A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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Dayane.Farinacio 08/01/2024

Bem diferente do que eu esperava, mas muito bom
Fui pensando que a questão de gênero (as personagens são, em grande maioria, e ao mesmo tempo, mulheres e homens em potencial, que desenvolvem um gênero durante um período específico) seria a grande condutora da história, mas não foi. Tem disputa política, tem jornada épica, então isso foi bem diferente e me surpreendeu positivamente. Essa questão de gênero é mais presente no início, quando você ainda está entendendo o que está rolando - e entra mais no aspecto cultural da coisa depois, deixando esse aspecto bem mais sutil.
Falando no início, ele é bem confuso mesmo. A aurora te insere no meio de uma situação em andamento, com termos que você nunca ouviu falar, e você fica perdido, mas depois que pega a ideia é de boa. Ela também insere muitos termos e palavras criadas, o que também pode impactar a leitura, mas eu só passava reto por eles e continuava, não me apeguei a nenhum e acho que isso me ajudou a não empacar. Pode ser uma informação relevante caso você queira começar.
De resto, eu gostei bastante. Tem uma parte específica pro meio que eu achei um pouquinho longa demais, e por conta disso e pelo início confuso, tirei meia estrela.
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Viny 08/01/2024

Um beijo pras não bináries
Esse aqui é pra vc q quer se desconstruir q quer falar de sexo q não é nem homem nem mulher mas a secret third thing esse é pra vc q gosta de pensar em mamar uma rola ao msm tempo q gosta de pensar em política e ficção cientifica esse é pra todos os q não abrem mão de uma bucetinha enquanto estão congelando no topo de uma grande barreira de gelo
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Éric Kundlatsch 31/12/2023

Leitura essencial
O livro "A mão esquerda da escuridão" é uma leitura fundamental para qualquer um que goste do gênero de ficção científica, ou de romances em geral. Vou além, é essencial para qualquer um que goste de literatura, e que tenha os olhos abertos para o mundo atual.

É fundamental e excelente não apenas pela temática e premissa interessante, a frente de seu tempo, e mais atual do que nunca, de um planeta não-binário, mas também pela sua leitura absolutamente envolvente, e por uma aula de narrativa, religiosidade, antropologia e literatura, tudo em uma única obra.

Com narradores e gêneros se alternando ao longo do livro, em nenhum momento a obra se torna entediante, com uma curiosidade incessante de como será o capítulo seguinte.

Leitura basilar, de uma escritora basilar.
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Dani Doehler 30/12/2023

Muita ficção científica pro meu caminhãozinho
Curti muito a sociedade construída pela autora e a sagacidade na questão de gênero que foi abordada de uma forma muito natural, ao meu ver. Porém, ficção científica não é mesmo a minha praia e me senti muito limitada para compreender o planeta criado pela autora.
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Mayara 16/12/2023

Maravilhoso
A Mão Esquerda da escuridão já chama atenção por ser do gênero ficção científica (gênero dominado por autores homens) escrito por uma autora mulher. E após ler entendo que é daqueles livros que só uma mulher poderia ter escrito.

É um livro sobre um terráqueo que visita outros planetas como se ele fosse uma espécie de diplomata da "onu" planetária, que tem o objetivo de fazer com que outros planetas façam parte desta união.
E o planeta que se passa a missão, os indivíduos não possuem nem gênero masculino e nem feminino.
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debora-leao 15/12/2023

Fantástico
Foi meu primeiro livro de ficção científica e segundo da autora (o primeiro foi Terramar, que não me marcou). Fiquei encantada. Depois de certo momento na história passei a devorar o livro e ficava ansiosa por pausas no meu dia para conseguir continuar lendo.

Os maiores méritos do livro pra mim são três:

1 - a ideia de um planeta com humanos sem gênero, muito criativa e sensível;

2 - a forma que ela trata os assuntos, que é leve e dividida, espalhada no livro. Quem espera um livro com discussões aprofundadas e filosóficas não vai encontrar. O livro é profundamente filosófico, mas é filosofia contada como história, com calma, e é você quem tem que notar a lição que está sendo trabalhada ali.;

3 - a multiplicidade de vozes. Como é dito logo no começo, a história é majoritariamente contada por Genly Ai, mas não totalmente. A questão é que em muitas vezes (excetuando-se as histórias de outros pesquisadores, mitos de Gethen, etc) a autora faz 0 esforço de te situar e adiantar quem está falando. Aliás, isso é um grande ponto positivo na minha visão: a autora não subestima o leitor nem o pega pela mão, precisa ser perspicaz o suficiente pra ler e entender o que está sendo dito - seja pela filosofia/profundidade que está contida no livro, seja para compreender a própria história.

É um livro que te convida a refletir sobre gênero, mas também sobre o que é humanidade, o que é orgulho, com até onde a tecnologia muda nossa natureza, sobre o papel correto de religiões em nossa vida... Envolve até uns questionamentos filosóficos mais existencialistas - a questão da "não-sombra" e O PRÓPRIO NOME DO LIVRO (É explicado mais à frente na história) me deixaram muito reflexiva.

Eu adorei cada página, me surpreendi muito (vale avisar que a autora muda tudo DO NADA, quando eu menos esperava, vinha plot twist, fiquei umas 3x achando q ela escrever na próxima página q era brincadeira e que foi tudo um sonho do protagonista, e não foi oq rolou). Me empolgou muito para começar a ler mais coisas de ficção científica.

