Resenhas - Zezinho, o Dono da Porquinha Preta

Daniel.Malaquias 25/12/2021

A saga de Zezinho e Maninha
Enfim terminei a história de Zezinho e de sua porquinha preta. Que saga viu rsrs, mas a coragem e amor do menino por sua porquinha de estimação mostra o quanto devemos lutar por aqueles que amamos, afinal a vida não é luta diária?! Disso o Zezinho sabia com certeza.

chefão 22/06/2011

QUE MASSA
Puts, este livro me tráz recordações.......

Eric Silva - Blog Conhecer Tudo 19/10/2018

Amor, amizade, sensibilidade e educação.
Zezinho, o dono da Porquinha Preta é uma novela infantojuvenil do escritor mineiro Jair Vitória. Nesse livro Jair narra as aventuras de um menino do campo, Zezinho, na sua luta para impedir que seu pai, um homem rústico e turrão, venda sua porquinha de estimação para um dos lavradores vizinhos.

Jair Vitória é um escritor que cresceu na zona rural mineira. Suas narrativas dialogam com suas vivências na roça e, por isso, estão ligadas a questões da vida e do campo. Os personagens são inspirados na realidade brasileira e no cotidiano das populações rurais, o que torna o livro não só essencialmente brasileiro, como realista.

Filho de lavradores, assim como Zezinho, Jair tirou de suas próprias vivências o material que inspirou a história, por isso a sua narrativa é repleta de sensibilidade e delicadeza e todos os cenários, linguagem, costumes e temas são realistas. Zezinho poderia ser o alter ego da criança que Jair foi na infância: uma criança travessa, mas sensível e inocente, muito ligada aos animais e corajosa no sentido de defender as criaturas por quem tem estima..

O enredo do livro é simples, mas sensível, delicado e profundo. Como educador que exerceu o magistério, Jair demonstra, em uma linguagem muito simples, que a melhor educação é aquela feita com diálogo e sem violência. Educação e amor são as temáticas principais do livro.

Narrado em terceira pessoa e seguindo um tempo cronológico, é um livro de escrita limpa, sem muitos recursos estilísticos que viessem a complicar a compreensão.
Os diálogos e mesmo a narração aproveitam da linguagem simples do interior explorando muitos vocábulos regionais de uma linguagem popular que é mais próxima da realidade daquelas pessoas. Isso garante o realismo e a verossimilhança da narrativa. Em sua escrita, Jair ainda mistura os pensamentos de Zezinho às falas do narrador ao ponto de narração, comentários e pensamentos virarem uma coisa só, numa forma de narração confortável e gostosa que flui tranquilamente e instiga a leitura.

As ilustrações de Cirto Genaro são bonitas e delicadas feitas com técnicas na ponta de lápis com delicadeza e realismo.

O desfecho é tocante e não desagrada, mas é um pouco abrupto e apressado. Mas independentemente de ter sido apressado e não desenvolver plenamente uma das cenas mais tocantes da história, ele entrega a narrativa deixando um questionamento sobre crescimento, amadurecimento e determinação, ressaltando até mesmo em suas últimas linhas o caráter pedagógico do livro.

A história de Zezinho não é minha preferida dentro da Coleção Vaga-lume, mas está entre os livros que mais admiro por ser muito bem escrito e trabalhado com carinho pelo seu escritor. É perceptível pela escrita de Jair o carinho e docilidade com o qual ele compôs sua narrativa e personagens, transformando uma historinha simples e até banal em um livro bonito e delicado, que busca ensinar seus leitores através de personagens cativantes e sem perder o realismo ou tornar-se por demasia infantil.

Resenha completa em: https://conhecertudoemais.blogspot.com/2018/10/colecao-vaga-lume-zezinho-o-dono-da.html

site: https://conhecertudoemais.blogspot.com/2018/10/colecao-vaga-lume-zezinho-o-dono-da.html

Agatha.Severo 29/10/2023

Zezinho, o Dono da Porquinha Preta
Ágatha Severo Turma:25
RESENHA
Zezinho, o Dono da Porquinha Preta

