A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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Arthur Brandão 02/09/2023

Eu estava gostando bastante e achando super interessante e curioso pra saber se o Genly ia de fato conseguir realizar o propósito dele em gethen e principalmente amando demais a amizade entre o genly e Therem, mas no final a autora me deu uma porrada tão forte na cara que fiquei sem nem saber o que pensar e o final me deixou pensativo se eu gostei ou não. Porém, não posso negar que o livro vale umas 4,5 estrelas pela construção de mundo, pelos conceitos de gênero estabelecidos no planeta, pela narrativa de um futuro bem utópico pra humanidade etc. Curti bastante.
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Dani Gundes 29/08/2023

Uma história sobre amizade...
Sempre ouvia falar deste livro por causa da relação de gênero, uma vez que os espécimes humanóides do planeta recém descoberto são, digamos, meio andrógenos e meio hermafroditas. E, sim, no decorrer do livro percebemos que são levantas questões sobre as relações e papéis de gênero, mas o que mais me tocou no livro foi a construção e relação de amizade desenvolvida pelos dois personagens centrais, em que, o estranhamento alienígena do "eu e o outro" se transformou em um "eu e tu".
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Karla.Marisa 22/08/2023

Queria tanto ter gostado desse livro, mas não rolou.
A mão esquerda da escuridão acompanha o personagem Genly Ai, um enviado "alienígena" em um planeta hostil, chamado Inverno, na tentativa de que esse planeta faça parte de uma liga interplanetária.
Acontece que os habitantes de Inverno, não são humanos iguais aos dos outros planetas, eles são seres androginos. Essa diferença biológica causa confusão na cabeça do enviado que parece não ter pesquisado o suficiente antes de chegar a esse planeta. Apesar da ideia boa e das boas reflexões a cerca dos papéis na sociedade (marcados ou não pelo gênero), o livro foi extremamente arrastado pra mim, cheio de descrição e mesmo o final emocionante não me comoveu. Ainda pretendo ler mais da Ursula, visto sua importância para a ficção científica, mas o meu primeiro contato não foi bom como eu esperava.
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Gian.Calixto 20/08/2023

A mão esquerda da desolação
Até certo ponto eu consegui pegar o âmbito geral das coisas, mas não sei se por falta de atenção minha ou se por fazer parte do universo meio q compartilhado criado pela autora, algumas coisas não ficaram muito bem claras pra mim. Gostaria de ter aproveitado mais, ter tido mais atenção com esse livro, principalmente no começo onde alguns conceitos são apresentados e, pelo q entendi, são bem relevantes pra entender coisas q ficam subentendidas na história, como o pq do livro ter justamente esse nome. A escrita dele funcionou,ao mesmo tempo que tinha partes em q eu estava divagando demais. Nele, nós acompanhamos um planeta com uma cultura bem diferente e bem trabalhada pela autora, tocando em vários temas , q não deveriam ser polêmicos, mas ainda são, hj em dia. Uma pena soh agora eu ter lido essa obra, q com tão poucas páginas conseguiu ser bem trabalhado e executado. Os personagens principais começaram meio mornos, com alguns pensamentos um tanto quanto errados, mas soh evoluíram pra mim com o passar do tempo, com seus desenvolvimentos e conclusoes, ainda que eu não entenda o motivo de algumas ações no final. Este final q foi bem bacana, não o final épico, mas o que estava dentro do esperado. Recomendo
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Pietra 13/08/2023

Vai nos falar dos outros mundos entre as estrelas (...)?
Como avaliar um livro revolucionário? Na minha opinião não tem como, mas podemos falar sobre o porquê dele ter esse título.

"A mão esquerda da escuridão" foi uma surpresa e tanto para mim, que pegou o livro sem saber nada além da fama de sua autora (a qual, inclusive, fez jus a isso). Com uma prosa leve e fluida, Le Guin nos leva para um futuro distante, em um planeta ainda mais distante, com pessoas como eu e você.

Achei interessante a ideia de que a vida alienígena em outros lugares seria composta de seres humanos e não de algum ser extremamente diferente, com 7 pernas e três olhos. Aqui a unica diferença é do sexo: os habitantes de Inverno não tem órgãos sexuais permanentes, isto é, não são nem homens e nem mulheres, são apenas pessoas.

