Um ano de milagres ( Year of wonders)

Um ano de milagres ( Year of wonders) Geraldine Brooks




Resenhas - Um ano de milagres


15 encontrados | exibindo 1 a 15


Larissa2902 01/10/2023

Sobre Um ano de milagres
Obs: o título não tem nada a ver com a história.

O livro é muito bem contado, cheio de surpresas belos desenvolvimentos e curiosidades sobre a era época que eles vivem.

É interessante ver como o ser humano age diante ao medo da doença, em uma época que a religião/superstição era a base da razão para eles. Vemos pessoas pessimistas, otimistas, aproveitadores, enlouquecidos e influenciáveis.

Eu comecei a ler este livro sem muito espectativa, pois nunca tinha ouvido falar dele, e não se acha muita coisa sobre ele na internet. Mas me surpreendi a história me chamou muita atenção. Muito lindo mergulhar nessa história, O INÍCIO do livro é muito bom, O MEIO do livro é espetacular, mas O FINAL....

Foi uma grande decepção, e quando falo decepção, não é pq um personagem querido morreu, e sim pq é uma grande bagunça desgostosa. Acho que o livro foi muito infeliz na questão do encerramento, as coisas começam a acontecer fora dos trilhos. O final esquece totalmente o que acontece na história inteira, A PESTE NEGRA. Os acontecimentos finais não tem lógica e nem tem desenvolvimento dos personagens o suficiente para pelo menos explicar o porquê estão fazendo tais coisas.

Demorei um pouco para absorver o livro todo, queria um final diferente. Muito triste.

Agora peço desculpas pela deselegância, mas "foi um c# ler esse final!!"
Obrigada.
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Akin 26/09/2023

Uma história envolvente
É um livro bom, tem uma história tão real que às vezes o leitor se sente dentro da história. Uma longa história que narra a vida de Anne Frith e a comunidade que ela reside no interior da Inglaterra ??????? chamada Eyam.

Conta os horrores de viver na idade média, num clima de caos pandêmico onde uma população inteira é dizimada sem ao menos uma explicação. Apenas morrem e o estrago é muito grande!

É um livro que fala da descoberta do pensamento científico, em contraponto com o pensamento religioso. Fala de uma longa adaptação aos moldes das ciências naturais e conhecimento sobre plantas e ervas.

Recomendo, valeu a pena ler.
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Manu.30 22/08/2023

Um livro para refletir
Com esse livro podemos fazer muitas reflexões. Ver que Anna foi muito forte por tudo que passou, ver a tristeza e o desespero das pessoas que estavam vivendo aquilo, foi muito triste. Um livro muito bom!
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Fernando 05/03/2023


Leitura sem pressa, sobre um período trágico da Inglaterra, partido do espalhamento da peste que devastou Londres. A autora vai nos prendendo aos poucos. Você vai adentrando a um mundo estranho, com costumes excêntricos, com poucas pessoas acreditando na ciência. A vida de pessoas de uma pequena cidade que decidem se isolar na tentativa de acabarem com a doença. Essa ideia é incrível. Um livro cuidadoso, leve apesar do tema.
Nélio 12/03/2023minha estante
Um livro forte! Adorei




Simone de Cássia 04/02/2022

Como é um livro romanceado que teve como base uma história real, a avaliação tem uma dualidade: a parte histórica é muito boa, consegue fazer a gente visualizar "direitim" os horrores da peste e a impotência frente à ela. Se hoje achamos difícil lidar com a pandemia, imagine-se há 350 anos! Já a parte romanceada, com a Ana narrando, em alguns momentos ficou cansativa e até mesmo pouco crível . Era muita tragédia pra pouca emoção.... O final também não é lá um "Oh,puxa vida" Mas no geral a obra consegue prender bem a atenção. 
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Livia 14/10/2021

Leitura fluida, intensa...e triste, muito triste!
O livro mostra toda a fragilidade humana diante de uma epidemia contra a qual não havia cura. Apenas enterrar os mortos e seguir adiante. Mas a escrita da Geraldine nos envolve de uma tal forma que é impossível largar o livro até o final, no anseio de sabermos o destino dos personagens. E a força da protagonista, em todos os sentidos, é o destaque da história. Imperdível.
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João Marcos 25/03/2018

