Resenhas - Zezinho, o Dono da Porquinha Preta

Ciceli 15/01/2009

Coleção Vaga-Lume: Saudade...
Relembrar desse livros da coleção vaga-lume que li na infância, só me fizeram gostar ainda mais de fazer parte dessa comunidade!

Marcel.Trocado 15/11/2022

O arco de aventuras do menino que amava sua porquinha
Logo no princípio da história percebe-se que Zezinho não é de fato o dono da porquinha, batizada de Maninha e criada com muito carinho pelo menino desde quando era uma "leitoinha", ela está sujeita às decisões do pai do garoto.

Zezinho, assim como o autor do livro, Jair Vitória, tem sua infância ligada intimamente com a vida na zona rural, sendo assim, a leitura tem um ar de nostalgia por quem escreve, assim como Zezinho Jair também, possivelmente, brincou em terreiros com outras crianças, caçou passarinhos com estilingue e passou pelo risco de levar uma sova do pai quando aprontava alguma desaprovação. A história é narrada em terceira pessoa, repleta de pensamentos do protagonista, descrevendo possivelmente algumas das lembranças de quando o autor era um menino.

O protagonista, que é um dos seis filhos de "Seo" Odilo e Dona Leonor, irá lutar de todas as formas para manter a Maninha sob seus cuidados. Seu pai em mais de uma oportunidade tem a chance de vender a porquinha, porém Zezinho, com muita paciência e perspicácia, está sempre a um passo a frente, promovendo o cancelamento da venda da Maninha. Algumas passagens do título são bem duras com o protagonista, seu pai é rude com os todos os filhos, sobretudo com o Zezinho, pois esse, na sua tentativa de ficar com a porquinha, deixa de realizar certas obrigações para alcançar seu objetivo.

Mas não só a duras penas a história é contada, há passagens cômicas como o leva e trás de ofensas entre colegas da escola (p. 64-65):

"- Cadê o Zezinho, Orlando (irmão de Zezinho)?
- Sei lá. Aqui no meu bolso é que ele não tá.
- O pessoal tá falando por aí que ele fugiu de medo do Valtério.
- E ele precisa ter medo dum frango molhado daquele?
Um dos meninos que estava perto gritou:
- O Orlando falou que o Valtério é um frango molhado.
- Frango molhado é ele que é um porco sujo de barro - Valtério falou [...].
- Ah, o Valtério falou que o Orlando é um porco sujo de barro. Escutou só, Orlando?
- Porco sujo de barro é ele que carrega veneno de chupão no corpo.
- Você virou chupança, Valtério? - O Orlando que falou.
- Ele que é um cachorro bernento e rabugento.
- Falou que você é um cachorro bernento e rabugento, Orlando.
- Ele é que vem no cachorro pra ver se o cachorro não estraçalha a cara dele.
- Escutou só, Valtério? O cachorro vai te morder."

Além de algumas passagens engraçadas, notavelmente, destaca-se o estilo das ilustrações do livro que destoam bastante do restante dos títulos da série Vaga-lume, mas não por isso deixam de ser um ponto positivo, pois são ilustrações a lápis com traços suaves, meio apagados, que resultam em desenhos sempre realistas. Boa parte de coleção é finalizada em desenhos em nanquim, com linhas bem definidas igualmente interessantes às presentes nesse título.

Assim, texto e imagens narram a vivência de um menino, na sua inocência, que vai amadurecendo em meio aos seus pensamentos e pequenas vitórias. A porquinha constantemente está em um destino de desesperança, o protagonista nos cativa pela sua determinação, além de sua coragem sempre renovada na defesa de seu bem maior. Portanto, trata-se de um percurso que não há muita fantasia e sim lições trazidas pelo amor de um menino ao seu querido animal de estimação.

David.Oliveira 30/01/2022

Um dos primeiros livros que li. Sempre bom reelembrar.
Esse livro se não o primeiro foi um dos primeiros livros que li. Ainda no ensino fundamental, 2003, 2004 não me recordo bem, depois disso já fiz sua releitura outras varias vezes. Uma história fantástica que conta o dia a dia do Zezinho um garoto travesso que encanta por sua simplicidade, inocência e por que não coragem ao defender sua porquinha de estima dos mais diversos perigos. A história te prende pela sensibilidade com que contada, apesar de simples ela é muito profunta e detalhada a ponto de vc se colocar dentro dela e se sentir na pele do Zezinho. Tudo isso com uma linguagem simples e sotaque do interior. Livro cativante que nos mostra que devemos sempre lutar por aqueles que amamos.

