O Palácio da Meia-noite

O Palácio da Meia-noite Zafón




Resenhas - O Palácio da Meia-Noite


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Vi. 13/08/2020

. "Às vezes, as palavras podem mais do que as espadas." 


Nesta história acompanhamos dois irmãos gêmeos separados no nascimento se reencontrando e descobrindo o passado terrível que encobre seus destinos. Junto com uma sociedade criada por órfãos eles teram que lutam contra as forças que os perseguem.


. "E já conhece o ditado: sempre matamos aquilo que mais amamos." 


Não, esse não é um dos melhores livros de Zafón. A leitura é fluida e a história é interessante, entretanto, não consegui me importar com os personagens apresentados. A narrativa é bem visual, e agradou bastante, mas a trama e o desfecho não me conquistaram.


. "Há duas coisas na vida que não pode escolher, Ben. A primeira são seus inimigos. A segunda, sua família."
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Luisa Jordana 10/08/2020

O Palácio da Meia-Noite
Em uma noite escura e sombria na cidade de Calcutá, um homem foge, com dois bebês em seus braços, de uma figura sinistra e perigosa que o persegue ferozmente. Ao deixar as crianças em segurança, o homem resolve encarar seu destino, mesmo que isso signifique o fim de sua vida. As crianças são os gêmeos Ben e Sheere, cujos pais foram assassinados e, para que não encontrem o mesmo destino, precisarão ser separados e seguir caminhos opostos.

Em mais uma narrativa com aura sombria de realismo fantástico e crianças e adolescentes como protagonistas, Zafón nos leva novamente em uma aventura neste livro que é difícil largar depois de iniciada a leitura. Enquanto Sheere é criada por sua avó, Ben é levado para um orfanato, onde vive feliz, rodeado por seus amigos, com os quais funda o clube secreto Chowbar Society, que se encontra no casarão abandonado nomeado de Palácio da Meia-Noite. Anos depois e após uma série de acontecimentos fantásticos, os gêmeos Ben e Sheere, já com dezesseis anos, acabam se encontrando e junto com seus amigos, partem em uma aventura para descobrir mais sobre seu passado e sobre a terrível criatura que os persegue tão incansavelmente.

Foi uma leitura rápida e muito dinâmica, repleta de cenários obscuros e sombrios, ambientada na cidade de Calcutá, na Índia. Os personagens não foram tão bem explorados, mas mesmo assim fui cativada por suas personalidades. Mesmo com um destino terrível à frente e com um problema praticamente insolúvel em suas mãos, os gêmeos e seus amigos encaram tudo com coragem e colocam o lema da Chowbar Society acima de tudo, que é sempre proteger uns aos outros em nome da amizade preciosa que compartilham.
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Nay 09/08/2020

"...naquele amanhecer, todos compreenderam que não passavam de meros convidados, passageiros ocasionais daquele trem vindo do passado"
A escrita de Zafón sempre firme e poética, com todos os elementos de suspense que colabora muito para entrar em toda a atmosfera gótica. Me surpreendi bastante com esse livro, e não estou falando de reviravolta, mas de como me encantei com os personagens, ao ponto de querer proteger de todo o mal.
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Laiza 05/08/2020

O Palácio da Meia-Noite - Carlos Ruiz Zafón
Dando continuidade ao projeto de leitura cronológica das obras de Carlos Ruiz Zafón, planejada pela Duda Menezes do Book Addict, no mês de julho fiz a leitura de O Palácio da Meia-Noite, que faz parte da Trilogia da Névoa. Eu li o primeiro livro da trilogia - O Príncipe da Névoa - lá em 2013, relendo ele em junho desse ano. Sempre quis ler mais obras de Zafón, já que esse primeiro contato foi muito marcante para mim. Aproveitando a leitura conjunta, finalmente decidi dar continuidade, e só me arrependo de não ter feito isso antes!

