Ceile.Dutra 23/05/2012Resenha retirada do meu blog - www.estejali.comEspera é o segundo livro da trilogia Os Lobos de Mercy Falls – continuação de Calafrio. Não posso assegurar que esta resenha não tenha spoilers do primeiro livro.
Depois da tortuosa e desesperadora busca pela cura, Sam conseguiu se tornar humano e parecia tudo estar bem. Agora o frio não é mais inimigo do casal, apesar de Sam ainda ficar inseguro, mas só por falta de costume. Grace então começa a ter constantes dores de cabeça e apresentar sinais de uma doença que ela prefere ignorar, assim como Sam que, solícito como só ele, atende aos pedidos dela e também ignora o que está cada vez mais óbvio.
“Essa é a história de um garoto que costumava ser um lobo e de uma garota que estava se tornando um”.
Neste volume, temos dois novos narradores: Isabel e Cole. Depois de perder seu irmão na tentativa frustrada de curá-lo, a patricinha dá espaço a uma Isabel um pouco diferente da que conhecemos em Calafrio. Já Cole é um personagem novo e foi transformado por Beck por vontade própria. Ex-vocalista de uma banda, não levava a vida da maneira mais saudável do mundo. Com a piora de Grace, Cole acaba se tornando muito importante em todo o desenvolvimento do livro, mostrando que por trás da aparência e jeito de bad-boy, existe um cara muito (mas muito mesmo) melhor. Ai, Cole ♥.
Sam e Grace continuam com o tom melancólico e poético, mas muito mais inseguros, pois o tempo (desta vez não a temperatura, mas o passar dos dias mesmo) torna-se inimigo do casal.
"Nunca imaginei que houvesse tantas formas diferentes de dizer adeus."
Se não bastassem os problemas de saúde e com o pai de Isabel, agora os pais de Grace também tornam-se a pedra no sapato. Se no primeiro livro eles foram totalmente irresponsáveis, nada preocupados com a filha, neste livro, chegam a proibir o romance.
Vocês podem ver um pouco do meu amor por Lobos de Mercy Falls na resenha de Calafrio e, como esperado, Calafrio não decepcionou. Trouxe de volta toda a melancolia, poesia, sentimentalismo e neve rs apresentado no primeiro livro. A adição de dois novos narradores foi fundamental para manter o ritmo gostoso e até agonizante da leitura. Cole é um caso à parte, Meu Deus, impossível não se apaixonar.
Maggie nos deixa ansiosos e temerosos pelas próximas páginas, trazendo sempre uma boa justificativa, um bom desenvolvimento. E uma agonia insuportável pelo próximo volume.