A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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Rodrigo 28/05/2023

Leitura obrigatória
Este livro é um grande clássico da ficção-científica. Ele conta a história de Genly Aí, um emissário da humanidade que pousa em Inverno, onde reina um clima severamente frio. Este é um mundo complexo que, embora povoado por humanos, este tem uma constituição biológica bastante diferente dos humanos em geral. A sociedade também se organiza de forma complexa, com diversos reinos que se relacionam com desconfiança e disputas, o que acaba sendo transferido para Genly na sua missão de estabelecer contato entre este planeta e o restante da humanidade. Grande livro.
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A geógrafa 27/05/2023

O Plot Twist salva esse livro
Eu estava esperando muito desse livro no começo, pois ele começa super bem, mas chega num capítulo que passa a ser praticamente só descrição de paisagem e uma longa viagem no meio do gelo. Me lembrou muito Senhor dos Anéis pq demora pra ter algo marcante, mas quando tem compensa um pouco a lentidão da história.
O Plot Twist que acontece quase no fim me chocou muito e eu melhorei a minha nota por causa dele. É um baita Plot Twist na minha opinião.
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Alana.Benedito 20/05/2023

Difícil descrever essa experiência
Essa não foi uma leitura fácil. Longe disso, foi muito diferente, um pouco monótona aos padrões em que estou acostumada. Mas eu não me arrependo de nenhum parágrafo lido.

Foi uma experiência que me fez pensar muito sobre sociedade e a discussão de gênero, depois sobre nossos sentimentos como seres humanos, o que nos impulsiona e o que nos restringe.

Eu recomendo essa leitura, sabendo que não vai ser do agrado de todos. Mas para aqueles que gostam de reflexões, e podem ter paciência para driblar as dificuldades da leitura, eu acho que vai ser uma experiência única!
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Delma 12/05/2023

Desafio de leitura...
Não é meu estilo de leitura, portanto, foi um tanto desafiador para mim. Mesmo assim, fui em frente. Valeu pela experiência...
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Karol 28/04/2023

Uma ficção científica fora da curva
Este é um livro de ficção científica que conta a história do enviado de outro planeta, Genly Ai, ao planeta Gethen (ou planeta Inverno). Neste planeta todos são andrógenos, as pessoas não são homens e nem mulheres, apenas desenvolvem seus aparelhos sexuais quando estão em "kemmer", algo semelhante ao ciclo menstrual que acontece todo mês, só assim seus órgãos sexuais ficam a mostra, e podem desenvolver-se tanto para o feminino quanto para o masculino. É uma obra incrível e muito diferente de todas as ficções científicas que já li, te faz pensar e refletir sobre as diversas questões de gênero. Muito bom.
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@ALeituradeHoje 27/04/2023

Maravilhoso
"Única coisa que faz a vida possível é a permanente e intolerável incerteza. Não saber o que vem depois."
Livro maravilhoso. Profundo. Me deixou emotiva. Amei. Sem mais...
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jiangslore 26/04/2023

[4/5]
Desde quando li "Aqueles que Abandonam Omelas", tive vontade de ler mais da Úrsula K. Le Guin. Não estava planejando que minha próxima leitura da autora fosse "A Mão Esquerda da Escuridão", mas, como surgiu a oportunidade de participar de uma leitura coletiva dele, acabei resolvendo ler. E fico feliz em dizer que não me arrependi, pois gostei bastante do livro. Apesar de a questão do gênero ser colocada como um ponto central na sinopse, não foi o que mais gostei do livro; mesmo pensando que a abordagem da autora teve muitos aspectos positivos.

Como é dito na introdução escrita pela a autora, a ideia da ficção científica é mostrar certos aspectos já existentes no ser humano e em nossa sociedade. Ou seja, a intenção não é dizer como as coisas deveriam ser; e não há, necessariamente, a vontade de criticar ou transformar algo. Acredito que ter essa noção é importante para não esperar do livro algo que ele não se propõe a entregar - é importante entender que, embora a perspectiva de gênero apresentada no livro seja interessante e gere reflexões, ela não parece ser formulada com uma finalidade primordial de criticar a estrutura de gênero da nossa sociedade.

Além disso, há uma questão que não tenho certeza se deve ser atribuída à escrita original ou à tradução: são usados muitos termos que podem gerar um desconforto compreensível em leitores dos dias atuais. Eu não diria que elas possuem uma intenção pejorativa dentro da própria obra, até porque são palavras usadas para descrever criaturas que não são da mesma espécie que nós. E, claro, para o mainstream da época da publicação de "A Mão Esquerda da Escuridão" - para o mainstream, mas não para algumas subculturas, visto que a publicação foi no mesmo ano das manifestações de Stonewall - a perspectiva apresentada no livro é quase revolucionária. Mas é normal que, décadas depois, alguns termos não sejam mais considerados tão adequados. Essa questão não fez com que eu não gostasse da leitura, mas acredito que ela deve ser mencionada, especialmente considerando o tipo de público que a sinopse da obra atrai.

