O portal

O portal Eliane Raye




Resenhas - O portal


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Mi 05/05/2017

Legal
Com a traição da mãe, e consequentemente a separação dos pais, Elisabeth aceita a proposta de largar sua bela vida em Nova York, para vir morar com o seu pai no Rio de Janeiro - Brasil.
Ao contrário de muitos, ela não desgosta dessa nova realidade. Pelo contrário, ela está até animada em viver em um país desconhecido, com uma cultura completamente diferente, da qual está habituada.

Depois de uma aula nada animadora, seu primeiro dia de aula na faculdade
continua não tao perfeito assim.
Algo estranho lhe acontecera.
Na hora do intervalo, sua amiga percebe sangue em suas costas, e quando elas vão verificar, há um símbolo desenhado nas costas dela.
Qual sua origem?
Elizabeth não se recorda de nada. Nada.
Simplesmente nada.
Nem o que fizera no dia anterior, que poderia acabar lhe
lhe dando uma certa ajuda , para saber a origem dessa marca, ela consegue lembrar.

Até que ela descobre, que na noite de domingo estava na companhia de Marcelo. Só que o mesmo não revela nada muito, a não ser a parte que ele lhe conta, sobre uma mulher que lhe entregara uma chave.
E no meio disso tudo, seu namorado Steve não tem dado notícias há um bom tempo. Ninguém sabe sobre o seu paradeiro.
Depois se descobre a existência de um bilhete, só que está desaparecido.
Nesse mar de dúvidas, Flávia e Leonardo se tornarão essenciais nessa busca de Elizabeth por respostas.


Pela resenha minúscula percebe-se que o livro não me entusiasmou muito..
O livro não é ruim, a grande questão é que não era o momento de eu le-lo.
Eu estava a procura de um livro arrebatador sabe? Aquele que você le, e diz: " o mundo precisa conhecer esse livro ".
Ele é só mais um livro bom.
Ou talvez, eu simplesmente esteja de ressaca literária kkk
(Nem sei que nota dar kkkk)
Fabi129 05/05/2017minha estante
te desejo melhores leituras haha


Mi 05/05/2017minha estante
Kkkkkkkkkkkkkk
Obrigada kkkkk
Desejo o mesmo pra você kkk


Fabi129 05/05/2017minha estante
=) =) =)




Annie 26/09/2011

O Portal, por Ana Nonato.
Espaço
Varia entre EUA e Brasil.

• Caracterização: É descrito com precisão de acordo com a necessidade; esta descrição poderia ser melhor explorada em ambos os locais, mas especialmente no Brasil (país natal dos leitores). Não há nenhuma indicação acerca dos conteúdos reunidos (nem mesmo uma bibliografia), o que pode deixar o leitor confuso acerca da distinção entre os espaços ficcionais e a realidade.


Tempo
Século XXI, em especial os últimos anos.


• Caracterização: Não há indicação definida (escrita, por exemplo); é inferido através dos espaços, das personagens e dos aparatos tecnológicos, o que não altera significativamente o aproveitamento da história. Mesmo as alternâncias entre passado e futuro são perfeitamente identificáveis sem as referências explícitas.


Personagens
As principais são Elizabeth e Leonardo. Há uma pequena influência de "Orgulho e Preconceito" na história, seja no nome da mocinha (Elizabeth Bennet Macwood), seja na relação entre Lizzie, Leo e Steve.
As personagens secundárias são tão complexas quanto as principais; o que as diferencia é o enfoque dado às mesmas, o número de aparições, etc. Houve uma preocupação nítida da autora em conferir veracidade às personagens (principais ou secundárias) e ao enredo (através desta maior caracterização).
A personagem mais engraçada e interessante do romance é Flávia, que traz momentos de descontração e boas risadas ao clima tenso da narrativa.


Coerência entre espaço, tempo e personagens
A costura entre os três é perfeita. O tempo faz o espaço e as personagens (de certo modo, uma lógica determinista) e vice-versa, o que ocorre naturalmente neste livro.


Enredo
Segue uma linha lógica de acordo com as pistas e lendas propostas. Reintera-se: seria interessante a autora ter disponibilizado uma bibliografia ou notas acerca das informações verídicas utilizadas. Ademais, toda essa sequência lógica de que o enredo se utiliza é intrigante (até mesmo umas passagens clichês entre Leo e Lizzie). É bom para conhecer História (fenícios) relacionada com a bíblia e as teorias de volta ao tempo.Narrado em 3ª pessoa do singular de forma onisciente, proporciona uma visão mais ampla das personagens e dos fatos. Conta com 202 páginas, ou seja, é um livro bem curtinho e de fácil leitura.


