Marcone 10/02/2011O destino parte-se ao meio, e assim deixamos de ser criançasNão importa o tema sobre o qual Paulo Francis tenha escrito um livro, ele será sempre muito bom de ser lido. No caso deste, o antes, o durante e o pouco depois da(o) revolução/golpe-militar no Brasil, numa análise pessoal lúcida e inteligente. Já vale a leitura. Mais além, Francis nos mostra suas especulações acerca dos fatos por ele vividos na época, das coisas da vida, do cotidiano, e constrói, ao meu ver, uma visão de mundo verdadeiramente amadurecida. Uma das partes que mais me emocionaram/chocaram no livro, foi uma especulação que ele, Paulo Francis, ateu convicto, faz sobre Música (!), quando ele diz que ao ouvir Bach, Beethoven, etc, chega a duvidar da não-existência de um deus...