Trinta anos esta noite

Trinta anos esta noite Paulo Francis




Resenhas - Trinta anos esta noite


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Malice 21/12/2022

Documento de uma época
Francis escreve (e descreve) muito bem o Rio de Janeiro de 64. Sem se ater unicamente à "revoluçao", mostra o quão antiquada e retrógrada era a sociedade de então. O Brasil ainda está evoluindo em termos sociais, bem devagar, e isso fica claro ao ler este livro. Impressiona as vezes em que o jornalista foi detido durante os anos do regime, para praticamente nada. Devia ser muito cansativo, para dizer o mínimo. E, felizmente, ele era liberado, quase sempre. Nova York foi um destino muitíssimo melhor.
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Marion 31/08/2020

1964
Relato histórico do Brasil dos anos 1950 até 1964. Uma parte cita que 97 % dos brasileiros vive num transe de miséria , atraso ou indiferença (isso na década de 60) e o restante que entende o Brasil ou se torna alcoólatra ou fica louco ou se entrega a algum tipo de desvario.
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Lanzellotti 10/05/2014

Uma memória pessoal regada à whisky e boas dicas culturais. Lembranças muitas, sobre o tema, muito pouco. Vale a leitura pelo rico conteúdo cultural.
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danield_moura 02/07/2013


Acabei de ler o livro do Paulo Francis. 1964—, e como o Brasil mudou... menos no nordeste. Francis em meio a morte de Getulio, a derrubada de Jango, a renúncia de Jânio Quadros (que tinha um quadro do Abdel Nasser pendurado na parede) estava num Brasil sem inflação. Lia muito Leon Trótski, autor faltante nas grandes livrarias (pqseráhein?!!...). Francis amava Wagner (Tristão e Isolda) e dizia que o socialismo foi, antes de tudo, uma consequência do primitivismo dos meios de produção, uma revolta contra a crueldade com que os trabalhadores eram tratados para que produzissem bens e lucro para os investidores. Isso acabou como necessidade histórica, tal como a escravidão. Os gregos antigos, que tinham uma democracia oligárquica, sabiam que a escravidão era moralmente odiosa, mas necessária à civilização... La dolce vita...
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Arsenio Meira 21/02/2013


Livro repetido. Não consegui excluí-lo e nem alterar a devida classificação. Desconsiderem, por favor.
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Marcone 10/02/2011

O destino parte-se ao meio, e assim deixamos de ser crianças
Não importa o tema sobre o qual Paulo Francis tenha escrito um livro, ele será sempre muito bom de ser lido. No caso deste, o antes, o durante e o pouco depois da(o) revolução/golpe-militar no Brasil, numa análise pessoal lúcida e inteligente. Já vale a leitura. Mais além, Francis nos mostra suas especulações acerca dos fatos por ele vividos na época, das coisas da vida, do cotidiano, e constrói, ao meu ver, uma visão de mundo verdadeiramente amadurecida. Uma das partes que mais me emocionaram/chocaram no livro, foi uma especulação que ele, Paulo Francis, ateu convicto, faz sobre Música (!), quando ele diz que ao ouvir Bach, Beethoven, etc, chega a duvidar da não-existência de um deus...
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Afonso74 11/07/2009

O livro até que é interessante mas certamente é melhor aproveitado por aqueles que viveram o período. É grande o número de referência à personagens e fatos um pouco obscuros para o leitor mais novo.
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McFly 11/04/2009

Sob a perspectiva única de Paulo Francis, temos a oportunidade de revisitar um tempo obscuro de nossa história. Pesquisa histórica? Não sei se ele fez. Não que importe tanto: Paulo acompanhou praticamente toda a montagem da tragicomédia que tomou nosso país.

O melhor, pra mim, é que Paulo Francis não nega em momento algum que está dando SUA perspectiva. Coisa rara em tempos de jornalismo supostamente isento.
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