Terra dos Homens

Terra dos Homens Antoine de Saint-Exupéry




Resenhas - Terra dos Homens


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Coruja 02/02/2016

Todo mundo conhece o nome de Saint-Exupéry: O Pequeno Príncipe é uma das obras mais traduzidas da literatura e mesmo quem nunca leu é capaz de repetir a famosa citação da raposa - Tu és responsável por tudo aquilo que cativas. Há aqueles que amam e enchem os olhos de lágrimas e quem deteste a mensagem como se ela representasse grilhões.

Saint-Exupéry, contudo, foi mais que um desenhista de jibóias digerindo elefantes e de carneiros em versão Schrödinger (mas sem veneno na caixa). Ele foi um dos pioneiros da aviação civil e teve uma vida intensa e aventuresca. É parte dessa faceta que encontramos nesses seus relatos biográficos.

Terra dos Homens é uma sequência de memórias aparentemente desconexas, de eventos significativos na carreira e vida do autor: o primeiro vôo profissional, acidentes em que perdeu dois de seus melhores amigos (eles também nomes de vulto na história da aviação), o resgate de um escravo, uma queda no deserto que por muito pouco não o matou de sede.

Mas, ao chegar ao final do livro, percebemos que não se trata de relatos assim tão desconexos. Todos eles falam de homens e humanidade, de superação, coragem e fé. Com uma linguagem poética e infinitamente delicada, Saint-Exupéry nos faz refletir sobre o que o homem encontra em seu âmago quando se despe de todas as amarras da civilização - quando está sozinho e forçado a encarar a si mesmo.

As histórias narradas em Terra dos Homens renderiam excelentes roteiros de filmes de aventura, mas a forma como ele nos conta essas histórias as transforma em algo muito mais introspectivo. É um livro curto, belo, com reflexos da história mais universalmente conhecida do autor. Ser responsável por quem cativa, aqui, significa não ceder mesmo nas condições mais adversas - não se deitar quando a neve dos Andes ou o deserto do Saara é tudo o que te cerca e você só pode contar consigo mesmo.

Afinal, estão te esperando em casa.

site: http://www.owlsroof.blogspot.com.br/2016/02/para-ler-terra-dos-homens-piloto-de.html
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Ingrid 27/07/2015

Daquilo que enche a alma de poesia.
Esse livro é de uma delicadeza tão bonita. Não consigo palavras para dizer o quanto me encantei e me emocionei com essa narrativa. Poético, cheio de reflexões acerca do homem, e em busca do verdadeiro sentido da vida. Lindo.
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Gustavo.Jaccottet 05/06/2015

Puro e Simples
Terra dos Homens é a Capela Sistina de Saint-Exupéry. Aos que pensam que O Pequeno Príncipe se reduz à busca pela infância que outrora foi perdida, em Terra dos Homens o Autor traz à tona o que mais de carnal existe no homem, fazendo dele um instrumento capaz de amar, viver e sobreviver. As narrativas vão às entranhas da Aéropostale. A Fé de Saint-Exupéry em encontrar o "melhor do homem" é, quem sabe, a melhor extensão para quem ainda procura uma solução para o enigma deixado pelo Pequeno Príncipe.
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Fimbrethil Call 17/07/2014

Pioneiros da aviação
Ótima descrição, com muita sensibilidade, da vida difícil dos pioneiros da aviação, quando os aviões não possuiam todos os recursos que possuem hoje em dia e a vida dos pilotos era muito mais difícil.
Tóy 29/04/2015minha estante
Maria Vitória em 29/04/2015
A Satisfação da tua companhia ( escrito em 1999) quando li Terra dos Homens pela primeira vez.

Nasci tarde. Muito tarde
Numa manhã de 17 de julho de 1958.
Em verdade deveria ter nascido bem antes
Para naquela noite de 31 de julho de 1944,
Prevendo a tragédia, não te deixar voar.
Diria que naquela noite em especial
Queria ficar aconchegada em teus braços
Ouvindo os ruídos da noite,
Os motores dos aviões ao longe;
Que gostaria de saber mais sobre
David Garnett;
Charles Lindbergh;
Guy Marchie;
Bert Stiles;
Richard Bach e todos os outros
Que guardam em si o dom de voar.
Depois pediria:
Fala para mim sobre " A Terra dos Homens";
" O Pequeno Príncipe" ...
E, repetindo-o, só para ver-te sorrir, diria:
" És eternamente responsável
por tudo aquilo que cativas " .
E se por acaso tu ainda quisesses voar,
Eu iria contigo de co-piloto
Cabelos ao vento. Mapa nas mãos.
Vislumbrando as sombras da noite,
Ouvindo teu assobio encher os ares
E meu coração.
E assim ter para sempre
A satisfação da tua companhia.

