spoiler visualizarBano 30/09/2016
Uma das histórias mais fracas criadas por Cronin. Uma trama curta e sem muita inspiração.
Com a finalidade de levar a história adiante, com mais suspense e emoção, Cronin optou por duas situações pouco plausíveis: 1º) Quando Alexandre Defreece alerta o Dr. Robert Murray de que haverá, muito brevemente, uma revolução na ilha e que portanto seria melhor se ele e a enfermeira voltassem aos EUA, o Dr. Murray prefere ficar para cuidar de Defreece caso ele sofra um novo atentado; 2º) Quando o Dr. Murray e a enfermeira Mary Benchley vão à cidade atrás do médico local, Murray — já ciente de que está apaixonado por ela — estupidamente faz Mary esperar por ele em frente da casa do médico enquanto ele vai estacionar o carro longe do centro que está tomado pela população. Ao voltar, 20 minutos depois, ele não a encontra. Claro que no primeiro caso o autor não poderia permitir que ambos voltassem, pois daí acabaria a história. Até poderia, mas Cronin estava mais interessado numa trama tropical com ação e algum suspense. No segundo caso, a opção que ele criou para que a enfermeira fosse raptada e o médico bancasse o herói é mais difícil de perdoar. Cronin poderia perfeitamente imaginar um outro jeito de raptarem a moça.
No final, quando Robert e Mary estão aprisionados no andar superior da fortaleza abandonada, Cronin faz uma narrativa minuciosa de um ritual vodu. Eu não li, achei desnecessário perder meu tempo com algo que não influi em nada na compreensão da trama.