A unicórnia preta

A unicórnia preta Audre Lorde




Resenhas - A unicórnia preta


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Larissa.Santos 14/01/2023

Excellence
I spent the night reading this book untill up in the morning and was one of the best experiences I've had. I started reading it looking for something appealing to a friend and fell absolutely in love with it. I found curious that even the poems I could not really picture in my head I was still able to feel, to be moved. The ones she writes to her lovers are so beautiful I could cry, the poems she reflects on racism and police brutality are very informative of the time. But the self reflexive ones are just my favorite. Most of them are about recognizing weaknesses but having no choice other then fighting. One of them I really want to save and read as often as possible. If "A Litany for survival" is not my favorite poem of all times I don't know what is. Just beautiful writing from mama Audre too. It's a 10 out of 10 for me no kidding.
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Maia 17/09/2022

Lorde nos apresenta aqui de forma lírica toda a força de uma vida de luta contra as várias injustiças pelas quais passam uma mulher preta, gay e feminista.
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Biblioteca Álvaro Guerra 13/04/2022

"Em A Unicórnia Preta, Audre Lorde reinventa a arte poética, o que ela constrói aqui transborda aquilo a que chamamos lírica, não há um eu-poético apenas, há um eu-negra, apossada do seu lugar, rompendo silêncios e versos enegrecidos." Lívia Natália

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786586279146
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vasilisamorozko 08/12/2021

We Were Never Meant To Survive
"Tenho sido mulher
há muito tempo
cuidado com meu sorriso
sou traiçoeira tenho magia antiga
e a nova fúria do meio-dia
com todos os seus futuros amplos
prometidos
eu sou
mulher
e não branca."


#121- Para começar, quero dizer que esse vai ser meu último livro de poesia lido em 2021, não por motivos de falta de tempo, mas porque eu não estou me dando bem com poesia ultimamente, e como o primeiro que li em 2021 foi o de Maya Angelou e ele me agradou muito ao ponto que depois disso só esse chegou no mesmo patamar vou parar por aqui e fingir que foi um bom ano entre eu e esse gênero.

Dito isso vamos falar sobre o livro em si.


Gostei dos poemas, não sei o que a entre mim e livros de poesia escrito a mais de quinze anos mas eu gosto deles, consigo me concentrar e me apegar aos trechos com mais familiaridade e carinho do que os que são escritos hoje em dia. Achei a escrita da Audre Lorde bonita e cativante e em certos textos com uma força brutal e singela. Fiquei muito triste ao ler "Uma Litania Pela Liberdade", "Elogio a Alvin Frost" e ‘"Irmão Alvin’" ao ponto de para e respira um segundo a mais antes de ter coragem para continuar, porque mesmo sabendo que é um livro sobre vivência negra ainda dói ler sobre a morte de pessoas negras, e muito injusto, revoltante e agoniante ver a mesma história se repetindo e repetindo o tempo todo sem nenhum tipo de melhora.


Para concluir, vou me repetir ao dizer gostei muito da experiência de ler esse livro e espero mesmo conseguir e tomar vergonha na cara para ler outras obras dela no próximo ano.




Ps. Minhas resenhas são tão boas quanto as obras que leio? Claro que não, pois minha capacidade de falar bem de alguma coisa é igual a minha dicção, ou seja uma coisa difícil de entender.


PP.s: É um fato estranho eu nunca ter visto nem imaginado um unicórnio preto? Depois de ler o primeiro poema eu parei pra pensar se em meus anos de my little pony (isso foi a uns dez anos atrás) ou se em todos esses anos de desenho animado algo assim apareceu. E vou dizer meu cérebro ficou em branco, não lembrei de um personagem sequer a não ser os cavalos negros usados pelos vilões... e sei lá parece uma coisa besta pra se implicar mas não tinha né, eu só achei um porque fui pesquisar agora. (Obs: pra entender essa implicância minha só sentando comigo e conversando sobre com eu só chata sobre detalhes que acho estranho em desenhos animados.)
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Toni 02/05/2021

Leitura 28 de 2021

A unicórnia preta [1978]
Audre Lorde (EUA, 1934-1992)
Relicário, 2010, 166 p.

