O mendigo

O mendigo Edson Santos




Resenhas - O Mendigo


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Flavia 03/11/2012

Dispensável pra mim...
Em "O Mendigo", somos apresentados a um grupo de adolescentes que moram numa vila de classe média e que estavam reunidos batendo um papo descontraído enquanto algumas crianças jogavam bola. Acidentalmente a bola atinge um homem que passava por ali e o derruba no chão, e Marcos, o mais sensato da turma, vai ajudá-lo na maior boa vontade. E assim, os jovens conhecem Herbert que apesar de ser um mendigo, é um homem muito inteligente, sábio, bondoso, gentil e com muita experiência de vida. Ele consegue enxergar além do que as pessoas são ou demonstram ser e sempre tem uma explicação ou conselho pra todas as coisas e atitudes erradas que os outros fazem. E através dele, os jovens ficam tocados e resolvem ajudar a comunidade a que ele pertence. Todos ficam impressionados ao saberem como funciona a distribuição dos donativos e a organização entre o pessoal da favela caindo aos pedaços, com exceção de Sandra, a patricinha da turma, que o repudia por ele ser um mendigo pobre e imundo. Mesmo sendo admirado pela sua atitude e forma de pensar por alguns, Herbert também é criticado por quem se acha superior a ele, mas mesmo assim, não carrega raiva no coração, perdoa essas pessoas por mais maltratado que seja, e segue a vida continuando sua jornada de mendicância e ajudando os outros através de sua sabedoria. Ele também desperta a curiosidade desses jovens a respeito de sua origem e o que o levou às ruas já que é tão inteligente.

O livro aborda o preconceito, a amizade verdadeira, o amor, a intolerância, a futilidade, o egoísmo, o mal julgamento, os bons valores, etc... Enfim, aponta vários pensamentos sobre atitudes erradas que as pessoas têm e que não vão levá-las a lugar nenhum, mas para ser bem sincera, apesar de concordar com o ponto de vista do que é certo e errado e o que a pessoa precisa fazer para ser alguém melhor, eu não gostei da forma como a proposta deste livro foi apresentada, pois não há uma história propriamente dita.
Senti que as situações e os personagens foram criados de forma muito forçada, só com a finalidade de demonstrar quem ou o que corresponde ao que é certo ou errado para logo em seguida vir a lição de moral do mendigo. A mensagem não está nas entrelinhas, mas sim escrachada, e isso me incomodou porque são ensinamentos e pontos de vista que pelo menos a maioria que tem senso está cansada de saber.

A personagem Sandra, por exemplo. Uma mocinha linda, loira e dos olhos azuis, super preconceituosa, antipática e esnobe, que detesta pobreza. Ela acredita que não tem que estudar pra ser alguém na vida, mas sim, encontrar um marido rico para sustentá-la e lhe proporcionar uma vida cheia de status e luxo, então, quando tem oportunidade, mesmo sendo menor de idade, se veste de forma provocante a fim de tentar fisgar o tal bom partido se jogando pra cima dele. É o tipo de pessoa que absorve o que lhe convém, e faz julgamentos precipitados, sem saber se correspondem a verdade ou não. Todas as características que resumem uma pessoa intragável, ridícula e pobre de espírito, estão em Sandra. Porém, o que acontece é que uma situação foi criada e ela faz algo errado, como um julgamento por exemplo, e logo em seguida aparece alguém para lhe dar lição de moral, falando que tal atitude não é certa. Muitas vezes a fala ultrapassa uma página inteira! Não é um diálogo, é um sermão inteiro!

Acho que todos sabem que pessoas fúteis e que têm o pensamento atrasado, até que caiam na real, não chegam em lugar nenhum, então, a lição de moral que é dada a cada atitude ou julgamento que Sandra (ou qualquer outro) faz pra apontar que esse tipo de comportamento é errado, é totalmente desnecessária. Mesmo que depois venha a explicação do motivo que levou Sandra a se comportar assim, achei forçado demais! Tão forçado, que até os adolescentes fazem faculdade de algum curso que de alguma forma tem a ver com a própria personalidade, como Marcos, que faz Direito e tem um grande senso de justiça... Inclusive todos os cursos que eles fazem na faculdade são "tops", como Medicina, Psicologia, etc...

Outra coisa é que tudo é narrado da forma mais informal e simples possível, talvez para nos aproximarmos das personagens e sentirmos que podem ser pessoas do nosso cotidiano que falam e se comportam como nós, mas uma coisa é a pessoa conversar casualmente, de forma descontraída e ao vivo, outra coisa é a pessoa colocar a conversa em forma de narrativa num livro. Por um lado até pode ser bacana se se tratasse de uma característica linguística de um personagem em particular, mas muitas vezes não senti que se tratava de uma narrativa de um livro, mas de alguém contando um caso qualquer, principalmente por causa do uso constante de artigos antes dos sujeitos, como por exemplo "O Carlos abraçou a Sandra". Isso pra mim empobrece completamente o texto ainda mais pelo fato de o artigo ser usado e outras vezes não, ainda que na mesma frase! Além de alguns erros ortográficos, palavras como "tô" e "tava" estão muito presentes nas falas. Termos como "pegou uma queda por causa da bola", "deu formiga na cama", "para de fazer vergonha", "que marmota é aquela lá dentro?" e "abestado" também aparecem muito e por mais que as pessoas entendam, acredito que são expressões regionais e nem todos estão acostumados ou por dentro do que significam... Senti que a narrativa foi feita com sotaque do próprio Nordeste!
Muitas vezes aparecem personagens que nem são apresentados direito. Quem são, de onde vem... Eles surgem do nada!

