Duas Mulheres

Duas Mulheres Martina Cole




Resenhas - Duas Mulheres


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Giovanna383 16/05/2023

Esse não é um livro fácil
Esse não é um livro fácil de ler. Martins cole trás uma realidade intensa e difícil com aquele típico clima inglês de mistério policial e charutos caros, ao mesmo tempo, personagens infelizes e muito bem construídas que nos deixam impotentes.
Um livro bom, uma escrita pesada e uma leitura pior ainda.
Leiam.
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Daiany 19/01/2023

Um título carregado de violência e superação
Ainda chocada com essa leitura! O desenvolvimento dos personagens é uma experiência que vale muito a pena acompanhar. Esse livro tem a capacidade de estourar nossa bolha pessoal e nos fazer entender uma realidade nada confortável que existe por aí.
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Simone de Cássia 04/03/2021

“Há que endurecer, mas sem perder a ternura, jamais”
Eu já havia lido esse livro há 10 anos (achei a notinha da compra dentro do livro.. rs rs) e lembro que fiquei estarrecida, revoltada, angustiada com a história. Me marcou tanto que resolvi reler agora e claro, dez anos mais madura, minha visão deu uma "requintada". Percebi razões, necessidades, impedimentos, padrões, uma série de sentimentos que antes não havia visto, apesar de que o todo da história continua o mesmo. Dessa vez, inclusive, me atinei para o fato de que o título não está lá muito adequado. Susan é "A" mulher, e não precisaria de nenhuma outra pra ser destaque. Mesmo porque, a "outra" a que a capa se refere chega a ser insignificante a meu ver. Enfim, ótimo livro que retrata a realidade. Assim, direto: realidade dura, triste, degradante. Universo feminino em rota de colisão direta com a brutalidade. E no final, Susan, "A" mulher, uma boa ilustração para a famosa frase atribuída a Che Guevara: "hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás”. Simples assim.

Riva 04/03/2021minha estante
Saiu da fase de livros 3 estrelas!!!!!!!!!




Santana 20/05/2020

Violência
Um bom livro , fala sobre violência feminina , sobre valorização do ser humano , amor próprio
Recomendo
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Cherry 01/05/2019

O que leva uma esposa a matar o seu marido?
Cara, fiquei completamente absorta na narrativa dessa obra. Nunca havia lido nenhum livro da Martina, mas olha...Estou aqui sem ter palavras para descrever o que eu senti e estou sentindo agora que terminei de ler.

Susan cresceu em meio a desgraça, em uma Londres pobre e infeliz. Filha de uma prostituta e um cobrador de dívidas de agiotas, nunca soube o que era realmente o respeito e o amor.
Abandonada e negligenciada por June, sua mãe, Susan se viu a mercê da carência de Joey, seu pai, que percebeu que as suas filhas estavam se tornando mulheres e que logo chamaria atenção dos homens. Principalmente Susan, que ele fazia questão de lembrar que não era bonita, mas possuía seios atraentes.
Aos 13 anos, ela conhece Barry e se apaixonara perdidamente, até que ele começa a se aproveitar desse sentimento e a explorar como o pai fazia.
Com o tempo Susan engravida e vendo que seu marido se tornou a extensão de seu pai: um espancador, bêbado e traidor, chegamos ao estopim do livro.
Susan mata Barry com 152 marteladas na cabeça. Não sobra nada inteiro para contar a história, pois ela se recusa terminantemente a se defender e dizia que faria novamente.

Esse livro mexeu muito comigo. Há descrições dos espancamentos e das violências sexuais nesse livro que realmente me deixaram chateada de ler e acreditar que não se restringe em meio a ficção, que ao nosso redor existem muitas Susans presas por terem se defendidos de abusadores que dividiam o mesmo teto que elas.
Só achei que a leitura se tornou arrastada. Ok, conhecemos basicamente a vida inteira da protagonista até quase as últimas páginas no livro, com personagens bem construídos e amarrados no enredo, porém senti uma enrolação no final, uma insistência em continuar uma história que poderia ter sido finalizada em menos de 616 páginas.
Mas o importante é se ater que: a narrativa é bem construída, os personagens são muio bem explorados e costurados durante toda a leitura, que aliás discorre de maneira bem gostosa, você consegue sentir os sentimentos dos personagens. É uma obra que trás questionamentos sociais, o papel da mulher na sociedade, da justiça falha, da falta de empatia das pessoas que viam situações atrozes acontecendo e achavam que era uma normalidade da pobreza. Enfim... terminei indignada, chateada, feliz e emocionada com o desfecho. Além de surpresa com os últimos acontecimentos que valem muito ter lido esse livro até a última página.

site: http://laisfranco.blogspot.com.br/
SMB 24/02/2020minha estante
Acredito que vai amar o outro livro da autora publicado no Brasil... também é super empolgante é é no mesmo gênero....