Nesse contexto, também é importante mencionar que um dos narradores, Genly Ai, muitas vezes associa o feminino com características negativas. No início da leitura, pensei que tal fato era atribuído ao preconceito do próprio personagem, nascido e criado em uma sociedade binária. Entretanto, esse aspecto não foi completamente revertido até o final do livro, apesar de se tornar bem menos frequente.

Acredito que o que mais gostei em "A Mão Esquerda da Escuridão" foi a construção de mundo, rapidamente seguida pelo desenvolvimento dos dois protagonistas e pela escrita. A construção de mundo é ótima, pois, ao mesmo tempo em que são apresentados aspectos relevantes do planeta Gethen para a missão de Genly Ai, também são mencionadas e desenvolvidas coisas que parecem ser parte da rotina; algo natural do planeta.

Há vários aspectos do planeta que, ao se entrelaçarem com o enredo, tomam a forma de alegorias. Para algumas pessoas, isso pode consistir em uma "falta de desenvolvimento", mas eu não concordo com essa perspectiva. Como disse anteriormente, o objetivo da autora não era criticar ou mudar aquela sociedade fictícia. O que ela pretendia era mostrar o seu funcionamento, tanto em coisas positivas quanto em coisas negativas. Por isso, acredito que mostrar certas questões na obra não trazia, consigo, uma necessidade de crítica ou desconstrução desse tipo de local.

Um dos temas abordados no livro é a ambivalência, ou a necessidade do humano de viver nela, e, ao mesmo tempo em que o livro aborda esse assunto, ele é narrado por dois pontos de vista, por duas pessoas que são, simultaneamente, humanos e alienígenas: Genly Ai e Estraven. Eu adorei ver as diferenças entre os pontos de vista, que, muitas vezes, se encaixavam, em outras, se contradiziam. No início, vemos que os personagens observam suas interações de formas muito diferentes, o que cria problemas de comunicação que são muito bem desenvolvidos, porque nós, como leitores, temos acesso aos pensamentos e preconceitos que levaram determinado personagem a pensar ou agir de certa forma.

À medida que o livro avança, vemos mais casos em que os pontos de vista se complementam - às vezes, o que não era mencionado ou explicado por um, por motivos expressos ou implícitos, era pelo outro. E essas escolhas deles no que revelar ao leitor, além de transformarem a leitura em algo mais dinâmico, serviu muito bem para entendermos os personagens de forma ainda mais profunda. Também há um desenvolvimento profundo do relacionamento entre esses dois personagens, que, em certo ponto, torna-se o foco da narrativa. Penso que é importante mencionar que os personagens coadjuvantes não possuem o mesmo nível de desenvolvimento, mas, como o livro é muito focado nos personagens principais, isso não atrapalhou tanto a leitura.

O enredo do livro é bem interessante. Ele apresenta alguns aspectos bem clássicos, como a presença de uma profecia no início da história - que demonstra que o que é previsto vai ocorrer, mas, com certeza, não será da forma que se espera. Nada que é previsto em uma visão do futuro ocorrerá de forma direta e reta. Apesar de não ser muito inovadora, esse tipo de narrativa é algo que gosto bastante; principalmente quando o desenvolvimento é bom (o que, na minha opinião, foi o caso).

Em suma, "A Mão Esquerda da Escuridão" foi um livro que me agradou bastante, apesar de eu, objetivamente falando, reconhecer que há aspectos negativos nele. Úrsula K. Le Guin tem uma forma extremamente interessante de abordar as contradições e estranhezas que formam um ser humano - algo que só vi ser feito com esse nível de excelência e nessa forma de ficção por uma única pessoa: N. K. Jemisin. Acredito que pessoas que gostam da obra de uma vão gostar dos livros da outra. E, se você não conhece nenhuma delas, definitivamente recomendo ambas.
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CassianiMotta 21/04/2023