Enfim, gostei da capa desse livro e acho que a ideia de falar a respeito desses problemas da sociedade é válida, mas a forma como foi exposta em forma de livro, não me agradou.
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Camis 25/07/2012

Logo no início somos apresentados a um grupo de adolescentes que moram no mesmo bairro e estão sempre convivendo juntos: Marcos, Carlos, Marcelo, Márcia, Simone e Sandra (acho que não me esqueci de ninguém). Durante uma brincadeira inocente com uma bola, um dos jovens acaba acertando-a sem querer no mendigo que por ali passava.

É assim que os jovens conhecem Herbert, um mendigo com uma experiência de vida enorme, um coração maior ainda e uma inteligência e sabedoria de invejar qualquer um. A partir deste episódio todos começam a ajudar Herbert e a comunidade do mendigo da forma como podem: com doações, assistência médica gratuita, ajuda nos problemas sanitários e jurídicos do local onde os barracos estão instalados, enfim, começam a contribuir da forma que podem e em troca recebem do mendigo amor, gratidão, sabedoria e visão da vida.

Exceto por Sandra, a esnobe e interesseira da turma, todos têm grande afeição por Herbert, enquanto que a garota apenas o chama de forma pejorativa de ‘Fedorento’ e lhe falta com o respeito. Mas paralelo às lições de vida que o mendigo transmite e às mudanças que ele fará não só na forma de pensar, mas também na de agir dos personagens, também acompanhamos a turma com seus problemas rotineiros de adolescentes: pressão, amor, paquera, amizade e faculdade.

O Edson Santos soube ‘casar’ os problemas juvenis e a experiência de vida de Herbert de forma tão inteligente e convincente que eu até fiquei impressionada. A narrativa flui com facilidade e abraça o leitor de forma tão calorosa que não tem como não amar ler O Mendigo. Um dos livros mais lindos que já li, com mensagens transmitidas de forma sutil e nenhum pouco cansativa, além de situações engraçadas e outras emocionantes. Vale a pena ler O Mendigo. É uma leitura indispensável!

"(...) ninguém é tão rico que possa comprar o mundo todo e nem tão pobre que não possa compartilhar um sorriso, não é verdade? (Página 14)"

"Às vezes queremos resolver um problema da forma mais espetacular possível, quando se pode simplesmente emprestar o ombro para o outro chorar ou os ouvidos para o outro desabafar. (Página 52)"

"- Se um amigo não se interessar pelo problema do outro, para que então vai servir a amizade? (Página 86)"

"Quer conhecer o verdadeiro caráter de um homem? Dê poder a ele. (Página 227)"

http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br/2012/07/o-mendigo-edson-jose-da-silva-santos.html
Beth 29/05/2013minha estante
ESTOU PRECISANDO DE UMA LEITURA ASSIM,CAPAZ DE PRENDER MINHA ATENÇÃO E DE ME IMPRESSIONAR.


Marie 01/06/2013minha estante
Sério eu vou adorar esse livro! Bem a minha cara isso. As mudanças que o "nosso" Mendigo fará na vida dessa garotada vais ser interessante! ;)

Beijocas adorei tua escrita.


Rodrigo Lessa 13/06/2013minha estante
De cara eu não gostei, e agora lendo não me despertou interesse em ler, creio que seria bom ler, nao é um livro que me parece chato, parece ser legalzinho, em vista dos temas que gosto de ler. Se for possivel, eu achar esse livro por ai, eu ate leio pra ver se eu estava certo ^^


DomDom 21/06/2013minha estante
Em todos os grupos, sempre tem que ter uma alma sebosa, e nesse caso é essa tal de Sandra. Rsrsrsrs
Me parece ser uma leitura mais densa das que geralmente leio. Se tiver oportunidade, lerei.


Paula Baia 24/06/2013minha estante
Esse livro pareçe ser otimo, adoro livro assim .. me despertou o interesse de ler, se tiver oportunidade lerei é claro (:


susimbd 24/06/2013minha estante
Olhando a capa assim ele não me agradou, mas diante da história esse é um livro que eu leria. Agora, acho que só o que me incomodaria seriam as diversas frases de efeito.




Elder Prates (Escritor) 04/02/2012

Magnífico!
Um distinto mendigo, amigos de bons corações; reflexões sobre a vida, sobre os sentimentos, sobre os desvios de conduta, sobre solidariedade, enfim, este é um livro que trata do real e das dificuldades e belezas de viver em tal real, trata de assuntos extremamente importantes e atuais. Devorei as páginas e emocionei-me, refleti em muitos momentos e tenho certeza de que quem ler este livro se emocionará também com as palavras e exemplos do querido Herbert, o mendigo – protagonista desta bela obra tecida com esmero e competência pelo querido Edson Santos, meu recente amigo.
Grande abraço, querido! E sucesso em seu trabalho neste árduo caminho que é o das letras, e artes.