PS: as discussões sobre uso de pronomes masculinos e etc são válidas mas anacrônicas. Sinceramente, acho que seria a cereja do bolo se ela tivesse adaptado a linguagem para ser neutra, mas mesmo não tendo feito isso o livro não deixa de brilhar nem um pouco!

PS2: queria deixar isso pra quem leu mas não quero marcar como spoiler então direi da seguinte maneira: sim, eu fiquei ATÉ O ÚLTIMO SEGUNDO torcendo MUITO pra ROLARRRRRRR. E na boa na minha cabeça só não rolou pela época em que o livro foi escrito e o final foi outro. That's it.
Vania.Cristina 16/01/2024minha estante
N minha meta do ano de 2024


debora-leao 16/01/2024minha estante
Foi um dos melhores livros do ano passado! Achei simplesmente fantástico! Recomendo muito! Depois me diz oq achou. :D




Melissa 12/12/2023

Li por recomendação de uma amiga muito querida que conhece e acompanha meu interesse por teoria de gênero. Uma leitura bem fora da minha zona de conforto e surpreendente. Recomendaria também pela temática e proposta, mas não me senti particularmente atraída pelas forma como o livro é escrito (uma das partes mais importantes para mim).
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mai 05/12/2023

é uma história genial por si só, mas lembrar que foi publicado originalmente em 1969 aumenta esse sentimento em muito. a Ursula foi gigante não só quando concebeu essa narrativa que ainda hoje quebra paradigmas, mas, e arrisco dizer que especialmente, na nota que essa edição trás no começo do livro. ela reconhece as falhas que reproduziu na narrativa por ser fruto de sua época, e convida a gente a seguir sempre pensando sobre. já vi outros autores não chegarem nem perto dessa humildade.
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Eduarda2103 15/11/2023

O protagonista é tipo "Eu tenho orgulho de ser heterotop no meu conceito... eu sou hetero ?? e eu me considero top ?"

o começo é meio difícil de pegar, mas quando vc engata a leitura fica difícil de parar. o livro é basicamente uma etnografia e isso é genial demais! rip Margaret Mead vc amaria esse daqui....!
Pevoka 16/11/2023minha estante
Boa noite Duda tbm sou fã do Gustavo do BBB22 devia ter ganhado mas não dá pra concorrer com a fazenda de bots da Maíra Cardi né




Daniel.Tschiedel 08/11/2023

Difícil de avaliar e dar uma nota
Pra começar, só a Introdução escrita pela autora, onde ela debate sobre o papel da ficção científica, já vale o livro.

Depois, esse universo criado por ela é super interessante, principalmente a questão do gênero, onde no planeta onde a história se passa, os humanos são andróginos e assexuados a maior parte do tempo, e apenas durante o período fértil, desenvolvem um dos sexos (masculino ou feminino) e efetivamente possuem desejo e relações sexuais (inclusive qualquer humano desse planeta pode engravidar dependendo do gênero que desenvolve a cada período fértil.

E é feito um contraponto ao humano alienígena e protagonista do livro, que é um homem cis terráqueo, o qual é tratado como um "pervertido", que está sempre no período fértil. Além disso, é demonstrado como a falta de um gênero definido faz com que todos sejam tratados igualitariamente quanto a esse aspecto físico.

Mas, pra mim, morre aí o lado positivo. A verdade é que todo o livro se desenrola em uma trama política chata e arrastada, e praticamente metade dele é dedicada a uma viagem do protagonista, isolada na natureza do planeta, onde por todas essas páginas a autora fica apenas descrevendo a paisagem. É uma lenga lenga em que o enredo não sai do lugar, e estamos falando de quase 120 páginas disso...

Por causa do que relatei acima, é difícil avaliar o livro. É um livro ao mesmo tempo brilhante e enfadonho.
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Lusiana 26/10/2023

Triste pq acabou
O que eu mais achei lindo nesse livro foi a amizade.
No fim das contas as ações significaram mais que mil palavras!
Triste com o final!
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ED73LH 25/10/2023

Poderia ser mais!
O universo criado é incrível, outros mundos, outras raças, porém pouco desenvolvido nas sua questões principais.
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Raphael.Prista 17/10/2023

Boom
Apesar de demorar pra engatar e cair em problemas que a mesma tenta debater ( como usar sempre pronomes masculinos) o debate feito no livro sobre gêneros e suas funções e como a nossa sociedade tenta separar ao máximo os gêneros sempre valorizando um e menosprezando o outro.





Aqui tem spoiler então se não leu pare imediatamente isso é uma ordem


Quem não queria que o Ai e seu amigo destruição a barraca numa pegação pesada ta maluco.
Inclusive isso fala muito sobre o tema do livro. Ai apesar de amar muito o Therem ( não fala isso especificamente mas po fica muito claro esse sentimento) não aceita tal sentimento pelo outro já que foi criado para achar um ser sem gênero estranho, repugnante.
A própria autora falou depois que não escreveu do jeito que queria já que o livro foi publicado na década de 60 e não seria bem aceito se tivesse um relacionamento desse tipo o que mostra mais ainda os debates que o livro proporciona. Po namoral, muito foda.
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