Canções da Inocência e Canções da Experiência

Canções da Inocência e Canções da Experiência William Blake




Resenhas - Canções da Inocência e Canções da Experiência


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Lynnë 09/05/2013

Ler essa edição bilíngue com os poemas completos só reforçou minha paixão por William Blake e como eu quero me dedicar e fazer uma boa monografia sobre esse poeta único e cheio de diversidades.

Os poemas são cheios de críticas sociais que ainda nos são pertinentes apesar de toda essa passagem de tempo. Um gênio sem limites.
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Camila_Andrade 18/05/2009

Ele é, definitivamente, atemporal.
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Sara Muniz 19/04/2020

RESENHA - CANÇÕES DE INOCÊNCIA E CANÇÕES DE EXPERIÊNCIA
Canções de Inocência e Canções de Experiência foi publicado em 1789, e é a maior obra de William Blake, um autor inglês que só teve reconhecimento postumamente. A obra surgiu em duas fases, o Canções de Inocência foi publicado primeiro, e depois juntado com o Canções de Experiência e publicado novamente. Além dos poemas extremamente profundos, as ilustrações do autor complementam os escritos, trazendo mais significados e informações para a compreensão dos poemas.

As Canções de Inocência falam de religião, espiritualidade e a alegria de ser uma criança inocente, sem preocupações. As Canções de Experiência, criticam a sociedade e seus costumes religiosos, os absurdos permitidos na época, a virgindade, o Leão de Judá (Jesus), a dura realidade do mundo adulto e muitos outros temas variados. Apesar de parecem opostos, a primeira e a segunda parte se completam.

Quando comecei a ler as Canções, parecem realmente poemas simples e fáceis de compreender, mas pelo contrário, se você parar para ler ao menos duas vezes, verá que terá de ler mais dez para entender exatamente o que o autor quis passar. Os poemas são extremamente geniais e trazem mensagens show, don't tell (um dia faço um post só explicando sobre essa técnica), então a leitura dos mesmos deve ser cuidadosa e, ainda assim, é possível que você não chegue a uma conclusão concreta e verdadeira, porque de tudo o que é apontado por Blake nessa obra, não existe uma forma de saber sobre a veracidade, sobre o que ele quis dizer, a menos que ele realmente estivesse aqui para explicar.

O mais engraçado e, ainda mais problematizador (e incrível) é que Blake era ateu. Mesmo assim, ele traz muita espiritualidade para a obra e, há boatos de que quando ele era criança, podia ver espíritos. Isso não influenciou em suas ideologias no futuro, mas ele retrata essa espiritualidade na obra de uma forma tão especial, que é quase impossível de acreditar que o autor não tinha crenças.

É claro que não devemos esquecer da importância das ilustrações de Blake, pois elas sempre complementam a interpretação do poema de inúmeras formas.

PARA A RESENHA COMPLETA COM TRECHOS, IMAGENS DO LIVRO E LINKS ÚTEIS, ACESSE MEU BLOG:

site: http://interesses-sutis.blogspot.com/2017/12/resenha-cancoes-de-inocencia-e-cancoes.html
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Ana Ruppenthal 06/05/2019

Melancólico
Os poemas são belíssimos. Na primeira parte, demonstra aquela nostalgia da infância, sentimento de pureza e, literalmente, de inocência. Na segunda parte ainda mantem certo saudosismo mas já com certa maturidade. Demonstra muito bem o espírito do romantismo inglês que, durante a revolução industrial, queria retomar valores religiosos, da vida no campo (não necessariamente campesina) e familiar - valores esses que se desgastaram fortemente com a mudança estrutural que a sociedade inglesa passou à data de sua publicação (1789), muito embora fique claro que os poemas em si tenham sido escritos em diferentes épocas da vida do autor.

Reforço que os poemas são lindos, mas são nostálgicos e saudosos como os do romantismo português, e bastante melancólicos; não chegam a ser românticos no sentido hoje concebido como expressivo do amor conjugal.
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Ed 22/01/2022

Dois livros muito distintos em um só
Tive contato com Blake aos 16 anos, através da banda de rock The Doors e a música "End of the Night". Na época li outras obras suas. Hoje, lendo com mais cuidado, posso ter outra visão.

Achei as "Canções da Inocência" encantadoras, e mostram, de fato, um olhar puro sobre o mundo. Fiquei positivamente impressionado com o teor cristão, diga-se de passagem.

Porém, nas "Canções de Experiência" é possível observar um Blake desgostoso e com críticas que mais parecem "dores de cotovelo", quando se tratam das instituições religiosas. Já suas críticas quanto a outros temas, como a pobreza, são ótimas.

Para Canções da Inocência eu daria 5 estrelas, e da Experiência 2 estrelas. Como preciso julgar os dois ao mesmo tempo, dou um 3/5.

Infelizmente a versão que li não tem ilustrações e nem é bilíngue. Uma pena
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Wanderreis 21/11/2019

Sem as ilustrações do autor
O autor compôs estes poemas todos ilustrados, portanto eles só deveriam ser publicados com elas.




site: https://ebooks.adelaide.edu.au/b/blake/william/experience/complete.html
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notexist 16/12/2019

adorava fazer as minhas traduções para os poemas em inglês dele.
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Adriana Scarpin 03/01/2018

Como deixa claro o título o livro é dividido em duas instâncias,a primeira de poemas singelos que não são muito do meu apetecimento e a segunda que é o mais fino exemplar do romantismo inglês ao qual Blake iniciou poeticamente e pelo qual jorro amores.
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Gu Henri 29/08/2019

Li na tradução para o português, não achei a edição bilingue, mas mesmo se a achasse, me seria mais distante a compreensão, deveras ao simbolismo com que Blake escreve. Na tradução e em outros poemas que li em inglês notei um estilo de rima diferente, que me pareceu a princípio difícil de entender o ritmo, porém, pensei nos poemas como que uma música cantada, e assim me acostumei com o ritmo, e sobre este livro, a parte que fala da infância me pareceu nada encantadora, soou até por demais infantil, já a outra parte há alguns poemas muito bons, mas creio que Blake deva e é maior dentro da tradição inglesa, não sei ao certo se anglofona, mas ainda assim prefiro ler poetas portugueses (tanto que escrevem com ou sem rima) ou poetas franceses, que se afastam dessa religiosidade tão cristã, mas mesmo assim não deixam de ter aquela sentelha divina, mesmo que consumados pelos vicíos e pela vida turbulenta, tal qual Rimbaud ou Baudelaire. E Blake a mim se configura muito religioso.
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Giovanna.Terranova 27/11/2020

A primeira parte do livro apresenta poesias com cunho religioso voltadas para crianças.
A segunda parte mostra uma visão mais decepcionada da vida, como um período de sofrimento que será amenizado após a morte, mas ainda com um cunho bastante religioso.
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