"Em minha ingenuidade, cheguei a pensar que a distância, no espaço e no tempo, apagaria a marca do passado, mas nada pode mudar nossos passos perdidos." P. 70

Apesar de ser uma trilogia, ao meu ver não é necessário ler os livros em ordem, visto que se tratam de histórias diferentes e que não possuem continuidade entre si. Em O Palácio da Meia-Noite acompanhamos a história dos gêmeos Ben e Sheere, que não sabem da existência um do outro, pois foram separados assim que nasceram. Sheere vive com sua avó, mas elas não possuem moradia fixa; estão sempre viajando e se mudando, o que faz com Sheere se sinta solitária, já que não possui amigos de sua idade. Já Ben cresceu em um orfanato, em que juntamente com seus companheiros Ian, Michael, Seth, Isobel, Siraj e Roshan, que juntos formam a Chowbar Society. O grupo formado pelos jovens faz suas reuniões à meia noite, em um casarão abandonado chamado por eles de Palácio da Meia Noite. Porém, todos estão prestes a completar 16 anos - idade em que deverão deixar o orfanato e viver por conta própria -, e assim a última reunião deles como sociedade se aproxima. Porém, forças sobrenaturais e perigosas aproximaram Ben e Sheere, e com a ajuda de seus amigos, descobrirão a verdade sobre seu doloroso passado.

"A Chowbar Society nasceu com duas missões imprescindíveis. A primeira, garantir a cada um de seus sete membros a ajuda, o apoio e a proteção incondicional dos outro, diante de qualquer circunstância, perigo ou adversidade. A segunda, compartilhar os conhecimentos que cada um de nós ia adquirindo e colocá-lo à disposição dos outros, aparelhando-nos para o dia em que teríamos que enfrentar o mundo sozinhos". P. 45

Essa foi a minha segunda experiência com o Zafón, e da mesma forma que no primeiro livro, fiquei totalmente imersa dentro da história. O autor tem uma escrita tão gostosa e envolvente que fica difícil largar o livro; ele tem a habilidade de criar uma atmosfera que transborda a própria inquietação e medo dos personagens. Ainda mais em relação aos elementos sobrenaturais do enredo; parece que você sente no ar todo o mistério e o extraordinário. Assim, fica muito difícil não se sentir dentro desse universo e não ficar ansioso com a solução do mistério

"- Houve um tempo em minha vida em que eu acreditava que nada tinha mais força do que o amor. é verdade que o amor tem força, mas ela é minúscula e empalidece diante do fogo do ódio" P.112 -113

Os personagens também são apaixonantes. Zafón fala no inicio do livro que ele queria escreve uma história que pudesse ler lida tanto por adultos quanto por crianças; é ao notar a construção dos personagens que consigo ver a forma como ela pode atingir ambos os públicos. Se o mistério nos prende até o final da história, é através dos personagens que a gente se conecta com tudo. Ben, Sheere, Ian, Michael, Seth, Isobel, Siraj e Roshan possuem especialidades e habilidades distintas, que ao longo da história possuem seu destaque. O marco da idade de 16 anos não apenas representa o início de uma perigosa aventura, mas também é quando os órfãos devem deixar o lar que sempre viveram para construir uma vida própria, não mais sob os cuidados de seus tutores. Acompanhamos os personagens se depararem com o perigo e as aflições inerentes à vida; o momento de transição em que eles deixam de ser crianças e precisam se arriscar, tomar decisões e lidar com perdas e com o medo. A leitura torna-se tão prazerosa também pela espontaneidade e carisma de seus personagens.

"Ainda precisávamos aprender que o Diabo criou a juventude para que cometêssemos erros e que Deus instituiu a maturidade e a velhice para que pudêssemos pagar por eles". P. 105

O desenvolvimento da história se dá de forma bem gradual e bem estruturada; não é um livro difícil de acompanhar e ele também é bem curto. A intensidade do enredo pode facilmente te captar e você conseguiria terminar o livro em um dia, de tão envolvido que você fica. O mistério também é muito interessante; gostei de como o Zafón traz elementos culturais bem fortes, falando sobre a cultura indiana e alguns pontos sobre a colonização britânia. Além disso, o mistério e os elementos sobrenaturais também carregam bastante profundidade cultural e histórica. Temos em mãos uma história que fala acima de tudo de amizade e afeto, e conforme vamos chegando ao final, vamos ficando angustiados com o que pode acontecer. O desfecho é bem emotivo e tocante, e demonstra como o autor consegue ousar em trazer uma história autêntica, capaz de marcar o leitor.