Elder Prates – www.elderprates.com


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Cia do Leitor 28/05/2012

O MENDIGO
Tenho sido agraciada com presentes maravilhosos chamados livros, e os últimos livros que li, tirei o melhor deles, os mais belos exemplos de vida e solidariedade. Estou feliz por isso.
Um belo dia encontrei na internet um livro com uma capa simples, porém, expressiva. Àquele par de sapatos gastos me atraiu, uma sensação singela de paz e benção tive ao vislumbrar a imagem. Ao erguer meus olhos li o título - O MENDIGO - pensei, "deve ser um drama onde vou chorar e esperar pelo fim drástico". A gente tem o hábito de pensar que a miséria só viva pessoas tristes, sofridas, amargas e no fundo do poço.
Nunca parei pra pensar o que as levam a chegar onde estão, nem avaliei que em meio de um grupo de desafortunados, existam histórias omitidas pela dor, vergonha, abandono e descaso.
Quando li a sinopse, percebi que neste livro continha muito mais que uma história de um mendigo, havia mais uma lição de vida, moral e bons costumes - e vou acrescentar muito AMOR.

Somos apresentados ao protagonista Herbert, um pedinte que após um pequeno incidente é acudido por Marcos, um jovem de classe média morador de uma vila próxima ao ocorrido. Herbert logo percebe que Marcos era diferente de outras pessoas, normalmente seria ignorado por elas, mesmo que tivesse se acidentado gravemente. Mas, não Marcos, ele se mostrou solidário e atencioso com o pobre Mendigo.
Foi neste momento, que iniciou uma linda estória de amizade, compaixão, solidariedade e amor ao próximo.
Herbert com seu jeito tranquilo e educado, conquistava aos poucos a comunidade, criou novos amigos que foram muito importantes para o desenrolar da história e ensinou com sua experiencia de vida, a dar esperança àqueles que já não o tinha e a abrandar os corações dos mais aflitos com suas sábias palavras.
Em meio de turbilhões de conflitos, palavras ásperas, preconceitos, descriminação, maus tratos, que ele era submetido, sempre existia para Herbert um ensinamento, as palavras eram sua maior aliada, seu escudo, sua arma e sua vitória.
Assim como Marcos, Herbert também era muito diferente, era especial e tinha um passado a ser revelado.
O Mendigo tem uma narrativa em terceira pessoa, uma leitura simples e de fácil compreensão, agradável e rica de sabedorias.

I- Parábolas de Herbert :
"Um homem por um motivo especial foi convidado para conhecer o inferno e o céu. Chegando ao inferno, ele foi levado a sala de refeição, e lá ele viu um delicioso banquete, mas quando as pessoas chegaram era só choro e gritos de agonia. O homem ficou estarrecido, mas logo entendeu o motivo: os cotovelos daquelas pessoas dobravam pra trás e não pra frente como o nosso, e assim era impossível eles levarem a comida em sua boca. Então o homem pediu para sair dali e o levaram para o Céu. Lá chegando ele se deparou com a mesma cena, um grande banquete e as pessoas com os cotovelos dobrados para trás, mas, ao contrário do inferno, elas estavam felizes, e foi aí que observou que um levava a comida à boca da outra, resolvendo assim o problema da alimentação."

Deu pra perceber a semelhança?

Um Grande e importante Homem veio um dia pra viver no meio de nós, seu alvo e seu objetivo era estar no meio dos mais necessitados, não só financeiramente, mas de amor, saúde, fé, para levar A Palavra.
E como o povo tinha dificuldades pra entender os intelectos da época ele passa a usar parábolas para explicar melhor os ensinamentos...
Qualquer semelhança é mera coincidência.
Porém, me senti muito bem e feliz em fazer tais comparações, foi como uma centelha de esperança, paz, vida, um milagre em minhas mãos.
Perdoe-me àqueles que não acreditam em milagres, mas, a vida por si só já é um milagre e vivê-la é uma benção. E este livro foi uma benção.

II- Parábolas de Herbert :
"É comum ouvir alguém falar "se eu ganhar na loteria iria ajudar o hospital do câncer ou criar um orfanato, um asilo ou até mesmo dar cestas básicas para pessoas carentes". No entanto, algumas dessas pessoas sequer visita um amigo acamado, não gosta de crianças, não tem paciência com idosos e nem pão dá a um mendigo. Essas pessoas querem coisas grandiosas, mas não enxergam a importância dos pequenos gestos. E quem não sabe ser grande diante das pequenas coisas, será pequeno diante das grandes, porque uma árvore não aparece da noite para o dia, ela começa com uma pequena semente."

Então, perceberam como fiquei feliz com essa leitura? Edson Santos abraçou a história de um homem, que nada tinha além de suas palavras que acalentava o coração de quem as ouvisse.