Nota: Na noite de 31 de julho de 1944, noite em que o avião de Saint-Exupéry foi o único a não voltar, o Oficial da Inteligência da Laftwaffe, Hermann Korh copia uma mensagem: " Recebido pelo telefone... destruição de um avião de reconhecimento, que caiu em chamas no mar ". (Richard Bach)
Maria Vitória Gomes Santos




Danielle 28/04/2014

Carta à Exupèry (Após a Ler "Terra dos Homens")
CARTA À EXUPÉRY,
Meu caro amigo, Senhor das areias e estrelas
Digo amigo, pois já me conheces, e a ti posso confidenciar-me...
Encontrei-me em você, e chorei... Como me conhece assim? Seguramente, antes mesmo do meu nascimento, suas palavras já refletiam e cintilavam consciências entre as areias e as estrelas, nessa tão antiga, Terra dos homens.
Que belo feito, consegue palavra por palavra entranhar na minha mais profunda pulsação. Como pôde numa cadência tão precisa confirmar devaneios mais íntimos do meu ser? Dos meus questionamentos mais simples aos mais longínquos, entre as areias e as estrelas, você pode ser o espelho límpido de um Eu, que às vezes encontra-se deslocado num mundo de movimentos tão diversos e tão freqüentes, um Eu de necessidade de viver, porém de contemplar, um Eu.
Sinto-me no dever de desabafar-lhe...
Desde que lhe encontrei no deserto, lhe acompanho, e criou-se um vínculo e este, hoje, já é parte de mim. Mas com você, nessa Terra dos homens, a cada volta de vírgula me sentia despida de qualquer possível máscara de conveniência, quando encontrava em poucas linhas, na sua palavra, a revelação... és tradutor exímio do idioma, em alguns momentos intraduzíveis, o idioma universal do sentimento humano.
Você, meu amigo, detentor da bela arte de chegar ao coração, estréia para mim em letras, que a condição para compreender se faz necessário o sentir, pois assim serei a compreensão, e que, para nós nessa Terra, é necessário percorrer, providos de orientação, o caminho, a ponte que liga a consciência ao sentimento, entre jardins e precipícios dessa Terra dos Homens.
Certa vez, você dizia que, “aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós. “
Aos meus olhos, o espaço entre as areias e as estrelas é tão imenso nas dimensões físicas que não ouso a medi-lo, mas sob o olhar do invisível, a real distância, medidas e revelada nas suas palavras, é similar à distância da ponte, desta que liga a consciência ao sentimento, desta entre jardins e precipícios dessa Terra dos Homens.
Deitada nestas areias encarando-o na bacia da noite de abundantes pontos cintilantes, Pergunto-lhe: como pôde me revelar o pouco de mim, no que eu carrego do pouco de ti? Como você levou um pouco de mim? A resposta deve estar neste espaço...entre as areias e as estrelas.
Nesta Terra dos homens, suas palavras eternas passaram por mim, mas na verdade não passaram. Já as carrego para onde vou, pois, na verdade, correm em cima da ponte, correm em minhas veias.
Acho que serei então Eu, mais um aviador, decolando das areias a sorrir às estrelas...

Danielle Vilar
16/03/12

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Fred 05/03/2014

A elegância é breve, a genialidade é sutil e Antoine de Saint-Exupéry não é apenas o autor do Pequeno Príncipe. Aliás, ele não era só escritor e ilustrador. Traçava suas linhas no papel entre uma viagem e outra que fazia como piloto de avião do correio aéreo europeu. Suas narrativas de viagem são extremamente imagéticas, filosóficas e inspiradoras. Terra dos Homens tem tudo isso e está dividido em capítulos que falam sobre as vivências do autor, suas reflexões sobre a vida, viagens, aviões, sobre o mundo e, sobretudo, sobre o homem. Entramos em contato com o universo que tanto despertou sua criatividade com escritor.