Michael 06/02/2018

Um ótimo livro para quem gosta de sofrer.
Falando bem a grosso modo, o livro tem pouca história por ser repetitivo. Explico. Sem dar spoliers, o livro fica boa parte (360 páginas [mais da metade]) relatando sobre a vida adulta da mãe de Susan , June, sua família e da vida da personagem principal, da tenra idade à vida adulta, até chegar à razão pela qual a mesma foi presa. Na própria contracapa já explica que Susan foi presa e qual crime cometera, logo, não se trata de spoiler, até porque, o livro começa com ela indo para a prisão.

A história da mãe se repete na história da sua filha. O gosto é pessoal, mas eu não gostei muito do livro porque tenho a impressão de que a autora gostou tanto da personagem principal, Susan, que se preocupou em demasia em contar sua história, que é repetitiva e infeliz.

O ponto forte é que faz com que o leitor sofra junto com Susan e torça por ela, mas usar mais da metade do livro somente para isso é exagero. Muitas situações se repetem e fazem do livro um tanto tedioso. É onde o livro dá uma "embarrigada".

A Autora tem uma escrita bem fluída, é muito agradável aos olhos, o que nos ajuda a ler quando a trama fica tediosa e repetitiva.

Como filme funcionaria bastante, mas como um livro fica um tanto quanto tedioso por causa das situações repetitivas.

Neste breve texto eu disse várias vezes que o livro é repetitivo, isto só para terem uma ideia do quanto é chato ficar lendo a mesma coisa várias vezes.

Pensei em largar o livro várias vezes, mas não sou desses, rsrsr. Terminei o livro na esperança de haver algum final que não fosse tão florido e dei com os burros n´água.

Abaixo deixarei em separado uma resenha com spoilers.

Se não quiser spoilers, não continue a leitura.


Bem, vamos lá.
Esta parte funciona mais como um alerta do que qualquer outra coisa.

O livro começa com a personagem principal entrando na prisão com uma carapuça sombria que instiga bastante o leitor. Isso não se perpetua no livro, é só para instigar o leitor mesmo.

Em seguida, o livro mostra que a mãe de Susan, June, casou-se com um canalha e daí vieram duas meninas (que não são as Duas Mulheres do título).

Tudo o que a mãe da personagem sofre com o marido enquanto o livro narra a infância e pré-adolescência de Susan, esta passa a sofrer com o pai na adolescência e, na vida adulta, com seu marido, Barry.

Casada com Barry ela sofre espancamentos, estupros, engravida seis vezes e aborta duas vezes por causa das surras.

Quando a sua filha mais velha, Wendy, se torna adolescente, Barry tenta abusar da filha, ou seja, tenta perpetuar o que June (mãe de Susan) sofrera com o marido, o que Susan sofria com o pai e depois o marido. Neste momento Susan dá um basta e mata o marido.

Daí em diante o livro melhora um pouquinho, mas não cria grandes expectativas. As coisas se desenrolam com facilidade.

Na verdade, Susan havia estraçalhado a cabeça do marido após sua filha tê-lo matado. Ela se acusa para livrar a filha. No decorrer da trama ela acaba sendo solta por uma advogada de grande influência com a comunidade feminista, que tomou conhecimento da causa de Susan por causa de Roselle, amante de Barry. Sim, a amante do marido de Susan torna-se sua melhor amiga.

Ok, mas não diz como e porque Susan foi inocentada, pois se ela dissesse que não havia matado o marido, por já estar morto, ela incriminaria sua filha que, nos Estados Unidos, já tinha idade suficiente para ser presa por homicídio, mas nada disso ocorre. Ela simplesmente é absolvida por tudo o que sofrera com o marido e todos acabam felizes para sempre.

A alegação que a absolveu foi que o crime cometido ocorreu em razão de a mesma ter sofrido anos de abuso do marido. Ninguém pensou em divórcio, minha gente? O cara nem queria mais nada.

Outro ponto que fica difícil de engolir é o nome do livro. A sinopse que vem no livro nos remete à Susan e sua amiga de cela, Matilda, porém, esta personagem pouco aparece na história se for levar em consideração que a autora se preocupou em destrinchar a história de Susan em 320 páginas (mais da metade do livro) e a história de Matilda ficou com apenas alguns parágrafos. Não dá para ter um apego por Matilda, assim como temos por Susan. Nem chega perto.

Talvez seja até um erro editorial esta sinopse que está no livro, não posso afirmar, mas achei muito mais interessante a relação entre mãe e filha (Susan e Wendy) e bem mais interessante ainda a amizade entre Susan e a amante do seu marido, Roselle. Uma relação que era para ser áspera se demonstra uma amizade sincera, levando em consideração um bem maior, a união feminina.