Nos mostrou que por trás de todo ser humano existe uma boa alma, mas muitas vezes incompreendida, frustrada a ponto de cometer deslises que possa prejudicar ao próximo e a si próprio.
Em sua sabedoria, Edson me levou a pensar na possível história de cada indigente que dorme nas ruas, o que as levou até onde estão? Quem eram antes de se tornarem mendigos? Onde estão suas famílias? Será que sofrem por sua ausência?
Enfim, sei que o final foi belo, digno e perfeito. Não podia ser diferente, você entenderá assim que concluir essa maravilhosa leitura.

Me sinto honrada de ter lido esta bela obra, assim como Herbert, espalharei aos quatro cantos essa boa nova.
Parabéns Edson Santos.

Aprovado, Indicado e Amado.
Silvia 13/08/2012minha estante
Maravilhosa a sua resenha e aquela parábola do céu e do inferno, nunca mais vou esquecer.


Cia do Leitor 13/08/2012minha estante
Obrigada Silvia, este livro é belíssimo e deve ser lido por todos que amam uma leitura forte e marcante.
Foi lido com o coração e amado com o mesmo.
Bjo




Paula 25/11/2012

Tive a feliz oportunidade de ler O Mendigo, de Edson José da Silva Santos, através do Book Tour realizado pela Camila do Blog No Limite da Leitura (http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br) em parceria com o autor.

O Mendigo foi um livro que me emocionou e me surpreendeu, pois tenho o incrível "dom" de adivinhar o final das coisas, mas acho que isso se aplica apenas a filmes agora, rs.

Com uma narrativa suave, simples e delicada, Edson nos torna alunos de Herbert, o mendigo.

"Pode ser que ninguém melhore da noite para o dia, mas, paulatinamente, com bons exemplos, boas conversas e boas atitudes, as pessoas chegam ao patamar de verdadeiros seres humanos. Eu aprendi e ainda estou aprendendo muito com a simplicidade dos amigos da comunidade, com a bondade dos amigos da vila e adjacências e a sabedoria de tantos outros seres humanos que já passaram aqui na Terra. Hoje eu sei que o ser humano não é medido pelo tamanho, cor da pele, religião ou posição social, e sim pela grandeza dos seus atos." (p. 167)

O livro passa longe de ser clichê ou de tentar dar uma "lição de moral". Herbert é um filósofo da vida e não impõe seus pensamentos ou suas opiniões: ele fala, dialoga e faz com que o outro chegue à sua própria conclusão.

Herbert entra na vida de alguns jovens que vivem em uma vila quando alguns deles estão jogando futebol e a bola atinge um senhor. Marcos, um dos garotos, vai ajudá-lo e volta para a sua turma.

Os garotos começam a falar sobre o futuro de cada um, as faculdades que estão cursando e Sandra entra no meio:

"- Ideal que eu saiba não enche barriga, nem compra roupas boas.
- Mas sem ele você não vive.
- Sem dinheiro é que não se vive.
- Deixa de falar besteira, Sandra - retruca Carlos, o artista da turma. - As pessoas têm que ter ideais para poder ter uma profissão e viver pela qualidade do seu trabalho.
- Vocês homens é que têm que trabalhar, eu sou mulher... É só achar um homem rico, casar e pronto. E tenho certeza que não vai ser com nenhum de vocês, que só pensam em ideal, ao invés de pensar numa forma de ganhar dinheiro." (p. 12)

Sandra realmente é irritante e é estranho vê-la fazer parte de um grupo tão diferente, com formas de pensar completamente contrárias as dela. Sim, dá para odiar a Sandra no começo, dar um apertão no seu braço e dizer que as coisas simplesmente não funcionam assim e que sua cabecinha está tão vazia quanto um isqueiro sem gás, ou pior, um isqueiro repleto de gás capaz de explodir e cometer as maiores besteiras.

Quando encontram Herbert novamente ele comenta sobre a comunidade em que vive, onde quando um pega comida, roupa usada ou até mesmo brinquedo usado, dividem uns com os outros. Todos ficam felizes com a possibilidade de ajudar a comunidade e, com exceção de Sandra, reúnem-se e com empenho conseguem brinquedos, roupas, remédios, enlatados etc. Além disso, organizam um mutirão naquela área com o apoio das faculdades, já que cada um realiza um curso diferente e assim Marcos, como estudante de Direito, ajuda com documentações; Márcia, estudante de Medicina, arruma algumas consultas; Simone, que faz Psicologia, ajuda nas relações pessoais; Carlos, estudante de Arquitetura, pretende fazer um movimento artístico e; Marcelo, estudante de Educação Física, organiza gincanas esportivas.

"O lugar era realmente feio e de odor desagradável; ela se compadeceu e seus olhos ficaram úmidos. Herbert, vendo a situação de Márcia, se aproxima dela.

- Eu sei no que a menina Márcia está pensando - Herbert abre um leve sorriso -, mas eu lhe peço que tire essa tristeza do seu coração. Olhe a sua volta e me diga se vê algum morador deprimido. As pessoas aqui têm poucos recursos, mas muita coragem e vontade de viver, a criatividade supera algumas das nossas necessidades, e aqui também sobra algo que em muitos lugares abastados as pessoas desconhecem: solidariedade." (p. 48)

A ida dos jovens à comunidade acabou sendo muito agradável e feliz tanto para os moradores quanto para os jovens. Herbert transbordava alegria.

