Reunião de família

Reunião de família Lya Luft




Resenhas - Reunião de família


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Tais 25/03/2010

Li e reli algumas vezes, é um tapa na cara! Um olhar unico sobre a familia. Vale a pena!
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Gabi 23/03/2011

Uma típica Reunião de Família!
Quem será a verdadeira Alice? A Santinha ou a imagem refletida no espelho?
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Cris Compagnoni 02/12/2011

Todo mundo têm problemas familiares e, Alice não é diferente de ninguém. Em um final de semana ela deixa a sua casa e vai para a casa do pai na intenção de confortar e ajudar a irmã que sofreu a perca do único filho.

Nessa visita, Alice se recorda da criação severa que ela e seus irmãos Evelyn e Renato tiveram. Filhos de um pai violento e repressor; o que fez com eles carecessem marcados pela insegurança, submissão, desconfiança, desunião e, acima de tudo. Pela falta de amor.

Mais uma vez, Lya Luft desvenda através de seus escritos o submundo em que vive a mulher. Sua literatura extremamente intimista percorre o caminho desbravado por Clarice Lispector, mas com uma nota absolutamente pessoal. A narrativa de Lya Luft se faz ouvir pela voz de uma personagem feminina que relata seus problemas.

Quando o filho de Evelyn morre em um trágico acidente, ela passa a se comportar de forma estranha, acreditando que o menino ainda está vivo. É por isso que família, então, decide se reunir; e Alice mesmo sem a menor vontade de deixar o seu lar, o seu filho e marido; resolve colaborar com a tentativa de unir sua família.

Mas o fim de semana que deveria servir para unir transforma-se numa catarse de culpas e segredos, na qual os papéis de vítima e algoz se invertem o tempo todo. Nada nessa história ocorre como se imagina no início do livro, À medida que segredos vão sendo revelados o rumo da narrativa vai se alterando e surpreendendo a cada página.

http://criscompagnoni.blogspot.com/2010/08/reuniao-de-familia.html
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Jackie 05/07/2011

Família é sempre a mesma, em quualquer lugar do mundo...
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Elis 01/10/2011

Nossa fazia tempo que eu não lia um livro que não gostasse. Não digo que não darei outra chance aos livros da autora. Mas achei essa leitura para mim como leitora, deprimente.

Tenho consciência de que cada palavra escrita tem a sua importância a quem escreve, mas nem todos vão gostar quando lerem. Eu achei a leitura triste e penosa, porque eu tive a sorte de ser criada com tanto amor, que ler sobre uma família onde isso não existe ou as pessoas não se tratam bem, me deixou arrasada. Claro que não sou inocente a ponto de não saber que existem muito dessas famílias por ai, mas ler sobre elas não me fez bem, por mais que eu me sinta feliz e honrada com a família que tenho, esse livro me entristeceu o dia.

E como vocês sabem somente o li, porque não gosto de iniciar uma leitura e deixá-la pela metade. Eu sei que muitas pessoas devem ter diversas opiniões sobre esse livro, mas eu não recomendo essa leitura a ninguém. E até vou perguntar ao amigo que me emprestou dizendo que era uma boa leitura, por qual motivo ele achou isso.

Beijokas Elis!!!!
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Letícia 21/02/2014