Capa
É bonita e simples. O problema é entender a relação da pedra amarela com o resto do enredo. Tal letra (impressa na pedra) foi procurada por esta autora em todo o enredo e nada foi encontrado. Pode ser apenas um símbolo do enredo, mas prejudica a coerência entre a capa e a narrativa. Se a autora quiser explicar o motivo de capa, as portas deste blog estão abertas.


Estrutura física
O material com o qual o livro foi confeccionado é de boa qualidade (apesar de que o material de capa poderia ser um pouco mais grosso - a possibilidade de amassar perto da lombada é muito grande); as páginas amarelas diminuem a intensidade do reflexo da luz (o que não ocorre no papel branco), cansando menos os olhos; As letras são de bom tamanho e legíveis.
Quanto à parte gramatical, a grafia das palavras e as regras de concordância e regência foram respeitadas.As vírgulas, entretanto, são o "Calcanhar-de-Aquiles" deste romance. São muitas colocações inadequadas que travam a leitura e atrasam o ritmo, um verdadeiro problema para os leitores. Neste aspecto, a revisão falhou miseravelmente; nos outros, cumpriu seu papel.


Gostou da obra?
Apesar destes errinhos de vírgula, da capa e da falta de bibliografia ou notas acerca das informações tratadas, eu gostei muito deste livro! Torci muito pela Rachel e Robert (na verdade, eu teria gostado mais se os protagonistas fossem eles - não me levem a mal, mas a Lizzie e toda aquela dúvida me davam nos nervos. Sem contar naquela lábia do Marcelo que me fazia pensar que DIABOS a menina viu nele) e também torci para a Lizzie, mas a "tripolaridade" dela me deixava maluca! Em um momento ela estava se lamentando pelo amor da vida dela, noutro estava se derretendo pelo Marcelo, então flertava com o Leo... Quanta indecisão! A Rachel errou muito, mas ao menos foi mais concisa. E o Robert é um amor de pessoa, né? Super pai, super marido, super pessoa. Adorei!
O carisma dos "mocinhos" ou "galãs" do livro, confesso, não me conquistou, ficou só no papel... E o Robert, que era para fazer a linha "paizão", me fez ofegar.


Avaliação
- Enredo: 8
- Capa: 8
- Caracterização das personagens e entrosamento entre as mesmas: 8
- Caracterização do tempo e espaço e coerência entre os mesmos: 8
- Aspectos gramaticais: 7
- Estrutura física: 9
- Gosto da autora: 9


Nota: 8,1 (3 estrelas - Bom)

Recomendações
Não se assustem com a nota! Se vocês conferirem o Critério de Avaliação, verão que eu sou bastante rigorosa. Recomendo a todos que gostem de História, Bíblia, teorias do tempo, amor... Não deixem de ler!

Veja mais em: http://seismilenios.blogspot.com/2011/09/resenha-o-portal-eliane-raye-book-tour.html
Bárbara Machado 30/11/2016minha estante
Nossa, Annie, que resenha mais completinha! Adorei. Fiquei até curiosa para saber a sua opinião sobre meu livro de estreia, Antes de Casar! Rs


Annie 16/12/2016minha estante
Haha, oi, Bárbara!! Que bom que você gostou! Eu tenho um blog literário, já faz um tempinho que não escrevo nele, mas pretendo voltar em 2017. Se quiser conversar sobre alguma parceria, estou às ordens! \o haha Leituras são a minha paixão




Lili 10/01/2011

Bem, vamos falar primeiro da capa. Ela é belíssima, faz lembrar um livro de Dan Brown, não é? Pelo menos foi o que meus filhos acharam. O livro tem 202 páginas muito bem escritas. Vou encaixar o livro no gênero YA book (young adult) embora eu esteja mais para OL (old lady). Mas o que me prende em qualquer gênero de literatura é uma história bem escrita. E foi o que aconteceu com O Portal. Eliane mescla suspense, ação e romance com maestria. Vou confessar que fiquei em suspenso em muitos capítulos. E como precisava largar o livro para atender minhas obrigações, deixava ele com uma dozinha.
O prólogo já fisga o leitor. Eliane deixa uma situação em suspense que você quer ler o livro para desvendá-la. Amei os personagens: Lizzie, Leonardo, Flávia, seus pais Robert e Rachel (embora eu não tenha ficado muito fã de Rachel), afinal ela foi muito besta em deixar um maridão daqueles.
Lizzie, a personagem principal é uma garota de 19 anos muito bem resolvida, sabe o que quer e corre atrás, embora em algumas situações ela não tenha sabido se virar muito bem, mas acontece, né.
Leonardo é um daqueles rapazes maravilhosos. Lindo e estudioso (que combinação!!) Não vou dizer mais porque quero deixar vocês muito curiosos.
Enfim, é uma aventura sobre o tempo e quem tem que decifrar o mistério é Lizzie, e ela sofre muito com isso, mas... Se eu escrever mais vou acabar contando a história toda.
O que posso dizer: livro recomendadíssimo. Leiam, porque vocês irão gostar.