Alguns dias depois Sandra é abordada e só não é atacada por dois jovens pois Herbert a salva, apesar disso ela grita na delegacia que ele é um tarado e que deve ser morto. Felizmente um dos jovens é capturado e confessa o que aconteceu, delatando seu comparsa. Apesar de tudo, Herbert não sente raiva ou guarda rancor de Sandra.

Após o incidente a mãe de Sandra resolve se reunir com os pais de todos os jovens o que surte um grande efeito. A mãe de Sandra possui grande repúdio por Herbert, mas o restante dos pais quer conhecer o mendigo que agora tornou-se amigo de seus filhos. Neste momento observamos as características de pais e filhos, jovens que refletem o comportamento que observam e absorvem em casa e ao conhecerem Herbert todos os pais ficam mais tranquilos.

É claro que a mãe de Sandra não concorda com nada disso, coloca a filha de castigo, não a deixando ver seus amigos e tentando convencê-la, como sempre o fez, de quê Sandra é uma garota bonita e que merece as melhores coisas da vida.

O pai de Sandra, sempre ausente, tem uma conversa franca com Herbert e se assusta com a possibilidade com o que a filha pode se tornar. Nunca parou para cogitar a idéia de conversar com a filha e perguntar sobre seus sonhos e neste momento frágil, em uma depressão profunda, Sandra se abre com o pai.

Herbert tinha razão.

"Nós conhecemos as atitudes das pessoas, mas nem sempre os motivos que levam a essas atitudes." (p. 135)

Todos os jovens, desde o início, estavam curiosos para saber sobre a história de Herbert. Ele havia comentado que nem sempre havia sido mendigo e que um dia chegaria a hora de contar a sua história. Quando este dia chega é uma surpresa e tanto, para os jovens e para o leitor. Um relato, um desabafo, uma despedida.

"Eis aqui um mendigo que distribui as maiores riquezas que o ser humano pode possuir, que é o amor, o respeito, a simplicidade e a paz." (p. 165)

O Mendigo é um livro lindo, encantador e verdadeiro, emociona e ensina, é cheio de dor mas também regado de amor.

http://electricbeans.blogspot.com.br
Silvia 16/01/2013minha estante
Este livro parace ser muito bom, um dia vou lê-lo.




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Edson Santos 29/12/2011minha estante
Obrigado Kely! Fico lisonjeado com suas palavras e sinceramente feliz por você comentar sobre o livro, pois é fundamental para o escritor saber o que o leitor percebeu de positivo e de negativo em sua obra.

Um grande beijo e um forte abraço!
Edson Santos.




kely 29/12/2011

Simples e objetiva
O livro narra a história de Herbert, um mendigo que chama atenção por dar uma verdadeira lição de vida, solidariedade e humanidade.

Os três primeiros capítulos mostram com clareza a personalidade de cada um do grupo de seis jovens que vão acompanhar o Herbert nessa história repleta de bons pensamentos, bons conselhos e excelentes exemplos de uma vida digna.

A patir do quarto capítulo, cada conversa dialogo que envova o Herbert é o mesmo que participar de uma aula sem necessariamente estar em uma escola. É impressionante a maneira com que ele quebra conceitos tão bem enraizados em nossa cultura. Cada frase dele já é por si só uma reflexão. Eu vou citar duas delas:

"Algumas pessoas tentam aprender com o sofrimento, outras se entristecem com ele e outras o maldizem. Eu preferi seguir o primeiro grupo"

"O verdadeiro amor é como a respiração. É tão sublime e ao mesmo tempo suave que a gente nem percebe... A não ser que falte"


Esse livro é simplemente RECOMENDÁVEL.
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Nica 09/03/2012

Extasiante lição de vida!
"- Então, como vocês viram, quando dividimos as alegrias, multiplicamos as possibilidades de sermos felizes, mas quando agimos de maneira egoísta só aumentamos o nosso problema. Sabem, meus caros jovens? Eu tenho sempre que saber o meu valor, mas nunca acreditar que sou o único a ter valor."

E é com esse quote que gostaria de começar a resenha de O Mendigo. O livro conta a incrível história de amizade de Herbert, um mendigo diferente - com uma grande facilidade com as palavras, que nos encanta com seus sábios dizeres e sua lição de vida -, e um grupo de amigos que mora em uma vila de classe média formada por Marcos (um tipo de líder da turma), Marcelo (aspirante a jogador profissional), Carlos (o artista da turma), Sandra (uma menina mimada e interesseira - teoricamente), Simone (estudante de psicologia) e Márcia (estudante de medicina).

O acaso coloca Herbert no caminho dos "meninos da vila" e eles acabam criando uma relação de amor e amizade verdadeira. Uma relação que está acima de classe social, de raça, de Educação... Herbert mostra para o grupo de amigos que nem todos os mendigos são ladrões, que nem todos os mendigos estão nas ruas por opção e, mais ainda, que TODOS tem algo a oferecer!

"E quem não sabe ser grande diante das pequenas coisas, será pequeno diante das grandes, porque uma árvore não aparece da noite para o dia, ela começa com uma pequena semente."

