spoiler visualizarDebora Odebrecht 17/09/2014
Renascença
Até agora só falei de livros e séries dos quais eu gostei (ou adorei), mas, como nem tudo são flores, o escolhido de hoje é o último que li, o Renascença, primeiro livro da série Assassin's Creed, do autor Oliver Bowden, série da qual eu não pretendo dar continuidade na leitura, pois infelizmente não gostei e vou explicar o porquê.
Esse livro foi muito indicado por uma velha amiga minha, que tem o gosto literário bem parecido com o meu, faz um bom tempo. Fiquei com o livro na cabeça, mas sem planos muito concretos de iniciar a leitura tão logo, até que o encontrei em promoção nas Livrarias Curitiba, quando não pude resistir a comprar e já começar a ler. Nós duas gostamos de ler aventuras e fantasias, do tipo J. R. R. Tolkien e J. K. Rowling... E achei que seria mais um livro pelo qual compartilharíamos do mesmo amor, mas como gosto é gosto, de alguma coisa nessa vida tínhamos que discordar.
Eu sei que o livro foi adaptado do videogame, mas como não jogo (um vício a menos!), não posso falar sobre, então essa resenha trata estritamente do livro como livro. O que eu posso dizer é que só ouvi falar bem do jogo, então se for mesmo tudo isso, pode-se concluir que não houve uma boa adaptação. Sinto que algo se perdeu no meio do caminho entre o jogo e o livro.
A impressão que eu tive foi que alguém se sentou na frente do videogame e foi pondo no papel exatamente tudo o que se passava na tela. Sem se preocupar muito em contextualizar a coisa, sem riqueza de detalhes, sem profundidade nas personagens, sem maiores descrições e toda aquela magia que faz um livro ser o que ele é. A sensação foi a de estar jogando um jogo e não lendo um livro, e, convenhamos, se eu quisesse isso, teria investido num videogame e não numa estante.
Devo dizer que o livro não foi de todo ruim, na verdade, tinha tudo pra ser bom, contando com elementos que poderiam ter feito dele um livro e tanto, tais como relatos históricos, paisagens da Itália antiga e a presença de personalidades do calibre de Leonardo da Vinci e Nicolau Maquiavel, mas esses elementos, ao meu ver, poderiam ter sido melhor explorados.
Eu poderia resumir esse livro, de 300 e tantas páginas enfadonhas que só terminei de ler por desencargo de consciência, em 3 linhas, mas vou me esforçar pra escrever um pouco mais do que isso.
Continua...
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