Além de visionária, Le Guin toma cuidado e explica com destreza as implicações que isso teria na sociedade e, por meio do personagem principal vindo da Terra, nos mostra como seria essa percepção. Por vezes, Genry Ai acaba tendo pensamentos estereotipados, além de não compreender muito bem como diferenciar características "típicas" de cada sexo nessas pessoas. Acredito que, dessa forma, o entendimento do que seriam pessoas andrógenas naquela época foi sutil e simples, apenas uma introdução ao assunto.

Deixando um pouco de lado essa questão, temos a história em si, uma lindíssima narrativa que nos conta sobre amizade, amor, resiliência e compreensão do diferente. Temos um mundo novo apresentado à nós, com diferentes religiões (as quais mereciam ter suas próprias resenhas de tão complexas), diferentes costumes e diferentes significados.

Foi uma jornada e tanto, com aprendizados que com certeza vou levar pra minha vida pessoal. Nota máxima.

"A mão direita da luz é a escuridão, e a mão esquerda da escuridão é a luz"
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Gabi Mauruto 08/08/2023

Diferente, descritivo e envolvente
Preciso dizer que considero esse um livro para poucos. Não sou fã de descritivos extensos, principalmente descritivos de ambientes e clima, o que esse livro bem é. Me senti um pouco cansada em alguns capítulos justamente por esse característica. Mas não desisti!

Ursula trouxe uma verdadeira ficção em um mundo criado 100% por ela: humanos diferenciados, clima diferenciado, vivencias diferenciadas. Mas incrivel como essas diferenças permitem ao leitor pensar "Nossa, pensando mais profundamente parece muito com a Terra não?"
Um livro recheado de temáticas para SE PENSAR. Política, amor, amizade, diferenças e, principalmente, a diferença dos gêneros, que permeia muitos dos questionamentos dos personagens.

Considero um livro que leva tempo para processar, mas incrivelmente válido para nos permitir ir alem de quem somos como animais humanos.
Genly Ai foi um personagem muito bem constrido ao meu ver, racional mas com gandes fraquezas e preconceitos.
Estraven, um personagem principal porém misterioso até o fim.

Um prato cheio de ficção!
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Rafael.Longo 02/08/2023

Arrisco-me em dizer que ?A Mão Esquerda da Escuridão? é, talvez, o melhor livro que eu já tenha lido.
Inicialmente, não é fácil se adaptar aos nomes, termos e lugares em que o livro situa o leitor. No entanto, após essa apresentação inicial, a leitura rende.
O livro é insanamente bem escrito, filosófico, desafiador e de uma beleza imensa. Traz questionamentos importantes, cenas marcantes, diálogos verossímeis e aborda questões de identidade, nação, gênero e amor.
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Rafael M. 01/08/2023

Demorou, mas acabou
Acho ruim esse tipo de experiência na leitura. Pego um livro, então aparecem mil coisas pra fazer na vida, isso me tira da história, demoro muito tempo pra finalizar e no final já não sinto mais aquele tesão do início.

O livro parece ser bom mesmo, mas não funcionou pra mim, mas atribuo isso aos acontecimentos na minha vida.

Espero que no futuro eu possa reler, ou vou investir em outra obra da autora.
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Ariane 31/07/2023

Ursula K Le Guin realmente merece todo o mérito que a segue. A mão esquerda da escuridão é um livro de ficção científica que faz jus aos grandes nomes do gênero. Le Guin foi visionária ao descrever todo um planeta em muitos detalhes, assim como o plano político-economico de basicamente um universo inteiro. Foi de uma criatividade e ousadia incríveis. Pessoalmente, achei o livro arrastado. Só passei a ler com mais vontade um pouco depois do meio para o final. Mas, apesar da narrativa não ter me cativado tanto assim, Le Guin merece todos os loiros por sua obra e com certeza lerei mais livros dela.
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jaquesant0s 31/07/2023

As discussões sobre gênero são interessantes e geram reflexão mas eu sigo com dificuldade de me conectar com histórias de ficção científica pq tenho problema em imaginar os cenários descritos.
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Maria 25/07/2023

