@estantedatah 07/01/2018(...) Amor não é para guardarEste foi o segundo livro da Tatiana que li, por indicação de um amigo queridíssimo e que acertou em cheio que eu amaria essa autora. Aproveitei um desafio (Mulheres Para Ler - Janeiro - Ler uma autora brasileira) para furar a fila e devorar (pq foi isso que aconteceu) A Chave da Casa. Eu sei que ela nasceu em Portugal, mas mora no Brasil ha muuuuito tempo então to considerando ela brasileira mesmo rs.
Assim como em Dois Rios (o 1º dela que li e amei), o tempo nesse livro não segue uma cronologia certa. Por estar familiarizada, não me perdi, mas para quem não teve contato com esse tipo de leitura pode estranhar bastante.
Chama atenção a forma como Tatiana descreve os quatro momentos marcantes vivenciados pela personagem principal (a morte da mãe, a ida a Turquia em busca de um passado que ela nem sabe se realmente deseja encontrar, uma relação extremamente abusiva e um romance verdadeiro). É um livro impactante, forte; não é difícil sofrer com ele, acredito que principalmente para mulheres, por mostrar tão detalhadamente essa relação abusiva e as consequencias dela na vida da personagem principal.
--Minha cabeça martelava: por que, quando é bom, não pode dar certo? E depois era eu mesma quem me dizia: pare de pensar assim, já foi bom e já deu certo. Fiquei desse jeito, oscilando entre pensamentos bons e ruins, durante algum tempo. Até me lembrar da frase que um amigo meu sempre dizia: amor não é para guardar, mas para espalhar.--
Embora esse tenha sido o primeiro (e premiado) livro da Tatiana Salem Levy, tive medo de lê-lo por conhecê-la através de Dois Rios e este ter se tornado um dos livros mais adorados por mim. Que bom que não rolou decepção.