Espelho: O grande jogo de sentidos na Obra de Lya Luft
Lya Luft[1], gaúcha formada em pedagogia e letras, começou escrevendo crônicas para jornais como o Correio do Povo. Tornou-se professora universitária de linguística e também trabalhou como tradutora de autores renomados como Virginia Woolf, mas não parou somente nas crônicas, escrevendo também poesias e romances, dentre eles o livro Reunião de família.
Aparentemente simples este livro trata de questões do dia-a-dia, composto por frases curtas e precisas, mas nem por isto menos interessante, conta a história de Alice, pacata dona de casa que tem de deixar sua vida comum por todo um final de semana a fim de se reunir com a família, a pedido de sua cunhada Aretusa, para discutirem sobre a loucura de Evelyn, irmã de Alice que perdeu em um acidente seu único filho, Cristiano. Ela finge que o menino está vivo, mas não deixa isto explícito, segurando sempre um palhaço nos braços que era o brinquedo favorito do menino.
No decorrer deste encontro familiar as personagens vão deixando lembranças sombrias virem à tona, assim o ambiente da casa do professor torna-se ainda mais confuso e sufocante. Este encontro acaba sendo o momento ideal para que os personagens permitam que suas aflições sejam libertadas e todas as mágoas que existe em cada um deles revela o avesso do que normalmente aparentam ser.
Isto remete ao leitor pensar de onde estaria vindo todo aquele clima que agia bruscamente sobre os personagens e o jogo de espelhos que Alice costumava brincar quando pequena parecia estar se tornando realidade, pois ela imaginava existir outra Alice dentro do espelho, uma Alice destemida e corajosa. Criava um mundo de fantasias só dela, mas uma rachadura naquele espelho grande que ficava sobre a mesa da sala de jantar parecia estar deixando aquelas pessoas do espelho, aqueles estranhos escaparem e se tornarem reais.
Este ápice pode ser percebido no momento em que todos a mesa revoltam-se e começam a discutir, colocando para fora tudo o que lhes incomodava. Até mesmo Evelyn e Alice acabam discutindo. Teria aquela rachadura deixado escapar o outro lado? Esta impressão é marcada pelo pensamento de Alice que diz “Espio rapidamente meu reflexo no espelho, aquela não é a pacata dona-de-casa, é uma mulher má, cara cortada ao meio pela rachadura do vidro”. (LUFT, 1982, p.104)
O mais curioso é que Lya Luft brinca com os sentidos em seu livro, o espelho, como podemos perceber faz referencia ao verdadeiro eu que cada um dos personagens esconde da sociedade. Outro fato é o álamo decepado no quintal da casa que apesar de não possuir mais uma copa parecia ter suas raízes ainda mais vivas do que antes, quebrando a calçada da casa, ele faz referencia direta ao menino morto, que também teve parte de si decepado, virando apenas um pedaço de menino, o que dá a entender que Cristiano ainda vive nas raízes da árvore. O palhaço, sua simbologia na literatura desde os tempos antigos é o inverso do rei, pois existe o rei que é o supremo e o bobo que ao rei diverte. Logo, isto nos remete a pensar que Cristiano era o rei da casa, único que conquistara até mesmo a afeição do professor e o palhaço era Cristiano morto, o qual Evelyn embalava gentilmente como se fosse o filho.
Os personagens de Lya parecem acomodados, ela realmente retrata a vida em família como ela é. O leitor fica a espera de uma reação, de uma solução para aquela situação de pânico, de horror e aflição, mas esta não vem. Demonstrando que muitas vezes nós realmente deixamos as coisas como estão. Esta aceitação a uma vida sem muitos objetivos, como a da personagem Alice é a vida de muitas pessoas oprimidas, que por falta de outra opção simplesmente aceita seu destino. Alice quer se convencer que sua vida é boa, como quando diz:

A essa altura, o pior passou: as dúvidas, as inquietações, encobertas pelas paradas águas da rotina. Sou apenas uma dona-de-casa, vida exclusivamente doméstica, marido e dois filhos que já são quase homens e nunca me deram preocupação. (LUFT, 1982. p.11)

Tudo isto torna a leitura de Reunião de família muito interessante podendo fazer com que o leitor ame, ou odeie o desfecho final. Particularmente gostei do livro, porém penso que houve algumas ideias mal desenvolvidas sendo deixadas subentendidas, o que tornou a leitura um tanto confusa. Luft deixa os leitores curiosos, pensando que finalmente iria acontecer algo que mudasse tudo aquilo, mas não. Tudo continua normal e aquele se torna somente mais um final de semana em família o que me causou certa frustração. Em suma, é um excelente romance que explora a percepção dos leitores para conseguir entender as mensagens nas entrelinhas.



[1] Biografia de Lya Luft disponível em: http://www.releituras.com/lyaluft_bio.asp

site: http://eraumavezlivrosecia.blogspot.com.br/
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Aline Casellato 17/05/2019

Profundo e Intrigante
A primeira vez que ouvi falar de Lya Luft foi no ano passado durante uma aula da faculdade em que meu professor citou uma frase do artigo Medíocres Distraídos- "Somos prejudicados pelo nosso próprio desinteresse". Somente com essa frase, que causou impacto na maneira como penso, me fez ter interesse em ler uma obra da autora.