A leitura de A unicórnia preta foi muito bem acompanhada lá no encontro de abril do clube de poesia organizado pelo @literaturabr (gratuito, hein). Nos encontramos para falar da cosmogonia apresentada pela escritora e ativista nos primeiros poemas da obra, dos momentos de intensa beleza reparadora dos afetos, da entrega do corpo e da resiliência pela via ancestral, da observação cotidiana e das muitas mortes morridas ainda que não sejam nossas (ou da autora). Neste livro, mais do que pude perceber na coletânea “Entre nós mesmas”, o prazer é uma forma de desafiar os roteiros hegemônicos de obediência e ele atravessa, com a devida e esperada complexidade, várias das composições aqui presentes.

O poema que dá título ao volume abre a primeira das quatro partes em que se divide a obra e nos chama a atenção para essa criatura inusitada — mulher, negra, mãe, lésbica, feminista —, invisível no mundo das “certezas” acachapantes do machismo, da branquitude e da heteronormatividade: criatura como muitas, “inquieta” e “implacável”, que precisa “falar lembrando / nunca estivemos destinadas a sobreviver”. Escritos entre 1975 e 1977, os poemas de “A unicórnia preta” compartilham do mesmo contexto de reflexão e produção dos ensaios de “Irmã outsider”, de maneira que muitos dos textos aqui e ali se iluminam, como diferentes tratamentos de um mesmo tema, ou de uma mesma preocupação sócio-feminista-filosófica.

Segundo a poeta e pesquisadora Eliza Araújo, Lorde nos ensina que há um letramento do amor e do amor-próprio. E ela faz isso, citando outra pesquisadora e poeta, Lívia Natália, ao não permitir que a mulher, a mulher negra, a mulher negra lésbica, esqueça seu desejo. É a partir dele que o feminino encontra aquelas narrativas de liberdade capazes de tecer novas e libertárias verdades. Ao lado de nossas muitas poetas negras brasileiras contemporâneas, vivas e em constante produção, Lorde é uma daquelas vozes cuja expressão poética desenha uma cartografia sem limites do que significa ser preta e mulher neste mundo.

#audrelorde #poesia #aunicórnianegra #leiamulheres
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isabelfilardo 24/04/2021

A beleza na dor
Foi meu primeiro contato com a autora. Poesia-expressão. Poesia-denúncia. Alguns poemas me tocaram muito, fui às lágrimas muitas vezes. Não sinto na minha biografia sua dor, não sou lésbica, não sou negra. Mas sua dor me toca e movimenta. Vontade de reler muitas vezes. Vontade de conhecer mais sobre Audre Lorde. Ler os poemas de Audre Lorde despertou em mim o desejo de lê-los em voz alta, de escutá-los, e seu uso de pontuação abre múltiplas possibilidades para a voz. Sua poesia respira.
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Iasmin 31/01/2021

Poemas crus, contraditórios, tristes e amargos, mas outros tantos poemas sensíveis, amorosos e esperançosos. Assim somos nós, assim é Audre Lorde. Num mundo como esse, que violenta diariamente pessoas negras, pobres, LGBTQIA+, ler Lorde é se identificar com esse testemunho de violações que perpassa muitos, sentir tristeza e raiva e ao mesmo tempo agradecer por ter a oportunidade de ler o mundo pelos seus olhos
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suy 01/11/2020

"Minha pele está ficando apertada
em breve terei de abandoná-la
como um lagarto-varano
como um conforto relembrado
ao nascer da lua nova vou comer os últimos sinais da
[minha fraqueza
remover as cicatrizes das velhas guerras da infância
e ousar entrar na floresta assobiando
como uma cobra que deu de comer ao camaleão
pelas mudanças
que serei para sempre".
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