Eis um grande e breve livro dentro do qual cabem suas viagens pela Europa, África e América do Sul, com descrições de paisagens, encontros com pessoas locais e uma inesquecível luta pela sobrevivência no deserto do Saara. O prefácio de Armando Nogueira abre o livro nos convidando para a visão poética de um homem que soube reverenciar a máquina, sem jamais menosprezar o valor do ser humano.

site: http://cantodoslivros.wordpress.com/2014/01/21/dica-de-leitura-terra-dos-homens-de-saint-exupery/
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Joyce 23/07/2013

Um voo para a Terra dos Homens
É provável que o sucesso de "O Pequeno Príncipe" ofusque as outras obras do autor, pois muitos desconhecem a existência dos outros livros, na verdade nem sequer suspeitam.
Foi um dia como outro qualquer em que encontrei em uma coletânea de frases de Antoine de Saint-Exupéry uma citação que chamou a minha atenção e depois descobri que fazia parte de "Terra dos Homens".

"Trabalhando só pelos bens materiais construímos nós mesmos a nossa prisão. Encerramo-nos lá dentro, solitários, com nossa moeda de cinza que não pode ser trocada por coisa alguma que valha a pena viver."

Essa maravilhosa obra é centrada na paixão de Saint-Exupéry pelos aviões. Embarcamos literalmente nas mais distintas memórias do autor, em seus relatos de inúmeras viagens e experiências.
Antoine nos conta peculiaridades da sua carreira de piloto: seus medos, angústias, devaneios, as suas sensações, as perdas dos colegas, a ineficiência dos motores dos aviões daquela época (que poderiam entrar em pane a qualquer momento sem nenhum aviso) e seus momentos de apuros.

"O avião é um meio, não um fim. Não é pelo avião que se arrisca a vida. Também não é pela charrua que o camponês lavra. Mas com o avião deixamos as cidades e os seus escritórios e recuperamos uma verdade camponesa."

Cada voo significava uma incerteza no coração desse piloto, que desconhecia o que poderia lhe suceder, e a possibilidade de morte era algo com que tinha que lidar em seu cotidiano. Mesmo com toda a insegurança, há um amor por voar, um amor pelo deserto, pelas estrelas, pelos sinais da natureza. Com tanta instabilidade e insegurança, por que continuar?

"Esta noite de voo e suas cem mil estrelas, esta serenidade, esta soberania de algumas horas, o dinheiro não compra."

As situações difíceis em que Saint-Exupéry é submetido são oportunidades de meditação, em que ele encontra a si mesmo e as suas verdades.

"As tempestades, a bruma, a neve, por vezes essas coisas o incomodarão. Pense então em todos os que conheceram isso antes de você e diga assim: o que eles fizeram eu também posso fazer."

Há tantas lições e olhares bonitos nesse livro, que é difícil dizer o que cada um irá sentir, absorver. É uma leitura que flui naturalmente, mas é necessário muita sensibilidade para captar o que o autor compartilha.
Recomendo a todos que se deem a oportunidade de ter um contato com esse livro, pois encontrarão um homem com uma alma sábia e poeta.
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mumuriarte 08/05/2011

Aperitivos para incentivo à leitura...
13a.Edição/pág.38-"Tudo mudou tão depressa em volta de nós: relações humanas, condições de trabalho, costumes... Até mesmo a psicologia foi subvertida em suas bases maisn íntimas. As noções de separação, ausência, distância, regresso, são realidades diferentes no seio de palavras que permaneceram as mesmas. Para apreender o mundo hoje usamos uma linguagem que foi feita para o mundo de ontem. E a vida do passado parece corresponder melhor à nossa natureza apenas porque corresponde melhor à nossa linguagem. (...) somos todos bárbaros novos que ainda se maravilham com seus novos brinquedos. Não tem outro sentido nossas corridas de avião. Este sobe mais alto, aquele corre mais depressa. Esquecemos porque o fazemos correr. A corrida, provisoriamente, fica mais importante que seu próprio objetivo."
pág.119-"E aqui estou, por um minuto, infinitamente feliz. Penso ainda:'Não podemos compreender o mundo em que vivemos se não nos encerramos em nós mesmos'. Só hoje compreendo o cigarro e o copo de rum do condenado à morte. Não concebia como ele podia aceitar essa miséria. Contudo ele sente nisso um grande prazer. A gente pensa que ele é corajoso porque sorri. Mas ele sorri porque bebe seu rum. Não sabemos que ele mudou de perspectiva e que fez, da derradeira hora, uma vida humana."
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Rose 30/03/2011