Forte!
Verossímil é uma ótima definição para o livro. Com certeza a sua produção advém de muita pesquisa, o que é essencial para um livro baseado em acontecimentos históricos. O livro foi muito além do que eu esperava, superou minhas expectativas.
Para além da narrativa histórica, o livro traz mulheres fortes. Elas estão ao longo de todo o livro resistindo, enfrentando, lutando e ensinando, fato ainda mais louvável considerando a época na qual o livro é contextualizado.
A boa leitura me instigou a conhecer mais sobre a autora, espero mais obras de qualidade como essa.
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regifreitas 03/12/2017

Depois do excelente As memórias do livro, este é o segundo livro da autora que leio este ano. Contudo, diferente do primeiro, do qual gostei muitíssimo, esse não me caiu tanto no gosto.

Trata-se da primeira obra de ficção da autora australiana, publicado em 2001, e tendo como pano de fundo um evento real ocorrido em uma cidadezinha da Inglaterra, no século XVII. No romance, a aldeia de Eyam decide fechar as suas fronteiras para a saída e entrada de moradores ou visitantes, ao ser descoberta uma epidemia de peste negra no local. Seria uma forma de conter a propagação da doença, evitando que ela se alastrasse para as aldeias vizinhas. Só que essa decisão traz um preço altíssimo para essas pessoas: ao final da quarentena, quase dois terços da sua população tinha sucumbindo à doença.

O livro se centra na forma como essa comunidade lida com a situação, suas reações ao evento. Há os fervorosamente religiosos, que acreditam ser um castigo divino; outros procuram entender como a doença se alastra e as suas possibilidades de cura; há também os que se aproveitam da fragilidade da situação para explorar ainda mais os já necessitados moradores. As figuras centrais são: o reverendo Michael Mompellion, que tenta a todo custo manter a esperança das pessoas, sua esposa Elinor, e a criada Anna Frith, a narradora desses eventos.

O grande problema em relação ao livro foi que a narradora Anna, mesmo sendo uma das mais atingidas pelo drama – ela perde primeiro o marido, depois os dois filhos pequenos – não me passou credibilidade em relação aos seus sentimentos ou ao drama vivido por aquelas pessoas. Os acontecimentos, vistos através dos olhos dela, não me pareceram ter o peso suficiente que deveriam Talvez tenha sido um erro da autora focar a narrativa sob o ponto de vista dessa personagem.

É um texto ágil, fácil de ler, flui muito bem. Mas esse detalhe da narradora estragou um pouco a obra para mim.
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Nélio 17/01/2017

Eis uma leitura que valeu a pena! E muito! Já é o terceiro livro da autora que leio e esse foi o melhor! Por isso prefiro ler mais de um livro de autores que vou conhecendo, pois o melhor nem sempre é o primeiro que lemos. É claro que gostei dos outros, mas esse é muito bom, mesmo!
O livro possui uma base histórica: a peste londrina nos anos de 1665/6. Não foi fácil entrar em contato com tanto sofrimento! Momentos houve que os olhos marejaram... Há sofrimento de sobra, mas a personagem principal, Anna Frith, a narradora, deu show ao narrar os fatos de sua vida e das pessoas de uma pequena cidade que decide se isolar por acreditar que assim poderia acabar com o avanço da doença.
O estilo narrativo me surpreendeu, pois lia um pouco e ficava naquela de mais um pouquinho, mais um pouquinho... A autora consegue nos prender! E não foi uma leitura morna, só contando os sentimentos e pensamentos da narradora. Ficamos na expectativa sempre, perguntando-nos o que virá na sequência. Surpresas e mais surpresas. E tudo isso temperado com os costumes de uma época tão diferente do que vivemos e acreditamos hoje, inclusive quanto à medicina e à fé.
Só não gostei da capa. Uma capa apagada que não apetece ninguém....
E para ficar um gostinho, deixo uma citação:
“Estávamos mesmo desprovidos de tudo. (...) Foram colocados também colchões cheios de palha, que proporcionaram um bom repouso. Todos esses objetos simples, aguardando a tocha, me lembravam de outras perdas que não podiam ser empilhadas nem consideradas: os gestos de ternura entre marido e mulher; a paz no coração de uma mãe ao ver seu bebê dormindo; as lembranças particulares e exclusivas de muitos mortos.”
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Renato 17/12/2014