E se quiserem ler mais resenhas de livros acesse http://leiturasdeeliane.blogspot.com
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Joana Cabral 10/12/2010

Suspense, descobrimentos e emoção. Ninguém resistirá...
Tive o privilégio de ler "O Portal" fresquinho, ainda antes de sair do forno! Fui fisgada logo de cara e, entre minhas muitas atividades, a leitura que estava programada para uma semana, se deu em dois dias! E olha que são mais de duzentas páginas!
Quando começamos a ler "O Portal", nos envolvemos num enredo de enigmas que é difícil largar. Eliane Raye nos conduz em suspense até o último momento em reviravoltas inusitadas. Torcemos pela revelação dos enigmas, caminhamos junto com os personagens, sofremos, sorrimos, nos cansamos... enfim... é um livro em que o leitor não consegue ficar de fora, ninguém passará impune por esse portal!
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Tomaz 11/01/2011

De tirar o fôlego!
Há muito tempo não lia um livro que não conseguia largar. Até o fim, a autora prende a atenção do autor com uma história ótima, envolvendo fenícios no Rio de Janeiro, empresários em Nova Iorque, gente bonita, universidades e muita ação. Vale muito a pena!
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thaísa g, 14/03/2011

Livro muito bem escrito e que me fez dar mais atenção aos autores nacionais.
Muito, muito rico: em cenários, em história, em cultura, em situações, em emoções, em frases de efeito... Tudo!
Leve. Interessante. Surpreendente. E original.
A certas alturas você não consegue parar mais rs

Definitivamente Eliane Raye DEVE escrever outro romance!

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Tarsila 11/01/2012

Eletrizante!
Elizabeth McWood, 19 anos, deixa Nova York e vem morar no Rio de Janeiro, para onde o pai foi transferido e, mesmo aguardando aventuras, não pode imaginar por quantas emoções passará.
No seu primeiro dia de aula na PUC, onde cursará história, Lizzie, como Elizabeth costuma ser chamada, acorda com dor de cabeça e sem se lembrar do que aconteceu na noite passada.
Sentindo-se perdida na faculdade, pede orientações à bibliotecária Flávia, primeira pessoa com quem tem contato por lá. Lizzie, por causa de manchas de sangue, descobre três símbolos marcados em suas costas. A procura de respostas para o que seriam eles, quem e por que teria feito aquilo, além de que o que aconteceu naquela noite com o italiano Marcello, guiam Lizzie, que conta com Flávia e Leonardo, um estudante de Medicina, num mistério que não se sabe até onde levará.
Mais e mais perguntas surgem na busca por respostas e Lizzie não sabe se todos os acontecimentos têm relação um com o outro. Steve, seu namorado cheio de teorias malucas que ela nunca entendeu, talvez não esteja mesmo em Boston, como acredita sua mãe. Endereços, fotos, chaves e cógidos se misturam ao enigma e todos podem estar correndo perigo...
No meio de tudo isso Lizzie ainda se vê confusa com os seus sentimentos. Steve realmente tocou seu coração, mas Leonardo a apoia sempre e a companhia do charmoso Marcello é muito agradável...
No livro ficamos conhecendo histórias de alguns personagens importantes no enredo e apreciei a forma como a autora colocou e ligou tudo isso.
O Portal é baseado em lendas que existem sobre a Pedra da Gávea, que eu desconhecia e por isso a história para mim foi ainda mais surpreendente.
O livro conseguiu me prender no desenrolar do mistério, deixando-me ansiosa, além de em tantos momentos fazer-me rir ou suspirar...
Não está claro quanto tempo Lizzie teve para aprender português, mas tive a impressão de que foi pouco para um complexo idioma. Tudo bem que ela estudou intensamente e se esforçou, mas gostaria de vê-la errando algumas palavras...
A capa é linda, a revisão foi boa e tem uma borboleta fofa no começo dos capítulos, que, sim, tem a ver com a história.
Curiosidade: Além de a protagonista se chamar Elizabeth e ser apelidada de Lizzie, encontrei um acontecimento que me lembrou bastante Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, mas não foi proposital, segundo a autora.
O Portal é, enfim, um livro eletrizante, que me conquistou e recomendo! A história ainda terá uma continuação "cheia de surpresas".
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Tays 25/05/2011