A humanidade possível
Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944) é sempre lembrado por sua mais conhecida obra, O Pequeno Príncipe, que, ainda hoje, encanta e seduz inúmeros leitores em todo o mundo. No entanto, o piloto e escritor francês teve outras obras publicadas, como Correio Sul (1928), Vôo da Noite (1931), Piloto de Guerra (1942), entre outras.
Em Terra dos Homens, livro publicado em 1939, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, Saint-Exupéry narra e descreve os elementos essenciais que incorporam seu ofício de piloto de linha dos correios franceses. Assim, são apresentados os capítulos: A linha, Os companheiros, O avião, O avião e o planeta, Oásis, No deserto, No centro do deserto, Os homens.
Embora narre suas aventuras como piloto de linha, Terra dos Homens não é um livro de aventuras. É um retrato da experiência humana sobre a terra. A narração de um vôo ou dos dias em que esteve perdido em meio ao deserto, e a descrição de um avião, de uma paisagem ou de um homem, são sempre feitas de um modo extremamente poético que consegue exprimir um respeito e uma reverência profunda à essência daquilo que constitui o ser humano e a vida. Apesar de estar acostumado a olhar do céu a terra dos homens, é no chão, em contato com estes homens, que o poeta-aviador descobre que "só há um luxo verdadeiro, o das relações humanas".
Fazendo de sua própria vida e de sua própria história a matéria de sua escrita, Saint-Exupéry encontra a revelação de novas e sutis realidades a cada traçado do caminho e transmite estas revelações de maneira sublime.
É impossível não lembrar a narrativa d' O Pequeno Príncipe ao se deparar com frases como esta: "A experiência mostra que amar não é olhar um para o outro, mas olhar junto na mesma direção." - frases que, a exemplo de "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas" ou "O essencial é invisível aos olhos", de tão repetidas, tornam-se até mesmo banais. No entando, a qualidade das imagens, da linguagem, da visão poética e porém simplificada das coisas, supera as comparações e as expectativas, surpreendendo e encantando a cada página.
Depois de dois dias perdido no deserto, sem comida e sem água, a descoberta de uma laranja ilumina toda uma realidade:

Deitado junto ao nosso fogo noturno contemplo a fruta luminosa e digo para mim mesmo: "Os homens não sabem o que é uma laranja..." Digo também: "Estamos condenados, mas agora também esta certeza não me estraga o prazer. Esta metade de laranja que tenho na mão é uma das maiores alegrias de minha vida..." Estico-me de costas, chupo minha fruta, conto as estrelas cadentes. E aqui estou, por um minuto, infinitamente feliz. Penso ainda: "Não podemos compreender o mundo em que vivemos se não nos encerramos em nós mesmos". Só hoje compreendo o cigarro e o copo de rum do condenado à morte. Não concebia como ele podia aceitar essa miséria. Contudo ele sente nisso um grande prazer. A gente pensa que ele é corajoso porque sorri. Mas ele sorri porque bebe seu rum. Não sabemos que ele mudou de perspectiva e que fez, da derradeira hora, uma vida humana.

O olhar poético não impede, porém, que Saint-Exupéry lance sua crítica à tolice dos homens:

Não compreendo mais essas populações dos trens de subúrbio, esses homens que pensam que são homens e que entretanto estão reduzidos por uma pressão que eles mesmos não sentem, como formigas, ao uso que deles se faz. Como enchem eles, quando estão livres, seus absurdos pequenos domingos?

