O prazer do texto

O prazer do texto Roland Barthes




Resenhas - O Prazer do Texto


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maarcia 14/10/2023

Achei super denso e eu teria que reler pra fazer uma resenha decente, porém o que me chamou mais atenção foi algumas referências a outros teóricos.
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gimafe 29/09/2023

O prazer do texto
'O prazer do texto é esse momento em que meu corpo vai seguir suas próprias ideias -- pois meu corpo não tem as mesmas ideias que eu.' Roland Barthes

Esse livro é mais acadêmico e pode ser considerado muito intelectual. Por diversas vezes me peguei relendo trechos para uma melhor compreensão, além de precisar procurar o significado de algumas palavras no dicionário.

No entanto, ao fim do livro posso dizer que gostei demais dele. Ele fala sobre o que seria o prazer do texto, o efeito do texto no leitor, a função do escritor e do leitor e também como o texto deve ser pra que haja esse prazer.

É um livro curtinho e eu imaginei o autor, que já faleceu em 1980, sentando com sua caneta e seu caderninho e pensando no prazer e na fruição dos textos, desenhando as palavras e vendo cada parágrafo brotando no papel. Ele fala bastante sobre a diferença entre o prazer e a fruição, pois por vezes as definições podem se confundir (confundiu muito a minha cabeça), mas lendo até o fim a gente consegue compreender a diferença que ele enxerga.

Não é um livro que se recomenda para qualquer pessoa, mas para quem é do mundo das letras e literatura e que, assim como eu, se interessa por assuntos assim.
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Romeu Felix 27/05/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
Introdução:
"O Prazer do Texto", escrito por Roland Barthes e publicado em 2006, é uma obra seminal que explora a relação entre o texto e o prazer estético. Neste livro, Barthes analisa o prazer que o texto literário pode proporcionar ao leitor e questiona as formas tradicionais de leitura, abrindo espaço para uma experiência de leitura mais livre, subjetiva e prazerosa.

Resumo do conteúdo:
O livro está estruturado em duas partes principais, nas quais Barthes desenvolve suas ideias sobre o prazer do texto.

Parte I: Texto e prazer
Nesta parte, o autor introduz o conceito de "texto" e explora a relação entre o texto e o prazer. Barthes argumenta que o prazer não reside apenas no conteúdo do texto, mas também na própria linguagem e na forma como o texto é escrito. Ele analisa as diferentes camadas de significado presentes no texto e como essas camadas podem ser desvendadas pelo leitor.

Parte II: Leitura e escrita
Na segunda parte, Barthes reflete sobre as práticas de leitura e escrita. Ele questiona os métodos convencionais de análise literária, que tendem a reduzir o texto a uma série de significados fixos e objetivos. Barthes defende uma leitura mais subjetiva e prazerosa, na qual o leitor possa se envolver emocionalmente com o texto e experimentar diferentes interpretações e ressonâncias.

Conclusão:
"O Prazer do Texto" de Roland Barthes, publicado em 2006, é uma obra que desafia as concepções tradicionais de leitura e análise literária. Com apenas 80 páginas e escrito em português, o livro propõe uma abordagem mais subjetiva e prazerosa da leitura, enfatizando a importância da linguagem, da forma e da experiência estética na apreciação do texto. Barthes nos convida a abandonar a busca por significados fixos e objetivos e a mergulhar no prazer sensual e emocional do texto, explorando suas múltiplas possibilidades interpretativas. Através de sua análise provocativa e sua linguagem envolvente, Barthes nos incentiva a redescobrir o prazer da leitura e a experimentar o texto de maneira mais íntima e pessoal.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Fabricio.Macedo 22/02/2022

De repente, um certo interesse em ler Barthes. Trouxe à memória leituras antigas de Rubem Alves fazendo menção ao professor francês.
Enfim, literatura e teoria literária não são praias que ousei nadar, mergulhar, surfar... Mas sempre vale a leitura. As palavras aguçam interesses e incitam reflexões.
"Estar com quem se ama e pensar em outra coisa: é assim que tenho oseis melhores pensamentos, que eu invento melhor o que é necessário ao meu trabalho." - p. 32
O texto é ou não fonte de prazer!? ?
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Karen Calonaci 30/01/2022