Através de diálogos carregados de ensinamentos morais, lições de amor e perdão, O Mendigo nos faz refletir diante de nossas próprias dificuldades interpessoais e sociais. Nos faz pensar em nossos sonhos, naquilo que estamos fazendo hoje para os alcançar em um futuro nem tão distante assim. Nos faz analisar nossos comportamentos diante de determinadas situações. Nos faz rever nossos conceitos sobre a solidariedade e o ajudar ao próximo. Nos traz a dura realidade de que somos reflexo daquilo que vemos em casa, "o exemplo".

"(...) todo pai quer o melhor para o seu filho, mas poucos são os que se dão conta de ele próprio pode e deve ser o melhor presente que um filho tem a receber para ter um futuro na retidão."

Ainda, posso dizer que é um livro de superação, tanto da turma da vila quanto do nosso protagonista e mestre, Herbert. Ao longo do livro vamos conhecendo um pouco sobre a história de vida dessa personagem que nos encanta com sua simplicidade e eloquência. O Mendigo é o tipo de leitura que deveria ser inserida em nossas escolas e, digo mais, aquele tipo que todo pai e mãe deveriam ler a fim de perceberem a si mesmos em muitas das atitudes de suas crianças! Principalmente no que diz respeito a mimos e protecionismo exagerados!

"(...) porque o sentimento é a visão do coração e o coração enxerga a alma."
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Rapha 07/03/2012

O Mendigo, Edson Santos - Resenha no Doce Encanto
"Se um amigo não se interessar pelo problema do outro, para que então vai servir a amizade?"
Pag. 86

Inspirador... não há melhor palavra que defina o livro O Mendigo, de Edson Santos.

A obra nos conta a estória de Herbert, O mendigo. "O mendigo" e não "um mendigo", porque ele é diferente: se comunica bem, é tranquilo, sereno e absurdamente inteligente, não apenas no quesito escolar, mas principalmente na vida, aliás nosso "mendigo" nos dá uma aula à parte, sempre com uma frase de conforto e sábios conselhos a passar.

É por essas características que Herbert acaba se tornando amigo de Marcos, um jovem que o surpreende pelo tratamento gentil, muito incomum visto que ele era uma mendigo e geralmente (e infelizmente) o único tratamento que recebia das outras pessoas era grosseiro. Porém Herbert se espanta ainda mais ao conhecer os amigos de Marcos, super simpáticos e educados, logo se apegam a ele, apenas Sandra, a "fútil" do grupo, não aceita essa amizade.

O livro gira em volta desses personagens, Herbert com suas grandes lições e Marcos e sua turma, mostrando-nos como é importante e gratificante a solidariedade. Porém o tempo todo há uma grande curiosidade: como Herbert se tornara um mendigo? Questão que será resolvida apenas nas últimas páginas.

O que mais gostei na história são os grandes aprendizados que obtive, até porque acredito que uma leitura só valha a pena se o leitor, ao final desta, conseguir realmente aprender algo que possa aplicar à sua vida. Sei que não vou conseguir ser tão sensível quanto Herbert, mas garanto que já não sou a mesma Rapha do começo da leitura.

O Mendigo é um livro que indico para todas as idades e gêneros e principalmente para quem busca se tornar cada dia uma pessoa melhor :)

LEIA OUTRAS RESENHAS EM:
http://rapha-doceencanto.blogspot.com/
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jacdeoliveira 06/02/2012

O que você pensa ao ver um Mendigo?


A história se inicia de uma forma comum, alguns adolescentes de classe média estão jogando bola, quando um deles acaba acertando com a bola num homem que estava passando pela rua.
Marcos, o mais velho da turma decidi ir ajudar o senhor que estava no chão, quando descobre que aquele homem é um simples mendigo, mas isso não faz ele mudar sua atitude, ajuda o senhor a se levantar e a limpar seus machucados.
Dias depois quando os garotos estavam sentados na calçada, o mendigo aparece novamente e Marcos logo se aproxima do mesmo e se apresenta, e descobre o nome do homem, Herbert. Ele conta que mora junto com outras duas pessoas e que onde mora há mais pessoas que passam necessidades, mas sempre estão ajudando uns aos outros. Essa revelação deixa Marcos realmente emocionado. Herbert apesar de ser um homem pobre de dinheiro é um homem muito rico de sabedoria.
Ao decorrer da história conhecemos melhor cada personagem, cada um dos adolescentes e até mesmo a história emocionante de Herbert. Cada experiência de vida que Herbert já viveu ou presenciou se torna uma grande lição a todos. A visão da vida é diferente para ele, e é isso que torna o livro ainda mais emocionante. Ele quebra todos os preconceitos e conceitos que a própria sociedade criou.
Como não quero contar muito sobre essa história, vou resumir essa história em apenas algumas palavras: Extremamente emocionante e com uma mensagem muito importante.

