Mar inquieto

Mar inquieto Yukio Mishima




Resenhas - Mar Inquieto


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Luiz Souza 26/07/2023

Bora pescar o peixe !!!
O livro conta a história de Shinji e Hatsue que vão formar um casal mas eles terão que lutar contra o pai da moça que vai desaprova essa união e ainda tem que lidar com as vilanias de Yasuo um jovem que também gosta de Hatsue e faz de tudo para se casar com a jovem.

A história se passa numa ilha , a Ilha Utajima , o livro mostra o cotidiano do lugar como as pescas no alto mar.

Uma parte engraçada do livro foi quando Hiroshi irmão de Shinji voltou de sua viagem e não falava nada de sua visita aos pontos turísticos e só reclamava do trabalho enervante kkk.

Gostei bastante do livro , primeiro lido de um autor japonês.

Ótima leitura.
Rubens.Memari 26/07/2023minha estante
Quero ler. Coloquei na minha lista.


Luiz Souza 27/07/2023minha estante
Tenha uma boa leitura ?




iara 21/05/2023

Mar inquieto é de uma delicadeza sem igual. estou começando a me aventurar de verdade nos clássicos da literatura japonesa e, de longe, esse livro do mishima é o mais leve e ao mesmo tempo delicado que já li até agora. o romance entre shinji e hatsue é gostoso de se acompanhar, tem aquele quê adolescente e o lance de ser um romance "proibido" o deixa ainda mais envolvente. além disso, yukio mishima ainda era diretor/dramaturgo e essa profissão dele acaba influenciando a escrita, quando a descrição dos cenários e paisagens lembra muito a lente de uma câmera varrendo o espaço em que se derramam os acontecimentos.
Rosie 22/05/2023minha estante
Esse livro é de uma poesia surreal, cada elemento dele é magnífico. Sou apaixonada




Ricardo Rocha 21/07/2011

O que ele tem que possa interessar?
Os movimentos do mar sempre têm inspirado grandes autores. O barulho do mar; sua eternidade e inconstância. Eis aqui Shinjo. Eis Hatsue. Com pouco de Romeu e Julieta e muito da vida universal que o mar simboliza. Centro de tudo na ilha e no mundo. A paz que o amor, longe de trazer, destrói – ao menos num inevitável primeiro (ou segundo) momento. A insegurança. A impotência da própria força. O que ele tem que possa interessar a sua amada? É o que tem o universo que nos atrai e junto nos mantém.



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Valério 11/12/2015

Ternura
Os personagens de Mar Inquieto são bem marcantes. Uma história simples, mas nem por isso desinteressante. Muito pelo contrário, o autor consegue imprimir sentimentos em uma narrativa minimalista.
Uma pequena vila de pescadores, um jovem e valoroso protagonista e sua paixão imediata pela filha do rico comerciante marítimo do local.
É preciso muito talento para fazer deste enredo simplório um grande livro.
E é exatamente o que faz Yukio Mishima.
Livro que toca a sensibilidade.
O bom autor não precisa de grandes tragédias ou aventuras para criar algo sublime. O sublime está no mínimo.
Mar inquieto nos faz imaginar, nos coloca no lugar do personagem. Como se soubéssemos exatamente os sentimentos do personagem, sem que Yukio sequer precise descrevê-los.
O pouco que escreve se desenvolve, se revela em nosso íntimo.
Há muito sentimento em palavras não escritas. Subentendido. Cada leitor completa a história.
Lindo livro.
170 páginas redentoras, que multiplicam-se.
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Johnny Blue Heart 24/05/2018

O farol e o mar...
Cada cena deste livro é um convite ao deleite do belo. Pessoas comuns que habitam uma pequena ilha e superam as dificuldades do convívio num mundo em que pouca coisa nova acontece. A chegada de Hatsue, com sua beleza, desperta o amor na alma de um jovem e equilibrado pescador: Shinji. Yasuo, um filho de família rica, é a quem se promete a mão de Hatsue. Uma luta da tradição do que sempre foi na pequena ilha contra algumas das influências externas, associada ao panorama das descrições idílicas das paisagens marítimas, são o recheio desta narrativa primorosa e encantadora. Altamente recomendado!
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Murasakibara12 17/03/2020