O prazer sensual do texto
O conteúdo do livro, por sua estruturação, assemelha-se a um bloco de anotações. Barthes faz uma análise acerca do "prazer do texto", um prazer sensual tanto para quem lê quanto para quem escreve. Não se precipite considerando que, por ser pequeno, o livro seja de fácil leitura. É um livro denso.
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Paulo Silas 16/12/2021

Tendo como mote de uma aprofundada reflexão o prazer do texto, Roland Barthes registra aqui de forma acadêmica um pouco daquilo que funda, envolve e estabelece o tema, tratando com ênfase do processo de fruição que o texto - o texto em si, não necessariamente em seu processo de escrita ou leitura - enseja. Com uma linguagem difícil e de compreensão complexa - justificada pela multidisciplinaridade que embasa o trato -, a obra exige esforço para que sua leitura venha ser de fato aproveitada.

Barthes defende que a escritura é a prova de que o texto deseja o leitor, definindo a escritura como sendo "a ciência das fruições da linguagem". Para que o texto - enquanto objeto de abordagem do livro - possa ser assim compreendido, de forma plena e no âmbito daquilo que representa, é necessário que seja feita uma leitura atenta e não corrida, pois, conforme aponta o autor, "não devorar, não engolir, mas pastar, aparar com minúcia, redescobrir, para ler esses autores de hoje, o lazer das antigas leituras", a fim de que possa ser o leitor um leitor aristocrático. A forma com a qual Barthes elenca o texto como foco de sua atenção analítica é o texto por si próprio, já que "não existe por trás do texto ninguém ativo (o escritor) e diante dele ninguém passivo (o leitor)", pelo que "não há um sujeito e um objeto". Aqui se nota a presença da conhecida proposta barthesiana da morte do autor enquanto instituição - daí a análise centrada no (e apenas no) texto. Assim, o que se tem como objeto de estudo é o texto, cujo prazer abordado na obra se dá mediante a relação desse com o leitor, o que é feito e um sentido estrutural.

O livro é pequeno, constando com menos de 80 páginas. O teor, porém, como já registrado, é complexo e de difícil compreensão, de modo que se exige uma leitura bastante atenta do leitor para que se possa acompanhar o complicado raciocínio de Barthes. De todo modo, o esforço vale a pena. Para além dos aspectos literários e linguísticos, a influência da psicanálise no pensamento do autor é evidente, cujos conceitos que compõem esse saber aparecem com frequência na obra, como quando por exemplo aduz que "o texto é a linguagem sem o seu imaginário". "O Prazer do Texto" é um livro para ser lido vagarosamente, tal qual o autor propõe a leitura do texto, possibilitando assim, talvez, uma maior compreensão do que nele está dito.
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none 11/12/2021

Socorro, que texto difícil
As referências são as melhores possíveis: Barthes cita os melhores autores e faz uso dos melhores argumentos para tratar do prazer e da fruição do texto, mas o texto dele é enigmático, os termos técnicos, palavras em grego, latim, neologismos, referências à cultura dos povos indígenas americanos (potlatch) e sem nenhuma nota explicativa básica. Aí - com o perdão do trocadilho com o nome da editora - nós ficamos quase sem perspectiva.
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Carla 27/03/2021

Nesse ensaio, Barthes discorre sobre a fruição na leitura e como ela é diferente dos textos de prazer. O que mais me chama atenção é a maneira como ele define a fruição como o erótico que existe entre uma fenda entre a cópia da linguagem e a ruptura
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Garuda 07/07/2020

Serve
para quem é de estudos literários, quem não estiver familiarizado vai sofrer. Primeiro há a flutuação de vocabulário, porque Barthes era um safado; depois, há o contexto das discussões da época. É coisa linda e feia ao mesmo tempo. Também ele dá uma fugidinha de se comprometer com questões políticas que é feio de ver. É isso. Não é o texto mais útil para acadêmicos também, muito impressionista.
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Marcus Oliver 18/05/2020

