Dez dias em um hospício

Dez dias em um hospício Nellie Bly
Nellie Bly
Nellie Bly
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Resenhas - Dez Dias em Um Hospício


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Andreza 18/01/2022

Achei um livro fraco e que pensei em abandonar tantas vezes que só não abandonei porque é curto. O tema é importante e interessante mas a forma que ele foi escrito não passou veracidade nem profundidade. Dá pra ter uma leve base de como é uma vida no hospício mas pra alguém que vivenciou de dentro como paciente eu esperava bem mais. Mas não tem como negar a coragem de Nellie Bly de se colocar nessa situação.
Clari.Monise 18/01/2022minha estante
E eu achei que esse livro fosse o máximo!!!


Anawoll 20/01/2023minha estante
E a época em que foi escrito também né? Vai saber quantas vezes o livro não foi revisado e tudo o mais. Sem esquecer que Nelly era mulher e no final de 1800 início de 1900. Não gostei do livro também, mas imagina na época o reboliço que causou hehe


Lucia.Ferreira 14/04/2023minha estante
Ei gostei bastante do livro. Achei que a autora descreveu até com uma certa distância o ué ela deve ter visto, mas ainda assim me emocionou por saber que não era ficção. Imaginar um ser humano sendo tratado da maneira que ela descreve é de u.a crueldade sem tamanho. E a autora, por ser mulher e pela peça, foi muito, muito corajosa.




eu.karoliny 29/06/2021

Luta
GENTE
A Nellie era tão forte, tão inspiradora... Essa biografia no final foi o que me fez dar quatro estrelas porque, em parte, as páginas finais escritas por Nellie não me cativaram muito. Eu parei de ler por um minuto e já tinha esquecido do livro, foi um pouco arrastado.

Mas enfim, eu recomendo esse livro pra quem tem algum tipo de barreira que impeça de se colocar no lugar de pessoas que passam por lugares como a clínica psiquiátrica da ilha de Blackwell. É muito importante esse tipo de desconstrução.

Aliás eu recomendo esse livro também pras pessoas que tem interesse em jornalismo e psicologia. Eu que me interesso pelos dois gostei muito do livro.
nicoleb 01/07/2021minha estante
voce leu aa?


eu.karoliny 01/07/2021minha estante
Recomendação da minha deusa né more




nicoleb 20/06/2021

uma ratoeira humana.
Eu amei ?????
Conheci esse livro através do Geek Freak, e fiquei extremamente curiosa pra ler.
É um livro curtinho mas inteiramente tenso, com bastante gatilho.
É uma história de não ficção muito envolvente.
Da pra ler numa tarde de boa, a escrita é super fluida e tu imerge na estória.
Eu li isso de mente aberta, pronta pra qualquer coisa, e me surpreendi.
Entendi melhor de uma forma dinâmica como funciona o hospício, como as pessoas são tratadas, o tipo de alimento, vestes, literalmente tudo tudo mesmo.
Podem me achar estranha por me interessar por esse tipo de livro, mas eu quebrei qualquer tabu e estereótipo que eu tinha sobre pessoas com problemas mentais.
Recomendo MUITO, uma das melhores leituras do ano até agora.
Luana 20/06/2021minha estante
aii fiquei com vontade de ler


nicoleb 20/06/2021minha estante
LEIAAA




Joyce Chies 16/03/2021

Corajosa, necessária
Esse livro foi o primeiro que concluí em 2021. É uma história forte, com descrições do local e das pessoas que mexem com as emoções de quem lê. Super recomendo, é um relato importante sobre os abusos cometidos contra mulheres em um local que mais parece uma prisão de tortura. Com ele, conheci a autora e fui atrás de mais informações sobre a vida dela, que é interessantíssima!
Raissab33 16/03/2021minha estante
A leitura flui muito fácil .. gostei muito de ler.


Joyce Chies 16/03/2021minha estante
Realmente, a escrita é simples, objetiva e envolve a gente. Eu li super rápido!




Stella F.. 16/11/2021

Experiência apavorante
Uma experiência apavorante. Uma jornalista em início de carreira aceita ficar 10 dias em um manicômio em Blackwell, uma ilha, para investigar como funciona um hospício, em 1887. E o que ela faz passa a ser chamado de jornalismo investigativo.

Faz-se de louca. Vai primeiro para uma pensão de mulheres e depois é transferida, por se fazer de desentendida e simular a perda os documentos e de ser estrangeira.

Chegando ao hospício vê como são tratadas as mulheres consideradas loucas. Algumas estão ali por serem pobres, estrangeiras ou mesmo abandonadas pela família, mas nem sempre têm algum tipo de problema mental.