Mar quieto
Escrita impecavel e descrições muito reais e belas, mas a história é um proximo do clichê dos dramas amorosos. Uma pureza dificil de apreciar nos tempo atuais
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Mari 11/01/2021

Simples, mas encantador
Shinji é um humilde pescador de Utajima, uma simples ilha no Japão, que mora com sua mãe e seu irmão. Como seu pai morreu, agora é sua função cuidar da família, por isso, ele teve que se formar com urgência na escola e, para isso, ele precisou da ajuda do faroleiro. Por isso, com frequência, Shinji leva um belo peixe para a família do faroleiro. Em um desses dias, Shinji encontra uma moça que nunca tinha visto antes e, de cara, fica encantado com ela, por ela ser bem diferente das outras moças da ilha. Logo, ele descobre que essa moça é Hatsue, filha e herdeira de Terukichi, um homem rico e importante da região. Todos os rapazes almejam sua mão, mas o favorito de seu pai é Yatsuo, um rapaz rico e desprezível. Assim, Shinji e Hatsue acabam se envolvendo em um relacionamento proibido, esperando a ajuda dos deuses.

A história é simples, talvez até um pouco clichê. Porém, a narrativa é encantadora, os personagens são muito bem construídos, as descrições da ilha são lindas, mas o que mais me encantou foram as metáforas com animais.

"?Que borboleta estranha! Quer ser uma gaivota??, pensou.
No mesmo instante, afligiu-se por ela.
A borboleta alçou vôo e tentou se afastar da ilha arrostando a viração. A brisa era suave, mas não para as asas frágeis de uma borboleta. Apesar de tudo, afastou-se da ilha voando bem alto. A mãe continuou a acompanhar seu vôo contra o céu claro e ofuscante até vê-la transformar-se num minúsculo ponto preto, a bater para sempre as asas num canto do seu campo visual. Contudo, a borboleta talvez se aturdisse com a luminosidade e a vastidão do mar ou se desesperasse com a distância ? pequena à primeira vista, mas grande na realidade ? que a separava da ilha vizinha, pois resolveu retornar para o quebra-mar, dessa vez voando rasteiro e hesitante sobre a superfície marítima. Em seguida, descansou as asas numa rede que secava ao sol, acrescentando um belo laço à sombra dos fios entrecruzados.
A mãe não acreditava em premonições ou superstições, mas tanto esforço inútil da borboleta entristeceu-lhe o coração."
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Matheus945 14/01/2021

Singelo e delicado
Uma das histórias mais gostosas que ja li, tem um tom tão singelo e delicado... parece muito um filme do Studio Ghibli. Talvez o que faça esse livro ser tão excelente seja a escrita e seu narrador, Mishima descreve tão bem toda a ilha de Utajima e seus moradores que eu acho impossível que eles não existam. Tudo parecia tão real...

A história de amor fica quase em segundo plano tamanha importância que o narrador dá em descrever os aspectos da ilha, seu cotidiano, a prática da pesca (que pega a maior parte da narração), os problemas enfrentados, uma parte minha quer viver nessa ilha. Eu não consigo explicar em palavras como esse livro é encantador e delicioso.
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Toni 04/02/2021

Leitura 07 de 2021
Mar inquieto [1954]
Yukio Mishima (Japão, 1925-1970)
Cia. das Letras, 2002, 166p.
Trad. Leiko Gotoda

Que me perdoe o ser humano que escreveu a orelha para esta edição de Mar inquieto, mas sugerir aproximações entre o romance de Mishima e Romeu e Julieta é uma leitura bem preguiçosa, eurocêntrica e colonizada. Amores "proibidos" são tão antigos quanto a invenção da contação de histórias: o próprio Shakespeare teria se inspirado no texto do frade italiano Matteo Bandello, que possivelmente se inspirou na obra ‘Amanti Veronesi’ de Luigi da Porto, que certamente tirou o argumento de Masuccio Salernitano (nascido quase um século antes do bardo inglês). E a genealogia não para aí: há tanto uma matriz árabe quanto uma matriz indiana para o texto de Salernitano.