A MÃO ESQUERDA DA ESCURIDÃO
A Mão Esquerda da Escuridão conta a história de Genly Ai, um viajante que é alienígena no país que visita em uma tentativa de selar uma aliança com o Ekumen (uma espécie de ONU dos planetas).
Mas os habitantes do planeta Gethen são diferentes de todas as outras pessoas que Genly Ai já vira: pessoas sem gênero definido, podem ser femininas ou masculinas em cada kemmer (pode ser entendido grosseiramente como o período de cio). Enquanto Ai precisa se adaptar a uma sociedade que nunca foi definida por relações de gênero, já que a ideia de gênero não existe (as pessoas são homens e mulheres o mesmo tempo), as pessoas nativas enxergam o homem como um pervertido, sempre no kemmer, já que sua fisiologia mantém sua genitália e seu desejo sexual ativos.
O livro é narrado em primeira pessoa e alguns capítulos são do ponto de vista de Estraven. O início da leitura pode ser difícil até o leitor se adaptar à escrita, aos tantos nomes alienígenas e às mudanças de narrador.
A história é um pouco arrastada, o narrador descreve tudo o que vê, fala da sua missão e dos percalços, é bem ao final que temos algum movimento maior. De forma alguma isso diminui a qualidade da obra.
A Mão Esquerda da Escuridão foi escrito em 1969, todos os personagens são chamados de “homens”, isso por falta de vocabulário à época para abranger seres que não têm gênero específico, ao mesmo tempo que são feminino e masculino em determinados períodos. Uma obra revolucionária da ficção científica e da literatura universal. É uma descrição de uma sociedade que, segundo o narrador, não foi regida pelo sexo, portanto, as relações de poder não ocorrem opondo gêneros.
A editora Aleph fez um trabalho primoroso nessa edição em capa dura, em breve vou adquirir e ler Os Despossuídos, que fala do retorno de Genly Ai para o seu planeta e como ele se sente ao estar de volta.
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face 24/03 ! 19/04/2023

Odiei o final
Esse livro foi minha primeira tentativa com ficção científica e eu gostei bastente de como tudo foi retratado apesar de ter algumas coisinhas que eu não gostei muito ? essa história era pra ser um 4,5 ? MAS ESSE FINAL ESTRAGOU TUDO MEU DEUS QUE ODIOOOOOOOOOO

apesar do final o restante é legal de ler principalmente nas páginas finais!

e em qualquer oportunidade vou falar mal desse final SIM nem que venha uma pessoa do quinto dos infernos me explicar o pq eu vou continuar ODIANDO

super recomendo o livro ?
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Ariane.Goncalves 18/04/2023

Sentimentos misturados
Para quem gosta de ficção científica é, sim, um bom livro. A primeira metade me fez sentir muito perdida, porque a autora fala muitos termos na língua gethiana que acaba não explicando depois. O começo é realmente enrolado, até você entender o contexto e o que está acontecendo. Depois da metade a história engata de verdade, ação, e a leitura fica bem mais fluida.
A descrição da sexualidade dos ?alienígenas? no capítulo 7 é sensacional, e a relação disso com a aceitação do terráqueo é muito bem pensada.
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Lestat da Ursal 17/04/2023

A mão esquerda da escuridão
A mão esquerda da escuridão é um scifi que, ao mesmo tempo em que segue fórmulas populares do gênero, inova em bastante coisa o que é um ponto positivo pra conquistar um bom aficionado de ficção científica. O livro traz como pontos altos uma construção de mundo sensacional somada a discussões de gênero muito interessantes e descrições incríveis, no entanto, isso pode ser uma faca de dois gumes ao tornar a leitura maçante em certas partes. Toda a questão política e do enredo em si é bem trabalhada, apesar de inicialmente um pouco confusa. O livro não é denso, mas não seria um dos que eu recomendaria para pessoas que estão conhecendo o gênero.
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Cristiano 16/04/2023

Para refletir
A autora trata de diversos temas de uma forma inovadora, amizade, honra, cortesia e nacionalismo são analisados e vistos de uma ótica intrigante. Sem falar na constituição biológica dos humanos de Gethen.
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arthur.1 15/04/2023

Achei a ideia mt interessante
Curti bastante a criação de mundo proposta. A escrita da autora é boa e muito imersiva, mas os termos acabavam me confundindo muito e eu me senti perdido em alguns momentos. Não sou um leitor ávido de ficção científica, e pra funcionar pra mim, eu preciso que seja tudo bem mastigadinho — o que eu não achei muito no livro.
Mas adorei a forma de sociedade proposta, o Genly foi muito divertido em alguns momentos e a história com o Estraven foi realmente inesperada. Não é um livro feito para ser chocante e extraordinariamente incrível, ele foi feito para ser digerido, analisado de pouco em pouco. Eu não tenho costume de ler ficção científica, mas a leitura desse livro que veio por conta de uma LC de um grupo de bookstans que estou, fez com que eu tivesse o desejo despertado pra ler mais ficções científicas.
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