A Revolta de Atlas

A Revolta de Atlas Ayn Rand




Resenhas - A Revolta de Atlas


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Mark 29/12/2019

"E é o homem – E toda Sociedade – Quem irá pagar"
Neste segundo livro, há uma evolução muito grande dos personagens, especialmente dos protagonistas, Dagny e Rearden, que cada vez mais refletem o ideal de ser humano da autora, que claro, nessa ficção são o único ideal realmente honesto e que prevê liberdade pessoal. Ela criou os antagonistas sendo incrivelmente consistentes em sua desonestidade, hipocrisia e afins.
Há uma transição de governo nos Estados Unidos para um extremamente controlador, que não permite demissões, regulação da economia, nem contratações extras, nem um monopólio de tecnologia que gere um “prejuízo para o bem comum”, gerando um caos total e um país prestes a quebrar. Ao mesmo tempo, todos os “homens” que fazem o país, o mundo, andar, estão sumindo misteriosamente, de um dia para o outro, e Dagny tenta entender o porquê, em todos os casos, eles recebem antes a visita de um homem, que fuma cigarros que tem o símbolo de um cifrão (sua única pista) e para ela não faz sentido nenhum, por mais que um argumento seja incrível, que eles deixem de lado aquilo que significa a vida para eles.
É um bom livro, onde a escritora manteve a qualidade nesse segundo livro, porém com mais romance, mas de um jeito bem Ayn Rand, que sabe dosar a revolta dela, as relações super bem dosadas de um feminismo da época, e sobre o papel da mulher na visão dela.
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Marcelo.Almeida 19/10/2018

Libertarianismo
Segundo volume da trilogia, temos a segunda etapa de construção de narrativa: no primeiro livro, vemos a constatação de um problema social, aqui, Dagny Taggart, a protagonista, após descobrir o problema, deve se envolver com o aprofundamento do caos social que é causado pela privação de direitos individuais.
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Tracinhas 23/03/2018

por Lídia Rayanne
O segundo volume de “A Revolta de Atlas” (denominado “Isso ou aquilo”) inicia alguns meses depois do término do primeiro. O governo ainda está tentando lidar com o incêndio provocado por Wyatt em sua petrolífera – que ganha o emblemático nome de “A Tocha de Wyatt”. Depois desse episódio, que desencadeia num verdadeiro racionamento de energia a fim de economizar petróleo, os burocratas de Washington começam a trabalhar na aprovação de uma série de leis a fim de proibir que mais e mais empresários sigam o exemplo de Wyatt e dos outros desertores.

Dagny também sofre seus dilemas. Enquanto assiste o país e a ferrovia da Taggert se deteriorar, ela se recusa a aceitar que o “destruidor” (como chama o sujeito que tenta cooptar os produtores a largarem todo o seu trabalho) faça mais vítimas. A cada dia se torna mais difícil encontrar pessoas competentes para o trabalho ou dispostas a assumir responsabilidades, mesmo assim ela procura desesperadamente alguém que a ajude a reconstruir o motor que encontrou no livro anterior.

Rearden também vê tudo o que construiu ameaçado quando sua ousadia o transforma num exemplo que o governo quer dar aos outros produtores, que fará de tudo para lhe tomar os direitos sobre o precioso metal que levou dez anos para criar.

“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”

Resumindo, máxima desse livro é: “quando as coisas estão ruins, lembre-se que elas podem ficar piores”. E põe piores nisso. O caos aqui é instalado e conflitos morais vão colocar os personagens em cada situação que você vai querer gritar de tanta frustração. Uma, em particular, na minha opinião, lá para o final do livro, serviu como ponto de virada para aumentar a determinação da Dagny contra o destruidor.

E, falando de Dagny, tenho que dizer que ela entrou na minha lista de protagonistas favoritas. Ela NUNCA deu a mínima para o fato de que poderiam duvidar de sua capacidade de ser vice-presidente de uma ferrovia, ela simplesmente sacudiu os ombros e foi lá e fez. Ela é um dos "atlas” que não só suportam o peso da companhia, mas do país em suas costas. Ela tem seus momentos falhos? Tem. Detestáveis? Também. Mas isso apenas mostra o quanto é humana, mostrando camadas e mais camadas de uma personagem tão bem trabalhada.