Elizabeth Macwood (Lizzie),é uma jovem que foi criada em Nova York, mais Robert,seu pai, foi morar no Brasil pois Rachel o traiu com um garoto, e Elizabeth o acompanhou.
Lizzie e seu pai foram morar no Rio de Janeiro. Em um dia quando Lizzie acorda, não se lembra o que aconteceu no dia anterior, ela vai a faculdade e lá conhece uma nova amiga, Flávia, então Flávia olha a blusa de Lizzie e está com manchas de sangue, quando ela levanta blusa para ver o que era, viu uma espécie de símbolo.
Elizabeth vai em busca de descobrir quem fez isso com ela. Para descobrir ela consegue a ajuda de um rapaz que conheceu na faculdade, que vai ajudá-la desvendar esses mistérios até o fim.
Conheça O Portal!

Este livro me prendeu a atenção, a cada página queremos saber o que irá acontecer, queremos desvendar os mistérios...
Parabéns Eliane!
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AndyinhA 09/10/2011

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

O Portal tem um suspense grande e pouco romance, quando digo romance, falo da ideia em si, o casal junto, numa coisa as vezes quase melosa. Aqui há tensão romântica, pois a protagonista tem bastante gente ‘babando’ por ela.

Elizabeth é americana e vem estudar no Brasil, e numa festa algo acontece com ela e simplesmente ela não se lembra, tudo porque uma tatuagem aparece em suas costas e ela nem sabe como aqui chegou ali. Então este é o primeiro mistério do livro. E a partir de então rola juntar pistas para entender o que aconteceu na festa e o que são essas marcas. Para ajuda-la, ela conta com dois brasileiros – Leo e Flávia – eles tentam de todas as maneiras descobrir onde Lizzie se meteu.
Outros que (as vezes) estão prontos para ajuda-la são Steve (seu ex/atual namorado) o qual ela não vê

Para saber mais acesse: http://bit.ly/q35Wqn
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Carol 30/03/2011

Muito bom!
O livro é muito interessante ainda mais para mim que estou em uma temporada eterna de chick lits e Romances. O mais engraçado é que ganhei este livro na primeira reunião dos skoobers que fui aqui no Rio de Janeiro e me encantei pela capa. Ah, também adorei ter ganho uma autógrafo, já que a escritora fazia parte do grupo.Tá vendo! Isso que é o bom de ler autores nacionais. Eles sempre estão por perto, a maioria é super simpática e adoram conversar com os leitores. Quer melhor do que isso? Ah, ainda tirei uma foto!
A história tem um enredo ao contrário da maioria de livros nacionais, por que a personagem principal é americana e vem morar no Brasil com o pai que foi transferido para trabalhar aqui. Então você já lê com uma perspectiva diferente do comum e ficamos na espera das trapalhadas de uma estrangeira em um país cheio de gírias e culturas diferentes. Foi nesse ponto que achei um pouco estranho porque a personagem sabia falar português muito bem e parecia ser brasileira sendo que era a primeira vez dela no país. Entretanto isso não atrapalhou a minha leitura é só uma curiosidade mesmo que a autora poderia ter explorado mais o conflito cultural.
Elizabeth MacWood é uma mulher sensual de personalidade forte e muito ligada à família, principalmente a seu pai- Robert MacWood-, que decidi se mudar para o Brasil como tentativa de se afastar da ex mulher Rachel que o abandonou por outro homem. Apesar de amar a mãe Lizzie resolve explorar as belezas brasileiras e se matricula na faculdade de história da Puc.
Como todo primeiro dia de aula, Lizzie se sente perdida na imensa universidade e não encontra a sala indo parar na biblioteca onde conhece Flávia, sua primeira amiga brasileira. As duas conversam um pouco até que Flávia descobre um símbolo tatuado nas costas de Lizzie, que não fazia idéia de como havia adquirido esta marca. Nervosa e sem se recordar da noite anterior acaba esbarrando em Leonardo DeLucca, um médico dermatologista que cursa pós- graduação na Puc.
Com a ajuda do pai descobre ter saído para jantar com Marcello, um grande amigo italiano, na noite anterior, mas não consegue decifrar o símbolo em suas costas muito menos os estranhos sonhos que vem tendo com seu namorado americano Steve. Preocupadas com a situação, Flávia e Lizzie contam tudo a Leonardo que sugere a visita a um médico especializado em resgatar memórias. Sendo assim a garota descobre que recebeu de uma mulher estranha uma chave misteriosa e um endereço enquanto dançava na boate e observava seu italiano preferido trocar salivas com uma gostosona. Em meio a toda essa confusão, descobre que Steve desapareceu e continua mandando mensagens misteriosas através dos sonhos.
Os primeiros capítulos do livro são narrados em duas épocas diferentes – o começo de carreia de Robert até seu casamento com Rachel e o nascimento de sua filha e as aventuras de Lizzie no Brasil. Gosto disso porque tenho a oportunidade de saber um pouco mais da história e buscar pistas no passado.