Achei o livro muito pejorativo ao tratar sobre pessoas andrógenas, os conceitos são totalmente errados e seria necessária uma atualização do material. Em diversos momentos também senti uma interiorização de pessoas do sexo feminino comparado com o masculino (o que não deveria existir visto que a proposta do livro seriam pessoas sem gêneros, ou interssexos). O contexto da história até que é interessante mas a explicação do universo distópico e como ele funciona é totalmente confuso e não fica claro...
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finnlandia 20/07/2023

Primeiro livro da Ursula K. Le Guin e meu deus, que livro bom. Todo o questionamento refinado sobre gênero, organização social e religião... Aqui ela foi luz.

Amei a construção de mundo e de personagens, simplesmente uma das melhores que já li. Com certeza um livro recomendadíssimo, apesar dos 5 primeiros capítulos demandarem certa paciência.
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Pedro P. R. 12/07/2023

Ursula estava muito além de seu tempo
A Mão Esquerda da Escuridão faz parte de um Box de dois volumes escritos pela Ursula K. Le Guin de universo compartilhado. Acabei lendo primeiro o outro livro, Os Despossuídos, que adorei, só que A Mão Esquerda da Escuridão foi o primeiro a ser escrito pela autora.

Dentre os dois, Os Despossuídos é um pouco mais fácil de ler, mas como um todo preferi a obra de A Mão Esquerda da Escuridão, vou encurtar como AMEE para simplificar.

Uma parte que me incomodou em alguns pontos em AMEE é o excesso de informação que surge às vezes, engessando um pouco a leitura, mas depois que essas partes passam, o livro flui que é uma beleza.

Nesse livro conhecemos um mundo chamado pelo protagonista de Inverno, um planeta que vive em plena Era Glacial e que ainda assim conseguiu prosperar com vida. Seus habitantes são seres assexuados e hermafroditas, únicos em todo o universo.

O protagonista, um homem da Terra, um enviado para trazer os governos de Inverno para uma união galáctica, nos traz vários questionamentos sobre gêneros enquanto acompanhamos sua interação com o povo do planeta.

O livro é dividido em três arcos, abordando temas como lealdade, companheirismo, intrigas políticas, mas tendo seu foco no debate sobre os gêneros. E talvez seja nisso que AMEE e Os Despossuídos se destaquem, pois são livros com mais de 50 anos desde que foram escritos, mas que ainda assim, abordam temas que são debatidos até os dias atuais.
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Liane Duarte 06/07/2023

Esse foi um livro que comecei com zero expectativa, porque sinceramente não sou muito fã de ler ficção científica. Os primeiros capítulos foram muito difíceis, era tudo muito abstrato pra mim, meio chato e cansativo. A medida que a história avança e o universo vais nos sendo explicado melhora um pouco. Mas uma coisa me incomodou muito, pra um livro que trata tanto sobre a falta de gênero definido, tem partes bem machistas, em que o personagem principal faz comentários no mínimo estranhos sobre as mulheres que ele conhece. Não bastasse esses comentários serem feitos em uma obra que traz todo um conceito de como o gênero não define as pessoas, é uma obra escrita por uma mulher, então não consigo deixar passar
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CAcera3 05/07/2023

Das melhores leituras do ano
Nessa ficção científica a autora cria um mundo onde seres humanos não tem sexo em 80% do tempo. Eles têm o que é chamado de kemmer, onde durante determinada fase da lua do planeta dele, Gethen, eles podem externar um sexo (de macho ou fêmea) e ficam aptos a terem relações. Tal condição nos leva a repensar uma sociedade onde não há papéis de gênero, não há violência sexual, onde todos os seres humanos dão importância a geração de uma nova vida, pois todos têm ou poder ter os mesmos papéis. Essa é a questão central do livro, mas é muito forte também a abordagem dele sobre a política, patriotismo e religião, e aborda ainda questões ambientais. De longe essa foi a minha melhor leitura esse mês. Um livro de ?explodir a cabeça? que vai te fazer raciocinar e desejar um mundo menos terráqueo é mais getheniano, ainda que lá não seja um mundo ideal.
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