Posso não concordar com toda a filosofia da Ayn Rand, ou, em alguns momentos, achar sua escrita densa demais e por vezes cansativa, mas não posso negar o fato de que seu tom irônico exprime fatos desconfortáveis sobre a realidade como ninguém. Ela tem uma mania polida de jogar coisas mal cheirosas no ventilador, nos fazendo questionar sobre a política que aprendemos desde tão cedo como a melhor para o povo. Será que destruir o poder dos produtores ajuda realmente a melhorar a qualidade de vida dos mais pobres? Será que dar tanto poder a burocratas do governo para nos controlar economicamente é o caminho para a igualdade? Ou apenas um artifício para nos tornarmos completamente reféns de um governo vampírico, que se alimenta do sangue e suor de suas vítimas?

Nesse volume também temos muitos questionamentos sendo respondidos, mas outros são lançados. Afinal, quem é MESMO John Galt? Seria ele um vilão que destrói o mundo ou um herói que fará renascer a determinação de uma nação a partir de suas cinzas?

"– Sr. Rearden – disse Francisco, com voz subitamente calma –, se o senhor visse Atlas, o gigante que sustenta o mundo todo em seus ombros, se o senhor visse o sangue escorrendo pelo peito dele, os joelhos tremendo, os braços estremecendo, porém ainda tentando sustentar o mundo com suas últimas forças, e se quanto mais ele se esforçasse, mais o mundo lhe pesasse nos ombros, o que o senhor lhe diria que fizesse?
– Eu… não sei. O que… ele poderia fazer? O que o senhor lhe diria para fazer?
– Eu diria: sacuda os ombros."

Ansiosa pelo terceiro volume.



site: http://jatracei.com/post/172169594917/resenha-296-a-revolta-de-atlas-volume-2
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Edméia 26/01/2018

*E tudo está se desfazendo !!!
*Resenha : “A Revolta deAtlas “ .
*Autora : Ayn Rand.
*Editora : Arqueiro.
*Volume : 02.

Neste volume, acredito que ocorre o momento máximo da distopia porque tudo começa a
cair , ruir , se desmanchar !!!
Wesley Mouch baixa um decreto ( de nº 10.289) e por causa do mesmo , as pessoas são escravizadas , ludibriadas e algumas se tolhem – de propósito ! – fazendo por onde trabalhar de forma menos competente ... as pessoas começam a sumir , desaparecer ... as fábricas ficam abandonadas , as casas ... vazias ... um cenário de destruição , abandono , morte e Dagny e Rearden tentam sobreviver a tudo isso de uma forma magistral !!!
Sinto-me cada vez mais fã da Dagny !!! Mulher inteligente , ousada, porreta !!! Ela encara algumas situações de desamparo que não é brincadeira e o mais bonito nela é o amor que ela tem pelo seu trabalho e pelas pessoas que precisam dele !!!
A leitura deste livro está mexendo muito comigo ! Com certeza , não serei a mesma pessoa ao término do mesmo e ... daqui um ano, mais ou menos , pretendo relê-lo !!!

Guaratinguetá , 26 de janeiro de 2018.


site: www.mesadeestudo.blogspot.com
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Luis Netto 02/01/2011

A Revolta de Atlas
O livro escrito pela autora Ayn Rand, conta que através de um castigo da mitologia grega, Zeus manda Atlas carregar em seus ombros o peso dos céus. Assim começa o incrível suspense de “A Revolta de Atlas”.
A história se passa em uma época onde os EUA é o ultimo pais que ainda adotava a política do absolutismo. O governo americano resolve aplicar um método de administração onde pretendia acabar com a desigualdade dos EUA, pois o governo obrigava as grandes empresas a dividir todo lucro que ganhasse com a venda de seus produtos com as empresas menores, para que todas tivessem força no mercado americano.
Logo após esta nova forma de governo, começa a surgir nos EUA a corrupção e burocracia, transformando o comércio americano em um verdadeiro caos. Juntamente com tal fato, começam a desaparecer os maiores empresários e os grandes pensadores americanos da atualidade. Ninguém tem nenhuma pista de onde eles poderiam estar.
Na tentativa de sair daquele caos econômico o governo resolve tomar posse de algumas propriedades e de algumas invenções. Mesmo com esta tentativa os americanos não conseguem manter o lucro que estavam conseguindo anteriormente.
O que estaria acontecendo com os EUA? Qual seria o verdadeiro motivo de tanta desorganização? Quem estaria por trás de tudo isto? Será John Galt? Mas quem é John Galt realmente? Será Atlas se vingando de Zeus?
Foram essas perguntas que durante os três volumes da obra, não saíram dos meus pensamentos. Atormentaram-me. Queria descobrir logo quem era este tal de John Galt, que tanto aparece na obra sem revelar sua verdadeira face, sua história.
É para que vocês, meus amigos, leiam esta obra fascinante da autora Ayn Rand que deixou estas perguntas sem respostas.