Reconstituição e verossimilhança
O trabalho de Brooks é brilhante. Ela reconstitui a epidemia de peste negra num vilarejo, descreve com minúcias a progressão doença, a reação da comunidade e as hipóteses para a forma de disseminação. Tudo verídico e bem documentado. Seu priblema está na personagem principal. Linear, pétrea, quase insensível. A autora constrói uma heroína semi-perfeita que beira à inverossimilhança, o que contrasta com o enredo espetacular que construiu. Tenta criar um líbelo de feminismo numa o indivíduo destacado da sociedade ainda mal existia, muito menos uma mulher com tamanha independência. A personagem do livro viveria bem no século XXI, nunca na época da peste negra. O final acaba sendo decepcionante para um livro tão bem pesquisado e bem escrito. Uma pena. Ainda assim, merece ser lido, com estes descontos. Se a proposta é a de se escrever um livro histórico, é muito desconfortável trazer uma ideologia posterior para uma época quando ainda não existia. Caso contrário, a história será transformada em milhares de episódios de Fred Flintstone.
regifreitas 03/12/2017minha estante
acabei de ler o livro e uma coisa que eu não sabia o que era estava me incomodando. depois de ler a sua resenha me veio a luz: a narradora. realmente, a forma como ela narra parece que não dá peso ao que está sendo narrado. ótima observação!




San... 27/12/2012

Uma história comovente e triste. A peste negra que dizimou considerável parte da população da Europa no século XVII é retratada no livro, pelo cotidiano dos moradores de uma pequena aldeia situada no interior da Inglaterra. Afim de atenuar parte do impacto terrível dos anos da peste, a Autora situa a fictícia narradora da história no contexto real, permitindo que o livro não se transforme apenas e tão somente na descrição dos horrores causados pela peste bubônica. Há na narrativa, ainda, uma descrição bastante fiel às crenças e à religiosidade pertinentes à época, que acabaram por também contribuir de forma determinante, em muitos dos eventos ocorridos durante o isolamento forçado dos personagens, confinados na aldeia até o final da quarentena. Embora assustador, o livro tem um quê de leveza, creditada, por certo, à parte ficcional da obra.
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Paola 02/06/2011

Um Ano de Milagres
Foi um dos melhores livros que li este ano, a autora sabe exatamento como nos passar todas as informações e quais manter em suspense. O mais interessante é que a vila existiu de verdade, e foi mesmo isolada, baseada nestas informações Brooks desenvolveu a narrativa fictícia em cima da base de verdade histórica. É incrivel notar as diferenças de crença e costumes, a ideia de que a peste é uma maldição enviada por deus para punir os moradores e que eles nada podem fazer para se defender, quando na verdade a sua grande falha é apenas a falta de higiene. Eles não fazem ideia de que a peste negra é transmitida pelas pulgas, e assim inventam dezenas de tratamentos "milagrosos", baseados apenas em crenças e superstições. No centro da trama ficam a mulher que conta a história, o jovem pároco do lugar e sua esposa.
A história de Um Ano de Milagres se desenvolve de maneira surpreendente, e quando se vê, não há nenhuma vontade de parar, apenas a vontade de saber o que vai acontecer com cada morador do vilarejo. O desfecho é fenomenal.

site: http://uma-leitora.blogspot.com.br/2011/03/um-ano-de-milagres-um-romance-dos.html
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Glorinha 16/11/2010

Um livro sobre a peste
Gostei muito do livro. Conta, baseado em fatos reais, a estória de uma cidadezinha da Inglaterra, na Idade Média, que vítima da peste, isolou seus moradores para que a doença não se espalhasse pelas outras aldeias.
Mostra em detalhes a ignorância misturada à fé obtusa, a falta absoluta de higiene e de conhecimentos, sequer de medicamentos para salvar e cuidar dos infectados. Para quem gosta de romances históricos. Vale a pena ler.
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