"Eu, como os homens da cidade maldita que pagam o preço pelo passado, também espero pelo dia em que as lágrimas de Shiva cairão sobre minha vida para me livrar sempre da solidão." P.81

O Palácio da Meia-Noite é um livro tipo que você lê despreocupadamente, com um sorriso e o com o coração ficando cada mais mais quentinho, mas também aflito. Me parece uma boa história para quem está de ressaca literária e precisa de algo leve e agradável. Para mim, foi uma experiência incrível, aumentando ainda mais a minha vontade de ler tudo do autor. Já estou super ansiosa para a próxima leitura do projeto, Luzes de Setembro, terceiro livro da trilogia da névoa.

"Sabiam que talvez nunca mais falassem dos acontecimentos daquela noite e que, se algum dia o fizessem, ninguém acreditaria. No entanto, naquele amanhecer, todos compreenderam que não passavam de meros convidados, passageiros ocasionais daquele trem vindo do passado." P.164

site: http://laizafsiqueira.blogspot.com/2020/08/livro-o-palacio-da-meia-noite-carlos.html
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Andrea.Salles 01/08/2020

Um livro com segredos e mistérios para serem desvendados. Tem uma leitura fluída. Recomendo.
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Paulinha 29/07/2020

Palácio da meia noite
Apesar de ter gostado bastante da leitura preferi o primeiro livro da série me pegou mais, mas a escrita do Zafon é muito envolvente então me prendeu bastante.
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Flávia Martins 28/07/2020

Eu demorei um pouco pra engatar na história. Terminei o livro pensativa sobre o assunto amizade. Sobre o vilão eu desconfiava que ele não era o que aparentava e o final eu já desconfiava com ir terminar.
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Mikael_13 27/07/2020

Gostei da leitura deste livro, em alguns pontos ele me recordou o Clube dos Otários, do livro It a Coisa, mas, algumas informações ou explicações para justificar alguns acontecimentos no livro não me agradaram.
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Monica Sobrinho 21/07/2020

Refletindo...
Ainda estou refletindo sobre a minha opinião acerca dessa história. Gostei, mas não amei.
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Débora Castro Alves 21/07/2020

O segundo livro publicado por Zafón também traz elementos de mistério, suspense, trama envolvente, e com uma narrativa que não é do personagem principal, o que dá uma visão mais completa e menos subjetiva dos acontecimentos.
Pode ser encontrado referências de outros livros, do próprio autor e de outros.
Suspeitei do desfecho mesmo antes da "revelação", mas de forma completa.
Gostei, principalmente da descrição da cidade de Calcutá e sua cultura, mas achei que algumas coisas ficaram sem desfecho...
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Alisson 16/07/2020

Continuo o projeto de ler as obras do Zafón e este segundo livro foi menos interessante que o primeiro, o príncipe da névoa. Confesso que a grande quantidade de personagens, cada um em um local no meio do livro deixou a leitura um pouco cansativa. O final filosófico foi interessante.
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lylylyn 05/07/2020

Eu não faço resenhas aqui sobre o que li, mas sinto que esse livro merece. É o terceiro que eu leio do Ruiz Zafón e até hoje ainda não consegui me acostumar com a facilidade que ele tem para fazer personagens memoráveis. Do começo ao fim todos tem uma personalidade tão real que se torna difícil acreditar que não existem de verdade, e no fim, quando se chega na última página, você é levado junto ao personagem. Livro incrível, recomendo muito, assim como "A Sombra do Vento" e "Marina". Espero ler mais livros desse mesmo autor, pois ele é totalmente cativante!
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Lubana 01/07/2020

Impressionante
Iniciei a leitura sem conhecer muito da história além de conhecer que os personagens principais eram irmaos gêmeos separados. Sem muita curiosidade fui lendo, com algumas páginas o livro foi fluindo de maneira tão agradável que foi dificil parar. História totalmente surpreendente que me lembrou um pouco as obras de King. Tem toques de terror, mistério, aventura e um grupo de amigos que criam uma atmosfera impressionante. Vale a pena ler!
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