O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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Joao Felipe 16/01/2024

Stendhal
Mesmo tendo se passado muito tempo desde que li esse livro pelo primeira vez, ainda consigo sentir o que me levou a amá-lo e em uma releitura consigo velo como um dos grandes dramas que já li, e como eu os amo.
Viva Stendhal, Oscar Wilde e Tolstói, pelo tanto me trazem.
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Jonathas 07/01/2024

Uma crônica do século XIX
O título da presente resenha remete ao subtítulo do próprio livro, o que se mostra muito apropriado considerando ser uma das melhores, mais certeiras e ao mesmo tempo prazerosas críticas da sociedade francesa pós Napoleão. Aqui acompanhamos os amores, aventuras e desventuras de Julien Sorel, filho de marceneiro, admirador de Napoleão e desprezador da nobreza e modos afetados da França pré revolução de 1830. Recheado de referências históricas e alusões a figuras importantes, o enredo desenvolve perfeitamente os personagens e entrega um romance ao mesmo tempo desvairado, poderoso e trágico. Simplesmente obrigatória a leitura deste delicioso livro para fins crescimento intelectual e de espírito.
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Lucas1429 31/12/2023

Fidedigno
Posso falar muitas coisas sobre o vermelho e o negro, mas buscarei ser mais sucinto.

Vale a pena? Sim. Demais. Uma obra psicológica, poética, cheia de trechos memoráveis passando pela mente dos diversos personagens.

É fácil de ler? Não chega a ser um Saramago de difícil, mas a mudança na mente dos personagens às vezes pode atrapalhar se não estiver bem focado na obra.

Vou viciar e ler feito um louco? Dificilmente. É uma obra pra se consumir como vinho, bebericando aos poucos e aproveitando seus inúmeros sabores e aromas. É um livro lento, as coisas acontecem aos poucos. Não se aventure com rapidez.

Vou gostar? Depende.

Eu gostei. Em sua vagarosidade, fui apresentado a Julien Sorel, nosso herói, advindo de um carpinteiro (assim como Jesus, e seu nome tbm começa com J), Julien se vê inserido em um mundo de hipocrisias e normas que lhe são alheias, mas, às vezes fascinantes. Sem ser aristocrata ou nobre, tenta provar para todos que tem a alma digna de um Napoleão. Sabe a Bíblia decorado e, por isso, vai galgando passos para subir na carreira. De preceptor a padrezinho, sonha com bispados e fortunas. O amor lhe aparece e é o grande vilão, ou talvez o maior ponto da trama.

Sua dedicação, altivez e determinação lhe causam ascensão e ruina. É fiel aos seus pensamentos do início ao fim. Não se dobra às circunstâncias, mesmo quando se vê rodeado e à mercê de todos aqueles que desprezava, mas que nunca deixou que lhe desprezassem.

Fica um trecho que eu gostei muito:

"O conde Altamira contou-me que, na véspera de sua morte, Danton dizia com sua voz grossa: É estranho, o verbo guilhotinar não pode se conjugar em todos os tempos; pode-se dizer> serei guilhotinado, serás guilhotinado, mas não se diz: fui guilhotinado" Cap. XLII
Andressa.Gusmao 28/01/2024minha estante
Melhor resenha. Fez a síntese dos meus sentimentos e reflexões. Dei 3 estrelas porque existe muitos devaneios amorosos, que particularmente, me geraram tédio. Agora, no aspecto das reflexões políticas, sociais e religiosas o livro é uma grande obra.


Lucas1429 29/02/2024minha estante
Acho que os devaneios teriam que fazer parte do momento. Li recentemente O Conde de Monte Cristo, que se passa, de certa forma, no mesmo período, e embora a história tenha outra pegada, acaba também tendo essa lenga lenga romântica hahaha mas obrigado pelo elogio =)




booksdalaus 24/12/2023

O vermelho e o negro
Principal obra de Stendhal e uma das mais importantes da literatura francesa, O vermelho e o negro é a um só tempo romance histórico e psicológico, uma inédita mescla de crônica social e incursão na natureza humana.

