The Pledge

The Pledge Kimberly Derting




Resenhas - The Pledge


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Giu 19/11/2011

Três estrelas e meia (:
Desde o momento que eu ouvi falar dessa nova história da Kimberly Derting eu fiquei ansiosa para novembro chegar e eu colocar minhas mãos em The Pledge.
Que nem em The Body Finder, Derting nos cativa desde o prólogo e nos leva para dentro da história, nos apresentando a um mundo novo, onde a monarquia reina e as classes sociais são diferenciadas pela linguagem que cada um fala.
Achei o conceito fascinante e amei o jeito que descobrimos sobre Ludania, a narrativa vai apresentando o mundo em que Charlie vive devagar, sem nos deixar perdidos ou tontos de tanto detalhe.
Outro fator que permitiu que a história ganhasse um ar mais tridimensional foram os capitulos especiais com o ponto de vista de outros personagens como a Rainha, Max e o Xander.
Charlie foi uma heroina dificil para mim. Eu gostei muito dela, mas tinha muitas vezes que ela me irritava com sua atitude com o Max, sempre o puxando para longe, desconfiando dele, e não tendo a mesma reação com o Xander, por exemplo.
Fora isso eu gostei da sua devoção à irmã Angelina, que tem quatro anos e também tem alguns talentos fora do comum. Amei a relação delas, como apesar da Angelina não falar Charlie sempre a entendia. Elas estavam em sincronia.
A amizade entre a Charlie e a Brook também foi muito interessante de se ver. Brook é uma personagem dificil, meio autocentrada, mas Charlie não liga e a aceita como ela é.
O Max foi um mocinho que eu gostei bastante. Ele é leal e quer proteger a Charlie, ele não age como alguém de sua classe agiria normalmente (quando eu descobri quem ele era eu me surpreendi, confesso) e fica do lado dela mesmo estando frente a frente com a rainha.
The Pledge foi aquele tipo de livro que você quer parar de ler, mas volta 5 segundos depois que você abaixou o livro. A vontade de saber o que iria acontecer te forçando a continuar até o final.
Mas confesso que esperava um pouquinho mais. O fim foi meio decepcionante, meio anticlimático. Me irritou não ter visto a Charlie se apaixonando de verdade, a relação deles parecendo meio forçada (o epilogo meio que reforçou essa minha impressão).
O livro é interessante de se ler, o mundo é único, mas eu prefiro The Body Finder.
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Juliana 11/11/2012

Mentecaptos Por Livros | www.mentecaptosporlivros.blogspot.com
A capa é linda, e a sinopse prometia uma distopia diferente e inteligente. Estou desapontada.

No mundo criado por Derting, autora conhecida por sua série The Body Finder, os idiomas são a classe social. Vendedores tem sue idioma, assim como a família real tem o seu, e se sua língua for de uma casta inferior, você automaticamente é obrigado a respeitar alguém de uma casta superior. E aprender a falar o idioma de uma classe acima? Jamais; tipo de traição punível com a morte. Mas Charlie tem um segredo... desde pequena, ela sempre foi capaz de entender todas as línguas. E a rainha, em uma sociedade matriarcal, melhor nem ouvir sobre isso, por que senão Charlie está tão boa quanto morta. Ou será realmente a morte o destino que a rainha a daria? Ou talvez, algo mais... sinistro?
A trama é interessante, mas muito pobremente executada. A autora aloprou em algumas partes e jogou arcos de enredo enoooormes em pouquissímo tempo, o que infantilizou e machucou a trama, really. De repente eu não sabia mais o que diabos a autora estava tentando fazer, e quando eu vi, puuuf. O livro acabou. Sério, aquele final foi estranho (para não usar outra palavra aqui). Eu praticamente revirei os olhos, e me arrependi fervorosamente de ter perdido meu tempo o lendo.
Os personagens são muito, mas muito planos. Sem dimensão, nada. Eu realmente não estava nem aí para nenhum deles. O romance também... *Suspiro cansado*. Inconsistente, irrealista e so boring.
A história não é exclusivamente contada do POV de Charlie; às vezes ela ia até para a oh tão temida Rainha. Mas nem ela salvou a narração. Eu ainda estava entediada para caramba e lutando com os capítulos, por que, como eu falei, eu não estava dando a mínima para os personagens e estava o tempo todo mentalmente criticando o desenvolvimento (ou melhor, a falta dele) da história.
Para manter isso aqui curto, por que sério, The Pledge é o tipo de livro que me mata ter que resenhar, a história tinha sim potencial, mas no geral, o livro é super sem graça. A trama é super sem graça. Os personagens são super sem graça. E eu não tenho nem uma pontinnha de vontade de ler a continuação, não importa o quão linda seja a capa.
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Ivy 11/07/2015

Um pouco diferente do que eu esperava...