A história discorre pela vida de Alice, uma mulher pacata, mãe e dona de casa. Aparentemente tem a vida que deseja (pelo menos é isso que ela inicialmente conta e que quer acreditar). No entanto, assim como os irmãos, é atormentada pelo passado e pela infância que teve com um pai severo, que deixou grandes marcas em quem são hoje.
Durante a história mostra-se os efeitos prejudiciais do tipo de criação que tiveram e vemos o dilema dos personagens de quem eles são e quem eles gostariam de ser.

A autora consegue desenvolver bem os personagens, e fazer com que nós, leitores, fiquemos absortos em nossos pensamentos. No entanto esperava um final melhor.
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Carmine.Antes 09/04/2021

Lya sempre maravilhosa
Essa reunião de família do livro bem poderia ser uma reunião de muitas famílias que conheço, inclusive a minha...kkkk
Me coloquei no lugar da Alice várias vezes, a vontade de falar coisas entaladas na garganta...de questionar porquês. Mas, a vida segue como se nada tivesse acontecido e a sujeira é varrida para baixo do tapete e não se toca mais nela. E ela fica ali, fazendo um calombo no tapete mas ninguém tem coragem de mexer...
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Sayuri 13/07/2021

CA RAM BA
Pelo título já dá pra saber que uma família irá se reunir, mas essa é a história de uma família que se via unida apenas por uma situação de violência que o pai exercia/exerce sobre os filhos. Todos temos fatos que queremos esconder e quando eles vem à tona podem se tornar verdadeiras armas para magoar alguém. Mas acho que é justamente aí que reside a natureza humana nua e crua, uma exposição livre de julgamentos. Creio ser esse um dos pontos de choque e que me fizeram gostar muito do livro. É uma leitura mais curta, mas deveras impactante.
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Maciel 15/01/2022

Reunião de Família, terceiro romance de Lya Luft, compõe, com As Parceiras e A Asa Esquerda do Anjo, o que alguns críticos consideram a "trilogia da família". Neles são dissecados alguns dos valores que dão sustentáculo a nossa sociedade e são destruídas as falsas aparências que, em detrimento de todos os impulsos de vida e autenticidade, se constroem a partir de uma opressão mutiladora. Criados de forma severa por um pai repressor e violento, Alice, Evelyn e Renato cresceram marcados pela insegurança, submissão, desconfiança, desunião e, acima de tudo, pela falta de amor. Quando o filho de Evelyn morre em um trágicoacidente e ela passa a se comportar de forma estranha, acreditando que o menino ainda está vivo, a família decide se reunir para ajudar a irmã caçula. Mas nada acontece como esperado: o fim de semana que deveria servir para unir transforma-se numa catarse de culpas e segredos, um terrível jogo da verdade no qual os papéis de vítima e algoz se invertem. Neste livro, o leitor encontrará, em uma linguagem sóbria e refinada, os conflitos familiares dramáticos diante de situações extremas que tanto fascinam a autora: incomunicabilidade e amor, solidão, morte, mistério e busca de sentido
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alasca. 17/05/2022

Eu li esse livro como tarefa da escola, mas foi uma leitura relativamente boa, fluiu bem e é bem curtinha. A história é bem agressiva e direta, linguagem fácil de entender (eu confundi os dialogos com pensamento algumas vezes, mas não afetou em nada).
O final, que particularmente é a minha parte favorita dos livros, eu não gostei, esperava algo mais impactante eu diria.
O que marcou esse livro pra mim é que ele é muito estranho, definitivamente o livro mais estranho que eu já li
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Eduardo 19/07/2022

Certamente o pior livro
O pior livro que já li na minha vida. Não existe um único bom motivo para que os livros de Lya Luft sejam considerados razoáveis. Os escritos de Luft me faz refletir que não necessita de talento, basta ter dinheiro para conseguir sucesso literário.
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Anna 09/09/2022

09.09.22
Simplesmente odeio todos os personagens desse livro. Não tem UM q salva (ok a Berta é a exceção).

Não sei se acho o livro genial ou ridículo.
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