Branca Como a Neve, Vermelha Como o Sangue

Branca Como a Neve, Vermelha Como o Sangue Alessandro D'Avenia
Alessandro D'Avenia




Resenhas - Branca Como a Neve, Vermelha Como o Sangue


6 encontrados | exibindo 1 a 6


DAbora 04/03/2024

Tudo sobre amor
É uma leitura fluida, mas confesso que houve momentos que preferiria parar, não sei se motivada pelo drama e tensão pela perda ou se pela forma de escrita empregada pelo autor.

No geral, é um livro lindo. A forma como se fala do amor e como o personagem vivência isso, faz nos sentir conectados e em constante sinergia.

Acredito que a forma como abordou a religião não foi tão forçada e que deu espaço para se escolher qual caminho tomar frente a isso e a dor da perda.

Adorei a metáfora com as cores e uso dela durante a narração. Com certeza, deu um toque especial a trama.
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sasa 11/07/2021

outra resenha antiga
não sei como começar a falar do livro, porque eu gostei sim dele, mas não considero uma leitura que me marcou muito. o livro é muito lindo na sua história e trás aquele romance adolescente típico que eu adoro e não me canso e também li relativamente rápido porque eu adoro livros mais levezinhos mesmos.
é um bom livro.
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Jess 28/01/2016

Uma das várias faces do amor
A literatura americana é tão idolatrada na nossa sociedade, a inglesa também ganhou bastante espaço a partir do momento que surgiu Harry Potter. Mas apresento nesse momento um escritor italiano, que sinceramente merece ser aplaudido de pé.
Encontrei esse livro na biblioteca da minha antiga escola no ano de 2014, ele nunca tinha sido nem se quer aberto, após uma longa analise da capa (sim, julguei o livro pela capa), pensei "Por que não?"
Foi um livro que li em apenas um dia, de tanto que me cativou.

Continua no blog [...]

site: http://crisesmodeon.blogspot.com.br/2016/01/resenha-do-livro-branca-como-o-leite.html
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carapinheiroo 02/02/2015

Emocionante e tocante
Uma amiga comprou, comentou que era bom e eu comprei.
Simplesmente devorei o livro em 2 dias. É uma leitura muito rápida e gostosa.
É apaixonante a narrativa que D'avenia cria.

O livro é narrado por um monólogo de Léo, um jovem como todos os outros: imaturo, odeia a escola, os professores, só pensa em vencer o campeonato de futebol da escola e conquistar as garotas.
Ele consegue criar sensações em cima das cores que dão nome ao tema.
Os momentos na escola são engraçadíssimos. Quando entram no assunto da Beatriz, tudo fica mais forte e intenso.
Assim que a leitura discorre, você percebe o amadurecimento de Léo. É capaz de arrancar algumas lágrimas, no momento seguinte te arrancar aquele sorriso emocionante dos lábios.

Eu me apeguei ao ponto de vista de estudante dele, por ser professora e entender bem que é esse o mesmo ponto de vista dos meus alunos. É impossível terminar o livro sem uma sensação de aprendizado e força.

site: http://abelanaoafera.blogspot.com.br/2014/06/resenha-branca-como-neve-vermelha-como.html
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Nara Jr 11/06/2013

Estrelas feitas com o pó da sombra
A chamada Literatura Young Adults tem crescido no Brasil, abordando temáticas mais apropriadas para leitores entre 14 e 21 anos. Frequentemente, descrevem o primeiro confronto do adolescente com os problemas pessoais e sociais.

Acabei a leitura de duas obras do gênero, com muitos pontos de contato entre ambas, mas enormes diferenças. A primeira delas foi A Culpa É das Estrelas, de John Green. A última, Branca como o Leite, Vermelha como o Sangue, de Alessandro d'Avenia.

Green é autor consagrado; d'Avenia, novato. Os dois livros saltaram para as telas do cinema. Os dois livros falam de amor e morte. Os dois livros abordam o conflito de gerações. Os dois livros falam da força da literatura.

Mas como divergem na abordagem e no propósito!

Alessandro d'Avenia é professor helenista, enquanto Green ostenta menos títulos nessa seara. Eis um evidente divisor de águas. Com efeito, senti um grande incômodo lendo A Culpa É das Estrelas: um pedagogo não deve só descrever, mas também orientar. Acredito que o escritor é um pedagogo, quanto mais para adolescentes.

D'Avenia conduz magistralmente seu personagem à maturidade, Green, porém… Em se tratando de adolescentes, isto é, de gente que ainda está se situando na vida, o educador (no caso, o escritor) não pode presumir capacidade de reserva crítica por parte de seus ouvintes.

Enquanto a obra americana cria um literato fictício, o livro italiano delicia ao trazer à tona uma constelação de textos clássicos, entre os quais destacam-se Vita Nuova de Dante Alighieri, a Bíblia e até alguns versos da poetiza Safo de Lesbos.

E ensina a encontrar respostas onde tornou-se costume tropeçar na preguiça: “A gente não está habituado a resolver certos questionamentos que o Sonhador apresenta. Não tem a cabeça preparada para certas coisas. Não sabe nem de onde tirar as respostas. Porque essas perguntas que ele faz não são daquelas que você encontra no Google se digitar”.

Em Bianca come il latte, rossa come il sangue, os catalizadores dessas descobertas literárias e amorosas são os adultos. D'Avenia é isento da visão de mundo de um Roald Dahl ou de um Mark Twain, para quem os jovens são sempre vítimas inocentes.

O realismo de d'Avenia fica por conta da sublimação da pulsão sexual adolescente pelas exigências sacrificantes do amor, numa solução diametralmente oposta à de John Green. D'Avenia pode não esconder a intimidade dos personagens, a ponto de ser um tanto desbocado, mas não finge uma “normalidade” desinteressada.

Seus personagens têm a consistência da covardia, dos azares, do pranto. E genialidade suficiente para descobrir a ambivalência desses momentos: “O pó da minha sombra é poeira de estrelas”, chega a afirmar o protagonista.

(comparação completa em http://blog.narajr.net/2013/06/estrelas-feitas-com-o-po-da-sombra.html)
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