O vermelho e o negro conta a história de Julien Sorel, um jovem pobre e talentoso que, nos convulsivos anos de 1830, deixa para trás sua origem provinciana para circular entre as altas esferas da sociedade parisiense.
Mas o passado é traço difícil de apagar, e tão fortes quanto a determinação de Julien são as paixões que o dominam: o jovem tenta sufocar lembranças pessoais e a admiração ardente que nutre por Napoleão, figura non grata nos salões burgueses da Restauração, mas o faz em vão.
Crônica mordaz de seu tempo e romance inaugural do gênero psicológico, não é à toa que esta obra cumpriria à risca o destino vaticinado por seu autor, vindo a ser compreendida apenas muitos anos após sua publicação.
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Daniel 21/12/2023

Os personagens são profundos e suas relações mostram os jogos das classes altas e suas hipocrisias.
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Michele Duchamp 20/12/2023

Meu livro favorito. Levei ele quando passei 3 meses num convento e lia escondido.
Você só acha Julien Sorel detestável porque está lendo ele no contexto errado.
Julien, assim como eu autista, passa a vida exterior e social dele numa performance constante. A história , em si, seria novelesca e superficial caso uma pessoa diferente de Stendhal estivesse escrevendo: basicamente o protagonista, de origem humilde, tem Napoleão como figura paterna, busca a ascensão social, resolve cortejar a esposa do prefeito como forma de validação e está em dúvida sobre qual caminho tomar para galgar na sociedade francesa. Quando Sorel entra no seminário (o negro), pois não era mais viável e prestigioso entrar no exército (o vermelho), as críticas são realistas demais, mesmo em um país e época diferentes como os nossos (o bom e o mal de uma igreja hierárquica e pretensamente imutável).
Stendhal parece o regente de uma orquestra, de repente ele muda o tom da história e você nem percebe o começo da escuridão.
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Amanda Vinco Toneti 19/12/2023

Agridoce
Julien Sorel é o protagonista mais detestável que eu já li, mas o livro é muito bom e retrata bem o clima e a relação entre as pessoas de sua época.
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Erudito Principiante 17/12/2023

A batina e a farda
Optar pela leitura dos clássicos é estar ciente de que a complexidade dessas obras exige um entendimento que leva tempo para se adquirir, diferente do que ocorre com obras mais comerciais que tem a profundidade de um pires. Normalmente quando inicio a leitura de um clássico minhas expectativas são altas e tenho uma tendência a gostar de antemão, porém nem sempre essas expectativas são correspondidas logo de cara... E esse fato aconteceu com a leitura de O Vermelho e o Negro, obra máxima do francês Marie-Henry Beyle (1783-1842), mais conhecido como Stendhal. As aventuras (e desventuras) do jovem Julien Sorel demorou um pouco para me cativar, mas aos poucos fui compreendendo melhor a história que acabou por me envolver totalmente.

A narrativa começa na cidade de Verrières, quando o jovem Julien Sorel, belo e franzino, é indicado para ser o preceptor dos filhos do Sr. de Rênal, prefeito de Verrières. Julien, tratado de forma desdenhosa e bruta pelo pai e os irmãos que o veem como um inútil, tornou-se um latinista graças aos ensinamentos do padre Chélan, o que lhe rendeu a indicação como preceptor.
Julien, possuidor de um aguçado intelecto, oscila entre a carreira eclesiástica e a militar pois consegue enxergar ganhos financeiros e glória pessoal nas duas ocupações. Mas seu grande dilema acaba sendo o amor que surge pela Sra. de Rênal, esposa do prefeito e mãe dos seus alunos. Esse amor proibido (e correspondido) acaba levando Julien a partir para Paris em busca da realização do seus sonhos de glória e grandeza. E na Cidade Luz ele encontra um novo amor...

As lutas interiores de Julien Sorel, tendo como pano de fundo a sociedade francesa da primeira metade do século XIX, nos levam às mais profundas reflexões sobre o amor, a honra, as relações humanas, a responsabilidade para com o outro, etc. Stendhal desenvolve a história de maneira cativante ao mostrar os conflitos internos, sobretudo de Julien. O autor não nos causa tédio com descrições desnecessárias, focando no desenvolvimento dos personagens e suas características.

