Nunca me Esqueças

Nunca me Esqueças Lesley Pearse




Resenhas - Nunca me Esqueças


10 encontrados | exibindo 1 a 10


gisela.borges.1 31/12/2023

Óptimo livro.
Aborda a colonização da Austrália e as condições dos prisioneiros exilados.
Mostra o despertar do instinto selvagem quando as condições se tornam desfavoráveis à sobrevivência.
Tem ainda a benesse de ter apoio num caso rea
Carolina909 31/12/2023minha estante
Sua resenha me fez colocar o livro na lista do próximo ano. Obrigada




Cavada 10/11/2023

"O sofrimento é algo que devemos procurar evitar."
Foi um livro que mexeu rapidamente comigo. Parece que tinha sentido o que a personagem, Mary estaria a sentir na sua pele.

Alguns trechos...

?? Pág 106. ? "Creio que o amor nasce quando duas pessoas estão completamente em sintonia uma com a outra. ? Acho que muitas pessoas confundem o desejo carnal com o amor. São duas coisas muito diferentes."

?? Pág 229. "Uma batalha ganha-se pela estratégia e não pela superioridade de forças."

?? Pág 364. "Em terra de cegos, quem tem um olho é rei."

?? Pág 364. "Acho que perdi foi a fé em mim mesma."

?? Pág 380. "De que servia ter pressa quando se estendia à sua frente um dia longo e vazio?"
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Thamirys 17/02/2022

Estou aqui buscando palavras para tentar descrever o que foi essa leitura para e mim e simplesmente não consigo encontrar. Não consigo encontrar porque tudo que eu utilizasse como forma de expressar minhas sensações e opiniões ainda seria pouco para a intensidade dessa história.

?Nunca Me Esqueças? é um romance histórico, que relata um período da vida de Mary Broad, uma inglesa que ficou famosa após de ter cometido um roubo e a seguir ser deportada para Austrália. Depois desse acontecimento, tudo que você pensa conhecer sobre a palavra sofrimento é posto à prova diante das atrocidades que Mary e os demais prisioneiros sofrem. É uma história muito dolorosa e triste, que a autora descreve em um tom muito real (isso foi o que mais gostei).

Eu juro que não tinha expectativas nenhuma nesse livro, mas ao decorrer dessas páginas eu me vi tão emocionada, tão envolvida que até deu uma melancolia ao terminar.
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Andreia.Amaro 30/09/2021

esplendido
um dos livros mais emocionantes que li. chorei imenso pois senti a personagem quase como se fosse eu a viver aquelas experiencias. é impressionante mesmo.
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Bia 03/08/2021

Dos melhores livros que já li
A história de uma guerreira que foi deportada após ter cometido um roubo e passou fome, miséria, falta de saúde e desumanidade. Mary lutou com todas as suas forças para que ela e os seus amigos conseguissem sobreviver àquela crueldade. Uma história que me deixou em lagrimas e com raiva por tudo o que esta mulher teve que aguentar! 5 estrelas!
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Julia.Margarida 23/04/2020

Uma história maravilhosa de uma mulher cheia de garra e força de vontade.
Um livro cativante mas também chocante para os mais sensíveis!
Livro que vale realmente a pena ler!
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Mad28 09/12/2017

4/5*

Decidi ler um livro da Lesley Pearse na esperança de que fosse mais um daqueles romances fofos e seguros de que toda a gente fala. No entanto, e sem eu saber, escolhi exatamente um dos poucos livros dela que não o é. Pelo contrário, é uma das histórias mais violentas com que já me deparei.
Nunca Me Esqueças é o título da história verídica de Mary Broad, uma mulher condenada por roubo à deportação para a Austrália naquele que era um projeto de reintegração criado pela Inglaterra para povoar esta zona. Mary ficou conhecida por ter sido a primeira mulher a organizar e participar numa fuga bem sucedida da colónia penal em que se encontrava, fuga essa composta por ela, os seus dois filhos pequenos, o marido e mais sete homens, sendo que eles conseguiram viajar por cerca de 5000 km num barco à vela em mar aberto. Este livro acompanha a protagonista desde que sai de casa dos pais, até ao momento do roubo, a viagem violenta no barco, o terror na Austrália e a fuga complicada, entre muitos outros problemas que surgiram pelo caminho.
Depois de ler esta história, fiquei automaticamente com vontade de saber até que ponto era verdadeira, uma vez que nunca tinha ouvido nada sobre a mesma, e fiquei surpreendida ao perceber que é, de facto, na sua maioria, verídica, o que me deixou a sentir que este livro e a história dela não têm o protagonismo que deviam tendo em conta que foi algo tão excecional e da qual ninguém ouve falar.
O título original deste livro é Remember Me, que eu achei que podia ser traduzido de uma forma melhor, mais não seja para não dar a esta história um ar tão de romance.
A princípio eu custei realmente a entrar na história, não percebia certas ações, não era o que eu esperava e não tinha grande interesse. No entanto, com o passar das páginas, eu realmente envolvi-me nesta história e sofria com as personagens. Terminei o livro com vontade de chorar, o trabalho que a autora fez foi muito bom, as suas descrições e a forma como escreveu conseguem tocar até a mais fria das pessoas. É um livro bom sim, mas também é um livro que nunca mais quero ler na minha vida: a violência do livro e, pior, saber que os acontecimentos na base da ação são verdade, criam uma dor no coração de tal forma que nos acompanha ainda enquanto lemos as notas finais da autora.
(Atenção que isto pode ser considerado spoilers, apesar de o que vou referir ser histórico) O final do livro só ajudou na minha dor. A história termina de forma aberta, já que a partir daí não há mais registos sobre o que aconteceu com a Mary Broad. Como a própria autora diz nas suas notas finais, é possível que ela não se tenha resignado a uma vida pacata e tenha feito ainda grandes coisas na vida, mas nós não sabemos, e isso ainda é o pior, passei mais de 400 páginas a ligar-me a uma personagem, a sofrer com ela e a torcer por ela. E terminei assim, não se sabe o ano em que morreu ou sequer o país, e é essa incerteza, por uma pessoa/personagem a quem me afeiçoei, que aperta ainda mais o coração. Concluo a dizer que este é o problema de histórias verídicas: não temos o final feliz ou o final em fechado, temos a incerteza que provavelmente me vai acompanhar para sempre, só espero que tudo lhe tenha corrido bem e que, finalmente, Deus, ou quem quer que nos governe, tenha aberto os olhos para esta fantástica mulher e mãe de quem a história nunca se devia de esquecer.
Acho que nem preciso de dizer que recomendo. Boas leituras.