Este ponto eu achei essencial na história, pois é muito difícil imaginar que uma mulher, presa por ter matado o marido, seja absolvida por contar com a ajuda da amante do falecido.
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nelson.pontes.9 19/02/2016

EXCELENTE!!!!
Desde do início do livro vc torce, sofre, se angústia, se emociona e fica desesperadamente esperando pelo final feliz de Susan Daslton, pois é uma personagem que te cativa já nas primeiras páginas, vc se pega amaldiçoando aqueles que a tratam mal, fica apreensivo toda vez que ela responde ao marido (ficava no meu interior "fica quieta menina, vc vai levar uma surra") e não vê a hora dela dar a volta por cima, isso faz com que vc devore o livro, a cada pausa que dava na leitura ficava pensando o que acontecerá com a pobre Susan nas próximas páginas, em fim um livro que te prende do início ao fim com facilidade. Susan, uma mulher sofrida que ama os filhos acima de tudo, humilhada, maltratada, violentada, sem paz desde a infância até o casamento, mas que conquista a simpatia logo de cara não só do leitor como de inúmeros personagens no livro. O mais assustador é saber que apesar de ser apenas ficção existem muitas Susan Daslton na vida real...
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Jessé 21/01/2016

Adorei
Livro muito bom, com uma historia muito bem construida,personagens muito carismaticos, e uma historia, muito melancolica e triste. Apesar de ser uma leitura longa, ela nao te cansa em nenhum momento, cada vez mais vc quer saber o que vai acontecer com a personagem principal.
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Ronaldo 06/03/2015

O título, a capa e a sinopse enganam um pouco. A impressão que se tem é a de se tratar de um livro sobre a amizade entre duas presidiárias, mas não é bem isso. Susan e Marty na verdade se estranham desde que se conhecem e essa situação só piora. Também não se trata de uma grande rivalidade a ponto de justificar o título. Na verdade Marty não tem quase função no livro. Já Susan, domina a história e é uma das heroínas mais inusitadas que já conheci. Uma mulher que não prima pela beleza, é feia e gorda e seus únicos atrativos são os belos seios. E é exatamente isso o que ela representa para Barry, seu
namorado. Um par de seios e o ingresso para um mundo em que ele deseja entrar. O mundo da marginalidade, onde o pai da garota é uma celebridade. Há muita violência doméstica, muito ódio, desamor e gente oportunista por todos os lados. É uma
leitura pesada, que chega a ser angustiante em alguns pontos. Torna-se um tanto repetitiva com os constantes espancamentos que Susan sofre de Barry e (não é spoiler, está na sinopse), quando ela é presa pelo seu assassinato, a trama perde o ritmo, mas não se torna desinteressante. Surgem mais personagens e ocorrem muitos desdobramentos. É uma história que mostra a realidade crua, mas que nos brinda com um final que, para mim, foi redentor.
Claudia Cordeiro 06/03/2015minha estante
Gostei desse livro.


Ronaldo 06/03/2015minha estante
É muito bom mesmo, só que deveria ter um outro título.


Claudia Cordeiro 06/03/2015minha estante
Com certeza!




Jane Ávila 16/07/2014

Achei super tenso esse livro,dramático,leitura que mexe com seu emocional,em alguns momentos da leitura tire que parar,refletir se iria continuar,me coloquei em vários momentos no lugar da personagem principal.
Momentos lindos e de um amor deslumbrante maternal,Susan é e foi uma mulher de verdade,corajosa,guerreira,amorosa,submisa e sábia como toda mulher tem que ser nas adversidades da vida.
Recomendo apena para pessoas corajosas,que tenha estomago forte.Pois é um livro forte que conta sobre fatos que acontece infelizmente no dia a dia de muita gente,que as vezes não conhecemos,mas estão por ai nesse mundo de meu Deus,e passa, por tudo isso e as vezes até em situações piores.
Apesar que eu acho que pior do que a vida de Susan não poderia ficar.
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Virgílio César 14/06/2013

Excelente, mas um pouco longo
O livro é muito bom e a leitura é muito agradável. O maior problema é que o livro é longo e a trama torna-se repetitiva e cansativa algumas vezes. Se tivesse 150 página a menos daria nota máxima com certeza.

O curioso é que este livro foi adaptado para o teatro. Não consigo imaginar uma peça com esta história. Quem já leu o livro vai concordar.
nelson.pontes.9 19/02/2016minha estante
Realmente fera, difícil imaginar, a adaptação deve ficar bem distante da trama do livro!




Eurico 29/04/2012

Martina Cole é o Harold Robins de saia. Temas polêmicos, fraquesas pessoas, crua nas narrativas e não economiza palavrões. Leitura fluente.
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