Haroun e o mar de histórias

Haroun e o mar de histórias Salman Rushdie




Resenhas - Haroun e o Mar de Histórias


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Cleber 27/03/2021

Uma fábula sobre as histórias
Imagine viver em um lugar só de tristezas, onde a unica alegria vêm de um contador de histórias, que vai de cidade em cidade falando sobre as maravilhas do mundo. Mas algo muito ruim acontece e o contador de histórias não tem mais as histórias para contar.
Salman Rushdie conta uma fábula, cheia de encanto, sobre o menino Haroun que busca encontrar o mar de histórias e salvar seu pai e todo país.
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icekilmer 11/01/2011

Uma viagem incrível!
Não dá pra falar de Haroun e o mar de histórias sem antes falar um pouco sobre Salman Rushdie. Salman Rushdie é um escritor indiano que ganhou notoriedade já com seu segundo romance, Os filhos da meia-noite, no entanto, foi com as polêmicas resultantes do seu livro mais famoso, Os versos satânicos, que fez com ele se torna-se muito mais conhecido. Afinal de contas o autor foi “condenado a morte” pelo Aiatolá Khomeini já que ele considerou seu trabalho como “uma blasfêmia contra o Islã”. Devido a esse incidente Salman Rushdie teve que viver, durante muitos anos, no anonimato e foi justamente nesse periodo que Haroun e o mar de histórias foi escrito.

É dito que Haroun e o mar de histórias foi escrito como uma forma do escritor explicar ao seu filho mais velho os motivos que o levaram a perda da liberdade de expresão. Não achei nada que comprovasse esse ponto, no entanto, esse romance foi realmente escrito em homenagem ao filho mais velho de Rushdie de quem esteve afastado durante um longo periodo. O livro tratava-se também de uma promessa que o autor já havia feito ao seu filho, que seu próximo livro seria um livro que as crianças pudessem e gostassem de ler. De tudo isso, então, surgiu a fantástica saga de Haroun e o mar de histórias.

Numa breve analise pode-se dizer que o livro é na verdade uma alegoria que aborda várias problemas sociais como censura, liberdade de expressão, totalitarismo, etc, vistos sob um ponto de vista inocente de uma criança, o protagonista Haroun. Apesar do livro tocar questões extremamente delicadas ele acaba não sendo um livro pesado, na verdade tudo isso é mostrado de uma forma muito delicada e harmoniosa, e mesmo tendo questões tão complexas como essas como pano de fundo o que chama a atenção é a forma fantástica como toda a trama é narrada. Mais do que isso, em Haroun e o mar histórias o que nós temos é uma linda estória sobre o amor entre pai e filho.

Haroun e o mar de histórias nos apresenta um mundo fantástico de onde são originadas todas as fábulas e estórias já contadas. Somos apresentados a personagens extremamente cativantes que nos faz sentir como se nós fossemos o protagonista de estória e que eles estivessem interagindo conosco. Não existe nenhuma personagem à toa na narrativa, todos tem sua importância, desde o nome até suas atitudes. Em alguns momentos me senti como se estivesse lendo A história sem fim, de Michael Ende, por todo envolvimento e fantasia que a estória nos proporciona.
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Cartola de Bigode 12/06/2023

É um bom livro com uma história divertida de ler.
É uma história divertida e um mundo de fantasia único, a aventura é contada de forma leve e descontraída, mas chegando na metade pro final senti que a leitura tava meio arrastada e meio cansativa, deve ter sido coisa minha por causa das pausas na leitura, mas só terminei esse livro porque me forcei a terminar.
Mesmo assim recomendo a leitura caso esteja procurando uma leitura simples.
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Suzana Monteiro 25/10/2020

Não sei se escolhi o livro certo pra começar meu contato com salman rushdie. Dei uma pausa na leitura lá pelo meio do livro porque ele não tinha me cativado tanto e eu estava com outras leituras obrigatórias mais urgentes na época. Do meio pro final eu li bem rápido, mas mais porque eu queria me livrar do que por estar achando a história instigante. É um livro engraçadinho, de primeira parece infantil mas depois fica bem claro que é pra todos os públicos. De forma leve ele consegue tratar de diversos temas como família, depressão, pobreza, liberdade de expressão... eu gostei, mas não é aquela coisa UAU, sabe?
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Joelmy 18/12/2022