Diante da iminência da morte de sede no deserto, o escritor encontra a serenidade da realização humana em vida, afinal, "o que dá um sentido à vida dá um sentido à morte":

Quanto a mim, sou feliz na minha profissão. Sinto-me um camponês do ar. No trem de subúrbio sofro uma agonia bem mais amarga do que esta. Aqui, feitas as contas, que luxo!
Não me queixo. Joguei, perdi. Faz parte de minha profissão. Mas assim mesmo eu respirei o vento do mar!

As preocupações mesquinhas, a capacidade para a guerra, a miséria - o lamento final do "poeta do céu" diz respeito a tudo aquilo que cerceia a humanidade no homem, tirando-lhe todo e qualquer sentido.

O que me atormenta, as sopas populares não remedeiam. O que me atormenta não são essas faces escavadas nem essas feiúras. É Mozart assassinado, um pouco, em cada um desses homens.

Terra dos Homens é um belo relato da simplicidade possível, da grandeza possível, da humanidade possível.
sonia 25/06/2013minha estante
voce diz:
O olhar poético não impede, porém, que Saint-Exupéry lance sua crítica à tolice dos homens.
Talvez compaixão seja uma palavra melhor que crítica, pois o autor não perde a sua fé na humanidade, apenas lamenta que por trás de tanta miséria, possa haver 'um Mozart adormecido'.




sonia 21/11/2009

superar-se
tudo que Saint Exupery escreve é humano
este livro, o melhor que já li em vida, é sobre a capacidade humana de superar-se a a todas as dificuldades existentes.
é um livro sobre a liverdade, sobre o amor ao outro, sobre a dignidade da condição humana.
imperdível.
San... 24/06/2013minha estante
Não ali ainda, mas vai para a estante de desejados... O Autor é ótimo.




Marlo R. R. López 14/11/2009

Excelente
Para ser sincero, tenho pouca coisa a falar sobre este livro, com a exceção de que gostei imensamente dele. É um relato simples, frugal e, ao mesmo tempo, ricamente poetizado, cheio de frases que nos põe a refletir bastante. É o tipo do livro que deixa uma impressão indelével em nossa mente.
sonia 25/06/2013minha estante
é acho que é um livro para sentir - ele marcou minha vida.




Lorien 23/07/2009

Um dos meus livros favoritos
Acho que o que me encanta tanto nesse livro é a delicadeza com a qual Saint-Exupéry tece a narrativa. Há trechos que, embora já faça um bom tempo que eu não releia, eu ainda lembro muito nitidamente. É a obra prima do Saint-Ex, na minha opinião.
sonia 25/06/2013minha estante
concordo, tb acho este o melhor livro do autor, ele é todo coração.




Raul de Sá 23/03/2009

Uma perspectiva incomum.
Saint-Exupèry nos mostra do que são capazes a criatividade e a imaginação humanas se forem devidamente estimuladas. Nesse caso, trata-se do amor à Aviação, por parte do Autor, para fazê-lo viver intensamente e vivenciar uma infinidade de sensações que nos permite sentir a intensidade da paixão que ele dedica a voar e à descrição de tais aventuras reais. Nada como adrenalina e solidão para arejar a mente humana. Um livro apaixonante.
sonia 25/06/2013minha estante
Gostei muito do contraste que ele nos mostra com o mundo árabe, dos nomades encantados com a água da fonte que não seca nunca, para eles um milagre, para nós um fato natural a que damos tão pouco valor. e outras observações assim.




Érika dos Anjos 13/02/2009

Pare o mundo, que Saint-Exaupéry vai descer
Esse é um livro para quem não tem medo de altura nem de aviões. Pois, Saint-Exaupéry descreve com notável firmeza as felicidades e as augruras de quem vive pelos ares. Desde a incrível 'dorzinha' no estômago da decolagem ao alívio imediato da aterrissagem, isto é, quando ela acontece.



Como já era de se esperar, o autor do clássico O Pequeno Príncipe trata principalmente do que as pessoas, principalmente os pilotos, sentem ao ter uma máquina que voa nas mãos. Isso, claro, sem cair no piegas. Saint-Exaupéry conta também da tristeza de perder um amigo e das grande dificuldades enfrentados pelos aviadores da década de 20 e 30.



Momentos como a queda do avião na neve e o extremo oposto, quando cai no deserto, mostram a genialidade do autor, que consegue nos transmitir o frio e o calor que sentiu em cada uma das ocasiões.
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