O livro conta a história de um menino chamado Zezinho que morava na fazenda com seus pais e os irmãos e irmãs. O Zezinho tem uma porquinha preta de estimação que a chamam de Maninha, ele é muito apegado pela porca pois cuida dela desde leitoinha, ela foi criada no quintal e se tornou bem mansinha, conforme ia crescendo ficava cada vez mais mansa. Maninha ia dar filhotinhos e Zezinho estava muito feliz.
Certo dia, o pai de Zezinho decidiu vender a porca para o pai de um colega de escola do Zezinho. Quando ele soube ficou louco e tentou fazer de tudo para impedir seu pai. Conforme os dias foram passando, Zezinho ia pensando em ideias para não ficar sem a sua porquinha. Sua mãe percebia a tristeza em seu olhar, pois ele é realmente muito apegado à Maninha, até porque convive com ela desde pequena. Então, a mãe de Zezinho resolveu falar com seu marido para ver se conseguia ajudar seu filho. Porém, não deu certo, ele não tirava da cabeça o assunto de vender a porquinha, e parecia estar decidido sobre isto. Zezinho deitou na cama e molhou o travesseiro com lágrimas e até soluçava chorando. Na escola, o colega de Zezinho ficava só tirando sarro dele porque iria perder a porca de estimação. Zezinho tinha muita vontade de bater nele, mas ao mesmo tempo tremia de medo de perder verdadeiramente a sua porquinha. Todo dia tentava pensar em planos para continuar com ela. Chegou da escola com o olhar bem triste e teve a ideia de esconder a Maninha em um chiqueirinho que ele mesmo construiu em um esconderijo no quintal. O pai de Zezinho não desistia da ideia da venda e todo dia deixava uma lista de tarefas para o menino realizar, como trabalhar no quintal, capinar os matos e utilizar a enxada e o machado. Se o Zezinho não realizasse as tarefas, apanhava feio do pai, por isso sempre tinha que obedecer quietinho.
No dia seguinte deu uma tempestade muito forte e quando Zezinho chegou da escola observou uma cena muito triste, o chiqueirinho tinha sido levado pela enchente, não sobrou mais nada, no mesmo instante se largou nas lágrimas pensando no pior. Caminhando chorando ele enxerga a porquinha juntamente com vários leitõezinhos pretinhos correndo no meio do capim. Os filhotes da porca tinham nascido, 6 porquinhos todos pretinhos igual a mamãe. Zezinho ficou feliz e foi correndo buscar milho para Maninha comer e reproduzir leite para os porquinhos.
Zezinho tomou coragem e chegou no amigo do seu pai que a princípio iria comprar sua porquinha. Ele disse que não queria que ele comprasse pois ele se acostumou com a porca, cuidou desde pequena, deu até mamadeira e deixou ela bem mansinha igual um cachorro. Foi então que o homem respondeu que não iria comprar a porquinha e prometeu não contar nada sobre a conversa dos dois para o pai de Zezinho. O menino pulava de alegria em pensar que continuaria com a Maninha, até que descobriu que um outro amigo de seu pai queria dar uma olhada na porca pois esse amigo dele está vendendo um cavalo e quer comprar um porco. Mas Zezinho pensou que poderia ter uma conversa igual com o outro homem e conseguisse continuar com a Maninha. Foi isso que ele fez, e logo o homem disse que sim, Zezinho pode continuar com a porca pois ela é de estimação e ele não sabia. Depois da conversa, o menino ficou tranquilo e feliz. Era época de muito frio e peste no pátio, com isso os filhotes de porquinhos foram morrendo um após o outro. De repente Maninha parou de comer, Zezinho atirava milho para ela, e ela rejeitava. O pai de Zezinho ameaçou matar a porca para comer a carne dela, mas o menino conseguiu impedir.
Bom, essa foi a minha resennha ( meio grande haha) mas foi elaborada com bastante concentração. Recomendo bastante o livro, por se tratar do amor do menino por sua porca de estimação. Acabei me empolgando e dando vários spoilers. Minha avaliação é 5 estrelas pois gostei demais.

kittyleitora 29/04/2024

Zezinho e Maninha
Eu senti compaixão pelo Zezinho, pq o modo de vida dele é muito árduo e inapropriado para a idade, mas mesmo assim ele obedece o pai com medo de sua autoridade. O pai sempre ameaça o filho de vender a porquinha, então o Zezinho acaba aprontando e se prejudicando pra ajudar a sua porquinha de estima.
As cenas dele apanhando me fizeram sentir muita tristeza, já que o pai judia demais do filho. Enfim, eu só não dei uma nota maior porque achei que a história poderia ter mostrado um pouco mais da relação entre o zezinho e a maninha e que o livro acabava sendo um pouco repetitivo. No geral eu gostei e acho uma ótima representação de como a perspectiva interfere as nossas vidas, já que quando o pai se vê com a possibilidade de estar sem o filho, se torna uma pessoa melhor.
"A vida não é moleza, mas é dureza para os moles" (a frase era algo assim, e me pegou bastante. Fica no fim dessa resenha para reflexão)

eduxst 07/01/2023

O amor infantil.
O livro conta a história de Zezinho que nutre um amor intenso por sua porquinha preta. Entretanto, o pai, provavelmente em momento de necessidade financeira, decide vender a porquinha. Ao acompanhar a narrativa, nota-se o desespero de Zezinho que arruma encrencas para salvar o animal, fato que provoca uma reação do pai bravo, o punindo. O livro é bem escrito, mas tem uma linguagem infantil. O fim é concruente e mostra uma bela lição de moral da relação entre o pai e o menino.

