Justiça Secreta

Justiça Secreta Jack Higgins




Resenhas - Justiça Secreta


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Sergio Carmach 06/07/2011

Jack Higgins, James Graham, Martin Fallon e Hugh Marlowe nada mais são que pseudônimos de um escritor britânico oitentão chamado Harry Patterson, autor de dezenas de romances cheios de ação.

Em Justiça Secreta, de Higgins, a história se inicia em uma noite nova-iorquina escura e gelada, ocasião em que o presidente americano prepara-se para jantar com um velho conhecido. Ao mesmo tempo, alguém armado com seu fuzil AK está de tocaia para atirar contra o homem mais poderoso do planeta. Blake Johnson, importante agente secreto do governo, consegue impedir o atentado. Mas essa ação terrorista aparentemente isolada esconde algo muito maior, que põe em perigo a paz mundial. Em parceria com um herói da Inteligência Britânica – Sean Dillon, oriundo de outros romances de Higgins – Blake precisa trabalhar para identificar os integrantes dessa organização criminosa.

Assim como a sinopse acima, a narrativa do autor é bastante simples, na forma e no conteúdo. Ninguém encontrará dificuldades para compreender a estória ou para definir quem é mocinho ou bandido. O livro soará ainda mais natural para os aficionados por filmes de ação, pois tudo o que estes nos apresentam pode ser encontrado no texto de Higgins. E isso vale para os aspectos positivos e negativos. Os positivos, claro, são o ritmo ágil, as intrigas internacionais e todos aqueles ingredientes típicos desse estilo de estória. Os pontos negativos só incomodam as pessoas que cismam em usar o cérebro ao assistirem, por exemplo, às aventuras de 007. Bem, estou falando das situações inverossímeis, do herói safo além da conta, do desfecho óbvio e coisas do gênero. No Skoob, ninguém avaliou Justiça Secreta com 5 estrelas, indicando que o livro deve ter mesmo um público bem específico.

Epa! O que ele faz aqui??
Cito a interessante participação do presidente russo, Vladimir Putin, como aliado do personagem Josef Belov, bilionário ligado à Al-Qaeda. O diálogo a seguir foi retirado do livro (pág. 75):
“– Josef – disse Putin –, não sei o que você anda aprontando e não quero saber. Você é útil ao Estado. Seus bilhões e sua importância para a indústria do petróleo desde o Iraque até o sul da Arábia dizem tudo. No entanto, ninguém é indispensável, de modo que eu o aconselho a ser discreto.
– Claro, senhor presidente.”

Mais em
http://sergiocarmach.blogspot.com/2011/07/resenha-justica-secreta.html
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