin não mereceria?).
A reportagem, que tem janelas curiosas em paralelo, poderia ter valorizado também o rock brazuca com 10 discos de destaque (legal né!).

"Como o futebol explica o mundo"
Trouxe exemplos do futebol reproduzir o contexto sociológico, como no clássico escocês (Glasgow x Celtic) que ilustra desavenças sociológicas entre católicos e protestantes.
Nada citaram do Brasil, também tem histórias incríveis sobre visões de mundo em oposição (caso da história de inclusão social promovida pelo Vasco no início do século 20).

"Super-retrô com aventuras na estante"
A nostalgia abordou clássicas coleções infantojuvenis nacionais, estimulou o gosto pela leitura em muita gente.
"Vagalume" (oche, deu até vontade de ler obras que não conheci!), "Para gostar de ler" (não lembro do nome e autor, nem edição, mas a crônica que se tornou inesquecível em minha leitura foi uma sobre cadáver achado numa lagoa e o cronista descreveu a situação em diferentes estilos... poxa, como era mesmo o nome... me divertiu tanto a leitura...), obras do "Ziraldo" (muito paidégua!), "A turma do Gordo" e "Os karas" (não conheci, mas talvez corrija isso...).
Olha, apesar das polêmicas, a coletânea do "Sítio do Pica-pau-amarelo" também merecia referência (tenho toda a coleção e, acredite, li mais de uma vez, exceto um título, de propósito, conservando-o na estante como algo especial que um dia vou me dar... acho que o reencontro com uma nostalgia feliz da minha infância...).

Destaque final para dois superposters (duplos) na edição.
"O país das maravilhas" (não deixa de ser resumo ilustrado do clássico de Carrol, sem dissertar metáforas, apenas pontuando-as cronologicamente, o que evidencia o surrealismo onírico que se depara com a postura final da realidade assumir o controle).
"Como é o tráfico na favela e como a polícia deveria agir?" (não sei se foi esquecimento, faltou logística para prender o traficante dono das bocas...)

Essas e outras na edição...