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Laaismayara 27/09/2020

Tive dificuldade com as primeiras páginas, pensei até em abandonar a leitura mas, felizmente fui surpreendida ao longo da narrativa, leitura leve, misteriosa e instigante.
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Bruna Fernández 14/07/2011

Resenha para o www.LivrosEmSerie.com.br
Assim que recebi "O Portal" em casa fiquei intrigada com a capa e o título do livro, ambos chamaram muito a minha atenção. Li a sinopse e gostei do que vi. Só não conseguia entender como o livro era tão fininho, mas cheguei à conclusão de que fui eu que acabei me acostumando com os "catataus" de mais de 400 páginas.

O livro, de uma autora nacional (yay!!!), nos conta a história de Elizabeth Macwood, que é mais conhecida pelo seu apelido de Lizzie. Ela acabou de se mudar de Nova Iorque para o Rio de Janeiro com o seu pai - que recentemente se separou de sua mãe - e começa a estudar na PUC quando a sua vida fica completamente de pernas pro ar. Lizzie faz amizade com a simpática Flávia, a bibliotecária da universidade, e um dia elas descobrem marcas nas costas de Lizzie. Ela não se recorda de como ou onde aquilo aconteceu, muito menos de quem possa ter feito isso com ela. Nesse meio tempo, Lizzie e Flávia também se tornam amigas de um jovem médico da PUC, Leonardo De Lucca.

Para ajudar a nova amiga, os três começam a pesquisar mais sobre as marcas cravadas em Lizzie. Leonardo até a acompanha em uma consulta ao médico para fazer Lizzie se recordar da noite em que ela "recebeu" as marcas. Ela então se recorda de ter saído com um amigo italiano que ela conheceu quando ainda morava em NY e de ter ficado muito zonza. Lembra-se também então de uma mulher lhe entregar uma chave e um papel. Começa então o desenrolar de todo o mistério.

Lizzie é uma personagem bem comum, sem nenhum destaque extraordinário. É muito persistente no que quer que chega, muitas vezes, a soar como uma garotinha mimada. Deixou para trás um namorado - Steve - em NY e, mesmo sem falar com ele há muito tempo, age como se o namoro deles ainda existisse. Se tivesse que comparar ela a alguma personagem, seria com a Bella Swan de Stephanie Meyer. Lizzie entrou no hall das protagonistas irritantes, para mim. A personagem que eu mais gostei no livro, a bibliotecária Flávia, é infelizmente a menos explorada. Com um jeito "pra cima" e respostas inesperadas, ela conseguiu me cativar mesmo sem aparecer tanto ao longo do enredo. Estou torcendo pra que no próximo volume ela ganhe mais destaque.

A história não é contada linearmente, e isso contou como um ponto positivo nesse livro. Eu simplesmente adoro livros assim e a autora soube usar esse recurso muito bem. Ao longo da história vamos, aos poucos, descobrindo mais sobre o passado de Lizzie, sobre o passado dos pais dela - como eles se conheceram, porque se separam. Descobrimos mais também sobre seu namoro com Steve e acompanhamos os passos do misterioso vilão, por trás de toda a perseguição à Lizzie e seus conhecidos. Acontecimentos esses, sempre ligados à existência de um Portal misterioso.

Apesar de conter passagens de assassinatos, ameaças, traições e etc., o livro não tem nada de sombrio. A forma como a autora descorreu a narrativa tornou, à minha vista, tudo muito leve. Em momento nenhum realmente temi pelos personagens do livro. Faltou um pouco mais de mistério e obscuridade na trama, na minha opinião, porém isso também pode ser pelo fato de eu gostar mais de thrillers mais pesados com serial killers à solta. Mesmo com essa "leveza" a história me prendeu. Queria saber o que era o tal do Portal e receber as respostas dos mistérios envolvendo a personagem principal.

