Memória de minhas putas tristes

Memória de minhas putas tristes Gabriel García Márquez




Resenhas - Memória de minhas putas tristes


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car1osfe1ipe 04/01/2024

Um livro que não permite pausas
Leitura que envolve, choca, mas também diverte. Para os mais puritanos que excluiriam a obra devido ao título, eu os convido a repensar. A obra é maravilhosa e não tem nada de "baixarias". Um livro para guardar em sua biblioteca e nunca mais se desfazer dele.
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Clarispectiana 31/12/2023

Nem sei o que escrever sobre "Memória de minhas putas tristes". Mas a recomendação é que peguem para ler, Gabo é um ótimo contador de histórias. Você não precisa concordar com o narrador, mas garanto que vai gostar de escutar a história dele.
Livraço demais!!!
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Ju Duarte 29/12/2023

Primeiro contato
Meu primeiro contato com Gabo. A escrita é fascinante. Mesmo você tendo asco da personagem principal, é difícil parar de ler. Uma história de vida triste, deprimente. Não sei o que pensar. Preciso ruminar mais um pouco.
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Jose 27/12/2023

Esse daqui foi um dos livros que comprei na minha visita em vários sebos de Juiz de Fora (a viagem tem mais de um ano e eu nem li metade do que comprei). O último livro que escrevi propriamente sobre é dessa mesma viagem e do mesmo autor. “Crônica de uma morte anunciada” foi uma surpresa positiva, mas infelizmente o mesmo não aconteceu com este aqui.

“Memória de minhas putas tristes” é uma obra do colombiano Gabriel García Márquez, autor incrivelmente prolífero e mundialmente conhecido pela sua importância na literatura em língua espanhla. A tradução ficou por conta de Eric Nepomuceno. Gabriel conta a história de um velho cronista e crítico musical que, na noite de seu aniversário de 90 anos, decide se dar de presente uma noite de amor louco com uma jovem prostituta virgem. Ele liga para uma conhecida cafetina a fim de procurar por uma garota com essas características, e é este lance que desencadeia os acontecimentos da obra.

Sinto que apenas os poucos caracteres de um texto não consigam abarcar toda a complexidade dessa obra. Sim, como deixei a entender anteriormente, o livro não me pegou e não me foi muito agradável. Ele bebe da tradição de outras obras controversas que abordam a relação de um homem mais velho com uma jovem, como “Lolita” do Nabokov, mas não tem o mesmo trato e nem busca o mesmo objetivo crítico do russo.

A obra de Gabriel foca em pontos muito mais específicos, mas que deixam de lado a ilegalidade e imoralidade daquela relação. Alguns destes pontos são: há um suspense conforme a história se desenrola, se o protagonista e narrador irá realmente consumar o ato com a jovem Delgadina; a impotência (um tabu para o macho latino); o medo do amor (o protagonista diz nunca ter amado em seus 90 anos de vida, e a perspectiva desse fenômeno a tal ponto da existência o assusta) e o findar do viver.

O livro é muito bem escrito, isso é inegável, e pode ser discutido sobre horas. Mas, infelizmente, não fui agarrado dessa vez, e fiquei um pouco decepcionado com isso.
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Tiago 22/12/2023

Uma reflexão sobre a velhice e a solidão
Um livro que tem um título e um primeiro parágrafo que podem causar má impressão e até afastar o leitor dada a "premissa" da história.

"No ano dos meus noventa anos quis oferecer a mim mesmo uma noite de amor louco com uma adolescente virgem."

Na verdade, este livro acaba sendo uma grande reflexão sobre a velhice e a solidão, contada por um narrador sem some, um escritor e jornalista veterano. Um homem que nunca amou de verdade um mulher como faz questão de ressaltar ainda nas primeiras páginas da história:

"Nunca fui para a cama com nenhuma mulher sem lhe pagar, e convenci as poucas que não eram da profissão pela razão ou pela força a que recebessem o dinheiro nem que fossa para deitar ao lixo."

Este homem, que até aos 50 anos contabilizava 514 mulheres e depois deixou e fazer qualquer registro, acaba por descobrir o que é o verdadeiro amor, platônico, é verdade, mas puro, a ponto do narrador concluir que

"O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança."

A história nos mostra também um pouco da realidade social de uma parte pobre da Colômbia, onde a entrega das filhas para a prostituição parece ser algo "comum e cultural". Quase um meio de sustento familiar. Esta fala da dona do bordel, Rosa Cabarcas, retrata isso:

"De qualquer maneira tenho outra em vista para ti um pouco mais velha, linda e também virgem. O pai quer trocá-la por uma casa mas pode-se discutir um desconto."