“Qual a linha que separa a loucura da normalidade? Não poderíamos, mesmo reconhecendo nossas pequenas insensatezes cotidianas, virar o fio e enlouquecer?” (pg.6)

A autora questiona a todo momento o tratamento dado às mulheres: comida, roupas, exames médicos, banhos frios, violência e a própria tirania das enfermeiras em relação as mais comprometidas. Os médicos são relapsos em seus exames, não há um critério sério onde eles possam determinar a loucura de cada uma. Usam os mesmos parâmetros para todas. E as enfermeiras não têm um mínimo de compaixão.

“- Se você sabe de alguma coisa, então vai perceber que sou perfeitamente sã – ela respondeu. – Por que não aplica um teste?
- Já sabemos tudo que precisamos nessa questão.” (pg. 55)

É um relato muito triste, mas apesar de Nellie saber que vai sair dali, fica sensibilizada com o sofrimento de todas, mesmo se sentindo egoísta de ir embora. Pensa que deve haver um meio de ajudá-las, pelo menos a viverem com mais dignidade. E se não conseguirem tirar ela, a autora dali? Vai realmente ficar louca, com os maus tratos sofridos por todas.

E finalmente é solta e leva o que apurou aos tribunais. Os jurados vão ao local ver se as informações são verdadeiras, e chegando lá, já encontram muita coisa mudada. Os responsáveis souberam da visita com antecedência. A partir da declaração pública da situação apresentada neste hospício, os tratamentos vão começar a mudar, e as próprias internas vão ter uma vida mais digna.

“Fico feliz em informar que, devido à minha visita ao hospício e às reportagens subsequentes, a Cidade de Nova York reservou uma soma 1.000.000 de dólares por ano maior do que jamais fizera em sua história para o cuidado dos insanos.” (pg. 11)

Gabby 16/11/2021minha estante
qual a classificação etária?




Beatriz 19/10/2022

Livro forte
Saí da minha zona de conforto e fui ler uma não-ficcao. Gostei da leitura mas nao é minha vibe. Gosto de ler apenas pra obter conhecimento e não por diversão assim como faço com outros. Recomendo bastante
Nicolleday 19/10/2022minha estante
vc parece a Dani




Talita.Lobo 16/11/2021

Jogos de poder
A narrativa conta o desafio recebido pela autora de viver alguns dias em um hospício. O tratamento que se dá a essas pessoas consideradas ?sem razão? leva em consideração a humanidade, a dignidade da pessoa humana? Tema muito abordado por vários pensadores, a loucura foi tratada ao longo da história de diversas maneiras, mas a conduta mais ?comum? as pessoas consideradas ?não sãs? é a da exclusão, da marginalização e da objetificação.
Não é claro entender os critérios de como as pessoas são consideradas ?loucas?, mas é completamente obscuro pensar que essas pessoas passam a ser vistas como problema, como insignificantes e como objetos sem vontades, sem desejos, sem sensações e sentimentos. O livro narra, então, de uma experiência empírica o processo de docilização de corpos, de relações de poder, de suspensão da humanidade daqueles que a sociedade em geral considera ?não importante? ou menos importante por não serem ?tão parecidos com o comum?.
A mim foi um livro triste, difícil de engolir. Mas é interessante pensar que a preocupação em se conhecer e criticar esses ambientes existe. É interessante também pensar na trajetória da autora, uma mulher de sua época, que teve coragem, voz e credibilidade em tornar situações como essas conhecidas.
Joao 16/11/2021minha estante
Livros com essa temática me atraem porém sempre me deixam mal. Lembro quando li Holocausto Brasileiro. Um horror




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Daniel 05/09/2022minha estante
? Uma realidade inimaginável para nós que estamos do outro lado do muro do hospício.




Malu.Oréfice 18/01/2021

Não é nada do esperado!
Me decepcionou real... Achei que ia ler uma p*ta história, cheia de coisas reveladoras e no final parecia mais uma matéria de jornal... Corrido demais, sem um final emocionante (que era o esperado) e nada demais!

A autora conta algumas histórias tristes, mas nada rico em detalhes, tudo atropelado e sem muita emoção!

Atenção: não é que eu queria mais desgraça pelo amor de Deus, apenas queria mais detalhes, um desfecho mais rico...
cafeína_ebórea 07/05/2021minha estante
Senti o mesmo, e realmente é uma matéria no fim das contas. Enquanto isso, nem consegui terminar de ler O Holocausto Brasileiro




Natalia Noce 09/11/2020

O livro foi primeiramente uma repostagem para o jornal New York World a respeito do que acontecia por trás dos muros das instituições psiquiátricas. Desafiada por seu editor, Nellie Bly finge loucura para entrar na Ilha Blackwell. Após sua entrada passou a se comportar normalmente para ver o que aconteceria. Todos os absurdos que sofreu e presenciou foram descritos na reportagem como uma forma de quem sabe ajudar as mulheres que ainda continuaram lá dentro.