O final totalmente inesperado e impactante fecha com chave de ouro a obra escrita com tanta maestria por Stendhal, que elevou O Vermelho e o Negro ao patamar de uma das mais importantes obras da literatura francesa. A primeira metade do século XIX na França foi marcada pelas disputas de poder originadas pela queda de Napoleão, o medo das elites remanescentes de acontecer uma nova revolução e a reformulação das novas estruturas de poder. Tudo isso é apresentado no livro, fazendo com que o leitor viaje no tempo e no espaço, ocasionando uma experiência imersiva que apenas os grandes clássicos são capazes de proporcionar.
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Heloyse 16/12/2023

Não sei...
A ideia me pareceu muito boa, mas não gostei da execução.
Parece que, em vários momentos, o autor perde a proposta da narrativa.
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Gilmar 08/11/2023

Stendhal me atravessou de uma forma que eu não esperava
Conheci esse livro através de resenha de booktube, mas, confesso, não havia me interessado o suficiente para ir atrás da leitura. Acabei encontrando-o, assim, numa geladeira literária em Canoa Quebrada. Logo iniciei a leitura e fiquei completamente vidrado. Certamente, ajuda muito se o leitor possuir contexto histórico, mas nada supera a trama do que o próprio protagonista. Julien Sorel é fascinante. Detestável e querido na mesma medida, eu fiquei fascinado pelo personagem. Preciso reler um dia!
Dayvid Simplicio 06/12/2023minha estante
Estou com ele na minha estante há 3 anos e nunca dei oportunidade. Mas agora eu quero?


Gilmar 07/12/2023minha estante
Pois eu recomendo muito. O livro é ótimo, gostei bastante!




Guxta 16/10/2023

O livro entra facilmente na lista dos melhores livros que já li. A escrita e a descrição do ambiente nos transportam para a respectiva época, e o Julien(personagem principal) e suas ações tornam a história extremamente envolvente.
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Ehkew 14/10/2023

Gostei muito dessa leitura mais do que eu esperava. Em alguns momentos senti a leitura cansativa, mas no geral sempre está acotecendo alguma coisa interessante o que me motivou a saber o que iria acontecer. Gostei da construção dos personagens, o Julien é um personagem muito bom embora seja um tanto surtado das ideias.
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Hey_Guga 12/10/2023

A história MAIS bipolar já contada. Amei e odiei :)
Vadiamos, em "Le Rouge et le Noir", pelas dúbias, afirmações e flertes do nosso herói. Monsieur Julien. (Há que se discutir).

Não poderia começar de tal maneira senão expondo o quanto este livro levou-me ao ponto de querer estrangular o primeiro viandante que eu percebe-se ao meu redor. TAMANHA arrogância, TAMANHA ganância, indecisões, não obstante Julien Sorel cada personagem é medíocre e portanto hipócrita. Sim, hipócrita não definiria menos o que por todos é entendido como estampado em "Vermelho e o Negro".

Tendo feito minha explosão, admito que é uma obra extremamente divertida, literária por ela mesma, provoca um ""Retrato"" do que foi o século XIX (Com os exageros que o autor próprio admite), mesmo as abjeções tomadas são um sinal de divertimento que fazem o livro exaurir surpresa e espanto, o que é ótimo.

Decerto que há personas intrigantes nessa obra, conquanto nenhuma nos é mais cara que Sr. Sorel (filho), este jovem que, a princípio, sobrevive senão para respirar ou esporadicamente deglutir um pouco de suas parcas leituras na serralheria de seu pai. Vê-lo tomar cada uma das mais porcas escolhas que se poderiam ser tomadas é, genuinamente, gratificante.
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Karen 12/10/2023

Quanto acontecimento
Para um pobre filho de um operario julian fez muita bagunça, de amante, a estudante de padre, e disso novamente para amante.
O que mais acredito chamar a atenção é a falta de sentimentos reais presentes no pensamento de Julian. Sendo ele extremamente aproveitador e paranoico.
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AnaP14 12/10/2023

.
A obra é uma análise crítica à sociedade francesa, com seus jogos e hipocrisia. Julien é um personagem que busca realizar sua ambição social mas se deixa levar por paixões que acabam interferindo nas vidas de várias outras pessoas. Achei interessante perceber as mesmas críticas do autor na nossa sociedade.
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