Simplesmente consegui ler esse livro em 24 horas. Fiquei completamente presa nessa história e achei fascinante cada personagem, o universo criado pela Kimberly Derting.
Não conhecia a autora, sei que ela tem uma outra série já lançada por aqui no Brasil ("The Body Finger", mas nunca me interessei de ler essa outra série, não faz meu gênero de livro. Mas "The Pledge" me encantou e me deixou com muita vontade de ler desde o primeiro dia que eu li a sinopse. Ainda bem que não me arrependi nessa aposta.
É uma distopia, que nos leva ao mundo de Ludania, um país devastado por guerras civis, com uma rainha imortal (sim, ela é meio feiticeira e por milênios sua alma vai passando de corpo em corpo entre as descendentes do trono) extremamente perversa e cruel. Para evitar-se novas rebeliões, a sociedade foi dividida em casta, e cada casta é obrigada a falar em um idioma diferente da outra, para que elas não possam ter contato entre si. Parshon, Termani, Englaise são as linguagens disponíveis. O Englaise é a linguagem universal, você usa ela quando precisa se comunicar com alguém de outra casta, como por exemplo, senhores e serviçais para se comunicarem, garçons com seus clientes, etc.
O Termani é usado pela segunda classe mais rica da cidade, os Conselheiros. Gente de influência e dinheiro, estudam em boas escolas e possuem diversos direitos.
O Parshon é o idioma usado pela protagonista desse livro, a Charlie, e é usada na classe simples, os Comerciantes.
Além disso existem a classe dos Servientes que só usa o Englaise, esses são quase o nível mais baixo da sociedade, são serviçais de todas as outras classes e por isso usam apenas o englaise, que é universal, entre si.
Os marginados, como o nome já diz, são as pessoas que por alguma razão foram excluídas de suas castas e da sociedade. Esses são proibidos de falar em público.
Além destes, há o idioma real, a linguagem usada apenas pelos membros da corte da rainha.
Charlaine, é uma menina da classe dos comerciantes e que possuí um grande segredo. Por alguma razão inexplicável, ela consegue o impossível: ela entende todos os idiomas, incluindo o idioma real. Isso a coloca em situações muito difíceis, porque quando uma pessoa de classe superior está falando em outro idioma você é obrigado a ficar de cabeça abaixada, mas por entender oque a pessoa está falando, Charlaine sofre e passa por situações difíceis enquanto precisa ocultar essa sua "habilidade".
O país está a beira do caos e os rebeldes estão atacando todas as cidades, incluindo o "Capitólio", a cidade de Charlaine, que é a mais próxima do castelo da rainha.
Inesperadamente em seu caminho surge o jovem Max. Sincero, protetor e cheio de segredos, Max se dá conta do segredo de Charlaine rapidamente e promete ajudá-la e protegê-la. Além dele, também há o Xander, que possuí também diversos segredos, e começa a se tornar cada vez mais presente na vida de Charlaine, seguindo a moça por todos os cantos.
Nesse livro, todos, absolutamente todos os personagens possuem segredos, e é um mais forte que o outro. É muito legal, porque a medida que a leitura vai avançando, pouco a pouco a autora vai revelando quem é quem na verdade. A história beira a perfeição.

Se trata de uma trilogia, The Pledge, The Essence e The Offering e só posso dizer que para os amantes de distopia e fantasia, esse é um livro perfeito, que possuí todos os ingredientes, além de personagens fortes. Amei cada um dos personagens, Charlaine, Aron, Sydney, Max, Xander, Angelina, os pais de Charlaine, Zahir, Claude, todos, sem exceção, foram maravilhosos. A única que não me agradou muito foi Brooklin porque eu simplesmente não entendo até agora quem é e as verdadeiras intenções da moça, se ela foi sincera ou não.
A protagonista, Charlaine, é ótima. Valente, inteligente, humilde, mas sem ser boba, ou inocente demais. A autora simplesmente colocou as qualidades de uma moça normal, mas possuidora de um grande dom.
Em 2011 a Editora Intrínseca comprou os direitos para lançar o livro no Brasil, mas até agora, nada! Acho isso uma sacanagem. A editora compra os direitos, impedindo outras de publicar a obra, ou mesmo um grupo de traduzir, e simplesmente deixa o projeto arquivado. Um livro muito bom que merecia ser lançado no Brasil e não entendo porque a Intrínseca não lançou.
Para não dizer que tudo foram flores, e perfeito, achei o final um pouco estranho. Ok, temos uma trilogia e há mais 2 livros para fechar com chave de ouro a série, mas esse final do livro 1 foi um pouco fraco e estranho. Eu esperava mais, fiquei sem entender direito algumas coisas e realmente espero que os próximos livros tenham respostas coerentes.
Eu recomendo esse livro, é uma distopia-fantasia bastante interessante, com personagens inteligentes e questionadores, e que se desenvolve em um universo bem criativo, diferente, feito por Kimberly Derting. Não é parecida com nenhuma distopia que eu li (apenas 1 ponto me lembrou vagamente "Marcados" da Caragh M. O´Brien). O final apesar de não ser perfeito, não chega a "matar" o livro, então, vale a pena de ler. São 336 páginas que eu li em 24 horas, então, posso dizer que me prendeu a atenção me deixou satisfeita.

site: http://completamenteliteraria.blogspot.com.br/
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Nati 14/04/2020

"She would be trouble, this one; the fact that he was lying awake now was proof of that."
A quote já dá uma pista pra o motivo de ter abandonado esse livro. Outra premissa interessante, mas depois de 1/3 do livro sem nada acontecendo, apenas a protagonista com seus dramas adolescentes, um instalove sem quê nem pra quê e personagens mudando de ideia a cada parágrafo, eu não consegui mais ter saco pra seguir lendo. Eu acho que esse tipo de história já não funciona mais tão bem comigo, ou pelo menos o tipo que se apoia em instaloves, dramas adolescentes e protagonistas absolutamente sem sal.
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