Vale a pena.
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Maísa Andreoli 03/11/2015

A Revolta da Produtividade - 2ª Parte
"A Revolta de Atlas" é um livro de ficção publicado em 1957. Foi lançado no Brasil, a princípio, como "Quem É John Galt?", em 1987, e relançado em 2010 como A" Revolta de Atlas". O título é uma referência a Atlas, o Titã, descrito no livro como "o gigante que mantém o mundo em seus ombros".

"Se eu aceito a superioridade deles no nível material, por que eles não aceitam a minha no plano espiritual? Eles têm cabeça, mas eu tenho coração." - Pág. 61

O segundo volume continua narrando os fatos ocorridos na sociedade decadente e economicamente fracassada apresentada no volume I. Os empresários e políticos corruptos estão controlando cada vez mais a sociedade, moldando as leis conforme seus interesses.

"A sua carteira afirma a esperança de que em algum lugar no mundo ao seu redor existam homens que não traem aquele princípio moral que é a origem do dinheiro. É isso que o senhor considera mau?" - pág. 83

É possível notar uma grande evolução nos personagens, especialmente em Dagny e Rearden, refletindo cada vez mais o ideal de ser humano proposto pela autora. Rand criou os antagonistas de forma consistente, retratando de forma detalhada e realista sua desonestidade, hipocrisia, má-fé, dentre outras características negativas em seus caracteres.

"Você está se tornando uma covarde, pensou Dagny, sentindo um súbito terror sem explicação ao ouvir tais palavras, um terror totalmente desproporcional ao seu significado." - Pág. 115

Neste volume há, ainda, a transição de governo nos Estados Unidos para um extremamente controlador, que não permite demissões, regulação da economia, contratações extras e monopólio de tecnologia, que gera “prejuízo para o bem comum”. Isso acarreta em pandemônio e crise. Em contrapartida, todos os homens que movimentam a economia do país e do mundo estão sumindo misteriosamente, e Dagny, tentando entender o que está acontecendo, "quebra a cabeça" em busca de respostas, descobrindo que todos os que se foram receberam antes a visita de um enigmático homem, que fuma cigarros que tem o símbolo de um cifrão, a única pista da identidade do mesmo.

"Em todo o país imperava o silêncio." - Pág. 237

É importante ressaltar:
I - "A Revolta de Atlas" é considerado o livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, segundo a Biblioteca do Congresso americano.
II - O segundo volume foi adaptado para o cinema americano em 2012, como "A Revolta de Atlas, parte II". O filme foi dirigido por Paul Johansson e apresenta Taylor Schilling como Dagny Taggart e Grant Bowler como Hank Rearden.

site: http://pequenomundodoslivros.blogspot.com.br/2015/11/dica-de-leitura-revolta-de-atlas-volume_1.html
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Luiza.Thereza 29/10/2015

A Revolta de Atlas - Volume II
Não vou mentir dizendo que este é um livro fácil. Na verdade, ele não é. Falas longas demais (algumas chegam a ocupar uma página inteira, ou mesmo uma página e meia), ou mesmo diálogos praticamente monossilábicos, narrativa um tanto quanto lenta e entrelinhas que escancaram duas linhas de pensamentos tão opostas quanto a água e o óleo.

No entanto, esses mesmos pontos, a meu ver, podem ser justificados com uma outra característica: este livro te faz pensar no tipo de pessoa que você é, em que lado da história você estaria se o mundo fosse como é mostrado em A Revolução de Atlas.

Seria você o tipo de pessoa que se move para avançar, que se move para melhorar, para trazer e/ou fazer melhorias (seja para você, para seus relacionamentos ou para sua empresa), que dá a cara a tapa por seus objetivos e por seus valores, ou seria você do tipo que culpa os outros pelas coisas que você não conquistou, que pega carona em um sucesso desmerecido, que desdenha dos que se movem em direção a uma coisa nova, que explora o esforço alheio para benefício próprio. Você, como você se conhece, diga sinceramente, em que grupo você estaria?
São os homens que avançaram que fizeram (e fazem) a história do mundo girar (desde a roda primitiva até a extração e destilação do petróleo, da calculadora até o mais potente celular já fabricado). É esse conjunto imenso de homens inventando e/ou inovando (e uma inovação não é necessariamente uma invenção) que mantem o dinheiro (santo dinheiro) fluindo. Agora, o que aconteceria se quem ditasse as regras da sociedade pertencesse ao segundo grupo de pessoas que foram descritas acima?