Uma ode as histórias
Divertidíssimo, é a história de uma saga completa em 170 pág. Reviravoltas e emoções, tudo isso entregue de forma ireverente e divertida. Super recomendo.
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Karol 15/08/2021

Divertido
"Haroun e o mar de histórias" é uma fábula infanto-juvenil sobre a opressão e a perda da liberdade de expressão. O garoto Haroun vê a mãe abandonar a família. Como consequência, o pai, famoso contador de histórias, perde a imaginação. Para ajudá-lo, Haroun viaja para a lua invisível de Kahani e, ao lado de personagens fantásticos como Iff e MasMas, se envolve na missão de salvar o Mar de histórias e resgatar a princesa Batchit. O livro me lembrou, por diversas vezes, a aventura de Bastian em "A história sem fim", de Michael Ende.
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Kirla 31/03/2022

Eu amei esse livro! Ele é leve e delicioso de ler! Acompanhamos nele o jovem Haroun, que junto com amigos inimagináveis precisa salvar o mar de histórias, que até pouco tempo atrás ele nem acreditava que existia. Juvenil e fantástico, é uma leitura ótima para férias!
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Núbia Esther 19/08/2011

O país se chama Alefbey, que em hindustâni significa alfabeto. E como não poderia deixar de ser, os lugares são nomeados por ele: vale de K, túnel de I… A cidade da história, é uma cidade tão triste, mais tão triste que tinha esquecido até seu próprio nome. Nesta cidade vivia um garoto deveras feliz, seu nome era Haroun e ele era filho de um exímio contador de histórias, Rashid Khalifa. Seu pai era tão bom em contar histórias que recebera dois apelidos: Rashid o Mar de Ideias, por parte de seus admiradores; e Xá do Blá-blá-blá, por parte de seus rivais invejosos. Rashid era casado com Soraya e eles eram felizes, porém, esta felicidade estava com os dias contados… Porque no dia em que Soraya saiu de casa, abandonando Rashid e Haroun, as palavras também resolveram abandonar Rashid…

“Rashid Khalifa, o fabuloso Mar de Ideias, o lendário Xá do Blá-blá-blá, postou-se diante de um vasto público, abriu a boca, e descobriu que não tinha mais histórias para contar.”

Haroun achando que o pai perdeu o dom da fala por causa do que ele lhe disse, quer fazer algo para consertar isso. Ele sempre acreditara nas histórias e lamenta muito a depressão que deixou Rashid sem palavras.

“[...] Uma coisa ele sabia: que o mundo real era cheio de mágica, de modo que os mundos mágicos podiam muito bem ser reais.”

E é com estes olhos que acreditam em mágica que ele se depara com Iff, um gênio da água. Haroun então descobre que as histórias vêm do Mar dos Fios de Histórias e que todo bom contador de história tem um fornecimento de água deste local, mas o de Rashid fora cancelado devido a um mal-entendido. Portanto, Haroun decide empreender sua maior viagem, uma viagem até o Mar dos Fios de Histórias para desfazer esse mal-entendido e garantir que Rashid volte a ser o contador de histórias que sempre fora. Haroun parte em companhia de Iff e de um Gavião Avião. A partir deste momento, Rushdie nos presenteia com vívidas descrições, mundos fascinantes e criaturas fantásticas. Conhecemos Kahani – a lua onde o Mar se encontra -, os Gupis, os Tchupwalas… E, descobrimos que o mar corre perigo e, portanto, as histórias também. Khattam-Shud ameaça o mundo das idéias e Haroun tem que lutar contra ele se quiser salvar as palavras.

Rushdie nos descortina uma história fantástica, com uma narrativa pormenorizada, mas ágil, ele nos transporta para Kahani juntamente com Haroun e nos apresenta um mundo inteiramente novo, no qual as palavras têm um lugar especial. Para aqueles que gostam de livros, de histórias, de uma boa conversa, o livro é um prato cheio, uma verdadeira ode ao direito da expressão, do uso das palavras, do exercício da criatividade. Haroun o nosso guia nessa aventura é um garoto bastante observador e sensato e que nos cativa desde o início. Os diálogos são característicos de cada personagem e as figuras engraçadas criadas por Rushdie garantem bons momentos de descontração durante a leitura. Essa foi minha primeira experiência com Rushdie e gostei da sua forma de escrever, se esta for uma característica constante tenho certeza de que apreciarei outras obras suas. Mais um autor que entra para a lista de autores recomendáveis

