Camille 22/12/2012http://revistainnovative.com/sendo-nikkiEmerson não tem outra opção a não ser continuar a vida não só no corpo de Nikki, mas sendo ela também. Felizmente, agora ela está mais preparada para a tarefa e está conseguindo lidar melhor com o fato de ser uma modelo muito famosa.
Assim, entre uma sessão de fotos e outra ela se vê estudando para as provas finais, vivendo com sua melhor amiga Lulu (que continua achando que tudo é explicado pela transferência espiritual) e, claro, tentando fazer Christopher entender que ela não é quem aparenta ser - literalmente.
Se por um lado ela tem que controlar o corpo facilmente manipulável de Nikki, com toda a questão de que um beijo a faz sentir arrepios, por outro ela compreende que nenhuma das reações consegue mudar o que ela sente por seu (ex?) melhor amigo. Por amor de verdade vale a pena lutar, certo?
Em Sendo Nikki, Meg faz todos os leitores embarcarem numa leitura ininterrupta. Li os dois livros em um dia e meio, para infelizmente não ter o terceiro ("Na Passarela") em mãos, o que certamente não é uma boa ideia depois do final que a Meg escreve.
Com muito mais aventura e um bom humor melhorado, o segundo livro acaba sendo melhor que o primeiro - mesmo com aquele fim, que vai fazer suas mãos tremerem. Uma leitura agradável, que nos conquista a cada surpresa. Afinal, quem anda enviando e-mails usando o nome de Nikki, e colocando Emerson em situações cada vez mais constrangedoras?
Há uma evolução nos personagens, que não só demonstram quem são por falas, mas também por atitudes que tiram frases aleatórias de nossas bocas. A série classificada para crianças tem um ar que conquista qualquer fã da autora, ainda que não seja excelente e fenomenal. Todavia, é claro, estamos falando de Meg Cabot e, sinceramente, quem resiste?