site: http://presa-nas-palavras.blogspot.pt/2017/11/nunca-me-esquecasremember-me-opiniao.html
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Rosa 23/04/2014

A luta pela vida
Inicialmente, quando estava para ler este livro, fiquei um pouco apreensiva, porque começa com uma descrição histórica, e pensei que não iria gostar, mas como não sou de desistir, leio sempre os livros do princípio ao fim, continuei e ADOREI.
Esta história não podia ser mais comovente, nela estão contidas várias lições de vida, o facto de se lutar por aquilo que se quer, por uma vida melhor, está quase sempre presente ao longo do decorrer da história. Depois temos o facto de que é a medida que a vida passa que vamos aprendendo, que os verdadeiros amigos são aqueles que lutam por nós, e que mesmo apesar de alguns problemas não nos abandonam, que arriscam o seu conforto para melhorar o nosso, ..., o facto de a maternidade mudar a vida de uma jovem que até lá considerava que ser mãe era estar presa em casa, era perder parte da sua vida.
O que Mary descobriu é que a perda dos filhos foi como perder o sentido da sua vida.
Mary utilizava a sua inteligência, audácia e perspicácia, para conseguir sobreviver, quase desde o princípio da história, esse era o seu grande objetivo, a sua sobrevivência, depois passou para a sua sobrevivência a dos seus filhos e também dos seus companheiros de "viagem".
Não sei se realmente as características descritas no livro sobre a Mary, são reais ou foram uma das criações de Lesley, mas é de louvar. Quantas pessoas conhecemos que apesar de terem problemas considerem ajudar os outros, que estejam preocupadas com o ambiente, justiça, condições que rodeiam os mais necessitados, o porquê de eles estarem ali? Will apesar de em parte ter traído a sua confiança, e de ser, em parte, o causador da morte do seu filho, ela cuidou dele como cuidou até aquele momento, apesar de saber que ele morreria não foi capaz de o abandonar, e quando ele dormia ajudava a melhorar as condições daquele local nauseabundo e os outros doentes.
Mary, a meu ver, é um exemplo a seguir!!!
Falando agora numa perspetiva evolutiva, sabemos que estamos sempre a evoluir, que agora as prisões já não são como nos foram descritas, aliás, durante a história, em 9 anos, é visível uma grande evolução, e principalmente, tiramos a conclusão, que quem tem dinheiro ou conhecimentos consegue sempre melhores condições do que outros.
A mim assustou-me bastante, a forma como as mulheres eram tratadas nas prisões, eram constantemente violadas, tentei imaginar-me no local onde Mary estava e ouvir os gritos de desespero, dor, dessas mulheres, e horrorizou-me bastante.
Aconselho vivamente este livro para toda a gente, principalmente, as que gostam de histórias verídicas.
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AnaCatarina 23/10/2010

Aqui estão algumas liçoes de vida, que eu gosto de acreditar que todos nós podemos retirar. Ler sobre as lições de vida de outros não é o mesmo que as viver mas penso que pensaremos duas vezes antes de cometer esses erros porque já temos um exemplo do que poderá acontecer, esse é o beneficio que encontro nas histórias de outros. Claro que os tempos mudaram, a sociedade felizmente evoluiu e já ninguém é executado por um roubo, mas nem tudo muda tem sempre alguma coisa que podemos retirar destas historias e nunca esquecer que não são ficção e que o passado se poderá sempre repetir, se pensarmos em alguns paises infelizmente algumas das condiçoes retratadas se repetem.

Mas indo ao que interessa este livro é um bom exemplo de até onde iríamos nós por amor. É uma historia de sobrevivência que me mostrou o que certas situações na nossa vida nos obrigam a fazer e o que somos capazes para chegarmos ao dia seguinte. E tudo se tornou ainda mais impressionante quando descobri que de facto a personagem é verídica. Penso muitas vezes o que terá acontecido com ela, será que um dia voltou a ser feliz?
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Andrea Hirano 24/09/2010

Esse livro precisa ser lido com muita calma. Uma história de superação de limites. O que Mary Broad passou é inacreditável. Qdo li a sinopse desse livro, não imaginei que fosse tão forte e tão cheio de lição de vida. Quem passa por tudo que Mary Broad passou merece ter um final feliz. Mas fico me perguntando o que será que aconteceu por fim??? Será que ela conseguiu algum momento de felicidade novamente??? Um história verídica, baseada em diários de alguns participantes. É muito compensador chegar ao final da leitura de um livro e ficar pensando o quanto aprendemos ao longo do desenrolar da história.
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