A minha nota para o livro seria 3,5 estrelas mas arredondo para baixo porque achei o final um pouco apressado. Este é um livro que claramente não podemos julgar pela capa (e pela primeira frase). Gabriel Garcia Marquez mostra mais uma vez o seu grande talento com as palavras na arte de contar histórias.
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Isabella1264 22/12/2023

Tema difícil
Meu segundo livro do Gabo e adorei. Estava com um pé atrás por causa do tema, mas a obra trás reflexões importantes. Próximo vai ser Amor nos Tempos do Cólera.
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Mari 12/12/2023

A escrita em si é boa e o livro flui bem, mas a história gera incomodo praticamente do início ao fim.
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Julia 08/12/2023

Comecei o livro com um pé atrás porque era leitura obrigatória da faculdade, mas me surpreendi muito! Achei a narrativa bem interessante e o autor tem uma habilidade muito boa em mexer com sentimentos e sensações, seja de maneira positiva ou perturbadora. Em vários momentos me peguei um pouco enojada por conta da diferença de idade, mas acredito que vale muito a leitura!
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Marcello.Buzon 28/11/2023

Ainda há tempo?
Estou com sentimentos contraditórios. Um de que esperava algo completamente diferente e ao mesmo tempo o da surpresa.
Com um protagonista de valores duvidosos, vamos seguindo uma reviravolta em sua vida aos noventa anos.
É revoltante, é intrigante, é surreal e é também, no fim das contas, satisfatório.
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Renata 18/11/2023

Não sei dizer com certeza o que acho ainda, acho que preciso parar para refletir um pouco! No geral eu gostei, mas não amei! Imaginava algo diferente! Não acho que o livro fale sobre o amor, mas sim sobre a velhice e a decadência! Ao mesmo tempo que o personagem principal incomoda e da um certo ranço na gente, você sente uma espécie de ?pena? ao ver que ele não construiu nada de real na vida! São muitas reflexões!
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Flávio 31/10/2023

A velhice que embasbaca. Um amor que nos é terno e ao mesmo tempo asqueroso; o virar contraditório, transformar-se ao ponto de cantar e dançar essa transformação, sem notar que o tempo para tal acabou. Acabou?

e a moral? que moral? certezas, apesar de: uma hora acaba; nem sempre colhemos; nada espera nada; ciúme é vício e tortura; amor é Vida.
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Jackson 31/10/2023

Memórias de um velho medíocre
Memórias póstumas de Brás Cubas, foi quase que a mesma pegada desse livro de Gabriel Garcia Marquez .
No dia do seu aniversário , um idoso de 90 anos resolve se dar de presente uma menina virgem; liga para uma cafetina velha conhecida dele que consegue uma menina de 14 anos. A cafetina dopa a menina para que ela fique mais tranquila e durma e orienta o velho a usá-la dormindo mesmo pra não criar tanto trauma por causa da sua pica de jumento.

Daí para frente é só pra trás... Uma pessoa horrível, que nunca teve mulher a não ser pagando, ele mesmo diz que foi uma pessoa ruim em tudo o que se propôs a fazer.
Não foi pra mim, penso em reler esse livro pra verificar se algo muda na minha concepção a cerca dessa obra.

O livro é muito bem escrito, a história que é revoltante e pior ainda, dizem que bibliográfica. É preciso muita cara de pau pra escrever tudo isso e achar que está tudo bem.

Nota dó
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Sozzi 23/10/2023

Polêmico e tocante
Um livro sensível e triste. Eu gostei de ver a junção de coisas revoltantes dentro de um quadro de tristeza e solidão. Cada um que lide com o quê lhe tocar. Bingo para o autor!
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joaoggur 20/10/2023

As put@s estão tristes; os velhos, melancólicos.
Creio que antes de lê-lo precisa saber que este fora o último livro de Gabriel Garcia Márquez; escrevera perto dos oitenta anos. O niilismo da velhice é encarnado no enigmático personagem principal. Não sabendo nem seu nome, e acho difícil qualquer leitor com ele se afeiçoar; em seu nonagenário, quisera uma jovem virgem para deleitar-se após um longo período de paralisação dos trabalhos libidinais. O pretexto, sem dúvida, é abominável; o leitor apenas se assusta quando, diante da mocinha, uma fugaz paixão crescera em seu coração, acovardando qualquer carnalidade perante aquele corpo.

A reflexão, creio eu, está no fato da universalidade do amor. Ou, talvez, na infinibilidade, se me permitem o neologismo. Há certa amargura no protagonista, uma amargura impossível de não ser sentida, - a idade torna a angústia inevitável. Porém, diante do amor, sua existência tornara-se muito mais leve, e suas preocupações e questões existenciais relacionadas a ideia da morte de extinguiram; bastou amar para tornar-se jovem de novo.

Creio que valha a leitura. Uma boa introdução ao autor.
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Bia 16/10/2023

Memória de minhas putas tristes
? (?) apenas ele e tão somente ele, o amor, nos faz humanos, como desde tempos imemoriais a arte vem tentando provar?
Levei mais tempo do que gostaria nesse livro. Ele é fluido e te envolve rapidinho. Não estava sequer lembrando dele, quando o encontrei debaixo da mesa de um café e decidi que iniciaria. Feito isso, passei a esperar muitas coisas. Fui atendida nas expectativas. Viva, Gabriel Garcia ??
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