Esse livro realmente me impressionou, não somente por ser contada por um personagem diferente, mas pelas mensagens, pelas palavras.
Está sendo um pouco complicado fazer esta resenha, pois acho que nada que eu escreva chegará aos pés deste livro. O Edson realmente me impressionou.
A cada diálogo de Herbert é uma emoção diferente, é uma lição de vida (essas sim são as palavras certas).
Acho que todos deveríamos ler esse livro, porque após a leitura começamos a refletir melhor sobre nossas atitudes do dia-a-dia e sobre o que chamamos de certo e errado. (Pelo foi sobre isso que refleti bastante).
Livro extremamente recomendando e que ganhou sem dúvida alguma minhas 5 estrelas.
Não deixem de ler esse livro pessoal, é sério. rs

PLAYLIST: Gustavo Lima - 60 segundos

http://behind-thewords.blogspot.com/2012/02/resenha-o-mendigo-edson-santos.html
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Tielle | @raposaleitora 26/01/2013

Surpreendente e emocionante!
Recebi esse livro pelo Booktour que foi organizado pela Camila do blog No Limite da Leitura, mas fui convidada pela querida Aline do Leituras, Vida e Paixões. Obrigada meninas por me darem essa oportunidade e claro, agradeço também ao autor por disponibilizar esse exemplar.

Em O Mendigo, conhecemos um grupo de jovens que são grandes amigos, mas cada um tem sua personalidade em particular. São eles: Marcos, Simone, Sandra, Marcelo, Carlos e Márcia, todos tem muita importância na história, mas alguns me encantaram e marcaram a minha leitura mais do que outros.

E tem também, é claro, o mendigo Herbert que é de suma importância para todas as reviravoltas que acontecem com esse grupo de amigos e também na vila onde moram. Eles se conhecem de forma abrupta - pelos menos para o Herbert foi..rs - quando o grupo estava na rua e um grupo de crianças jogava bola, que por acidente foi jogada em sua direção e foi parar na cabeça do coitado.

Marcos é o primeiro que faz contato por sua preocupação com o estado do homem e se torna uma espécie de mentor entre essa amizade.

"Quer conhecer o verdadeiro caráter de um homem? Dê poder a ele."

Ninguém poderia imaginar o quanto um mendigo tinha para ensinar e o quão observador e inteligente ele é, todos se surpreendem então quando os problemas deles começam a parecer mais fáceis de se resolver com os seus conselhos. O próprio leitor - pelo menos foi assim comigo - se vê querendo ter uma conversinha com ele para esclarecer algumas dúvidas sobre a vida.

O personagem que mais marcou, tirando o Herbert, foi com certeza a Sandra. No ínicio ela é do tipo mesquinha, irritante e que nos faz querer esganar a cada página, mas conforme lemos a respeito de sua vida e com os conselhos de Herbert sobre não julgar antes de realmente conhecer as pessoas. Quase no final ela se tornou minha personagem favorita.

" E quem não sabe ser grande diante das pequenas coisas, será pequeno diante das grandes, porque uma árvore não aparece da noite para o dia, ela começa com uma pequena semente."

Um livro que nos faz refletir e que consegue atingir bem lá no fundo, trazendo a tona questões sobre como estamos levando nossa vida e se estamos aproveitando nossas oportunidades com inteligência. Gostei muito de que tenha muita ênfase no lado espiritual e em Deus também.

Um livro super recomendado, é ótimo para sair um pouco da comodidade dos livros fantasia e romances que normalmente eu leio.
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Katielle 06/08/2012

O Mendigo
Não sei exatamente o que escrever, pois tenho sentimentos controversos em relação a ele.
Eu gostei do livro, tem uma história bonita, mas não é uma coisa que tenha prendido a minha atenção.

Conta a história de um grupo de amigos, cada um com o seu jeito de ser e um mendigo.
O mendigo se chama Herbert, um dia ele está passando na rua e é atingido por uma bola, ele fica bem e logo começa uma amizade com os jovens.

O grupo de amigos simpatiza muito com Herbert apesar de ele ser um mendigo, mas sempre tem uma pessoa que é do contra. Sandra não aceita que o mendigo que o mendigo ande na sua vila e pior não aceita que os seus amigos tenham uma amizade com ele.

Sandra é o tipo de menina mimada, não trabalha, não estuda e acha que o mundo gira a seu redor, ela quer ser rica, mas não quer fazer nenhum esforço para trabalhar, pelo contrário ela quer e sua mãe também quer que ela case com um homem rico e tenha uma vida de rainha.

Um dia Sandra está andando na rua e é atacada por duas pessoas, mas Herbert passando pelo local bem na hora, a salva. Sandra não aceita que o mendigo tenha salvado a sua vida e se volta contra ele.

É aí que entra toda a sabedoria do mendigo. Os amigos de Sandra não aceitam as atitudes de Sandra, mas Herbert conversa com cada um deles, tentando que eles entendam que ele não está bravo com ela e com o tempo tudo vai mudar, Sandra irá mudar que ela irá entender que o mundo não gira em torno dela.

O grupo de amigos não entende como Herbert possa ter tantos ensinamentos a passar porque ele é um mendigo. De onde vem tanta sabedoria? De onde é Herbert? Qual é a sua verdadeira história? Porque ele vive nas ruas?
Isso, só lendo vocês irão descobrir.

O livro fala do verdadeiro valor da amizade, de quanto vale uma pessoa ajudar a outra que está necessitada. Têm passagens belíssimas, Edson escreveu com sentimento e coração. É quase um livro de filosofia, nos faz refletir em nossas vidas.

