LJA - Involução

LJA - Involução Dan Abnett
Andy Lanning




Resenhas - LJA - Involução


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z..... 23/03/2017

É cada HQ maluca que a Mythos publicou a partir do ano 2000. Algumas são muito toscas e vou tentando ler as que encontro, principalmente se fizerem parte da série Elseworlds (Túnel do Tempo) por pura diversão.

"LJA: Involução" não está nessa coleção, mas poderia fazer parte. Vemos um regresso primitivo que afeta os integrantes da Liga, estimulado pelo xamanismo de um sujeito sinistro controlado por misteriosa entidade. A história parece mal contada nas resoluções e o que se deseja enfatizar é o atavismo dos heróis sendo superado por nobres ideais. É como se um senso comum de justiça racional tirasse o homem da condição de selvagem.

Na real, li pela bizarrice mesmo, pois queria ver em que pé o tal primitivismo dos heróis ia chegar. Em linhas gerais, Aquaman torna-se um aquamonstro, Mulher-Maravilha vai se desmanchando em barro (manja quem conhece origens no universo DC Comics), Batman, Flash e Lanterna viram neandertais (sem perder algumas de suas peculiaridades), Barda torna-se uma menina medrosa (KKKK! muito simples a razão, ela vem de planeta onde os habitantes são metidos a deuses e esse seria seu primitivismo), Ajax não consegue controlar sua capacidade de transformação e vira uma massa disforme, Superman surge como uma besta humanoide que mais parece uma involução do Hulk e o poderoso querubim, que nem lembro o nome (Anzuriel?), torna-se um anjinho naquela idealização de cupido fofinho (coisa mais besta de se escrever...). Na resolução, aquilo que falei de mal contado: o espírito da Mulher-Maravilha vai aparecendo a cada um e tirando dessa condição ao instigar-lhes a justiça e racionalismo com o seu famigerado laço.
E segue por aí até o desfecho, que para mim é o menos importante diante dos fatos relacionados especificamente à involução da Liga.

Ah! Que cena antologicamente surreal o momento em que os heróis em involução cercam o maior detetive do mundo, esperando uma solução, e o brilhante Batman, ao puxar um papel com anotações importantes e uma cara bizarra, declara que não sabe mais ler.

É tosca, ruim, sem graça e bem fraquinha, mas gosto dessas esquisitices.
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