Quem é John Galt?

site: http://www.oslivrosdebela.com/2015/09/a-revolucao-de-atlas-2-ayn-rand.html
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Paulo 12/09/2015

O máximo!
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Clarisse 24/02/2015

Melhor do que o primeiro
Uma sociedade onde os políticos e afins defendem suas decisões pelo "bem comum" ou "bem do público" - apesar de não deixaram claro quem seria esse "público" e os industriais são condenados pois apenas buscam lucrar.As inovações são atacadas como um mal que desestabilizará a sociedade e devem ser banidas. Nesse contexto, Dagny com sua ferrovia e Rearden com seu metal lutam para provar o contrário. Porém, é criada uma lei, para "equilibrar a economia", mas que acaba com o direito dos trabalhadores e os direitos autorais e de criação dos industriais. A situação vai de mau a pior e um a um, os grandes industriais que ainda conseguiam se manter começam a aposentar-se misteriosamente e Dagny sentindo-se uma das últimas resistentes quer descobrir para onde vão esses homens.
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MauricioTiso 06/07/2014

Livro de cabeceira: Neste volume há a abordagem dos efeitos do coletivismos e sua abertura para a corrupção, além do contato com o conceito de sansão da vitima.
Capitulo mais impactante: 4 - A Sansão da Vitima.
Esse livro mudou a maneira de eu enxergar a vida.
Recomendo à todos que se sintam presos a atitudes que não entendem o porque de ter que respeitar, a quem não consegue mais suportar as armas da obrigação moral apontadas contra si e a quem não tem mais paciência para os textos e discursos que nadam dizem de maneira direta e somente o consegue via as entre-linhas.
A = A.

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Dois 04/12/2012

Ótima idéia, péssima escrita.
Com uma excelente idéia sobre socialismo X capitalismo, mostrando pontos interessantes (apesar de extremamente tendenciosos ao capitalismo) de ambos sistemas econômicos. Se caracteriza por enfatizar o liberalismo econômico assim como também a capacidade do individuo e não sua necessidade. Porém peca muito na escrita que se torna extremamente repetitiva em suas idéias, com personagens fracos e em alguns casos até desconexos com seus ideais, com monólogos entediantes que tornam o livro muitas vezes maçante. Enfim, uma ótima idéia porém péssima escrita.
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Cátia 21/07/2012

A obra retrata o caminho que nossa sociedade atual está seguindo.
A hipocrisia, o politicamente correto, as mil e uma "bolsas de ajuda", todos os direitos assegurados aos que são canalhas, aproveitadores e imorais e, em contradição, o trabalhador e o empreendedor têm cada vez mais obrigações e estão cada vez mais sobrecarregados de tributos e cada vez têm menos direito de aproveitar os benefícios conquistados pelo seu trabalho.
Quero deixar claro que a autora considera empresários de verdade aqueles que não se envolvem em esquemas e falcatruas do governo, porque enriquecer assim, não tem mérito algum!!!
Apesar de ser radical na sua escrita, a autora nos mostra de maneira explícita a beira do precipício em que nos encontramos, tanto como indivíduos, quanto como sociedade.
É claro que nenhuma ideologia é perfeita, mas deixar de recompensar as pessoas por seus méritos, recompensando os medíocres e relapsos, é um erro que irá nos conduzir à uma sociedade bem parecida com a descrita no livro.
No vol. II temos o capítulo A Aristocracia do Pistolão, só essa frase já diz tudo, tornando desnecessárias maiores explicações, entretanto quero fazer algumas considerações, ao ler o título do capítulo me lembrei dos recentes escândalos envolvendo os concursos públicos, onde não são os que mais estudam e se preparam que são aprovados, mas sim aqueles que estão no "esquema" da politicagem imunda que tomou conta do país. Também me dei conta dos novos aristocratas da nossa sociedade, não são os ricos herdeiros, são os cartéis políticos, eles formam a nova aristocracia, só que diferente da aristocracia antiga, eles não têm nenhuma ética ou comprometimento. Querem o cargo e seus benefícios, sejam lícitos e/ou ilícitos.
Hoje nossa sociedade cultua a mediocridade, já ouvi o termo "IgnorancePride" para descrever o orgulho de falar besteira e exaltar a futilidade, infelizmente ser inculto está na moda!!!
É triste constatar tudo isso...
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