Apesar de esperar descrições mais pesadas deu para ter uma grande noção dos absurdos que as pessoas consideradas insanas sofriam dentro das instituições públicas de saúde mental. De acordo com as coisas lidas até mesmo uma pessoa sã enlouqueceria passando pelas atrocidades que aconteciam nesses lugares.

O livro apesar de tratar de um assunto difícil e sério é muito fácil de ser lido e a escrita da autora é simples de ser entendida mesmo depois de mais de um século.

Além da repostagem de sua estadia no Hospício da Ilha Blackwell essa edição tem outras duas reportagens de Nellie. Uma a respeito das agências de empregos e outra sobre trabalhadoras da cidade de Nova Iorque, ambas bem interessantes também.

No final temos uma pequena biografia me surpreendi quando descobri que foi a autora que conseguiu reproduzir o feito da viagem narrada por Verne em Volta ao Mundo em 80 Dias, tendo ela completado a aventura em apenas 72. Na edição da editora Zahar temos esse detalhe como umas das notas de rodapé e foi muito legal descobrir quem tinha sido a jornalista.
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Ingridh.Weingartner 06/12/2020

Esse livro me deixou bem triste e chocada em algumas partes, pra mim foi quase inconcebível pensar que os "loucos" eram tratados de forma tão desumana, sim eu já sabia sobre coisas como trepanação e desse tipo, mas o lado que foi mostrado aqui é bem diferente, nessas cirurgias horríveis que eram feitas ainda podia se dar a desculpa de "é em nome da ciência", mas as coisas relatadas aqui são puramente horríveis, apenas o ser humano mostrando seu pior lado, não há nenhuma justificativa, nem a mais ridícula como no caso das cirurgias. Como num todo, o relato é bom e fácil de ler, realmente um artigo em que a jornalista está falando com seu público.
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Stephany 19/12/2020

Talvez no século XVIII eu fosse considerada louca e teria parado em um hospício...revoltante!
Só retrata a relevância da luta antimanicomial, do tratamento respeitoso as pessoas com doenças mentais e a importância da precisão ao se diagnosticar alguém e institucionalizar pessoas. Tirando elas de seu convívio familiar, enfraquecendo seus laços afetivos e matando sua subjetividade.
Fiquei indignada lendo a respeito da maneira que enfermeiras sentindo-se no poder tratavam mulheres internas de forma desumana, torturando, humilhando e subjulgando-as. Me lembrou Foucault e Goffman, e como o tratamento adequado e não o aprisionamento e exclusão, muito menos a punição, ajudam e auxiliam as pessoas a viverem em sociedade da maneira mais saudável possível.
Chega a ser absurdo como era fácil ser considerada "louca" e ser internada, qualquer motivo literalmente poderia colocar uma mulher do século 18 em um hospício, é de entristecer quantas não ficaram aprisionadas sem necessidade, por serem pobres, ou estrangeiras ou diferentes, como se isso fosse contagioso e perigoso.
Admiro a coragem de Nellie por ter aceitado passar "uma temporada" em um lugar como aquele, para relatar um pouco do que acontecia realmente nesses locais e ficava por baixo dos panos. Deve ter sido assustador e desesperador ver tudo e não poder fazer nada, e se tornar entre tantas mulheres mais uma impotente. Não sai da minha memória elas tomando banho em uma banheira na mesma água, com outras que estavam doentes e banho de água fria, sem direito a privacidade, produtos de higiene pessoal e humanização.
Desumano...mais um retrato do que o ser humano é capaz de fazer.

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Nora.Antoniassi 22/05/2024

Pesado, expositivo. a autora cita coisas que jamais imaginei que acontecessem. achei até curto, gostaria que fosse maior pois me prendeu muito
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Jessica 24/01/2021

Incrível
Nellie Bly é o pseudônimo de uma jornalista que viveu na segunda metade do século XIX e que em 1887 se fez de louca para que fosse internada em um hospício nos arredores de Nova York, na Ilha Blackwell.
O jornal World em que trabalhava lhe pediu que assim o fizesse para que pudesse escrever e publicar uma reportagem a fim de relatar como as pessoas diagnosticadas como loucas eram tratadas, pois havia rumores à época .
Um livro que pode ser considerado pesado pelo teor dos seus relatos, mas ao mesmo tempo tudo trazido com muita delicadeza. A autora descreve os ambientes, os funcionários, os tratamentos recebidos e também as pacientes que lhe fizeram companhia nesse período e conta as histórias dessas mulheres.
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