Greice21 25/08/2023

Maninha
18º livro do 3º trimestre
Zezinho, o dono da porquinha preta, Jair Vitória
Zezinho criou desde pequenina uma leitoazinha, a qual carinhosamente apelidou de Maninha. De um negrume, quase igual a noite, o menino a amansou, e a mesma é tão dócil que quando lhe chamou ela vem de prontidão. Maninha agora, está prenha, e tão logo, haverão muitos leitõezinhos para a alegria de Zezinho. No entanto, numa manhã, durante a aula, um de seus colegas e vizinhos anuncia que o pai de Zezinho fara um polpudo negócio, vendendo a seu pai Maninha. Tomado de agonia e desespero, Zezinho não se conforma com a tal história. E apesar de tentativas o pai nem lhe dá ouvidos. Mas Zezinho, não desistirá tão fácil assim, mesmo que corra o risco de levar umas surras do próprio pai. O livro , trata basicamente do sentimentalismo e apego que o menino Zezinho criou por seu animal de estimação. Assim como qualquer um, cria um laço afetivo, um apego e amor incondicional com algum ser, ou objeto, e quando surge o indicio de que sera afastado, ou mesmo sera provado de tal coisa, nosso senso protetor, e talvez materialista, nos faça lutar pelo que é por direito nosso. Assim é nosso protagonista, que se viu numa saga desde o inicio, para proteger aquilo que ele mais amava.

Cristiana 29/05/2020

Como sou uma amante de animais achei a historinha muito fofa ? em alguns momentos me deu muita revolta da forma com que o Zezinho era tratado pelo pai. Os momentos de Zezinho tentando proteger a porquinha eram os melhores e o final deixa a gente com o coração quentinho de saber que ficou tudo bem.

Karoline67 19/12/2022

Fofinho
Estou no projeto de leituras infanto-juvenis dos anos 80/90 e foi a primeira vez que li a história do Zezinho. Achei meigos os regionalismos, o enredo em si e a inocência das brincadeiras de criança daquela época. A relação com a porquinha também me emocionou. Só me incomodei DEMAIS com o tanto que esse menino apanha! Pelos diálogos da história, até para os padrões da época o Zezinho apanhava muito. Me deu muita raiva do pai dele em vários momentos.

Lilo Dias 23/06/2023

Desses livros que gostaríamos que fossem maiores, conta a história do amor, ciúme e outros sentimentos que Zezinho nutre por Maninha, sua porca de estimação.

Gabrielly684 08/07/2023

??????????
Série de livros que eu li no ensino fundamental. Eu sou simplesmente apaixonada, pois foram eles que me levaram a tantas aventuras. Personagens e histórias leves que recheavam as minhas tardes antes tão cheias de tédio e solidão. Zezinho e sua porquinha estão no ranking de mais fofos da série vagalumes. Eu os amarei com muita nostalgia.

BabiLux 25/02/2009

O primeiro a gente nunca esquece
Este foi meu primeiro livro, o ganhei de uma tia avó.
Me recordo da emoção e dos olhos brilhando, quando abri o presente... UAU um livro!!! Como e por que nunca ninguém pensou em me dar um livro?
Obrigada tia Maria, este foi o primeiro de muitos, virou paixão, ler se tornou algo essencial em minha vida.

Deco 05/03/2010

O pior livro que já li quando criança

A professora de português me traumatizou quando obrigou-me a ler este livro na 5ª série. Só o título já diz tudo. T.T

Alexandre 05/06/2010

Lembranças
Não é exatamente uma resenha, mas sim um apelo nostálgico a ser declarado: Esse livro me traz boas recordações de quando ainda existia o curso de datilografia e geralmente todo mundo o fazia esperando num futuro da adolescência arrumar um emprego legal em algum escritório da cidade. rs... e esse livro foi justamente o livro que eu usei pra fazer a ultima parte no curso, datilografia de longos textos e tambem como teste final pra obter lá o diploma com os tais dos 180 toques/minuto... boas lembranças...

Bigas 26/02/2020

Mto emocionante. Vc se simpatiza tanto cm o Zezinho q fica torcendo pelo melhor dele

Daniel.Malaquias 25/12/2021

A saga de Zezinho e Maninha
Enfim terminei a história de Zezinho e de sua porquinha preta. Que saga viu rsrs, mas a coragem e amor do menino por sua porquinha de estimação mostra o quanto devemos lutar por aqueles que amamos, afinal a vida não é luta diária?! Disso o Zezinho sabia com certeza.