Profundidade teórica
Havia esquecido de mencionar este livro em minhas leituras e isso foi um dos maiores erros que já fiz, por isso, corrigirei esse erro ao fazer essa resenha.
Já aviso de imediato que é um texto teórico da área de Letras, ou seja, será uma difícil leitura para pessoas que não tem contato constantes com teóricos da área de Letras. Mas a leitura ainda pode ser prolífica para um leitor comum ao abrir os horizontes sobre um ponto muito subjetivo que é como temos um ?gozo? na leitura, sim utilizo a palavra gozo ao invés de prazer, porque gozo oferece muito mais amplitude sobre o que a obra quer dizer.
O prazer do texto ocorre muito com o que comumente chamamos de orgasmo intelectual ao ler um livro, é aquele prazer ou gozo que temos ao ler alguma obra que nos estimula de tal maneira que não a esqueceremos tão cedo.
A leitura de Roland Barthes é cansativa, mas não numa ideia pejorativa, mas por conta que ela exige todo o seu esforço mental, mesmo com uma linguagem simples. O autor consegue extrair do leitor o máximo de sua cognição e o deixa cansado após a leitura de algumas páginas e para mim isso é fantástico, pois sinto que utilizei todo meu intelecto nesta leitura.
Com certeza é um livro que relerei no futuro.
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Desirre2 20/01/2019

Fruição.
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Adriana Scarpin 30/03/2018

Que livro delicioso! Com uma escrita descomplicada e de fácil compreensão - li numa sentada, Barthes vai alinhavando psicanálise e o papel dialético do escritor/leitor em seu prazer dual. Meu único porém quanto a esta edição é que o tradutor preferiu traduzir jouissance como fruição e não como gozo, este que seria mais pertinente ao conteúdo da obra que busca dialogar com a psicanálise.
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Tauana Mariana 30/10/2011

O prazer do texto.
Barthes que me perdoe, mas o seu "prazer do texto" foi um dos livros mais complicados que já li. Talvez eu não estivesse preparada para as suas explanações, talvez mais tarde, eu o compreenda melhor. Mesmo assim o livro vale a leitura, afinal, Barthes é Barthes.
Para Barthes (2010, p.11) o livro deve demonstrar que me deseja, e este desejo me é transmitido pela "escritura, isto é, pela ciência das fruições da linguagem, seu kama-sutra". O texto de prazer, para Barthes (2010, p. 20) é "aquele que contenta, enche, dá euforia, aquele que vem da cultura, não rompe com ela". Este texto do prazer "seria irredutível a seu funcionamento gramatical (fenotextual), como o prazer do corpo é irredutível à necessidade fisiológica. O prazer do texto é esse momento em que meu corpo vai seguir suas próprias ideias - pois meu corpo não tem as mesmas ideias que eu" (BARTHES, 2010, p. 24).
De acordo com Barthes (2010, p. 42) "o texto é a linguagem sem o seu imaginário, é o que falta à ciência da linguagem para que seja manifestada sua importância geral". Barthes (2010, p. 62) nota que "o prazer do texto pode definir-se por uma prática: lugar e tempo de leitura". O autor também argumenta que nada garante que um texto vai me proporcionar prazer duas vezes. Pois a segunda vez que irei lê-lo eu já serei outra pessoa, com outras ideias, outras vivências, e assim, o texto não fará o mesmo sentido que um dia já fez. Para Barthes (2010, p. 77) "o prazer do texto é isto: o valor passado ao valor suntuoso de significante".
Este é um pequeno resumo, porém o livro é pequeno e vale a pena dar uma olhada no restante das explanações que constam nele. Porque afinal, ler e saber é sempre um prazer.
voeudesilence 26/10/2014minha estante
Realmente, eu também encontrei essa dificuldade. É um ótimo livro, a comparação do escritor que explora os fatos através da escrita com a criança que explora o corpo de sua mãe é genial. Porém, o livro parece ter sido escrito dentro e para o universo particular de Barthes.
Eu acredito que seja um daqueles livros que só quem estuda na área vá entender melhor... Pelo menos é o que parece.


Douglas 19/10/2020minha estante
Ótima resenha


Daniel 26/11/2021minha estante
Eu estou achando uma leitura bem difícil e ruim. Nada prazerosa.




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