“- Sim bom moço, é assim que a vida é. Ninguém pode se isolar achando que é autossuficiente, e, como o moço bem sabe ninguém é tão rico que possa comprar o mundo todo e nem tão pobre que não possa compartilhar um sorriso, não é verdade?” (Pág. 14)

Mais em:http://www.leituramaravilhosa.blogspot.com.br
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Mylloka 17/10/2012

O mendigo conta a história de Herbert, um homem cheio de sabedoria. Logo no começo, ele conhece Marcos e sua turma. Tudo começa quando Marcos e seus amigos estão jogando futebol na rua e sem querer um deles acaba acertando o pobre mendigo.
Herbert faz amizade com os garotos, principalmente com o Marcos, que é uma espécie de líder do grupo. Outros jovens que fazem parte do núcleo de amigos são: Carlos, Sandra, Simone, Márcia e Marcelo. Todos acabam conhecendo o mendigo e passam a ajudá-lo, com exceção da Sandra, que torce o nariz para o homem.

Gostei do livro, pois ele é uma lição de vida. Herbert é uma pessoa muito astuta que dá conselhos e guia os garotos para o caminho certo e são conselhos que podem ser aderidos a nossa vida também.
Algo que eu gosto nos livros é a evolução dos personagens e nesse livro você percebe a evolução de cada um, principalmente da Sandra, que no começo é um personagem extremamente fútil e arrogante que com o passar do tempo fica mais amigável e toma jeito na vida.

De todos os personagens, o que eu mais gostei foi do Herbert ( é claro!). Vou levar os conselhos dele para o resto da vida. (uau! Profundo...).
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Aline 12/12/2012

Um exemplo!!!
Tive a oportunidade de ler esse livro porque participei do booktour. Apesar de ter uma capa e diagramação simples o que chama atenção nele é seu conteúdo. Muito interessante poder acompanhar todo crescimento dos personagens ao longo da história e inspirador poder observar os caminhos que a vida dá para nos ensinar lições.
Confesso que a primeira coisa que chamou minha atenção nesse livro foi imaginar o que o autor escreveria sobre as pessoas que vivem nas ruas, cada uma com seus motivos e histórias. Fiquei ansiosa porque sempre olhei para essas pessoas com um olhar curioso e além disso sei que em qualquer lugar do mundo tem pessoas ruins e boas então não podemos julgar seu caráter pelo lugar onde vivem.
Nesse livro acompanhamos o desenrolar da vida cotidiana de um grupo de amigos que vive em uma vila de classe média de uma cidade grande, e depois de um pequeno acidente envolvendo um mendigo que ia passando por lá, percebemos que suas vidas nunca mais serão as mesmas.
Os caminhos desse grupo e do mendigo irão se cruzar em vários momentos ao longo da história e com isso eles acabam criando laços de afetos e começam a fazer campanhas e projetos para ajudar a comunidade onde o Herbert (o morador de rua) vive.
O mais impressionante na história é como a vida desse grupo muda para melhor depois que eles ficam mais próximos do Herbert, isso porque ele compartilha um pouco da sua experiência de vida e acaba dando conselhos e o exemplo. Então chego a conclusão que na vida muitas vezes a ajuda vem de onde menos esperamos e quem aparenta ter tão pouco pode ter muito mais do que imaginamos.
O livro também nos passa a linda mensagem de que cada pessoa precisa descobrir qual é sua missão de vida porque só assim poderemos viver felizes e realizados.
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Kamila | Kamz 11/07/2012

O mendigo
Gostei muito do livro, ele mostra o verdadeiro valor da amizade, do dinheiro e etc, vale a pena ler.
O livro conta a história de Herbert um mendigo, ele é um homem muito bom, e muito inteligente. Um dia enquanto passava pela rua, ele encontra um grupo de amigos, e todos se dão bem com Herbert, menos Sandra, uma garota fútil, que quer se casar com um homem rico e ser famosa. Ela não suporta Herbert. E Herbert sendo um homem muito bom mesmo assim gosta dela, assim como de todos os outros amigos do grupo.
Com o tempo Herbert e o grupo acabam se tornando amigos, e eles ajudam bastante a comunidade de Hebert, doando coisas, e etc. Herbert é um verdadeiro exemplo, mesmo sendo pobre ele tenta ajudar as pessoas, e até chegou a ajudar Sandra e uma senhora de uns marginais. Mas mesmo assim Sandra não consegue gostar de Herbert, alias ela não faz esforço nenhum para isso. Eu sinceramente odiei a Sandra no começo do livro, mas depois ela tenta mudar, então...
Todos do grupo estão na faculdade, Marcos, Marcelo, Carlos, Márcia, Simone, menos Sandra. Como Herbert é muito inteligente ele sempre dá conselhos ao grupo. Ele ajuda a todos do grupo. A que ele mais ajuda é Sandra.
Como Herbert diz, ele não nasceu pobre foram algumas atitudes erradas que o levaram até ali. Mas que isso o fez uma pessoa melhor. Ele não tem lá um passado muito bom, ele foi uma pessoa que ele tem vergonha agora.
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