Resolvi começar com a contestação acima porque aprisionar ‘Mar inquieto’ à uma história de amor é muito pouco para o tanto de reflexão que o escritor japonês conseguiu inserir ali dentro. O livro é de uma delicadeza quase brutal e, sim, claro, gira em torno do relacionamento entre dois jovens, um pescador e uma mergulhadora, Shinji e Hatsue, ambos moradores de uma minúscula ilha na baía de Ise, Japão. A vida na ilha de Utajima (Kamishima, na realidade) encontra-se indissociável dos humores do mar e da atividade pesqueira, e a prosa de Mishima incorpora elementos naturais e paisagem aos sentimentos e ações de suas personagens. A prosa é tão cristalina e envolvente que em dois dias a leitura chegava ao fim, e meu desejo por algo leve finalmente encontrou vazão.

Mas o livro, assim como o mar, é traiçoeiro. Por trás da simplicidade do enredo há um projeto de exaltação idílica, de valorização da vida simples não corrompida pelo alvoroço das grandes cidades nem impregnada pelo materialismo ocidental, veementemente condenado pelo autor. Neste romance, Mishima alimenta sua obsessão por uma essência japonesa que, aliada a seu posicionamento controverso em defesa da tradição e de valores éticos nipônicos “intrínsecos”, nos deixa amargando entre seu talento narrativo repleto de imagens deslumbrantes e um discurso sub-reptício **deveras problemático** de celebração da pureza.
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Lusia.Nicolino 06/02/2021

Singelo
É singelo o romance que nasce entre Shinji e Hatsue, na orla da praia de Utajima, a ilha em que vivem no Japão.
Ela, mergulhadora de beleza ímpar, de volta depois de um tempo fora, filha de um dos homens mais ricos da pequena vila de pescadores. Ele, um jovem pescador de mãos ásperas, responsável pela mãe e pelo irmão menor desde a morte do pai.
Os conflitos são nós difíceis de desatar porque quando molhadas as cordas resistem, mas, pouco a pouco, as dores vão encontrando suaves caminhos.
E é um prazer descobrir a cultura de tempos e lugares longínquos e o fato de que nem toda história precisa vencer os doze trabalhos de Hércules para merecer seu epilogo.
Essa, precisa vencer Yasuo e o mar inquieto.

Quote: “A mãe de Shinji, uma das mais experientes mergulhadoras, sabia que esse ambiente submarino sombrio era o mundo feminino. O escuro interior da casa em pleno dia, o sofrimento opaco do parto, a penumbra do fundo do mar— tudo isso era parte integrante de uma cadeia soturna, comum a todas as mulheres.”

site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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Olgen 27/02/2024

Muito bem escrito, lindo e poético. O estilo amável e cândido do texto desenha o romance dos personagens e te afunda na realidade da ilha que o livro se passa. Por ser casto, completamente heterossexual, e ter temas levers, é muito diferente de tudo que li de Mishima. Nem por isso esse é um livro ruim, apenas funciona como um "descanso" de toda a obra.
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Jéssica Fernandes 02/02/2022

Terminei bem rápido! Achei a bem fluída e beeeem detalhada!!!!

A história gira em torno de dois personagens que moram numa ilha com menos de mil habitantes e se apaixonam. Ele é pescador e ela é mergulhadora.

O foco do livro com certeza é o casal, mas o autor não deixa de citar a história dos outros personagens, detalhes da vila, dos rituais? com muuuuuitos detalhes mesmo!!!!! É pra ler imaginando tudo :)
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Aline330 20/02/2022

Senti que a história era mais sobre a ilha do que sobre o jovem casal. Os paralelos que as descrições do lugar e dos personagens trazem são muito bons, além de que esse clima de Japão tradicional é muito bonito.
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