Contudo, tenho que confessar que o final me decepcionou um pouco. A autora dá respostas ao leitor e não deixa nenhuma ponta aberta. Mas foi exatamente essa falta de um gancho que me intrigou: o que ela vai escrever na continuação? Tudo bem revelar ao leitor quem estava por trás de toda a trama, mas revelar isso também aos personagens não foi a melhor ideia. Achei que faltou uma melhor elaboração dos mistérios e estruturação do enredo em si. Entretato a ideia do enredo da Eliane foi muito boa e me fez persistir até o parágrafo final do livro. Quem curte um romance com pitadinhas de mistérios e suspense com certeza vai gostar muito de "O Portal"!
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Euflauzino 24/06/2011

Mistérios que envolvem o amor

Conheci virtualmente Eliane Raye antes mesmo de conhecer seu rebento. Confesso que já me senti impulsionado à leitura do livro antes mesmo de lhe ter nas mãos. Talvez tenha sido a simpatia da autora ou uma certa sintonia, sei lá.

Ao adquirir o livro algo me chamou a atenção: o caprichoso trabalho da capa e a cuidadosa editoração, que deixa muitas gigantes no chinelo.

Comecei a leitura e não me decepcionei em nenhum momento. Uma peninha o livro ter apenas 202 páginas. Eu queria mais, muito mais. Docemente Eliane nos conduz pelas mãos, ora pelo romance, ora pela FC, tudo na dose certa, tudo sob controle. Sua visão é sempre coerente e a descoberta de um mundo exterior (o portal) e de um mundo interior da protagonista Lizzie (o amor) permeia e dá o tom de toda a narrativa. Os ganchos sempre prudentes e de forma nenhuma abusivos faz a gente nunca querer parar a leitura.

“O portal” é cheio de mistérios, desses que fez a fama de Dan Brown, o quebra-cabeças vai sendo montado e muitas vezes desmontado, deixando a gente sem fôlego. São símbolos gravados na pele, nas pedras e até viagem no tempo. Além disso a paixão toma conta da protagonista, que não se sente em condições de escolher entre dois e até três amores.

A renovação de nossa literatura está bem servida e a maneira quase videoclipeana do enredo faz deste livro uma leitura moderna, saborosa, romântica e ao mesmo tempo vibrante.
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Eli 23/04/2011

Se eu pudesse voltar no tempo, o que eu mudaria?
Quem nunca fez essa pergunta a si mesmo, provavelemente não vive nesse planeta. Só de imaginar essa possibilidade remota, já faço uma lista de tudo aquilo que faria diferente. Nossa... Bem, sabemos que essa possibilidade não existe, e temos que encarar nossos erros e acertos a partir dessa premissa (ou não, como diria Caetano). O livro da Eliane Raye não trata apenas desse tema, apesar dele ser o mote que nos leva a tantos outros. Fala de família, amor, encontros, desencontros, tudo num ritmo ágil e inteligente, te levando a uma corrida meio louca pelo portal do título. Se me perguntassem qual peersonagem mais gostei no livro, diria Raquel (não posso adiantar nada, por que não gosto de fazer resenhas com Spoleir). Se fosse a alguns anos atrás, estaria tacando pedras imaginárias na coitada. Mas como a gente evolui em tudo na vida, acho que evoluímos também nas escolhas literárias. Raquel nos é apresentada como uma pessoa imperfeita, que comete erros. Quem não os faz? Para nós, espectadores dessa estória, é muito fácil julgá-la. Aliás, nós fazemos isso todos os dias, como amigos, familiares, vizinhos, artistas... Gostei da personagem justamente pelas suas imperfeições. O mistério do Portal nos é revelado bem no finalzinho (óbvio), e tudo ss encaixa, apesar de eu achar a amiga do Steve meio pirada... Meio não, completamente pirada (leiam que vocês vão entender porque).
Para as românticas de plantão, temos um casal mais do que fofo nesse romance. Ou seja, o livro de estréia da Raye tem tudo aquilo que gostamos num bom livro. Basta você ter coragem e conferir.

P.S.: Para as fás de Jane Austen, a nossa protagonista de chama Elizabeth Bennet MacWood. Agora é ler e descobrir quem é o seu Darcy.
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