ALE 26/10/2010

APESAR DE SER UM LIVRO UM POUCO TRISTE, EU GOSTEI , ESTE TAMBEM MARCOU MINHA ADOLESCENCIA.
ELE SE ENQUADRA QUASE COMO O MEU PÉ DE LARANJA LIMA.

Erika251 15/03/2023

Perfeito ??
O livro que me fez virar leitora ??
Li pela primeira vez com 8 anos, depois reli algumas vezes.
Esse tem meu coração ??

BArbara910 12/05/2022

Esse livro mudou a minha vida, foi o primeiro livro que eu li na vida e foi ele que me introduziu ao mundo literário. Eu agradeço muito a essa obra prima. Sempre me emociono quando releio ???

Isa 16/05/2022

Zezinho, o dono da porquinha preta
O enredo gira entorno da possível venda da porquinha preta de estima do protagonista e as artimanhas do mesmo para impedir. Retrata a vivência rústica no campo, com personagens bem caricatos: o pai teimoso e ignorante, a mãe submissa as decisões do marido, as crianças sujeitas a atividades rurais e a sovas ocasionais.
A solidão na infância é um tema recorrente, Zezinho sempre evoca não ter direito a nada, para ele ?ser menino era dolorido e triste?. Seu desejo? Ser ?homem?. Na sua percepção só assim poderia viver sem ser mandado e sem apanhar de ninguém.

Evelize Volpi 21/04/2022

Lendo a Coleção Vagalume em ordem de publicação.
Mais um livrinho para nos transportar de maneira simples e direta pra vida de um menininho da roça, dono da Maninha, sua porquinho preta.
Vale a leitura!

Coleção Vagalume, tudo de bom!

Volnei 20/05/2015

zezinho o dono da porquinha preta
Esta é a história de um menino que se afeiçoa a uma porca e faz de tudo para impedir que seu pai venda a porquinha a qual ele da o nome de maninha. Zézinho chega a fugir de casa para salvar a porca,. E assim se inicia uma série de aventuras envolvendo um menino e sua porquinha.

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/

Leonardo.Spigariol 06/10/2020

O Zé e a Leitoa
Na época em que li esse livro pela primeira vez eu era criança, e meu conceito de literatura eram livros ilustrados e histórias em quadrinhos. É o primeiro título que li da Série Vaga-Lume (e como pode ver, é bem antigo), e minha família no geral ama esse livro. Isso explica o fato de eu tê-lo lido em uma época totalmente diferente da do público original, da década de 1980. Confesso que no início me senti meio entediado, já que quase não haviam ilustrações (eu evoluí, amém), mas a partir da metade eu já estava mais interessado. Algo que eu gostaria de destacar, é a maneira como é representada a vida de uma criança do interior na época em que a obra se passa. É possível sentir toda a simplicidade, as dificuldades, problemas e ócios. Acredito que nem todos gostariam tanto do livro nos dia de hoje, se compararmos com a época em que foi lançado. Isso se deve ao fato de como a vida pode ter mudado nos últimos tempos, principalmente a vida rural. Na minha opinião, quatro estrelas são justas, já que o livro não é perfeito e o público é relativamente um nicho específico. Sinto vontade de lê-lo novamente, e acredito que valha a pena indicar para qualquer pessoa interessada na ambientação principalmente. É isso!

Ps.: Obrigado por ler :)

Ariane 04/05/2013

Que saudade, foi uns dos meus primeiros livros que li. Se eu não estiver enganada foi na 4ª série, gostei muito marcou bastante e me incentivou mais ainda a ler. Essa coleção é ótima!

Ana 17/11/2017

Apego a um bichinho de estimação.
Uma história bonita, sobre amadurecimento, sobre ter apego a um ente querido, um bichinho de estimação, e também sobre o primeiro contato de uma criança com as injustiças da vida. Assim é a história de Zezinho, o dono da porquinha preta, livro que li há muito tempo, creio que aos onze ou doze anos. Zezinho tem uma família grande, e vivem todos sob a rígida tutela de seu pai, um homem pouco compreensivo e afetuoso. O menino é dono de uma porquinha que ele criou desde pequenina, e um dia descobre que seu pai quer vendê-la. O pobre menino acaba escondendo a porquinha, o que trará consequências. Saudoso livro da minha infância.