[Blablabla Aleatório]-http://feanari.wordpress.com/2011/01/29/haroun-e-o-mar-de-historias-salman-rushdie/
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Mateus 30/01/2011

Haroun e o Mar de Histórias nos leva para uma pequena cidade sem nome, no país de Alefbey, onde tudo é triste e melancólico, e onde as pessoas comem apenas peixes peixosos. Na verdade, nem tudo é triste nesta cidade. A família de Rashid Khalifa, sua esposa Soraya e seu filho Haroun é conhecida por sua grande felicidade em toda esta metrópole infeliz. Rashid é o grande Xá do Blá-Blá-Blá, ou o Mar de Ideias, e suas histórias são conhecidas e necessitadas em todo o país e mais além. Soraya tem uma voz linda, e está sempre cantando em casa. E Haroun, além de ser o herói do livro, está sempre pronto para aprender novas coisas. Tudo ia perfeitamente bem até o dia em que Soraya vai embora e Rashid perde as ideias para suas histórias. Com isso, Haroun, junto de novos amigos, terá de viver uma grande aventura e lutar contra malignas forças da escuridão e do silêncio para trazer as histórias de seu pai de volta e fazer com que tudo volte a ser como antes.

Quer ler o resto da resenha? Entre no blog: http://mateuscalazans.blogspot.com/2011/01/haroun-e-o-mar-de-historias.html
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AdemarSilveira 24/12/2020

Haroun e o Mar de Histórias - Salman Rushdie - Nota 8/10
Haroun e o Mar de Histórias é de fato um livro infanto-juvenil escrito por Salman Rushdie e publicado em novembro de 1990 e foi o primeiro romance do autor após o livro Versos Satânicos, que foi proibido de ser publicado em vários países e Salman escreveu a história para seu filho entender um pouco sobre liberdade de expressão.

A história é repleta de humor e muita ação, a história de Haroun, um menino que sai pelo mundo disposto a encontrar uma maneira para quebrar a maldição que atingiu seu pai, Rashid Khalifa, um contador de histórias que não consegue exercer seu ofício desde que Soraya, sua esposa, o abandonou. Ao longo do livro o protagonista faz alguns amigos que irão ajudar a enfrentar o sobrenatural e derrotar um mago perverso, Khattam-Shud, o arqui-inimigo de todas as histórias e até mesmo da própria fala onde seus seguidores fizeram voto de silêncio (costurando a boca e até mesmo colocando um zíper paraol os habitantes não falar).

O livro é repleto de metáforas e simbolismos, além de apontar para inúmeros problemas vividos pelo subcontinente indiano, com inúmeros trocadilhos e anagramas.

É uma leitura gostosa e rápida.
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sonia 01/07/2011

um escritor inteligente
maravilhoso!
uma fábula moderna com gosto de história árabe antiga, sobre censura, liberdade, individualidade, valores morais.
este livro foi publicado por causa da inteligencia do escritor e da burrice de seus perseguidores, incapazes de compreender sobre o que ele falava,
lembram da ditadura e da famosa música do chico:
afasta de mim este cálice (ouviu-se cale-se!)
quando os burros dos militares se deram conta, era tarde...
este livro é semelhante - um grito pela liberdade de expressão de cada ser humano.
San... 24/06/2013minha estante
Tenho dois livros dele na estante para serem lidos, mas esse autor necessita que eu esteja inspirada, senão a leitura não flui...




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Helinho 15/12/2015

O processo de criação em fábula
Se você é amante da leitura e também gosta de escrever, esse livro é obrigatório. Rushdie escreve para crianças sem, no entanto, subestimar a inteligência destas - coisa rara de se ver em literatura infantil.
Além de confirmar que é um excelente escritor, seja lá qual for seu público-alvo, ele faz uso de metáforas para explicar o mundo adulto em seu lado mais vergonhoso: a corrupção política e manipulação das massas em tempos de eleição. Perto do que vivemos hoje, deve ser lido por todos os brasileiros.
Quanto ao processo de criação de escrita, há todo um realismo fantástico que tenta dar uma explicação sobre o processo criativo de um contador de histórias.
Lindo, comovente e muito atual. Merece muitas releituras.
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